quarta-feira, 22 de novembro de 2017

EDUCAÇÃO AMBIENTAL - ESTREIA DA TRILHA DO PAPAGAIO



ESTREIA DA TRILHA DO PAPAGAIO

O Parque Marista conta com uma estrutura para educação ambiental, com vegetação característica da Floresta Ombrófila Mista, recém-desenhado pelo Departamento de Meio Ambiente da Prefeitura de São Bento do Sul. Os estudantes do 6º ano do Colégio Global participaram nessa semana da visita com guia. As atividades iniciaram com uma dinâmica em grupo, que envolveu competição e leitura de mensagens ambientais. Já no portal da “Trilha do Papagaio” os alunos tiveram orientação sobre a localização, as características da floresta, os animais em extinção, a erva-mate como potencial econômico/ambiental, e a dispersão de sementes. A caminhada iniciou com outra dinâmica, que prendia a atenção dos estudantes nos objetos ocultos que estavam no caminho, ação desenvolvida com propósito de despertar a atenção aos detalhes da fauna e flora. Já no anfiteatro ao ar livre, foram revelados a quantidade dos objetos, seguido de mais um momento de palestra com a demonstração das árvores pioneiras a sucessão e sua importância na floresta. Também foram identificados alguns animais típicos do ambiente e como são feitos os registros em estudos ambientais, detalhando o uso de armadilha fotográfica e análise de vestígios. Ainda foram apresentadas as serpentes venenosas (em vidro) e suas variações, mimetismo e serpentes não venenosas. A trilha continuou seu percurso na visualização da vegetação e das placas orientativas.
O percurso de caminhada foi encerrado com a dinâmica “Trilha Sega”, foram formadas duplas sendo um destes vendado, que seguiam a trilha com na identificação do cheiro e tato dos diferentes componentes. Já em área aberta a manhã de educação ambiental foi concretizada com duas dinâmicas que envolviam competição. Inicialmente com a atividade Papagaio-de-peito-roxo”, com conhecimento das formas de ameaças que causam a extinção da ave, com a disputa pelo espaço verde ainda existente. Na conclusão dos trabalhos o grupo participou da disputa “Corujas e Macacos”, como um resumo dos ensinamentos passados na trilha, quando apresentadas as questões falsas os macacos pegavam as corujas e quando a resposta era verdadeira as corujas pegavam os macacos.

A metodologia utilizada foi criada pelo naturalista Joseph Cornell em 1979, definida como “Vivências com a Natureza”, que oferece uma experiência divertida que desenvolve o cidadão para estar em harmonia com a natureza, com atividade de vivência que aumenta o entusiasmo e a percepção dos aspectos da natureza. Esta forma de trabalho garante um aprendizado duradouro pois envolve a experiência de contato com o meio ambiente..

Foto: Julina Veiga

Foto: Julina Veiga

Foto: Julina Veiga


segunda-feira, 20 de novembro de 2017

TRILHA DO PAPAGAIO PARA EDUCAÇÃO AMBIENTAL


TRILHA DO PAPAGAIO

Uma nova opção de contato com a natureza entretenimento e educação ambiental, está sendo ofertada pelo Departamento de Meio Ambiente da Prefeitura de São Bento do Sul, é a “Trilha do Papagaio” que apresenta em seu portal a placa com o papagaio-de-peito-roxo,Amazona vinacea, espécie, ameaçada de extinção, e um dos símbolos da floresta de araucária, a “Floresta Ombrófila Mista”. A trilha está localizada no Parque Marista, na sede do Grupo Escoteiro Desbravador, no Centro de São Bento do Sul.
As visitas devem ser agendadas no Departamento de Meio Ambiente, preferencialmente com turmas de no máximo 25 alunos, em especial do ensino fundamental, sendo ideal para o 4º, 5º e 6º ano. Os estudantes recebem as orientações com guia passando por uma trilha entre as árvores, momento que também são desenvolvidas algumas dinâmicas em grupo e terminam com outras atividades em terreno plano, que envolvem disputas de conhecimento, reforçando as informações recebidas.


As ações desenvolvidas para educação ambiental, apresentadas atendem aos princípios básicos, da Política Nacional de Educação Ambiental que traz o enfoque, holístico, demográfico e participativo. Considera ainda a interdependência entre o meio natural, o sócio-econômico e o cultural, sob o enfoque da sustentabilidade, o pluralismo de ideias e concepções pedagógicas, na perspectiva da inter e multi transdisciplinaridade. As primeiras considerações internacionais com a Educação Ambiental iniciaram de forma significativa na década de 70, na ocasião da Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente Humano, em 1972, em Estocolmo na Suécia. Já no ano de 1977 foi realizada a I Conferência Intergovernamental sobre Educação Ambiental, quando foram definidos os seus princípios, objetivos e características, até os dias atuais, quando o Brasil dispõe de uma Política Nacional de Educação Ambiental (Lei 9795, de 27 de abril de 1999) e que o meio ambiente é um tema transversal obrigatório nas escolas de ensino fundamental.
O formato de trabalho desenvolvido na “Trilha do Papagaio” envolve a sensibilidade, de uma metodologia de comprovada eficácia e que já é utilizada em 12 países, especialmente em trabalhos ao ar livre, chamado de “Vivências com a Natureza” (Sharing Nature), criada pelo naturalista Joseph Cornell, com atividades e experiências divertidas e inspiradoras, visando desenvolver nas pessoas sentimentos de unidade e harmonia com a natureza. A metodologia “Vivências com a Natureza” consiste em um sistema de orientação para a escolha das atividades a serem postas em prática em visitas a áreas naturais, neste caso na área verde do Parque Marista. Seu objetivo é ajudar a desenvolver nas pessoas tanto o entusiasmo pelo ambiente visitado como um gradual movimento de acalmar a mente, para que os aspectos mais sutis da natureza (humana e não humana) possam ser percebidos. Os fundamentos da metodologia ”Vivências com a Natureza” estão relacionados a uma visão de mundo que acredita que o aprendizado duradouro deve incluir – e às vezes priorizar – a experiência, a vivência, e que apenas a comunicação de informações, ainda que muito importante não seja suficiente para o aprofundamento, enraizamento e estímulo a mudanças de comportamentos. Propõe que o aprendizado seja por inteiro, com o corpo e a mente, e que possa se ampliar sempre. Os jogos são um meio e não um fim; são ferramentas extremamente eficazes para despertar o encantamento pela vida, a percepção de sua conexão com ela, oferecendo assim a oportunidade de um aprofundamento constante da relação com a natureza e um desejo sincero de protegê-la. Nesse processo o participante aprende a acalmar a mente e realizar melhor as atividades em geral. Os participantes aprendem também a ouvir, a respeitar os outros e a refletir sobre seus desejos e necessidades.