segunda-feira, 1 de julho de 2019

Segurança Hídrica no Brasil é debatida no II Fórum Brasil de Gestão Ambiental


Segurança Hídrica no Brasil é debatida no II Fórum Brasil de Gestão Ambiental

O II Fórum Brasil de Gestão Ambiental 2019 que ocorreu de 26 à 28 de junho, em Campinas (SP), foi reconhecido pelo Ministério de Meio Ambiente como o mais ousado e importante evento da área ambiental para o momento. O evento foi organizado pela ANAMMA – Associação Nacional de Órgãos Municipais de Meio Ambiente.
Durante o Fórum, ocorreram exposições de produtos, além de apresentações com temas de reciclagem, reaproveitamento de materiais, cooperativismo, estações de tratamento, carros elétricos, serviços especializados em distintos setores ambientais, entre outros.
Marcelo Hübel e Prefeito Magno Bollmann

Segurança Hídrica no Brasil
O prefeito Magno Bollmann, participou como palestrante e debate em mesa, convidado pelo Instituto Democracia e Sustentabilidade, intermediado pela Fundação Grupo O Boticário.
O tema centralizador ocorreu no auditório “Amoreira III” e tratou da Segurança Hídrica no Brasil. Foram feitas apresentações conceituais de inspiração acadêmica, com ilustrações da problemática dos impactos sobre as mudanças climáticas e suas consequências já mensuradas.
Na sequência o presidente da ANAMMA, Rogério Menezes, prefeito Magno e o ex-secretário de Meio Ambiente do Distrito Federal André Lima, apresentaram as formas de práticas ambientais que contornam a problemática apresentada anteriormente. Todas as apresentações foram marcadas pelo Pagamento por Serviços Ambientais, tendo o prefeito Magno com a apresentação adicional sobre o Consórcio Intermunicipal Quiriri.
O início de sua apresentação ficou alinhada com a necessidade de “Pensar Global e Agir Local”, slogan da ECO 92 sustentada na Rio + 20, quando também em 2012 teve participação com o modelo de “PSA Produtor de Água do Rio Vermelho”. O modelo de consorciamento foi bastante aclamado e referenciado durante o debate, justamente porque entre os conceitos dos fundamentos está evidente um controle administrativo da bacia hidrográfica como unidade de planejamento, evitando os limites territoriais, e significando um avanço de gestão ambiental que envolve soluções que por vezes estão no município vizinho.

PSA
O PSA de São Bento foi detalhado no debate, sendo o primeiro do Estado e com 9 anos em atividade, chegando num estágio de efeito multiplicador, para outros municípios. Neste ano o PSA amplia seu horizonte de atuação em São Bento do Sul, com a implantação do PSA Rio Banhados e PSA Rio Negrinho II, envolvendo inicialmente as áreas prioritárias, conforme estudo realizado pela Fundação Grupo Boticário, e executado pela Aquaflora.
Conforme o diretor de Meio Ambiente da Prefeitura de São Bento do Sul, Marcelo Hubel, o evento foi uma oportunidade muito interessante de acompanhar o que está acontecendo em nível acadêmico e aplicação prática com resultados compensadores. “Foi um momento de agregar conhecimento e vivenciar a execução pelo poder público. Os espaços apresentavam a concentração das pessoas que estão mais voltadas para as questões de gestão ambiental do Brasil, com sinergias que entusiasmam e asseguram a direção correta das atividades desenvolvidas em São Bento. Como percebemos na receptividade e elogios de pessoas como Mario Mantovani da Fundação SOS Mata Atlântica, e outros grandes nomes que se despertaram entre as discussões que rondavam o tema da ‘Gestão Ambiental’. Num evento deste porte existem muitos contatos, trocas de experiências e um ganho considerável que fortalece a atividade do cotidiano, focando numa visão de futuro para o bem da sociedade”, concluiu.
Joberth Krause – MTB 4280SC
Assessoria de Imprensa
Prefeitura de São Bento do Sul