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terça-feira, 10 de dezembro de 2019

PSA encerra o ano com pagamento aos proprietários e grandes resultados


PSA encerra o ano com pagamento aos proprietários e grandes resultados



O ano de 2019 foi realmente de grande destaque para o PSA - Pagamento por Serviços Ambientais - Produtor de Água do Rio Vermelho. Além de destacar-se nacionalmente, o PSA foi destaque internacional, o que vem a fortalecer ainda mais o programa.
Entrega do PSA - Foto: Joberth Krause – MTB 4280SC

E para marcar o encerramento do ano na tarde de sábado (30) o Samae organizou o evento de pagamento anual do PSA aos proprietários credenciados no programa.
O evento realizado no Recanto do Noti, em Rio Vermelho Povoado, contou com a presença de diversos proprietários, que na ocasião assinaram seus contratos de renovação de credenciamento ou de credenciamento para os novos integrantes, e receberam seus cheques referente ao pagamento anual com valores que variam de acordo com as ações realizadas em cada propriedade.
Durante o evento estiveram presentes o Secretário de Agricultura e Meio Ambiente Alisson Hastreiter, que na ocasião representou o prefeito Magno Bollmann; o vereador Marco Rodrigo Redlich, diretor presidente do SAMAE Fridolino Van Den Boom; coordenador do PSA Paulo Schwirkowski; diretor de Meio Ambiente da Secretaria Municipal de Agricultura e Meio Ambiente, Marcelo Hubl; e o chefe de divisão de Meio Ambiente Ricardo Gonzales Frontana.
Antes dos pagamentos Fridolino Van Den Boom fez questão de enaltecer o ótimo ano do PSA, os destaques registrados ao longo do ano, e o fato do prefeito Magno Bollmann ter assinado o Decreto que cria mais dois PSAs no município, o PSA do rio Banhados, em Serra Alta, e o PSA do rio Negrinho, no bairro Centenário, local da antiga captação de água do Samae.
Marcelo Hubl ainda destacou o fato dos recursos na ordem de R$ 400 mil repassados pela ANA - Agência Nacional de Águas através da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável de Santa Catarina, recursos estes utilizados para promover estudos para reconhecer o formato e promover melhorias ao PSA.
O vereador Marco Redlich falou do excelente trabalho de todos os envolvidos no PSA, fato que verifica-se com as premiações, indicações e reconhecimento que o programa vem conquistando ao longo do tempo.
Já o coordenador do programa, Paulo Schwirkowski, juntamente com Ricardo Gonzales Frontana agradeceram aos proprietários pelas ações desenvolvidas ao longo do ano. Paulo e Ricardo realizam as visitas técnicas, juntamente com o extensionista rural da Epagri Rogério Pietrzacka, e nestas visitas são verificadas todas as ações desenvolvidas e ainda a desenvolver nas propriedades. São estas ações que definem a pontuação e o valor de pagamento a cada proprietário anualmente.
Balanço 2019
Dentre as conquistas e reconhecimentos ocorridos ao longo do ano de 2019 destacaram-se:
26 de junho - O PSA foi tema de uma apresentação realizada pelo prefeito Magno Bollmann na programação do II Fórum Brasil de Gestão Ambiental organizado pela ANAMMA - Associação Nacional de Órgãos Municipais de Meio Ambiente, realizado no município de Campinas-SP.
12 de setembro - Prefeito Magno Bollmann e o coordenador do PSA Paulo Schwirkowski participaram do Fórum Joinvilense sobre Segurança Hídrica, onde o PSA foi modelo para o programa em implantação.
19 de setembro - Visita técnica da turma de pós-graduação em Gestão Ambiental da UFPR.
26 de setembro - Visita técnica da turma de pós-graduação em Direito Ambiental da UFPR.
De 24 a 26 de setembro - Prefeito Magno Bollmann realizou apresentação sobre PSA e sobre o Consórcio Quiriri no município de São José, durante a programação do Congresso de Prefeitos organizado pela FECAM - Federação Catarinense dos Municípios e do Seminário Catarinense de Sustentabilidade e Meio Ambiente.
4 de outubro - As atenções do mundo voltaram-se ao PSA em São Bento do Sul.
Mais de 60 inscritos dentre profissionais e acadêmicos internacionais participantes do XXV Congresso Mundial da IUFRO - Pesquisa Florestal e Cooperação para o Desenvolvimento Sustentável, que aconteceu pela primeira vez na América Latina, realizaram uma visita técnica da programação do Congresso ao PSA em São Bento do Sul.
Outubro - O PSA foi um dos programas que atendeu a uma série de critérios de seleção como impacto, inovação, escalabilidade, resiliência, inclusão social e igualdade de gênero, e por este motivo foi aceito como um dos programas inscritos para concorrer ao Prêmio Equatorial, uma iniciativa do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento.
Novembro - Credenciamento de novos participantes, fato que triplicou a abrangência do PSA não só em São Bento do Sul, mas também no município vizinho de Campo Alegre, área da bacia hidrográfica do rio Vermelho.
Novembro - Conquista da 21ª edição do Prêmio Fritz Müller, principal reconhecimento ambiental do estado de Santa Catarina. O PSA de São Bento do Sul foi vencedor da categoria Conservação de recursos naturais e da vida silvestre.
Joberth Krause – MTB 4280SC
Assessoria de Imprensa
Prefeitura de São Bento do Sul
Contatos: imprensa@saobentodosul.sc.gov.br | 3631.6132 | 3631.6114 | 3631.6154 | 3631.6148


terça-feira, 13 de novembro de 2018

Palestra do Pagamento por Serviço Ambiental PSA

Festiva Literária conta com palestra sobre o PSA

O Prefeito Magno Bollmann realizou a palestra “Meio Ambiente e Literatura” - “PSA Pagamento por Serviços Ambientais”, durante a programação da 1ª Festiva Literária de Rio Negrinho - “Entrelaçando Culturas”, promovido pela Academia de Letras do Brasil de Santa Catarina Seccional de Rio Negrinho. O Programa apresentado é voltado para a preservação do meio ambiente, garantindo o cuidado com os recursos hídricos que abastecem a cidade.
O PSA de São Bento do Sul apresenta uma forma de avaliação por tabela de valoração ambiental com 16 itens que são ampliados por distintas pontuações. Esta avaliação demonstra que a propriedade pode sempre estar somando e melhorando seu desempenho, conseguindo assim uma maior pontuação, que no cálculo, é revertida em valor financeiro. Esta avaliação é acompanhada pelo Comitê Gestor do PSA que faz as vistorias bimestrais. 
Prefeito Magno Bollmann - Foto Marcelo Hübel
Já os novos credenciamentos ocorrem para cada dois anos, quando é lançado o Edital Público, situação que deve ocorrer no próximo mês, oportunizando a entrada de novos participantes de forma voluntária. Os valores são reajustados pela Unidade Fiscal do Município, sendo de 122,5 UFM para o valor máximo por hectare que equivale a R$ 426,16, mas também é pago o valor mínimo por propriedade sendo 125 UFM que equivale a R$ 434,93, conseguindo a atração de pequenas propriedades. O valor máximo de pagamento é de 20ha, mas a avaliação é de toda a área propriedade. Nesta avaliação são revistos os compromissos assumidos e pequenas metas de melhorias que o próprio proprietário define.
O programa sempre está com foco na melhoria contínua e assim pretende expandir o pagamento do PSA para Campo Alegre, cidade vizinha, que apresenta a principal nascente do Rio Vermelho, que abastece o município de São Bento do Sul. 
Neste ano também são esperados novos participantes, garantindo a ampliação da cobertura dentro do manancial de água. Ainda estão previstas a implantação de outros dois programas de PSA, sendo um na microbacia do Rio Banhados no Bairro de Serra Alta, rio que contribui para o abastecimento da cidade vizinha.
Também será implantado o PSA na microbacia do Rio Negrinho II, antiga captação de água do SAMAE, no bairro Centenário. O avanço dos programas deve ser acompanhado de monitoramentos com obtenção de indicadores de desempenho.
Histórico do PSA
1 – Contribuição do conhecimento técnico (Prefeito Magno Bollmann) do modelo de PSA da Alemanha em Munique no Rio Isar que apresenta 295 Km e iniciou a recuperação no ano de 2000.
2 – AMBIENTAL 2009 – Promoveu palestras sobre PSA - temas “Pagamento de Serviços Ambientais (PSA)” e “Aspectos legais no PSA”, com José Gustavo de Oliveira Franco, Doutor em Meio Ambiente e Desenvolvimento – Advogado Associado de Passos de Freitas & Oliveira Franco Advocacia Socioambiental. Palestra “Serviços ambientais baseados na relação entre floresta e água – o programa produtor de água”, com Fernando César da Veiga Neto.
3 –Ano de 2010 – Recuperação das margens do rio Vermelho com apoio técnico, mudas e cercas para atender o TAC do Ministério Público (Passivo ambiental a administração anterior por corte de araucária e imbuia).
4 – Ano de 2010 – Elaboração do Programa Produtor de Água do Rio Vermelho.
5 – 2010 - Elaboração e publicação da Lei do PSA para São Bento do Sul LEI nº 2677 24/11/2010.
6 – 2011 - Publicação do Decreto nº 634 22/03/2011 que regulamenta a Lei do PSA e apresenta como anexo o Programa Produtor de Água do Rio Vermelho.
7 – 2011 - Criação do “Comitê Gestor do PSA” pelo Decreto 0672 27/04/2011.
8 – 2011 - Primeiro pagamento do PSA no valor de R$ 11.013,81, no dia mundial do Meio Ambiente, para 18 proprietários. Assinatura de parceria com a Fundação Grupo  Boticário.
9 – 2011 - Publicação científica no XIX Simpósio Brasileiro de Recursos Hídricos - Programa de Pagamento por Serviços Ambientais, “Produtor de Água do Rio Vermelho”, Em São Bento Do Sul – Santa Catarina Marcelo Hübel 1; Renato de Mello2; Magno Bollmann 3.
10 – 2012 (março) – Recebimento do prêmio do Ministério do Meio Ambiente de Boas Práticas em Sustentabilidade Urbana.
11 – 2012 – (junho) – Participação na Conferência das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável, a Rio + 20, no Rio de Janeiro.
12 – 2012 – (setembro) – Recebimento do prêmio da revista Expressão, com troféu Onda Verde na categoria Gestão Ambiental.
13 – 2016 – SAMAE assume o PSA com renovação de contrato com a Fundação Grupo  Boticário.
14 – 2016 – Fundação Grupo Boticário entrega mapa das propriedades com caracterização do uso de solo.
15 – 2017 – A Fundação CERTI e a Fundação Grupo Boticário iniciam diversos estudos, levantamentos e indicações para melhorar o PSA.
16 – 2017 – Sexto pagamento realizado para 17 proprietários, correspondendo a 770 ha R$ 36.589,36.
17 – Decreto n° 457, de 30 de agosto de 2017 - Designa Comitê Gestor.
18 – 2017 – Criação do Informativo do PSA pelo Departamento de Meio Ambiente.
19 – 2018 – Edital de Credenciamento
Divulgações
VÍDEOS – 2012: TV BAND; Vídeo – Mercado & CIA; Vídeo Globo Rural; Vídeo Campo e Lavoura.
Palestras nas cidades (2011 e 2012): Agudos; Tubarão (AMUREL); Chapecó; Natal; Dionísio Cerqueira; Itapiranga; Maravilha; Concórdia; São Francisco; Maringá (ASSEMAE); Canoinhas (EPAGRI); Jaraguá do Sul; Joinville (AMUNESC); Mafra (UnC); Rio Negrinho; São Bento do Sul (UDESC, escolas e vários visitantes, representantes de municípios, estados e instituições).
Publicações em: Artigo Científico, Folder, Informativo, Redes Sociais, Revistas, Jornais, Anuário do Instituto de Negócios Públicos.
Assessoria de Imprensa
Prefeitura de São Bento do Sul    

terça-feira, 11 de dezembro de 2018

Futuro da segurança hídrica -PSA



Futuro da segurança hídrica é debatido em São Bento do Sul

A quinta-feira (29) foi considerada uma data histórica para São Bento do Sul no que se refere à questões relativas ao abastecimento e à proteção e manutenção dos recursos hídricos da região.
Realizado pela FIESC, Fundação Grupo Boticário, Samae, Prefeitura de São Bento do Sul e Governo de Santa Catarina, com o apoio da ENGIE (Gerenciamento de Energia), FIESC SENAI, ANA - Agência Nacional de Águas, Ministério do Meio Ambiente e Governo Federal, foi realizado no auditório do IFC - Instituto Federal Catarinense a rodada de debates com o tema "O Futuro da Segurança Hídrica do Planalto Norte Catarinense".
O evento contou com a presença do prefeito Magno Bollmann, vice-prefeito Marcio Dreveck, e diversos representantes de empresas, instituições e municípios como Campo Alegre, Rio Negrinho, Joinville, Jaraguá do Sul, Corupá, Canoinhas e Mafra.

Abrindo os trabalhos, o vice-presidente para Assuntos Regionais da FIESC, Arnaldo Hüebl, mencionou que a FIESC lançou em 2017 a Pesquisa sobre o "Efeito das Mudanças Climáticas na Indústria de Santa Catarina", avaliando inclusive a vulnerabilidade da indústria catarinense em relação as perdas e danos causados pelos efeitos climáticos severos como secas e inundações.
Arnaldo ainda destacou a importância de se realizar o evento em São Bento do Sul, trazendo olhar dos governos Federal e Estadual para a região.
O prefeito Magno Bollmann também foi convidado para abrir os trabalhos e realizar uma apresentação sobre o PSA de São Bento do Sul. 
Em sua apresentação Magno destacou a importância do Consórcio Quiriri, pois com a união dos municípios foi possível a realização de diversas ações.
"Sem o consórcio não existe PSA, a não ser que a bacia hidrográfica se limite a seu município. Por este motivo o consórcio faz parte de um território que abrange vários municípios".
O prefeito ainda mencionou que Campo Alegre, município integrante do Consórcio Intermunicipal Quiriri, fará parte do PSA integrando seus produtores rurais lindeiros da Bacia do Rio Vermelho, pois Campo Alegre é o município onde o rio Vermelho nasce", disse o prefeito.
Em sua apresentação o prefeito destacou os fundamentos do consórcio, como:
1 - A bacia hidrográfica como Unidade de Planejamento Ambiental Participativo.
2 - Suprapartidarismo Político
3 - Respeito aos limites ambientais naturais e não limites físicos estabelecidos pelo homem.
4 - Ações participativas harmonizadas. Sociedade Civil mais justificações públicas.
Quem promove sustenta
O prefeito e idealizador do PSA disse que nada vem sem trabalho e dedicação.
O PSA de São Bento do Sul passou por momentos de grande importância desde sua concepção, conforme segue:
Em 2009 foi idealizado o PSA pelo prefeito Magno Bollmann com contribuição do biólogo Marcelo Hübl. O modelo utilizado foi de um PSA visitado na Alemanha, na cidade de Munique, sendo o PSA do rio Isar.
2010 - Elaboração do programa PSA Produtor de Água do Rio Vermelho.
2010 - É publicada a Lei do PSA no município de São Bento do Sul, Lei nº 2677 de 24 de novembro de 2010.
2011 - É publicado o decreto nº 634 de 22 de março de 2011, que regulamenta o PSA.
2011 - É realizado o primeiro pagamento do PSA no valor de R$ 11.013,81no dia Mundial do Meio Ambiente para 18 proprietários rurais.
2011 - Publicação científica no XIX Simpósio Brasileiro de Recursos Hídricos - Programa de Pagamento por Serviços Ambientais Produtor de Águas do Rio Vermelho em São Bento do Sul, por Magno Bollmann, Marcelo Hübl e Renato de Mello.
2012 - Em março foi entregue o prêmio do Ministério do Meio Ambiente de Boas Práticas em Sustentabilidade.
2012 - Participação no mês de junho da Conferência das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável  "Rio+20" no Rio de Janeiro, com as presenças de Magno Bollmann e Marcelo Hübl.
2012 - Fundação Grupo Boticário firma parceria com o PSA
2015 - O PSA passa a ser coordenado pelo SAMAE
2015 - Realização do curso de gestão de propriedade oferecido pela Fundação Grupo Boticário aos proprietários participantes do PSA
2016 - Apoio da ANA - Agência Nacional de Águas em convênio com a Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável de Santa Catarina (SDS) com apoio financeiro para realização de estudos sócio ambientais e viabilidade econômica do PSA
2017 - A Fundação CERTI participa com estudos para o PSA
2017 - O pagamento para os 17 proprietários participantes do PSA com áreas que abrangem 770 hectares já chega a R$ 36,3588,36.
2017 - Decreto nº 457 de 30/08/2017 que designa o Comitê Gestor do Programa Municipal de Pagamento por Serviços Ambientais.

Apresentações
Na sequência foram realizadas apresentações voltadas a programas produtores de águas.
Devanir Garcia dos Santos, Gerente de Uso Sustentável de Água e Solo da ANA (Agência Nacional de Águas), falou sobre O Programa Produtor de Água da Agência  Nacional de Águas (ANA).
Jaqueline Isabel de Souza, Gerente de Projetos na Diretoria de Mudanças Climáticas (DMUC), na Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável de Santa Catarina (SDS), falou sobre o Programa Produtor de Água de Santa Catarina.
A Fundação Grupo Boticário apresentou o estudo Soluções Baseadas na Natureza para Aumento da Resiliência Hídrica - Quantificação e valoração dos benefícios da infraestrutura natural no município de São Bento do Sul. 
Juliane Cruz de Freitas realizou inicialmente uma apresentação sobre a Fundação Grupo Boticário, e o engenheiro Florestal João Luis Bittencourt Guimarães juntamente com o economista ambiental especialista em valoração ambiental Daniel Thá, coordenadores do projeto da equipe Aquaflora apresentaram o estudo que envolve temas como serviços ecossistêmicos e infraestrutura natural; quantificação dos serviços ecossistêmicos mediante alterações na infraestrutura natural; valoração dos serviços ecossistêmicos de São Bento do Sul; benefícios da conservação e restauração de infraestrutura natural; custos da conservação e restauração de infraestrutura natural; análise de custo-benefício (ACB) da conservação e restauração da infraestrutura natural e contribuições ao projeto PSA do rio Vermelho.
E encerrando as apresentações, Paulo Schwirkowski, Chefe de Divisão de Resíduos Sólidos Urbanos do Samae em São Bento do Sul apresentou o PSA do rio Vermelho.
Debates
Após as apresentações, Percy Soares Neto, convidado da Fundação Grupo Boticário mediou o debate que contou com a participação de Paulo Schwirkowski; Tiago Piazzeta Valente, atua com gerenciamento de projetos, análise e planejamento de ações voltadas à conservação de ecossistemas naturais por meio de projetos de Pagamento por Serviços Ambientais (PSA) - Fundação Grupo Boticário; Marcelo Hübel, Diretor de Meio Ambiente na Prefeitura de São Bento do Sul; Egídio Antônio Martorano, Gerente da Gerência de Assuntos de Transporte, Logística, Meio Ambiente e Sustentabilidade da FIESC; Jaqueline Isabel de Souza e Devanir Garcia dos Santos.
Interesse em São Bento do Sul
Antes do evento Devanir Garcia dos Santos, Gerente de Uso Sustentável de Água e Solo da ANA (Agência Nacional de Águas), comentou sobre o interesse da ANA no Programa PSA de São Bento do Sul.
Conforme Devanir, "a Agência Nacional de Águas tem uma preocupação grande com o abastecimento de todos os municípios no Brasil. Ela procura desenvolver e apoiar ações voltadas à melhoria deste abastecimento, e garantia desse abastecimento. Nós desenvolvemos lá o programa produtor de água que usa o pagamento de serviços ambientais como forma de incentivar os produtores a adotarem boas práticas. Assim temos lançado editais nacionais e parcerias com estados. 
Na parceria com Santa Catariana transferimos o programa para o estado e buscamos apoiar o estado na implementação destas ações.
Nesse meio tempo conhecemos São Bento, onde já havia uma iniciativa, e claro que é uma grande oportunidade para fazer disso um projeto de porte", disse.
Devanir também destacou a importância do envolvimento e do apoio local para que o projeto seja sustentável, sem depender unicamente de recursos públicos: "Quanto mais parceiros tiver, melhor, pois o sucesso depende do envolvimento da comunidade. O apoio externo é muito bom mas o projeto nasce da vontade da comunidade", disse.
O Gerente da ANA ainda comentou que juntamente com a SDS foi realizado um grande estudo  que resultou em um diagnóstico apontando problemas na região.
" Realizamos junto com o Estado um diagnóstico mais amplo da bacia, entendemos os principais problemas, e uma reunião como esta aqui busca dizer que nós, o Governo Federal e o Governo do Estado estamos dispostos a ajudar, desde que também as instituições locais se envolvam. A indústria tem suas necessidades e seus interesses. O abastecimento urbano precisa dessa água, então se todo mundo ajudar um pouquinho nós vamos resolver todos os problemas que estão vistos no diagnóstico. E aí nós vamos ter uma solução definitiva e sustentável para a questão do abastecimento da cidade", destacou Devanir.
Com relação ao estudo apresentado e entregue pela Fundação Grupo Boticário ao município de São Bento do Sul, o biólogo e diretor de Meio Ambiente da Prefeitura, Marcelo Hübel disse que o PSA em São Bento de São Bento do Sul atingiu seu ápice de resultados, com a proposta de quantificar a valoração de benefícios com embasamento para a infraestrutura. “Os estudos nos oferecem a importância da valoração dos serviços ecossistêmicos, considerando os recursos naturais existentes e cria a expectativa de ganhos com as melhorias que serão implantadas. E são definições econômicas visualizadas em números e não apenas em conceitos. Estamos dando um salto no quesito de sustentabilidade, compreendendo outras bacias e efetivando a inter-relação com os municípios, num propósito em que todos ganham. O fornecimento de serviços ambientais é essencial para manutenção da vida, garantindo a preservação da natureza, com retorno no ganho da segurança hídrica, na proporção quantitativa e qualitativa”, finalizou.

O prefeito Magno Bollmann, ao término dos trabalhos, destacou que na rodada de debates com a presença da Fundação Grupo Boticário, a avaliação do PSA foi abordada com relação ao seu custo benefício à sociedade e à natureza.
"Os sedimentos e assoreamento causam grandes prejuízos à natureza e ao homem com consequências à água, fonte de preservação das APP's. Com as APP's há a infiltração da água, não havendo turbidez e nem assoreamento dos rios. Com a existência e a recuperação das florestas, teremos ganho com a retenção e sequestro de carbono, indo de encontro com as certificações CPR nos programas do Poluidor/Pagador", disse Magno.
Para o prefeito, todos os debatedores consideraram o programa PSA um exemplo a ser seguido na país, como a ANA, SDS, Boticário, DMUC e FIESC.

Joberth Krause – MTB 4280SC
Assessoria de Imprensa
Prefeitura de São Bento do Sul

quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

PSA de São Bento Conquista o Oeste


PSA de São Bento Conquista o Oeste

Prefeito Magno Bollmann
Ocorreu no dia 29 de novembro na cidade de Concórdia, Santa Catarina o seminário intitulado “Pagamentos por Serviços Ambientais” promovido pela AGROCON (Associação dos Engenheiros Agrônomos de Concórdia e Região) com co-produção da EPAGRI, do CREASC e EMBRAPA Suínos e Aves com apoio do Consórcio Lambari, Comitê do Rio Jacutinga, CIDASC, Projeto Filó. São Bento do Sul foi convidado para apresentar o modelo de PSA “Produtor de Água do Rio Vermelho”. O Prefeito Magno Bollmann apresentou o vídeo institucional de São Bento do Sul, falou dos principais pontos de constituição e importância do Consórcio Intermunicipal Quiriri, sua metodologia de trabalho, os quatro pilares de fundamentos estruturais, passando pela fase de contribuição e implantação do PSA em São Bento do Sul, na sequência o Diretor de Meio Ambiente Marcelo Hübel, minuciou o programa nos detalhes técnicos desde a elaboração do programa, aplicação na prática e perspectivas de ampliação. Durante o eventos outras palestras foram proferidas sobre o tema. Cláudio Kletz da ONG internacional TNC (The Nature Conservance) apresentou o PSA na sua forma conceitual com exemplos de aplicação e efeito. Já o Palestrante Jucilei Perin demonstrou o estudo acadêmico relacionando o entendimento do PSA entre os produtores das margens da represa de Itá. O dia finalizou com a apresentação do Prefeito Ivan Marcos Devensi com um modelo semelhante ao mecanismo de PSA, atribuído de Bolsa Verde. No debate foi aclamado as dificuldades de implantação do PSA pela falta de fonte pagador ou de compromisso público. “O programa depende primeiramente de vontade política” comentou o Prefeito Magno Bollmann, frente as experiências de sucesso representadas em São Bento do Sul. Na avaliação geral dos participantes foi demonstrado o entusiamo pela replicação do pagamento para a preservação dos recursos hídricos, na região oeste de Santa Catarina que passa por estiagens e comprometimento da qualidade da água pela ação do desenvolvimento econômico. Com as premissas do novo código florestal as discussões do PSA aumentam. A nova lei demonstra variações nos critérios de conservação. A primeira lei que citou a APP foi no ano de 1934 mas não existia definição de limitação, somente em 1965 foi estipulado 5m como APP. O histórico de legislação demonstra variações de área de preservação em relação ao rio sendo de 5m, 10m,15m e 30m em pelo menos 8 requisitos legais aplicáveis entre decretos, leis e resoluções. “São tantas leis e não chegamos em um ponto de equilíbrio ente ruralistas e ambientalistas, mas o PSA aplicado pelo município define a APP necessária, sem que o produtor perca sua rentabilidade econômica produtiva, ganhando o meio ambiente e a sociedade.” finaliza Marcelo Hübel. O evento em Concórdia teve a exposição de pelo menos 30 baners sobre meio ambiente sendo 6 sobre o PSA. O Prefeito Magno Bollmann também distribuiu revistas do Plano de Manejo da APA Rio Vermelho/Humbold, folders, DVD's , cartões postais do Consórcio, Artigos Científicos e livros “Mais que uma Gota”.




Histórico PSA

2009 – Primeiras reuniões no Gabinete para construção do programa.
Desenvolvimento de projeto para captar recursos para recuperação da APP Rio Vermelho.

2010 - Recuperação da APP nos 30m das margens do rio, com recursos do Estado de SC.
Criação da Lei Municipal do PSA nº 2677.
Criação do Comitê da Avaliação do PSA.

2011 – Divulgação do PSA, Educação Ambiental.
Regulamentação da lei pelo programa de PSA “Produtor de Água do Rio Vermelho” concretizado pelo DECRETO nº 0634.
Primeiro pagamento do programa em junho pra 11 inscritos (+ 7) R$ 11.013,81
Assinatura de parceria com a Fundação Grupo O Boticário.
Reconhecimento Prêmio 5 de Junho
Publicação de Artigo Científico no XIX Simpósio Brasileiro de Recursos Hídricos

2012 – Segundo pagamento do programa para 18 inscritos R$ 11.196,01
Estudos para ampliação do programa para toda bacia de contribuição do manancial que abastece o município.
Premiação pelo Ministério de Meio Ambiente
Premiação Onda Verde pela Revista Expressão
Participação na Rio + 20
Publicação no Livro “Mais que uma Gota”
Publicação na Revista “APA Rio Vermelho/Humbold”
Elaboração do projeto “Memorial do PSA”

Investimento 2011 e 2012
Restauração R$ 78.176,45
1º Pagamento 2011 R$ 11.013,81
2º Pagamento 2012 R$ 11.196,01
Total R$ 100.386,27


segunda-feira, 4 de novembro de 2019

21º Prêmio FRITZ MÜLLER 2019 Conservação de Recursos Naturais e da Vida Silvestre


TÍTULO DO PROJETO AMBIENTAL
Pagamento por Serviços Ambientais (PSA) – Programa Produtor de Água do Rio Vermelho.


CATEGORIA
CONSERVAÇÃO DE RECURSOS NATURAIS E DA VIDA SILVESTRE – projetos de preservação animal e preservação de reservas, florestas, lagoas, rios, nascentes, entre outros.

HISTÓRICO DA ORGANIZAÇÃO PARTICIPANTE E SUAS PRÁTICAS AMBIENTAIS
O referido projeto de PSA, apresentado para esta Premiação, iniciou na administração do Prefeito Magno Bollmann 2009/2012. Na atual gestão do Prefeito Magno Bollmann 2017/2020 o PSA passa por avanços de ampliação e replicação, avançando para o município de Campo Alegre e ampliando em outras bacias hidrográficas de São Bento do Sul, em bacias que se estendem para outros municípios, tendo portanto melhorias regionais significativas, respeitando o modelo de Consorciamento que apresenta como prioridade: A BACIA HIDROGRÁFICA COMO UNIDADE DE PLANEJAMENTO AMBIENTAL PARTICIPATIVO; SUPRAPARTIDARISMO POLÍTICO; LIMITES NATURAIS AMBIENTAIS; AÇÕES PARTICIPATIVAS: SOCIEDADE CIVIL MAIS INSTITUIÇÕES PÚBLICAS. Portanto o desempenho ambiental do município é marcante principalmente nos últimos 22 anos com a participação no Consórcio Intermunicipal Quiriri, tendo como mentor e precursor o Sr. Magno Bollmann. Assim o Município apresenta uma participação histórica desde 1997 referentes aos programas: 1 - Projeto de Resíduos Domiciliares; 2 - Projeto de Resíduos Industriais; 3 - Projeto de Resíduos Infectantes; 4 - Projeto Recuperação da Área de Disposição de Lixo a Céu Aberto; 5 - Projeto de Resíduos Tóxicos; 6 - Programa da Água – Monitoramento de Mananciais – Educação Ambiental e Sanitária; 7 - Definição de Cinco APA's (Área de Proteção Ambiental) Municipais; 8 - Educação Ambiental; 9 - Programa de Turismo Ecológico; 10 - Sustentabilidade da Apicultura Familiar Rural em Área de Mata Atlântica; 11 - Programa São Bento Sempre Limpa; 12 - Programa de Coleta de Óleo Vegetal; 13 - Feira e Congresso AMBIENTAL; 14 – Cicloturismo – Circuito das Araucárias; 15- Plano de Manejo da APA Rio Vermelho/Humbold; 16 - Programa de Pagamento de Serviços Ambientais “Produtor de Água do Rio Vermelho”; 17 – Criação do Museu Natural Entomológico Ornith Bollmann; 18 – Viveiro de Mudas Imigrante August König; 19 - Recuperação da APP Rio Vermelho; 20 - São Bento Sempre Limpa; 21 - S.O.S Rio Limpo; 22 – ECOTRILHA “Trilha do Papagaio-de-peito-roxo”; 23 - Programa de Educação Ambiental Econsciência; 24 – Eventos em datas Comemorativas; 25 - Exposição e Congresso AMBIENTAL; 26 - Aterro Sanitário; 27 - Coleta do Óleo Vegetal; 28 - Associação de Reciclagem no Bairro; 29 - Vistorias e Orientação; 30 - Arborização Urbana; 31 – Revitalização da Vila Schwartz; 32 - Programa Ecoatitude; 33 – Saneamento; 34 - Símbolos Ambientais; 35 – Implantação do Posto Avançada da PMA; 36 – Reintrodução de Fauna; 37 – Palestras dos Programas e Ações Socioambientias; 38 – COE – COMMUNICATION ON ENGAGEMET PACTO GLOBAL DA ONU; 39 – Coleta Seletiva e Disposição Final de Resíduos; 40 – Implantação e Manutenção de Áreas Verdes; 41 – Programa Ecotrilha Puma; 42 – Programa Intermunicipal da Água – PIA; 43 – Quiriri Sustentável – Ação Sócio Ambiental para o Desenvolvimento com Paz; 44 – Plano de Manejo da APA Rio dos Bugres; 45 – Redesign da Identidade Visual do Consórcio Intermunicipal Quiriri; 46 – Sistema Integrado de Municipalização do Licenciamento Ambiental; 47 – Plano Estratégico Dona Francisca de Desenvolvimento Integrado; 48 – Implantação e Condução da Feira de Orgânicos; 49 – Participação em Conselhos, Comitês, Colegiados, Associações; 50 – Concurso Fotográfico – “Nossos Valores e Competências”; 51 – Gestão Florestal; 52 – Acolhida na Colônia; 53 – Licenciamento Ambiental (em fase de conclusão); 53 – PMMA (em fase de conclusão).

RESUMO DO PROJETO AMBIENTAL
INTRODUÇÃO PSA
O crescimento econômico do Planalto Norte Catarinense teve um evidente e marcante aspecto histórico que foi a exploração madeireira por serrarias para atender o setor moveleiro. A retirada de madeiras nativas sem manejo adequado em ecossistemas de Floresta Ombrófila Mista nas regiões de maior altitude no sul do país causou impactos e danos permanentes ao meio ambiente.
A exploração insustentável dos recursos naturais e a falta de percepção econômica ambiental causaram historicamente um desequilíbrio ambiental, que necessita de recuperação com práticas ecoeficientes para a preservação e enriquecimento das áreas remanescentes.
As políticas de recuperação e conservação ambiental devem estar sempre comprometidas com a responsabilidade social e econômica dos principais atores envolvidos, que são os produtores rurais. Estes, somente participam de programas ambientais quando vislumbram ganhos econômicos e valorização de seus ativos, por mais conscientes e entendedores de questões tais como sustentabilidade e ecologia. É possível preservar, mas é preciso gerar renda para o empreendedor rural, principalmente aquela oriunda dos serviços e produtos gerados pelos recursos ambientais manejados com práticas ecologicamente corretas. Baseado nestas premissas é que foi desenvolvido um Programa de Pagamento de Serviços Ambientais - PSA denominado “Produtor de Água do Rio Vermelho”. Garante-se a preservação do manancial de água do Rio Vermelho, que abastece o município de São Bento do Sul e está localizado na Unidade de Conservação - APA Rio Vermelho/Humbold, inovando-se com a aplicação de um modelo desenvolvido especificamente para este caso em um mecanismo de conservação e recuperação do ecossistema com motivação pela valoração ambiental de áreas particulares. Sendo o primeiro PSA aplicado em Santa Catarina.
A ocupação das áreas degradadas é interpretada hoje como de direito adquirido pelos proprietários rurais, necessitando de ações baseadas em políticas públicas que fortaleçam melhorias ambientais nessas áreas com ganhos para aqueles que façam manejos sustentáveis.
O município de São Bento do Sul é rico em nascentes e em cursos d’água, localizado em grande altitude na borda da Serra do Mar. Adotar medidas de melhoria ambiental e praticar ações ecoeficientes é o desafio para garantia da sustentabilidade dos recursos hídricos para as bacias para as quais contribui. Motivar a recuperação de áreas degradadas e manter as áreas conservadas, além de outras ações de melhoria na propriedade pode manter a riqueza hídrica e também a manutenção do ecossistema, garantindo o abastecimento de água do município. O Pagamento de Serviço Ambiental deve ser orientado para a conservação da qualidade ambiental e principalmente para a recuperação do ecossistema.
  1. METODOLOGIA DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS

O projeto deste Programa de Políticas Públicas voltado ao pagamento de serviços ambientais orientou-se para a geração de um subsídio de benefício econômico ao produtor ou proprietário de terras as margens do Rio Vermelho, do ponto de captação de água do município até a divisa com o município de Campo Alegre. Contudo neste ano de 2019 o PSA é prolongado para o município vizinho de Campo Alegre beneficiando os proprietários que estão na mesma sub-bacia. O Programa objetiva aumentar a garantia da sustentabilidade ambiental com ganhos econômicos e ambientais, em equilíbrio com um benefício coletivo e social.
O município de São Bento do Sul apresentou no passado diferentes situações periclitantes no abastecimento de água, não somente pelo alto nível de poluição com comprometimento da água do Rio Negrinho II, mas pelo custo de tratamento e principalmente pela escassez de água, passando por campanhas rígidas e de controle, quando em períodos prolongados de estiagem.
A alteração recente do ponto de captação de água para o Rio Vermelho tornou disponível um manancial de águas mais límpidas e em volume suficiente para abastecer a demanda sem causar danos ao curso d’água. A incontornável necessidade de preservar esta fonte de recurso natural e garantir a manutenção do abastecimento de uma população com para 83.576 habitantes e de 27.281 ligações de água, conforme indicação do SAMAE, que fornece água para os habitantes e portanto motivou também a estruturação do programa em questão.
As margens do rio vermelho foram devidamente mapeadas com GPS e com a identificação do uso de solo, constatando o mosaico de agricultura, pastagem e mata nativa preservada. A partir destas informações foi elaborado o Plano de Recuperação de Área Degradada (PRAD) com anuência do órgão ambiental do estado, a Fundação do Meio Ambiente de Santa Catarina (FATMA). O ganho ambiental contemplou toda propriedade com a tabela de valoração que oportunizou 10 itens. Já no contexto atual a parceria com a Fundação Grupo Boticário, permitiu um mapeamento completo de toda a propriedade inscrita no Programa, permitindo dados precisos de todas APP's e uma reformulação da tabela.
As aplicações do PRAD em campo foi acompanhado por Técnicos Ambientais e Biólogo do Departamento de Meio Ambiente da Prefeitura de São Bento do Sul, com observação da metodologia aplicada para o desenvolvimento da mata ciliar com espécies nativas da região, técnica de nucleação que garantem um ganho genético e de recuperação mais eficiente da vegetação. Quando necessário a área é isolada com a construção de cercas de palanque de eucalipto.


3.1 Desenvolvimento dos requisitos legais aplicáveis
Em novembro de 2010 ficou definida a redação final do Projeto Lei que Institui a Política Municipal dos Serviços Ambientais, o Programa Municipal de pagamento por Serviços Ambientais, Estabelece Formas de Controle e Financiamento Desse Programa, e dá outras providências. Após encaminhamento para a Câmara de Vereadores o referido projeto foi aprovado na forma da LEI nº 2677, de 24 de novembro de 2010, sendo publicado no Informativo Municipal – Ano VIII - nº 448 – 26 de novembro de 2010. A Lei determina o desenvolvimento de um programa específico denominado “Produtor de Água do Rio Vermelho”, sendo estabelecido pelo Decreto nº 0634 de 22 de março de 2011, publicado no Informativo Municipal - Ano VIII nº 470 – 25 de março de 2011. Para acompanhamento do PSA foi criado o Comitê Gestor do Programa Municipal de Pagamentos por Serviços Ambientais designado pelo Decreto nº 0672, de 27 de abril de 2011. Decreto nº 457, de 25 de agosto de 2017 Designa o Comitê Gestor do PSA, Decreto nº 1379 de 28 de junho de 2019 Altera o Artigo 1º e 2º do Decreto n 634 de 22 de março de 2011.

3.2 Valoração ambiental
O indicador referencia para o pagamento ao proprietário é a Unidade Fiscal do Município (UFM) regulada pelo IGPM, apresentando atualizações mensais.
Para não ocorrer falta de motivação para a recuperação das áreas de APP e não perder a valoração ecossistêmica da propriedade, o decreto define o valo mínimo de 125 UFM, que corresponde atualmente a R$ 483,18 por propriedade ao ano. Justifica-se o pagamento do valor mínimo em razão que muitos proprietários podem não serem enquadrados nos requisitos definidos pelos itens para analise e consideração de calculo. O ganho ecossistêmico e retorno econômico de valoração ambiental são atendidos por diferenciação de pontuação. O valor da UFM de 2018 correspondeu ao pagamento de valor máximo por hectare de R$ 4.859,01. Mas o valor máximo para uma propriedade é de R$ 6.000,00. No ano de 2018 foi pago para 17 proprietários o total de R$ 36.589,36 para uma área de 617,65ha.
Para fins de adesão ao Programa, o proprietário firmará contrato de pagamento pela prestação de serviços ambientais com o Agente Financeiro do SAMAE (Serviço Autônomo Municipal de Água e Esgoto) de São Bento do Sul.
Os proprietários que aderirem ao programa passarão por vistorias periódicas de campo, onde serão observadas as condições de cada propriedade segundo os critérios constante na Tabela de Valoração.
A valoração da propriedade é feita anualmente para constatação da documentação e das ações de melhoria desenvolvidas. Na definição de acompanhamento do PSA foi definida uma equipe de agentes do Comitê Gestor do Planejamento Estratégico, conforme o Decreto, aproximando representantes da comunidade do poder público, como forma de uma administração transparente e de uma sociedade atuante e participativa. A equipe define a pontuação e a valoração pelas ações ecossistêmicas.
Para o poder executivo, a formação de um grupo gestor tem intenção de somar benefícios pela sugestão de melhorias contínuas na política de pagamentos por serviços ambientais e até mesmo pela observação do PSA no acompanhando das ações desenvolvidas, podendo ainda implementar e propor metas de melhoria.


Tabela 1 – Valoração Ambiental utilizada de 2011 até 2016.

Questão
Resposta
Valor

Valoração Ambiental
Somatória de valoração/200*122,5*ha
Proporcional
1
Em relação a APP do Rio Vermelho
Apresenta toda APP conservada
25
Parte da APP está em recuperação
60
2
É pequeno produtor local
Sim
10
Não
0
3
Apresenta obras de benfeitoria em área de APP
Sim
0
Não
10
4
Animais domésticos visitam a APP para beber água
Sim
0
Não
5
5
Promove o turismo ecológico
Sim
5
Não
0
6
Faz adensamento de APP em floresta secundária
Sim
5
Não
0
7
Possui as áreas de preservação permanente, além no Rio Vermelho, em bom estado de conservação
Sim, totalmente.
10
APP Degradada mas com plano de restauração
implantado de 1 a 5 anos.
20
8
Possui a reserva legal formada por vegetação nativa e bom estado de conservação?
Sim e averbada
5
9
As áreas de vegetação nativa (incluindo RL, mas não APP) está conectada a área de vegetação nativa de algum vizinho ?
Sim
5
Não
0
10
A reserva legal da propriedade esta conectada a aparte da APP da propriedade?
Sim
10
Não
0
11
Faz agricultura orgânica ( produção certificada), e não utiliza defensivos em qualquer prática agropecuária.
Sim, somente
10
Sim, parcialmente
5
12
Apresenta as nascentes da propriedade preservadas com vegetação em 50m de circunferência?
Sim 1 nascente
5
Sim 2 nascentes
10
Sim 3 nascentes ou mais
20
13
Possui sistema de tratamento de esgoto distante mais de 100 m. do curso d' água mais próximo, fossa e filtro ou zona de raízes?
Sim
5
14
Existem técnicas eficazes de controle de erosão ou sedimentação.
Sim
5
Não
0
15
Ocorre fertilização na prática da agricultura que pode causar eutrofização?
Sim
0
Não
5
16
Apresenta área de APP superior a 30m do rio e 50m da nascente.
Sim
5
Não
0
17
Apresenta uma ou mais espécies invasoras, sem controle, na propriedade.
Sim
0
Não
5
18
Apresenta Área de Preservação Além da APP e RL
Sim
10



Tabela 2 – Valoração Ambiental utilizada de 2016 até os dias atuais.

CONCLUSÃO

O Programa de Pagamento por Serviços ambientais atende ao propósito do Prêmio Fritz Müller estando bem enquadrado na categoria de CONSERVAÇÃO DE RECURSOS NATURAIS E DA VIDA SILVESTRE – projetos de preservação animal e preservação de reservas, florestas, lagoas, rios, nascentes, entre outros.
Este mecanismo de gestão ambiental foi criado para garantir a preservação dos recursos hídricos do manancial de água que abastece os 83.576 habitantes e de 27.281 ligações de água, com 95% de cobertura no fornecimento. Mas como observado na tabela de valoração existe um grande espectro de ganhos ecossistêmicos na preservação e conservação do meio ambiente, água, solo, fauna, flora, recursos renováveis e o ser humano.Tendo ainda a melhoria contínua o PSA no ano de 2019 apresenta expansão para a cidade vizinha, Campo Alegre e ainda replicação para as sub-bacias do Rio Banhados e Rio Negrinho II em PSA de zoneamento urbano.
Contudo seu início atendeu o Rio Vermelho, sendo o principal recurso de abastecimento da cidade de São Bento do Sul – SC e necessita de ações urgentes de proteção e melhoria de suas margens. Este rio tem suas nascentes e curso superior dentro da UC – APA - Área de Proteção Ambiental Rio Vermelho/Humbolt.
A Prefeitura Municipal de São Bento do Sul visualizou a necessidade de desenvolver uma ferramenta de motivação aos produtores rurais e aos detentores de propriedades nas margens do Rio Vermelho, que estão situados dentro da APA Rio Vermelho/Humbold para que participassem ativamente da proteção e melhoria das condições do ecossistema, até como forma de diminuir custos de abastecimento de água para a cidade. Foi então desenvolvido um modelo de PSA (Pagamento por Serviços Ambientais) que contemple ganho econômico aos proprietários que mantiverem ou recuperarem as margens do rio Vermelho, considerando a pontuação de ações ecossistêmicas com ganho na valoração ambiental.
O Programa Municipal de Pagamento por Serviços Ambientais apresenta embasamento legal que estabelece formas de controle e financiamento pela Lei nº 2677, de 24 de Novembro de 2010. Sendo que através do programa “Produtor de Água do Rio Vermelho” foi assinado o Decreto nº 0634 que possibilita o pagamento para os proprietários que atualmente agem diretamente no manancial de água que abastece o município.
A pontuação da tabela de valoração indica a possibilidade do pagamento máximo anual de 122,5 UFM R$ 4.859,01 por hectare. Também é atribuído um valor mínimo anual por propriedade de 125 UFM de R$ 483,18
São Bento do Sul é o primeiro município no Estado de Santa Catarina a ter um Programa de pagamento por Serviços Ambientais. O PSA é aplicável para todos proprietários de terras a montante da barragem de captação de água do município de São Bento do Sul até a nascente que esta em Campo Alegre situação prevista pelo Decreto nº 1379 de 4 de junho de 2019, sendo considerado como um mecanismo promissor para resolver alguns problemas relacionados com a degradação de bacias hidrográficas e garantir a manutenção do abastecimento de água para cerca de 83.576 habitantes e de 27.281 ligações de água, com 95% de cobertura no fornecimento. O desafio é melhorar de forma contínua, preservar e garantir o fornecimento de água de forma quantitativa e qualitativa. A criação do PSA é uma fonte salutar de ganhos socioambientais garantindo a conservação dos recursos naturais e de melhoria na qualidade de vida das pessoas.
Neste ano de 2019 o edital nº 49/2019 permite que o PSA do Rio Vermelho inclua a cidade vizinha de Campo Alegre, com reconhecimento de pagamento para os proprietários que fizerem o cadastramento e atendimento a tabela de valoração, com seus compromissos de melhoria. O PSA também está em ampliação franca para outros locais de São Bento do Sul com dois programas distintos pra outras duas sub-bacias, do Rio Banhados e Rio Negrinho II no município de São Bento do Sul, estando na fase promocional de divulgação, educação ambiental e orientação aos moradores. A ampliação do programa apresenta participação da Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza, que manifestou interesse em participar do programa vinculando a assinatura do Termo de Convênio, com propósito de consultoria e orientação. Mas também é circundado com apoio dos integrantes do Comitê Gestor do PSA.

CRONOGRAMA DAS AÇÕES
1 – 2009 – idealização de implantação pelo Prefeito Magno Bollmann do modelo de PSA da ALEMANHA em MUNIQUE no RIO ISAR que apresenta 295 Km e iniciou a recuperação em no ano de 2000 (apoio técnico Marcelo Hübel).

2 – AMBIENTAL 2009 – Promoveu palestras sobre PSA - temas “Pagamento de Serviços Ambientais (PSA)” e “Aspectos legais no PSA”, com José Gustavo de Oliveira Franco, Doutor em Meio Ambiente e Desenvolvimento – Advogado Associado de Passos de Freitas & Oliveira Franco Advocacia Socioambiental. Palestra “Serviços ambientais baseados na relação entre floresta e água – o programa produtor de água”, com Fernando César da Veiga Neto.

3 – 2010 – Recuperação das margens do rio Vermelho com apoio técnico, mudas e cercas para atender o TAC do Ministério Público (Passivo ambiental a administração anterior por corte de araucária e imbuia).

4 – 2010 – Elaboração do Programa Produtor de Água do Rio Vermelho.

5 – 2010 - Elaboração e publicação da LEI do PSA para São Bento do Sul LEI nº 2677 24/11/2010.

6 – 2011 - Publicação do DECRETO nº 634 22/03/2011 que regulamenta a Lei do PSA e apresenta como anexo o PROGRAMA PRODUTOR DE ÁGUA DO RIO VERMELHO.

7 – 2011 - Criação do “Comitê Gestor do PSA” pelo DECRETO 0672 27/04/2011.

8 – 2011 - Primeiro pagamento do PSA no valor de R$ 11.013,81, no dia mundial do Meio Ambiente, para 18 proprietários. Assinatura de parceria com a Fundação Grupo Boticário.

9 – 2011 - Publicação científica no XIX Simpósio Brasileiro de Recursos Hídricos - PROGRAMA DE PAGAMENTO POR SERVIÇOS AMBIENTAIS, “PRODUTOR DE ÁGUA DO RIO VERMELHO”, EM SÃO BENTO DO SUL – SANTA CATARINA Marcelo Hübel 1; Renato de Mello2; Magno Bollmann 3.

10 – 2012 (março) – Recebimento do prêmio do MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE de Boas Práticas em Sustentabilidade Urbana.

11 – 2012 – (junho) – Participação na Conferência das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável, a Rio + 20, no Rio de Janeiro.

12 – 2012 – (setembro) – Recebimento do prêmio da revista EXPRESSÃO, com troféu ONDA VERDE na categoria Gestão Ambiental.

13 – 2012 – Segundo pagamento do PSA R$ 9.778,97.

14 – 2013 – Terceiro pagamento do PSA R$ 10.027,42.

15 – 2014 – Quarto pagamento do PSA R$ 11.478,56.

16 – 2015 – Quinto pagamento do PSA R$ 11.933,93.

17 – 2015 - SAMAE incorpora a Coordenação do PSA.

18 – 2015 – Capacitação aos proprietários pela Fundação Grupo Boticário.

19 – 2016 – Renovação de contrato com a Fundação Grupo Boticário.

20 – 2016 – Fundação O Boticário entrega mapa das propriedades com caracterização do uso de solo.

21 – 2016 – Edital de Credenciamento nº 04/2016.

22 – 2016 – Sexto pagamento do PSA R$ 31.773,14.

23 – 2017 – A Fundação CERTI realiza diversos estudos para melhorar o PSA. Com recursos da Agência Nacional da Água - ANA intermediadas pelo Secretaria de Desenvolvimento Sustentável do Estado de Santa Catarina. PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO DE AMPLICAÇÃO DO PROGRAMA PRODUTOR DE ÁGUA DA MICROBACIA DO RIO VERMELHO EM SÃO BENTO DO SUL E CAMPO ALEGRE – SC.

24 – 2017 – Sexto pagamento anual realizado para 17 proprietários, correspondendo a 770 ha R$ 36.589,36.

25 – 2017 - Decreto n° 457, de 30 de agosto de 2017 - Designa Novo Comitê Gestor.

26 – 2017 – Criação do Informativo do PSA pelo Departamento de Meio Ambiente (até 08/2019 constam 8 edições).

27 – 2017 – Aquisição e entrega de fotos do Marcelo Metzner, da sub-bacia do Rio Vermelho, pela Fundação Grupo Boticário.

28 – 2017 – Sétimo pagamento do PSA R$ 31.649,47.

29 – 2018 – Fundação Grupo Boticário entrega placas de identificação do PSA.

30 – 2018 – Oitavo pagamento do PSA R$ 33.402,54.

31 – 2019 – Início da divulgação e orientação de ampliação do PSA para as sub-bacias Rio Negrinho II e Rio Banhados em São Bento do Sul.

32 – 2019 – Inclusão do Município de Campo Alegre no PSA “Programa Produtor de Água do Rio Vermelho” Decreto nº 1379 de 4 de junho de 2019.

33 – 2019 - RENOVANDO O CADASTRO E ADESÃO DE NOVOS INSCRITOS NO PSA. Edital nº 49/2019 aberto em 09/07/2019 até 08/08/2019. As propriedades que estão nesta área da bacia devem apresentar cópia do RG/CPF no caso de pessoa física ou CNPJ no caso de pessoa jurídica, caso seja casado é preciso a certidão de casamento e o documento de RG/CPF do conjugue, também é necessário o comprovante de residência e da propriedade, matrículas atualizadas ou escrituras; certidão negativa de débitos relativos ao ITR em nome do proprietário ou possuidor, certificado de cadastro de imóvel rural emitido pelo INCRA em nome do proprietário/possuidor; e/ou Cópias de processos relacionados à titularidade da área.


VALORES E RECURSOS EMPREGADOS
Valoração econômica de 2011 até 07/2019 corresponde a R$ 565.442,88.
Tabela 3 – Valores totais de investimento até 07/2019

Tabela 4 – Valores de pagamento de forma anual aos proprietários de 2011 até 2018 R$ 149.742,88


RESULTADOS ALCANÇADOS
1 – Programa assegurando pelos requisitos legais; 2 - Área da microbacia beneficiada pelo PSA 5.457,9 hectares; 3 – Até o momento são 17 propriedades inscritas com 617,65 hectares; 4 – Preservação de 65% da vegetação nativa. 5 – Adesão ao programa é voluntária e com novo edital com perspectivas de aumento significativo de participação; 6 – Recursos econômicos de pagamentos anuais são realizados pelo SAMAE e garantidos de forma permanente; 7 – A gestão do programa é feito pelo Comitê Gestor; 8 – O credenciamento de novos proprietários é realizado por edital específico; 9 – Está garantido a manutenção e melhoria dos recursos hídricos e demais valores ecossistêmicos estabelecidos na tabela de valoração, com ganhos na qualidade do meio ambiente: fauna, flora, solo, recursos naturais e o homem; 10 – APP recuperada com ganhos visíveis de ampliação das florestas; 11 – Inserção de boas práticas ambientais nas propriedades dos participantes; 12 – Despertou a consciência ambiental na comunidade; 13 – Envolvimento participativo de todos atores sociais, stakeholders; 14 – Programa atingiu sua plenitude sendo intermunicipal; 15 – Transparência e com divulgação dos resultados; 15 – Vistoria e assessoria nas propriedades.


PÚBLICO ENVOLVIDO E ATINGIDO (quando for possível mensurar)
17 famílias que recebem anualmente os valores econômicos mediante a valoração ambiental.
83.576 habitantes que estão recebendo água de qualidade e com garantia de fornecimento para as atuais 27.281 residências.


PARCEIROS E APOIADORES 
SAMAE – Serviço Municipal de Água e Esgoto; Prefeitura de São Bento do Sul; Secretaria de Desenvolvimento Sustentável de SC; Comitê da Bacia Hidrográfica do Itapocu; EPAGRI; Fundação Grupo Boticário; Usina Rio Vermelho de Energia Ltda; Conselho de Meio Ambiente de São Bento do Sul; Consórcio Intermunicipal Quiriri; Comfloresta; Universidade do Estado de Santa Catarina - Campus São Bento do Sul.

COMPROVAÇÃO DOS RESULTADOS: 
DIVULGAÇÃO:

TV BAND; Vídeo – Mercado & CIA; Vídeo Globo Rural; Vídeo Campo e Lavoura.

PALESTRAS nas CIDADES: Agudos; Tubarão (AMUREL); Chapecó; Natal; Dinísio Cerqueira; Itapiranga; Maravilha; Concórdia; São Francisco; Maringá (ASSEMAE); Canoinhas (EPAGRI); Jaraguá do Sul; Joinville (AMUNESC); Mafra (UnC); Rio Negrinho; São Bento do Sul II Fórum Brasil de Gestão Ambiental – Campinas SP. Seminário TNC – São José dos Pinhais – PR; Seminário AMVALI – Jaraguá do Sul – SC; Seminário – São Francisco do Sul – SC; Apresentação SAMAE – São Bento do Sul – SC; Apresentação CEDUP – São Bento do Sul – SC; Capacitação PSA – Araranguá – SC; Capacitação de Professores – São Bento do Sul – SC.; Apresentação Museu Natural – São Bento do Sul – SC.(UDESC, ESCOLAS e vários visitantes, representantes de Municípios, Estado e instituições).

PUBLICAÇÕES em: Artigo Científico, Folder, Informativo, Redes Sociais, Revistas, Jornais, Anuário do Instituto de Negócios Públicos.