segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

Origem, significado do nome Fragoso


FRAGOSO FORAM OS PRIMEIROS MORADORES DO PLANALTO NORTE


FRAGOSO FORAM OS PRIMEIROS MORADORES DO PLANALTO NORTE

Segundo correlatos, interpretações e os manuscritos de 1938, entre o ano de 1850 e 1870 seis descendentes de Manoel Soares Fragoso e Marciana Maria Marafigo, sendo alguns casados, foram as primeiras famílias que ocuparam o Planalto Norte Catarinense e Sudeste do Paraná, sendo alcunhados por alguns como gaúchos ou ainda tropeiros, mas aparentemente não nascidos no Rio Grande do Sul.
Zeferina Maria Koenig  descreve em seus manuscritos da década de 30 a vida dos Fragoso com particularidades  que direcionam o costume destes como referenciados por gaúcho, em relação a carne preparada no estilo gaúcho ou ainda na chegada dos Fragoso em São Bento, quando realizado um casamento.
Já em entrevista com o neto de Virgínio Soares Fragoso (pioneiro) a referência como gaúcho e tropeiro é evidente e certa, e complementa que estes andavam com lenço no pescoço.
É certo que parte destes foram praticantes tradicionais do tropeirismo, entretanto não foram encontrados registros como evidencias objetivas da participação destes no traçado do viamão. Mas mesmo não tendo a certeza do uso das mulas do Rio Grande do Sul a São Paulo ou Minas Gerais, seja por estes ou por ascendentes da família ,é certo que apresentavam uma tropa de mulas e eram tropeiros regionais  com movimentação entre Santa Catarina e Paraná
O nascimento da maioria destes    descendentes/ascendentes constam com registros de Curitiba e Vila do Príncipe.
Mas como interpretar a cultura destes moradores pioneiros? Considerando as evidências coletadas, seja pelos registros dos manuscritos, entrevistas e registros de cartório, defendo a formação de uma característica cultural própria e original desta região, com traços semelhantes do mesmo tradicionalismo gaúcho. Expressões que surgiram antes mesmo do delineamento tradicionalista de Paixão Cortes e companheiros ativistas do Rio Grande do Sul. As semelhanças com o tradicionalismo gaúcho são tão compreensivas quanto a expressão do homem do campo em outras terras como ocorreu na Argentina e Uruguai que revelam a aproximação dos usos e costumes do gaúcho.
A fixação dos pioneiros Fragoso, ocorreu pela chega destas famílias montados no lombo do cavalo (ou mula), providos da Vila do Príncipe no Paraná (local que em 1872 passou a ser denominada de cidade com o nome de Lapa). O ponto de saída era a rota dos tropeiros, e seguiram viajem até se fixarem nas margens do Rio Negro na localidade que atualmente compreende o Bairro Fragosos na cidade de Campo Alegre e Piên no Paraná.
         Como já foi descrito, a data precisa da fixação dos Fragoso é duvidosa mas, considerando os manuscritos de Zeferina é correto afirmar que foram os primeiros moradores do Planalto Catarinense, pelo menos considerando os municípios de São Bento do Sul, Campo Alegre , Rio Negrinho e até o Sudeste do Paraná (Piên).


Fonte: Livro "PIONEIROS" Marcelo Hübel


terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

Usina Rio Vermelho Recebe 23 Escolas em 2013. Programa de Educação Ambiental CEPHARV - URVE


URVE RECEBE 23 ESCOLAS PARA
COMPARTILHAR CONHECIMENTO SOCIOAMBIENTAL

A Urve – Usina Rio Vermelho de Energia, além de produzir energia de forma renovável, pela ação mecânica da água do rio, desenvolve várias atividades de responsabilidade socioambiental, com um histórico de projetos implantados e em fase de execução. O Programa de Educação Ambiental, desenvolvido internamente pelo Centro de Estudos e Pesquisas Hidrológicos e Ambientais Rio Vermelho, encerrou as atividades do ano de 2013 com 524 visitantes, vindos de 23 escolas municipais, estaduais e particulares de São Bento do Sul e Rio Negrinho.
Embora o programa prevê o atendimento de estudantes do ensino fundamental do 5º ao 9º ano, o local também teve a visita técnica de estudantes de graduação da Udesc e Univille. A ação é de interesse do empreendedor Frank Bollmann, que visualiza a educação ambiental num processo para sensibilizar e motivar o cidadão para a construção de valores sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e competências voltadas para a conservação do meio ambiente.
Nesse ano foi assinado com a Prefeitura de São Bento do Sul e o Samae um termo de parceria proporcionando o acesso das escolas e autarquia para aplicar as atividades de educação ambiental e pesquisa. Os visitantes são recebidos pelo biólogo Marcelo Hübel, que interage os estudantes com palestra, dinâmicas, interpretação da trilha ecológica e visita nas estruturas da PCH - Pequena Central Hidrelétrica.
As atividades em dinâmicas de grupo são baseadas em Joseph Cornell, naturalista que demonstra a vivência do homem em harmonia com a natureza, com ações práticas que auxiliam no processo do aprendizado. A visita é monitorada e direcionada para diferentes núcleos de aprendizado. Na palestra são apresentas todas as estruturas de funcionalidade da PCH, as ações socioambientais, os aspectos ambientais relacionados ao ecossistema e os programas realizados. Na frente do escritório uma turbina no modelo Francis faz parte da decoração paisagística, mas também resgata a história e oportuniza o aprendizado sobre a geração de energia.

A trilha ecológica apresenta uma extensão de 150 metros, suficiente para demonstrar a riqueza das espécies da flora, com árvores, arbustos e plantas rasteiras identificadas, além de fotos e pegadas de mamíferos. A barragem é a parte final da visita, onde são observadas as estruturas e características do modelo Ambursen. O agendamento das escolas para visitas em 2014 pode ser feito pelo telefone 3631-5245.


Castelo Branco 8º ano / 2013


Emilio Engel 6º ano /  2013

Escola Alternativa 4º ano e 5º ano / 2013 

ANTONIO TREML 6 ANO /2013

ANTONIO TREML 6º ANO B 

CASTELO BRANCO 9º ANO / 2013

CASTELO BRANCO 9º ANO B / 2013

Colégio Froebel 7º ano / 2013

Coronel Osny Vasconcelos 7º ano / 2013

DALMIR PEDRO CUBAS 9º Ano / 2013

DALMIR PEDRO CUBAS 9º ANO / 2013

Emilio Engel 8º ano / 2013

Emilio Engel 9 ano / 2013


Henrique Schwartz 9º ano/ 2013

LUCIA TSCHOEKE  5º ANO / 2013

LUCIA TSCHOEKE   6º ANO / 2013

PADRE CLAUDIO LOUSEN 4º e 5º ANO RIO NEGRINHO / 2013

Primeira turma do CEPHARV Dalmir Pedro Cubas CAIC 9º ano / 2013

Roberto Grand 3º ano do ensino médio / 2013

UDESC - Engenharia de Produção - Habilitação Mecânica / 2013

Univille Engenharia de Produção Mecânica 2013

UNIVILLE - Engenharia de Produção Mecânica / 2013

PROGRAMA DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL 

CEPHARV - URVE (resumo/parcial)

1. INTRODUÇÃO
           
            A educação ambiental toma espaço gradativo na sociedade, mas é trabalhado por diferentes instâncias na comunidade como verificado na Usina Rio Vermelho de Energia, onde as premissas de educação ambiental e a sustentabilidade do meio ambiente são indubitavelmente o tema mais forte, sendo registrado em todas as ações desenvolvidas.    A URVE está localizada na Área de Proteção Ambiental onde as atrações do local são voltadas para a conscientização e preservação do meio ambiente, mesmo visitas informais e não direcionadas ao tema, são influenciadas indiretamente pela formação conceitual da inserção do homem no meio ambiente.

A natureza e o universo não constituem simplesmente o conjunto dos objetos existentes, como pensava a ciência moderna. Constituem, sim, uma teia de relações, em constante interação, como os vê a ciência contemporânea. Os seres que interagem deixam de ser apenas objetos. Eles se fazem sujeitos, sempre relacionados e interconectados, formando um complexo sistema de inter-retro-relações. O universo é, pois, o conjunto das relações dos sujeitos”. (BOFF, 1997, p.74)

           
            As ações desenvolvidas para educação ambiental, apresentadas neste projeto atendem aos princípios básicos, na Política Nacional de Educação Ambiental que traz o enfoque, holístico, demográfico e participativo. Considera ainda a interdependência entre o meio natural, o sócio-econômico e o cultural, sob o enfoque da sustentabilidade, o pluralismo de ideias e concepções pedagógicas, na perspectiva da inter e multi transdisciplinaridade.
            Existe na atualidade a preocupação e necessidade da “alfabetização ecológica” no entendimento dos princípios da organização ecológica, onde o entendimento da preservação se manifesta como premissas da manifestação cultural na visão da garantia de qualidade de vida para as próximas gerações no atendimento de suas necessidades. Todavia na concepção de preservação e desenvolvimento econômico devem ser internalizados como princípios de gestão ambiental nos processos produtivos seja na área urbana ou na industrializada ou na área rural.
            O principal resultado da educação ambiental, prima pela analise das melhorias contínuas, onde os melhores resultados são buscados por práticas ecologicamente corretas, sem os riscos de punições administrativas e penais, quando registrado dano ou crime ambiental previsto na Lei Federal 9.605/98.                  

2.FLORESTA

2.1 - OMBRÓFILA DENSA (Floresta Pluvial da Encosta Atlântica)

            Esta formação florestal ocupa 1/3 do estado, em paralelo ao litoral, entrando por entre as montanhas em várias ramificações, como o vale do Rio Natal, com exuberante formação de vegetação marcada pelas epífitas como bromélias e orquídeas, que figuram entre imponentes árvores que também sustentam trepadeiras, líquens. Nesta formação de floresta a biodiversidade é altamente representativa tanto na fauna como na flora. A preservação desta floresta é de fundamental importância, principalmente pela existência de espécies endêmicas, ou seja, aquelas que ocorrem neste ambiente em específico.

                                   “Das 174 espécies endêmicas para o Brasil, 44 são citadas para Santa Catarina,                                  das quais 4 espécies são citações bibliográficas sem mencionar a localidade                                      específica. (ROSÁRIO, 1996)”


            Em Santa Catarina existem três tipologias florestais, incluídas no atual conceito criado pela legislação brasileira de “Mata Atlântica” (Decreto 750 de 10 de fevereiro de 1993): Floresta Ombrófila Densa, Floresta Ombrófila Mista e Floresta Estacional Decidual, IBGE (1992).

2.2 OBRÓFILA MISTA (Floresta das Araucárias)
A Floresta Ombrófila Mista cobria, em um tempo não tão distante, aproximadamente 42% de Santa Catarina. Esse tipo de formação florestal adquiriu imensa importância econômica no decorrer do século XX. Outra característica marcante desse tipo de floresta tem haver com a exuberância dos pinheiros-do-paraná (Araucaria angustifolia) que nunca fugiu do vista do coletivo populacional que  se desenvolveria no local.
A floresta de Araucárias tem, com o passar do tempo, influenciou a interpretação de mundo de poetas, escritores, características arquitetônicas, gastronômicas (devido, principalmente, ao pinhão) e industriais de vários municípios Catarinenses (entre elas São Bento do Sul que tem o título de “Terra dos Móveis”).
Como a formação Ombrófila Mista foi extremamente visada pela economia, percebeu-se, junto do crescimento populacional e econômico, grande perda da paisagem local, o que indica degradação. Pode-se dizer que essa perda gradual das características da Floresta de Araucária acompanhou a perda de identidade da população com essa floresta.
  
2.3- ESPÉCIES SÍMBOLO

Pela ampla quantidade de semeadura e plantio do Palmito, que repovoa a floresta, foi adotado o Palmito como espécie símbolo, considerando sua influência no ecossistema.

Palmito
Família: Arecaceae (Palmae)
Espécie: Euterpe edulis Martius
Outros nomes (popular): ensarova, içara, inçara, iiçara, juçara, palmito, palmiteiro-doce, palmito-branco, palmito-juçara, palmito-vermelho, ripa, ripeira, açaí do sul, ensarova.

            O palmiteiro, Euterpe edulis (Arecaceae), é conhecido em Santa Catarina por vários nomes comuns, tais como: içara, ripeira, ripa, palmito-doce e juçara. Ocorre em diversas formações do domínio da mata atlântica, desde o Estado do Rio Grande do Sul até a Bahia (REITZ, 1974).
            Os frutos amadurecem de abril a novembro, em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul; de maio a outubro, no Paraná e, de maio a novembro, em São Paulo. O processo reprodutivo inicia ao redor dos seis anos de idade, em plantio. A frutificação é, em geral abundante, podendo uma planta em condições favoráveis, produzir 216 a 528 cachos/ha e de 6 a 8 kg de frutos por ano, o que equivale entre 8.000 e 10.000 sementes ou média de 5 kg (CK AGRÍCOLA,s/d).
            O processo mais adequado para a exploração do palmiteiro é o manejo sustentado (FLORIANO et al.,1988), tornando-se uma nova fonte de renda das áreas florestadas e desempenhando um papel ecológico fundamental no ecossistema (REIS et al.,1993). Dessa forma, além de evitar-se o risco de extinção da espécie, em seu estado natural, protege-se a fonte de renda de famílias inteiras que se dedicam a extração de produtos da floresta (PEREIRA, 2000).                                                                                            
            Para semear e propagar o palmito, as sementes devem ser postas em peneiras e secas em ambiente sombreado e ventilado por dois ou três dias, para retirada do excesso de umidade. É discutível a necessidade de tratamentos pré-germinativos. Entretanto, são recomendados para acelerar a germinação:

            a) imersão em água fria por 48 horas;
            b) estratificação em areia úmida por 30 dias ou
            c) escarificação mecânica.
2.3.1 RELAÇÃO DA FAUNA E A DISPERSÃO DE SEMENTES DE PALMITO
            A manutenção do palmito depende em partes da variabilidade genética, melhor viabilizado quando este se encontra longe da planta mãe. A fauna, por sua vez, é responsável pela dispersão dos frutos, contribuindo para o fluxo gênico da espécie (REIS et al.,1994b). A manutenção do estoque de sementes é essencial para se propor ações de manejo que venham a possibilitar o uso sustentável da espécie. Entre as espécies dispersoras, se enquadram representantes da avifauna e mastofauna.
            Os psitacídeos conhecidos como periquitos ajudam na dispersão, mas são derrubadores, agitam os cachos fazendo as sementes caírem no chão. Os sabiás e tucanos se alimentam dos frutos e regurgitam as sementes após cerca de 10 minutos. Os Cracidae como jacus e jacutingas se alimentam dos frutos e liberam nas fezes as sementes. Estudos com um casal de jacu em cativeiro, mostrou que o macho comeu 2 frutos enquanto a fêmea se alimentou de 45 frutos, mas somente depois de 4 horas soltou as sementes nas fezes e continuou intercalando a casa 20 minutos. Os Molossidae, morcegos, tiram os frutos das árvores para comerem em outro lugar num mesmo ponto. Estes são exemplos de animais que se alimentam dos cachos diretamente na árvore, mas em muitas situações percorrem quilômetros até dispersarem as sementes. Ainda devem ser consideradas outras espécies que aproveitam os frutos no chão como os da mastofauna. Os mamíferos são mais ativos durante a noite momento que, entre outros, buscam pelo alimento. O veado costuma percorrer a mata sozinho e sai para forragear, sendo herbívoro com folhas mas também os frutos do palmito, e após 12 horas de ingeri-los, finalmente regurgita. O dormitório do veado costuma ser repleto de sementes. Já a Anta se alimenta dos frutos, e libera nas fezes após 15 dias, um processo lento, mas as sementes germinam com sucesso. As Pacas e Cutias são os melhores dispersores, pois são grandes estocadores de sementes, que nunca são totalmente comidas.
            Portanto o maior dispersor de sementes de palmito é a comunidade de interação planta e animal.

3 - EDUCAÇÃO AMBIENTAL

3.1 INTERPRETAÇÃO




“É indispensável um trabalho de educação em questões ambientais dirigido tanto às gerações jovens como aos adultos, e que preste a devida atenção ao setor da população menos privilegiada, para ampliar as bases de uma opinião bem informada e de uma conduta dos indivíduos, das empresas e da coletividade, inspirada no sentido de sua responsabilidade quanto à proteção e melhoramento do meio em toda sua dimensão humana.”
Princípio 19 da Conferência de Estocolmo

            Nestas primeiras ações políticas idealizadoras o tema meio ambiental evoluído rapidamente, seja na definição de conceitos ou de aplicabilidade prática de meio ambiente com o modo de como este é interpretado e construído pela e para a sociedade.
            Já no ano de 1977 foi realizada a I Conferência Intergovernamental sobre Educação Ambiental, quando foram definidos os seus princípios, objetivos e características, até os dias atuais, quando o Brasil dispõe de uma Política Nacional de Educação Ambiental (Lei 9795, de 27 de abril de 1999) e que o meio ambiente é um tema transversal obrigatório nas escolas de ensino fundamental.

3.2 – MELHORIAS CONTÍNUAS       

A degradação do bioma mata atlântica distorce a formação da paisagem e o equilíbrio da biodiversidade, ações que vem ocorrendo ao longo dos últimos 80 anos nos estados do sul do Brasil, com considerável perda gradual de identidade da população com a Floresta Ombrófila Densa, com desligamento da população com o ambiente onde vivem, onde mora.  Para as novas gerações a Floresta da Encosta Atlântica já não tem qualquer significado e para os mais velhos, que viveram a sua opulência, esta inspira apenas saudade, pelo menos em grande parte do bioma compreendido na originalidade das formações florestais das florestas primárias, em muitos estados do Brasil.
Culturalmente a condição atual gera alteração comportamental significativas nos aspectos sócio-culturais, contribuindo gradativamente para a contínua degradação de um ambiente já atropinizado e significativamente impactado, onde não existe mais a identidade da população com o local em sua apresentação de características intrínsecas do conhecimento de bioma e complexo sistema de relação de fauna, flora, solo, ar, água e recursos naturais. Quanto menor for o vínculo do cidadão com o conhecimento do ambiente, menor será o sucesso de mitigação, minimização, dos aspectos e impactos ambientais, na procura do melhoramento contínuo na preservação do meio ambiente.
Conforme visualizado por BOFF (2006), o cuidado é um dos princípios sobre os quais a cultura da sustentabilidade poderá ser construída. Representa uma atitude de ocupação, preocupação, de responsabilização e de envolvimento afetivo com o outro e com o meio ambiente. No entanto, a ética do cuidado só é efetivamente exercitada quando existe afetividade. Ou seja, a identidade com o local é fundamental.
Portanto a valorização da Floresta Ombrófila por parte da população, com implementação da educação ambiental é o caminho para garantir o entendimento do contexto ambiental e atingir a preservação do bioma.                                                      
A educação ambiental é um processo para sensibilizar e motivar o cidadão para a construção de valores sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e competências voltadas para a conservação do meio ambiente, torna-se, assim, um instrumento fundamental para a realização desse resgate sócio-cultural-ambiental, visando a valorização e conservação da Floresta Ombrófila.
Na Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento (RIO-92) realizada no Rio de Janeiro, em 1992, através do cap. 36 da Agenda 21, as Recomendações de Tbilisi para a Educação Ambiental foram novamente corroboradas. No Fórum Global, evento que aconteceu paralelo à Conferência oficial, foi aprovado o Tratado de Educação Ambiental para Sociedades Sustentáveis e Responsabilidade Global, elaborado por organizações não-governamentais e movimentos sociais.
   Os temas direcionados foram:
·                ensino aprendizado à partir da visão do entorno em que vivem as pessoas;
·                 conscientização e aplicação de práticas sustentáveis;
·                o consumismo e o crescimento populacional como problemática ambiental;
·                pensar global mas agir local;
·                a responsabilidade socioambiental envolvendo todos os atores sociais.

            Tendo em vista uma interpretação de mundo que respeite sua complexidade, e percebendo o ambiente como uma teia de relações interdependentes, faz-se fundamental um conjunto de atividades cuidadosamente preparadas para que se possa utilizar dos instrumentos da Educação Ambiental com sua máxima força de sensibilização visando os seguintes parâmetros:

1.        A educação é um direito de todos; somos todos aprendizes e educadores.
2.        A Educação Ambiental deve ter como base o pensamento crítico e inovador, em qualquer tempo ou lugar, em seus modos formal, não-formal e informal, promovendo a transformação e a construção da sociedade.
3.        A Educação Ambiental é individual e coletiva.  Tem o propósito de formar cidadãos com consciência local e planetária, que respeitem a autodeterminação dos povos e a soberania das nações.
4.        A Educação Ambiental não é neutra, mas ideológica.  É um ato político.

5.        A Educação Ambiental deve envolver uma perspectiva holística, enfocando a relação entre o ser humano, a natureza e o universo de forma interdisciplinar.
6.        A Educação Ambiental deve estimular a solidariedade, a igualdade e o respeito aos direitos humanos, valendo-se de estratégias democráticas e da interação entre as culturas.
7.        A Educação Ambiental deve tratar as questões globais críticas, suas causas e inter-relações em uma perspectiva sistêmica, em seu contexto social e histórico.  Aspectos primordiais relacionados ao desenvolvimento e ao meio ambiente, tais como população, saúde, paz, direitos humanos, democracia, fome, degradação da flora e fauna, devem ser abordados dessa maneira.
8.        A Educação Ambiental deve facilitar a cooperação mútua e eqüitativa nos processos de decisão em todos os níveis e etapas.
9.        A Educação Ambiental deve recuperar, reconhecer, respeitar, refletir e utilizar a história e culturas locais, assim como promover a diversidade cultural, lingüística e ecológica.  Isto implica uma revisão da história dos povos nativos para modificar os enfoques etnocêntricos, além de estimular a educação bilíngüe.
10.     A Educação Ambiental deve estimular e potencializar o poder das diversas populações, promovendo oportunidades para as mudanças democráticas de base que estimulem os setores populares da sociedade.  Isto implica que as comunidades devem retomar a condução de seus próprios destinos.
11.     A Educação Ambiental valoriza as diferentes formas de conhecimento.  Este é diversificado, acumulado e produzido socialmente, não devendo ser patenteado ou monopolizado.
12.     A Educação Ambiental deve ser planejada para capacitar as pessoas a trabalharem conflitos de maneira justa e humana.
13.     A Educação Ambiental deve promover a cooperação e o diálogo entre indivíduos e instituições, com a finalidade de criar novos modos de vida, baseados em atender às necessidades básicas de todos, sem distinções étnicas, físicas, de gênero, idade, religião ou classe.
14.     A Educação Ambiental requer a democratização dos meios de comunicação de massa e seu comprometimento com os interesses de todos os setores da sociedade.  A comunicação é um direito inalienável e os meios de comunicação de massa devem ser transformados em um canal privilegiado de educação, não somente disseminando informações em bases igualitárias, mas também promovendo intercâmbio de experiências, métodos e valores.
15.     A Educação Ambiental deve integrar conhecimentos, aptidões, valores, atitudes e ações.  Deve converter cada oportunidade em experiências educativas de sociedades sustentáveis.
16.     A Educação Ambiental deve ajudar a desenvolver uma consciência ética sobre todas as formas de vida com as quais compartilhamos este planeta, respeitar seus ciclos vitais e impor limites à exploração dessas formas de vida pelos seres humanos. 
(VIEZZER, 1995, pág. 30, 31)
        

           3.2.1 - Finalidades da Educação Ambiental:

l  Ajudar a fazer compreender, claramente, a existência e a importância da interdependência econômica, social, política e ecológica, nas zonas urbanas e rurais;
l  Proporcionar, a todas as pessoas, a possibilidade de adquirir os conhecimentos, o sentido dos valores, o interesse ativo e as atitudes necessárias para proteger e melhorar o meio ambiente;
l  Induzir novas formas de conduta nos indivíduos, nos grupos sociais e na sociedade em seu conjunto, a respeito do meio ambiente.
           

          3.2.2 - Categorias de Objetivos:
l  Consciência: ajudar os grupos sociais e os indivíduos a adquirirem consciência do meio ambiente global e ajudar-lhes a sensibilizarem-se por essas questões;
l  Conhecimento: ajudar os grupos sociais e os indivíduos a adquirirem diversidade de experiências e compreensão fundamental do meio ambiente e dos problemas anexos;
l  Comportamento: ajudar os grupos sociais e os indivíduos a comprometerem-se com uma série de valores, e a sentirem interesse e preocupação pelo meio ambiente, motivando-os de tal modo que possam participar ativamente da melhoria e da proteção do meio ambiente;
l  Habilidades: ajudar os grupos sociais e os indivíduos a adquirirem as habilidades necessárias para determinar e resolver os problemas ambientais;
l  Participação: proporcionar aos grupos sociais e aos indivíduos a possibilidade de participarem ativamente nas tarefas que têm por objetivo resolver os problemas ambientais.
           
            3.2.3 - Características:
l  Processo dinâmico integrativo: pela sua própria definição, educação ambiental é “um processo permanente no qual os indivíduos e a comunidade toma consciência do seu meio ambiente e adquirem o conhecimento, os valores, as habilidades, as experiências e a determinação que os torna aptos a agir, individual e coletivamente, e resolver problemas ambientais” (Declaração sobre a Educação Ambiental, Tbilisi, 1977)
l  Transformadora: a educação ambiental possibilita a aquisição de conhecimentos e habilidades capazes de induzir mudanças de atitudes. Objetiva a construção de uma nova visão das relações do homem com o seu meio e a adoção de novas posturas individuais e coletivas em relação ao ambiente. A consolidação de novos valores, conhecimentos, competências, habilidades e atitudes refletirá na implantação de uma nova ordem ambientalmente sustentável.
l  Participativa: a educação ambiental atua na sensibilização e conscientização do cidadão, estimulando a participação individual nos processos coletivos.
l  Abrangente: a importância da educação ambiental extrapola as atividades internas da escola tradicional; deve ser oferecida continuamente em todas as fases do ensino formal, envolvendo ainda a família e a coletividade. A eficácia virá na medida em que sua abrangência vai atingindo a totalidade dos grupos sociais.
l  Globalizadora: a educação ambiental deve considerar o ambiente em seus múltiplos aspectos e atuar com visão ampla de alcance local, regional e global.
l  Permanente: a educação ambiental tem um caráter permanente, pois a evolução do senso crítico e a compreensão da complexidade dos aspectos que envolvem as questões ambientais se dão de modo crescente e continuado, não se justificando sua interrupção. Despertada a consciência, ganha-se um aliado para a melhoria das condições de vida do planeta.

            3.2.4 - Princípios Básicos:
l  Considerar o meio ambiente em sua totalidade, ou seja, em seus aspectos naturais e criados pelo homem (tecnológico e social, econômico, político, histórico-cultural, moral e estético);
l  Constituir um processo contínuo e permanente, começando pelo pré-escolar e continuando através de todas as fases do ensino formal e não-formal;
l  Aplicar um enfoque interdisciplinar, aproveitando o conteúdo específico de cada disciplina, de modo que se adquira uma perspectiva global e equilibrada;
l  Examinar as principais questões ambientais, do ponto de vista local, regional, nacional e internacional, de modo que os educandos se identifiquem com as condições ambientais de outras regiões geográficas;
l  Concentrar-se nas situações ambientais atuais, tendo em conta também a perspectiva histórica;
l  Insistir no valor e na necessidade da cooperação local, nacional e internacional para prevenir e resolver os problemas ambientais;
l  Considerar, de maneira explícita, os aspectos ambientais nos planos de desenvolvimento e de crescimento;
l  Ajudar a descobrir os sintomas e as causas reais dos problemas ambientais;
l  Destacar a complexidade dos problemas ambientais e, em conseqüência, a necessidade de desenvolver o senso crítico e as habilidades necessárias para resolver tais problemas;
l  Utilizar diversos ambientes educativos e uma ampla gama de métodos para comunicar e adquirir conhecimentos sobre o meio ambiente, acentuando devidamente as atividades práticas e as experiências pessoais. (DIAS, 1993, pág. 66).    

4 – EDUCAÇÃO AMBIENTAL NO CEPHARV

            O Projeto CEPHARV, além de ser disponibilizado para as escolas da rede de ensino pública também pode atingir os estudantes das escolas particulares, apresentando o projeto como uma ferramenta de inclusão no processo de ensino pedagógico, interligando o ensino e aprendizado. A URVE/CEPHARV é um excelente local para complementação e enriquecimento dos conceitos apresentados em sala de aula. A disponibilidade do projeto demonstra para o educador, não somente a trilha ecológica proposto neste trabalho, mas apresenta o perfil da Usina, suas características, e quais são os outros núcleos de ensino disponíveis para exploração, tanto em relação ao ambiente como pelas as atividades didáticas disciplinares.

4.1 - METODOLOGIA

Em um processo de educação ambiental, somente as informações científicas não são suficientes para estimular os processos de transformação a que se propõe. A sensibilização, alcançada por meio de vivências, é essencial. Ampliando a consciência das pessoas, por meio da experiência, é que realmente se processa uma mudança em seu modo de ver e de se relacionar com o mundo (MENDONÇA, 2006).
Para trabalhar com a sensibilidade, uma metodologia de comprovada eficácia e que já é utilizada em 12 países, especialmente em trabalhos ao ar livre, é a de “Vivências com a Natureza” (Sharing Nature), criada pelo naturalista Joseph Cornell, que desde 1979 se dedica a elaborar atividades que possam oferecer experiências divertidas e inspiradoras, visando desenvolver nas pessoas sentimentos de unidade e harmonia com a natureza.  
A metodologia “Vivências com a Natureza” consiste em um sistema de orientação para a escolha das atividades a serem postas em prática em visitas a áreas naturais, que podem ser realizadas em parques, bosques, praças e até mesmo no jardim de escolas e de residências. Seu objetivo é ajudar a desenvolver nas pessoas tanto o entusiasmo pelo ambiente visitado como um gradual movimento de acalmar a mente, para que os aspectos mais sutis da natureza (humana e não humana) possam ser percebidos.
Os fundamentos da metodologia ”Vivências com a Natureza” estão relacionados a uma visão de mundo que acredita que o aprendizado duradouro deve incluir – e às vezes priorizar – a experiência, a vivência, e que apenas a comunicação de informações, ainda que muito importante não seja suficiente para o aprofundamento, enraizamento e estímulo a mudanças de comportamentos. Propõe que o aprendizado seja por inteiro, com o corpo e a mente, e que possa se ampliar sempre. Os jogos são um meio e não um fim; são ferramentas extremamente eficazes para despertar o encantamento pela vida, a percepção de sua conexão com ela, oferecendo assim a oportunidade de um aprofundamento constante da relação com a natureza e um desejo sincero de protegê-la. Nesse processo o participante aprende a acalmar a mente e realizar melhor as atividades em geral. Os participantes aprendem também a ouvir, a respeitar os outros e a refletir sobre seus desejos e necessidades. Do ponto de vista pedagógico, pelo fato do aprendizado se dar pela experiência e não somente pela transmissão de informações, este método representa uma mudança radical nos modos de ensinar e de aprender. As idéias costumeiramente postas em oposição entre aprender e brincar, trabalhar e ter prazer, ensinar e compartilhar passam a ser sentidas como complementares e indissociáveis (MENDONÇA, 2006).


4.2 - PÚBLICO ALVO
O público que visita a CEPHARV é diferenciado em distintas faixa etárias do ensino fundamental do 6° ao 9° ano, onde a contemplação interpretativa do ambiente com o direcionamento de placas, visitas em núcleos de ensino, é parte do entendimento e compreensão do todo.
Para ações direcionadas considerou-se o público escolar do ensino fundamental considerando:

a)    Secretarias de Educação Municipais e Rede de Ensino Particular de Ensino.

b)    A faixa etária ideal para as atividades são de 11 a 14 anos, sendo mais oportuno ao entendimento do aluno que apresenta nesta idade maior interesse, sendo oportuno a exploração da inteligência naturalista ou biológica no aproveitamento dos estímulos e percepções do entorno e a aplicabilidade prática, vivencial.

5.3 TRILHA ECOLÓGICA

            A trilha é a relação da ação de educação ambiental onde a prática e convívio dos visitantes no percorrer da trilha se deflagra com a exuberante mata da encosta atlântica, com espécies identificadas e observação de pegadas de alguns mamíferos representantes da área.
            Muitas placas refletem as principais características do ambiente, inter-relacionando com a fauna e flora.

5.4 – ATIVIDADES DE APRENDIZADO
           
            As atividades da CEPHARV são de livre opção de seus visitantes, contudo o projeto, proposições de dinâmicas e direcionamento para melhor exploração das ações de conscientização. Palestras e atividades internas do CEPHARV são partes integrantes.  Fica livre a utilização das opções para o monitor, líder, responsável pelo grupo que visita a URVE.
            As dinâmicas proposta abaixo são apropriadas para estudantes, escoteiros e são interessantes quando tratados em grandes equipes.
Ainda os grupos com mais de vinte visitantes podem ser divididos em duas equipes para que não haja grande dispersão e melhor aproveitamento das exposições de conceitos, discussões e reflexões. Seguindo as atividades de educação ambiental sugeridas, conforme cada momento das visitas, para analise a aproveitamento de forma organizada e direcionada por guias, monitores ou professores.
A exploração das áreas contempla as dependências internas da CEPHARV, dinâmicas em grupo na área externa, trilha, visitas na CGH e PCH e contemplação do entorno.

            6 – Atividades / Dinâmicas
           
            6.1. Anjo da Guarda (para crianças de séries iniciais).
            Aplicação:  Na chegada  da trilha ou barragem.
É importante para estudantes de menor idade. Esta ação pretende envolver alunos diferentes da mesma turma, integrando os colegas da sala de aula e melhorando a integração na trilha. A visita orientada precisa ter responsabilidade dos participantes e alguns cuidados básicos são importantes, principalmente com turmas das séries iniciais. Portanto é solicitado para as crianças, fazerem pares com os colegas que apresentam o mesmo tamanho de mão. Um será o anjo da guarda de outro. É importante o monitor da trilha explicar a importância da formação do anjo da guarda e suas responsabilidades na condução dentro da trilha.

            6.2. Bexigas/Balões
            Aplicação: Na chegada do CEPHARV.
Esta atividade tem pretensão de motivação e integração do grupo, podendo ser utilizado para estudantes do ensino fundamental. Serão distribuídos balões com mensagens que deverão ser enchidos pelo participante e amarrados no pé. Em determinado perímetro delimitado e no tempo de 10 minutos as crianças deverão estourar o balão do colega e capturar a mensagem. Após as mensagens serem lidas inicia-se a visita propriamente. As mensagens devem ser motivadoras e ingressadas no sentido de pedir a colaboração com a responsabilidade de cada participante em relação ao local. Ex: O lanche será feito no final do encerramento. O lixo ou resíduo gerado deve ser destinado para a reciclagem. A trilha deve ser usada para caminhar. Nada deve ser retirado da trilha a não ser as imagens. O respeito entre todos é importante para o sucesso da visita. A atenção as informações que a trilha apresenta é o resultado da avaliação final e a nota da turma. As atividades devem ser levadas com seriedade. A colaboração de todos é importante. Os visitantes que não estiverem dispostos em participar podem aguardar na recepção da trilha. Todos devem constar no registro de visitantes. Caso ocorra algum acidente na trilha o monitor deve ser comunicado de imediato. O percurso deve ser feito com o menor impacto possível. As atividades devem ser feitas com seriedade.
           
            6.3. Eu gosto, eu quero.
            Aplicação: Na chegada do CEPHARV, após estourarem os balões
Os visitantes devem expor duas situações: uma dizendo o que gosta em relação ao meio ambiente e outra o que pretende saber ou encontrar nas dependências da URVE. Este é o momento de percepção do monitor para melhor atender a necessidade de ensino aprendizado do grupo, que deve revelar os trabalhos desenvolvidos na escola ou sua percepção de ambiente familiar. Com esta revelação é possível direcionar a visita e trabalhar um tema principal.

            6.4. Coruja e Macaco
            Aplicação: Após a apresentação no CEPHARV, para animar/motivar o grupo.
Esta atividade divide o grupo em duas turmas, sendo um denominado de CORUJAS e outra de MACACOS. As corujas são definidas como espertas e detentoras da verdade, enquanto os macacos são os trapaceiros mentirosos que representam as afirmações falsas. Com estas definições hipotéticas, fica determinada a atividade.
Ambas as equipes ficam enfileiradas distantes frontalmente a um metro de uma linha centralizada em um retângulo, demarcado com cal ou fita. O guia ou monitor da trilha faz uma pergunta ou define uma situação. Quando a resposta for falsa os Macacos tentam pegar as Corujas, quando a afirmação ou resposta for verdadeira as Corujas pegam os Macacos. Quando as corujas ou macacos passarem da linha paralela da linha central, em sua quadra, o participante não pode ser tocado. Quando for tocado dentro do retângulo, perde e sai do jogo. Com esta atividade motivadora é possível constatar a eficiência da visita e percepção dos alunos em relação ao tema abordado.

Sugestão de Perguntas:
            1 – O tucano é um dispersor de sementes do palmito.
(V) CORUJAS pegam MACACOS.
         
            6.5. Que animal sou eu? (adequado para crianças até 7 anos, caso eventualmente visitem as dependências)
Deve-se prender uma imagem ou palavra nas costas de uma criança sem ela saber qual ser vivo representa. Esta inicialmente posicionada de costas para o grupo, vira e começa a fazer perguntas sobre o ser vivo que imagina. Nesta etapa é importante ressaltar que não pode ser dito o nome de animais e plantas, mas as perguntas devem ser no sentido de rastrear a resposta como: Apresenta penas? Vive na água? Come carne? É um mamífero? É um vegetal?
Esta atividade pode ser feita em duplas.

            6.6. Predador-Presa
Em um círculo feito pelos próprios alunos fica a área destinada para predador e presa ficarem no círculo. Dois voluntários assumem o centro do círculo, um deve ser a presa (ex. Capivara) outro o predador (ex. Puma). O predador fica vendado e a presa deve caminhar com o uso de um sino, ou deve emitir o som da presa. A brincadeira acaba quando a presa é capturada pelo predador.

            6.7. Tucano do Bico-verde
            Aplicação: Após a apresentação, para animar/motivar o grupo.
Espalha-se bambolê em número igual ao número par de participantes. Os alunos ficam distanciados a alguns metros dos bambolês dispersos pelo chão, atrás da linha marcada com cal. Após o sinal do monitor, aos pares, devem procurar por um bambolê que representa uma árvore para reprodução. O monitor deve passar informações de impactos ambientais que reduzem a população do Tucano-do-bico-verde como:
1 - Corte de árvores por madeireira.
2 - Perda de Floresta por incêndio causado por pescador.
3 - Corte de vegetação para ocupação irregular da área urbana.
4 - Perda de aves por traficantes.
5 - Raio atingiu uma árvore (efeito natural).
6 - Corte de árvores para crescimento da agricultura.
7 - Corte de árvores para desenvolvimento da pecuária.

Com o passar da brincadeira as árvores (bambolês) são eliminadas e os tucanos que não conseguem uma árvore saem do jogo. Em determinado momento, estipulado pelo monitor, é exposto a necessidade da preservação do ambiente para a sobrevivência do tucano, bem como outras espécies.
6.8. Disco didático
Aplicação: Nas dependências internas do CEPHARV.
O propósito da atividade é oportunizar o conhecimento dos mamíferos nativos de Santa Catarina, de distintos ambientes, e observar as características, ameaças e nomes das espécies existentes no estado.
Quatro discos justapostos giram de forma independente. O primeiro disco apresenta a ilustração de16 mamíferos. O segundo disco apresenta uma abertura que é ajustada para cada mamífero em específico. O terceiro disco apresenta descrição e observações sobre o mamífero. O quarto disco apresenta a identificação dos nomes populares das espécies em questão.
São cinco discos para cada 5 ou 6 estudantes. Cada equipe recebe uma folha com quatro colunas sendo que na linha de forma sequencial são demonstradas: imagem do mamífero, campo para preenchimento de número da descrição do disco, correspondente a espécies, campo para preenchimento do nome popular conforme o disco e campo preenchido com curiosidades do mamífero.

6.2 – Atividades na Trilha
            6.1. Objeto oculto
            Aplicação: No início da trilha
O propósito desta atividade é buscar pela atenção do visitante nos detalhes dos elementos que compõem o meio ambiente, onde todos os detalhes observados apresentam importância. Desta forma consegue-se uma maior atenção do estudante em relação ao percurso e transmite maior seriedade a visita.
Os materiais dispersos no ambiente devem ser totalmente atípicos do local como: latinha, garrafa, boneco, copo, bola, pilha, jornal, tampinha de lata etc. Ao passar pelo local os alunos devem encontrar pelo menos 70% do material disperso. Devem falar baixo para o monitor a quantia de objetos encontrados e caso algum integrante não conseguiu atingir a meta deve voltar e fazer a trilha.

            6.2. Trilha cega
            Aplicação: no meio da trilha as crianças formam os pares de anjos da guarda.
Uma criança direciona a outra na trilha fazendo a que criança vendada perceba o odor e tato das folhas, troncos, bromélias, liquens.... Esta ainda vendada deve perceber o som ambiente, das folhas ao vento das aves e o próprio ruído urbano. Após curto trajeto trocasse a venda na dupla.


7 – ESTRUTURAÇÃO FÍSICA DA TRILHA

            A trilha é complemento da palestra apresentada no CEPHARV, é um local de contemplação sendo auto interpretativa, direcionando o cidadão aos conceitos e situações que envolvem os conhecimentos básicos para a revelação dos preceitos mais complexos da rica biodiversidade, e dos ecossistemas que formam a Floresta Ombrófila. Contudo a trilha é bem suprida de placas indicativas, na entrada onde valoriza a importância da preservação além de referenciar a indicação de árvores nativas, espécies nativas e pegadas de mamíferos que ocorrem na URVE.

7.1 – Entrada

            O início da trilha é uma expectativa do visitante e um portal bem estruturado revigora a entrada. Este é um local onde uma maior quantidade de informações e obras, são exploradas, deixando para o percurso da trilha informações adicionais, sem comprometer a apresentação natural do percurso. A recepção pode ser complementada com um portal feito de Eucalyptus. É importante colocar painéis com o trajeto da trilha demonstrando o percurso total da caminhada e os pontos fortes de observação. Outro painel indicativo pode retratar a relação da floresta e as espécies existentes em forma de texto e imagens, como forma de demostrar o potencial que aquela formação florestal visitada apresenta.
            É importe a inserção de toras de Eucalyptus sp na forma de bancos em um pequeno jardim de bromélias, orquídeas, palmeiras e arbustos da própria formação da floresta.

7.2 – Traçado

            O percurso da trilha é reveladora e fascinante. O trajeto demonstra, as mais diferentes interpretações da formação de floresta, com observação de epífitas, cipós, árvores de porte ao som das correntezas e o cantar de pássaros.          
            Entretanto a interpretação das espécies da fauna existentes no local são  potencializadas com placas contendo fotos e textos e com a presença de pegadas de mamíferos em concreto. As pegadas são facilmente capturadas do ambiente em beira de estradas e rios, onde o solo é marcado pelo passar dos mamíferos entre outros.




7.2.1. Retirada da Pegada

-         cortar um anel de 5 cm de uma garrafa pet;
-         colocar sobre a pegada;
-         misturar em um pote geso e água;
-         despejar o geso semi pastoso no anel;
-         esperar 20 minutos até o geso secar.
           
           Com as pegadas em gesso é possível carimbar placas de concreto que são somados com foto ou desenho e descrição da espécie em texto. A disposição das placas são colocadas em uma altura que propicie visibilidade da criança, em toretes de Eucalyptus sp ou Pinus sp com corte da ponta em inclinação e com apoio para a placa de concreto

7.3 – Painéis

            A utilização de painéis é necessário para ter uma informação básica da fauna e flora da URVE e das instalações das usinas, com pouco texto e muitas imagens.

8 – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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Emílio Engel 7º ano / 2013