sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Mastofauna - Lista Anotada dos Mamíferos do Brasil 2ª Edição


Lista Anotada de Mamíferos do Brasil - 2ª Edição
A primeira versão da “Lista Anotada dos Mamíferos do Brasil” foi publicada pela Conservação Internacional em 1996, no volume 4 da série Occasional Papers in Conservation Biology. Por muitos anos foi a principal referência sobre a fauna de mamíferos do Brasil. Ao longo desse tempo a descoberta de novas espécies, o acúmulo de novos registros, as revisões taxonômicas e as compilações mais recentes elevaram significativamente o número conhecido de espécies de mamíferos no país. Nessa segunda edição da “Lista Anotada de Mamíferos do Brasil” os autores indicam não apenas quais são essas espécies, mas também fornecem informações sobre suas características biológicas e ecológicas e reforçam a posição do país como uma das nações mais Megadiversas do planeta. A obra publicada em 2012, com texto em português e em inglês, contém 76 páginas e está disponível no formato eletrônico.

Lista Anotada dos Mamíferos do Brasil
2ª Edição
Annotated Checklist of Brazilian Mammals
2nd Edition



 Adriano P. Paglia, Gustavo A. B. da Fonseca,
Anthony B. Rylands, Gisela Herrmann,
Ludmilla M. S. Aguiar, Adriano G. Chiarello,
Yuri L. R. Leite, Leonora P. Costa,
Salvatore Siciliano, Maria Cecília M. Kierulff, Sérgio L. Mendes, Valéria da C. Tavares,
Russell A. Mittermeier & James L. Patton


Occasional Paper No. 6
April, 2012
CONSERVATION INTERNATIONAL

Published by Conservation International
CONSERVATION INTERNATIONAL
2011 Crystal Drive, Suite 500
Arlington, VA 22202 USA
Tel: +1 703 341 2400
CONSERVAÇÃO INTERNACIONAL DO BRASIL
Avenida Getúlio Vargas, 1300, 7o. Andar
Savassi
Belo Horizonte 30112-021
Minas Gerais, Brasil
Tel: +55 31 3261 3889
Layout: Paula K. Rylands
Cover illustration: Stephen D. Nash
Reference citation:
Paglia, A.P., Fonseca, G.A.B. da, Rylands, A. B., Herrmann, G., Aguiar, L. M. S., Chiarello, A. G., Leite, Y. L. R., Costa, L. P., Siciliano, S., Kierulff, M. C. M., Mendes, S. L., Tavares, V. da C., Mittermeier, R. A. & Patton J. L. 2012. Lista Anotada dos Mamíferos do Brasil / Annotated Checklist of Brazilian Mammals. 2ª Edição / 2nd Edition. Occasional Papers in Conservation Biology, No. 6. Conservation International, Arlington, VA. 76pp.
Capa: Rato-do-cacau, Callistomys pictus (Pictet, 1841), roedor noturno da familia Echimyidae;
uma espécie rara, endêmica da floresta Atlântica da região cacaueira do sul da Bahia.
Cover: Painted Tree-rat, Callistomys pictus (Pictet, 1841), a nocturnal rodent of the Family Echimyidae;
a rare species endemic to the Atlantic forest of the cacao-growing region of southern Bahia.
©2012 Conservation International
All rights reserved
ISBN 978-1-934151-49-5
| 1
Adriano P. Paglia1, Gustavo A. B. da Fonseca2,3, Anthony B. Rylands4, Gisela Herrmann5, Ludmilla M. S. Aguiar6, Adriano G. Chiarello7, Yuri L. R. Leite8, Leonora P. Costa8, Salvatore Siciliano9, Maria Cecília M. Kierulff10, Sérgio L. Mendes8, Valéria da C. Tavares3, Russell A. Mittermeier4 & James L. Patton11
1 Departamento de Biologia Geral, Instituto de Ciências Biológicas, Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Av. Antônio Carlos 6627, Belo Horizonte 31270-901, Minas Gerais, Brasil, e-mail: <apaglia@icb.ufmg.br>
2 Global Environment Facility, 1818 H Street NW, G 6-602, Washington, DC 20433, USA
3 Departamento de Zoologia, Instituto de Ciências Biológicas, Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Av. Antônio Carlos 6627, Belo Horizonte 31270-901, Minas Gerais, Brasil
4 Conservation International, 2011 Crystal Drive, Suite 500, Arlington, VA 22202, USA
5 Valor Natural, Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil. E-mail: <gisela@valornatural.org.br>. Tel: +55 31-3342-4180.
6 Laboratório de Biologia e Conservação de Mamíferos, Departamento de Zoologia, Instituto de Biologia, Universidade de Brasília, Campus Universitário Darcy Ribeiro, Asa Norte, Brasília 70910, Distrito Federal, Brasil
7 Departamento de Biologia, Faculdade de Filosofia Ciências e Letras de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo (USP), Av. Bandeirantes 3900, Ribeirão Preto 14040-901, São Paulo, Brasil
8 Departamento de Ciências Biológicas, Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), Av. Marechal Campos 1468, Maruípe, Vitória 29043-900, Espírito Santo, Brasil
9 Grupo de Estudos de Mamíferos Marinhos da Região dos Lagos (GEMM-Lagos), Departamento de Endemias, Escola Nacional de Saúde Pública/FIOCRUZ, Rua Leopoldo Bulhões 1480, 6o. Andar, Sala 620, Rio de Janeiro 21041-210, Rio de Janeiro, Brasil
10 Departamento de Ciências Agrárias e Biológicas, Centro Universitário Norte do Espírito Santo, Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), São Mateus 29932-540, Espírito Santo, Brasil
11 Museum of Vertebrate Zoology, 3101 Valley Life Sciences Building, University of California at Berkeley, Berkeley, CA 94720, USA

LISTA ANOTADA DOS MAMÍFEROS DO BRASIL
ANNOTATED CHECKLIST OF BRAZILIAN MAMMALS
2 |
Introdução
Em 1996 foi publicada a primeira revisão consolidada sobre a diversidade de espécies de mamíferos no Brasil. Além de nomear cada uma das 524 espécies brasileiras então conhecidas, a Lista Anotada dos Mamíferos do Brasil (Fonseca et al., 1996) indicava também características biológicas e ecológicas dos mamíferos do país. Essa publicação pioneira foi por muitos anos a principal referência utilizada ao se caracterizar a mastofauna do Brasil. A necessidade de revisão da Lista Anotada ficou evidente após a publicação da terceira edição do livro Mammal Species of the World (Wilson & Reeder, 2005). Aqui, mantivemos a estrutura padrão da publicação de 1996, porém incorporando algumas informações adicionais, como a indicação do número de espécies por gênero e por família, o nome comum em português e inglês, a indicação de endemismo no Brasil, e se a espécie possui ou não distribuição geográfica restrita (menor que 50 mil km²). Para a compilação atual, utilizamos como base a publicação de 1996, acrescida de recentes compilações, tais como Rylands et al. (2000, 2009), Groves (2001), Wilson & Reeder (2005), Reis et al. (2006, 2007), Bonvicino et al. (2008), Chiarello et al. (2008), Gardner (2008), Rylands & Mittermeier (2008), Mendes et al. (2010), Bernard et al. (2011) e De Vivo et al. (2011) e de revisões taxonômicas (e.g., Weksler et al., 2006; Velazco & Gardner, 2009; Lavergne et al., 2010; Velazco et al., 2010; Matauschek et al., 2011; Voss, 2011).
Para a inclusão de uma espécie na lista adotamos como critério a ocorrência no país descrita em periódico científico ou a existência de espécimes tombados em coleções científicas. Em alguns casos, as indicações de ocorrência no Brasil são hipóteses: probabilidade ou possibilidades baseadas em pressupostos biogeográficos ou taxonômicos, que são, em alguns casos, ainda controversas entre os especialistas. Nesses casos, ao final da lista de cada Ordem, foram indicadas em notas taxonômicas as razões pelas quais consideramos o registro no país.
A revisão da Lista Anotada indica a ocorrência no Brasil de 701 espécies de mamíferos, distribuídos em 243 Gêneros, 50 Famílias e 12 Ordens (Tabela 1). Seguindo o padrão global, as ordens mais especiosas são Rodentia e Chiroptera, com respectivamente 34,7% e 24,8% das espécies de mamíferos brasileiras (Tabela 1). A lista de 1996 apontava um total de 524 espécies, tendo havido, portanto um incremento nominal de quase 34% no número de espécies. A diferença de 177 espécies é parcialmente explicada pela descrição de novas espécies. Entre 1995 (já que a base de dados para a elaboração da Lista Anotada de 1996 foi consolidada no final de 1994) e 2011 foram descritas “apenas” 73 espécies de mamíferos, a maioria delas da Ordem Rodentia (Tabela 1), incluindo a descrição, em 2011, de um novo gênero endêmico da Mata Atlântica—Drymoreomys Percequillo et al., 2011. O restante da diferença entre as duas edições da Lista Anotada é provavelmente consequência dos avanços na compreensão da taxonomia, filogenia e biogeografia das espécies, propiciados por revisões sistemáticas atuais, muitas vezes incluindo modernas técnicas de biologia molecular.
A maioria das espécies de mamíferos no Brasil é arborícola (Tabela 2), não restrita ao Brasil e de ampla distribuição (Figura 1). A Amazônia é o bioma com maior diversidade de espécies de mamíferos (399 espécies), seguida da Mata Atlântica e do Cerrado (Figura 2). Das 399 espécies de mamíferos amazônicos, 231 (57,8%) não ocorrem em nenhum outro bioma brasileiro. Essa é a mais alta proporção entre os biomas terrestres. Como comparação, na Mata Atlântica pouco mais de 30% das espécies de mamíferos são restritas ao bioma, e apenas 3,5% das espécies do Pantanal não ocorrem em outro bioma brasileiro. A diversidade de espécies de mamíferos em cada bioma brasileiro é diferente entre as Ordens. A Amazônia possui a maior diversidade de morcegos e de primatas, enquanto que a Mata Atlântica é a mais rica em espécies de roedores entre os biomas e o Cerrado possui a maior diversidade de carnívoros (Tabela 3). | 3
As 701 espécies de mamíferos consideradas válidas para o Brasil foram descritas por 232 autores. Destes, 14 contribuíram na descrição de 50% das espécies, com três destes sendo responsáveis por mais de 26% dos mamíferos reconhecidos no Brasil: Johann A. Wagner (1797–1861), com 34 espécies, Carolus Linnaeus (1707–1778), com 50, e Michael R. Oldfield Thomas (1858–1929), com 99 espécies.
O número de descrições de espécies de mamíferos no Brasil variou muito desde 1758 (Figura 3). Relativamente poucas espécies foram descritas ao final do século XVIII, entre 1780 e 1799, após a morte de Linnaeus em 1778. A primeira metade do século XIX foi altamente produtiva, mas o número de descrições de espécies caiu drasticamente em 1850 e permaneceu baixo até 1900. Nota-se uma ressurgência das atividades de descrição de espécies de mamíferos brasileiros nos primeiros 20 anos do século XX que rapidamente diminui e apenas recupera-se novamente a partir da década de 1980. Apesar da grande variação temporal, o número de taxonomistas envolvidos foi sempre muito limitado. De 1800 a 1819, 25 das 84 espécies foram descritas por Étienne Geoffroy Saint-Hilaire. Isso se deveu, em parte, como consequência do saque do Museu de Lisboa após a ocupação de Portugual pelas tropas de Napoleão Bonaparte em 1808, e a posterior remoção para Paris do material que foi coletado pelo brasileiro Alexandre Rodrigues Ferreira, durante sua expedição de 1783 to 1792 (Areia et al., 1991).
Entre 1881 e 1928, Oldfield Thomas descreveu mais de 2000 espécies de mamíferos, das quais 99 ainda são tidas como espécies válidas para o Brasil. Ele empregava seus próprios coletores, que coletavam em várias partes do mundo e enviavam espécimes para o Museu Britânico em Londres. Em 1929 Thomas faleceu deixando um legado de mais de 1000 livros, catálogos e artigos.
Noventa e oito espécies têm, entre seus autores, pesquisadores brasileiros ou residentes no Brasil. O dinamarquês Peter Wilhelm Lund, em 1839, foi o primeiro naturalista residente a descrever uma espécie de mamífero da nossa fauna ainda considerada como válida (o roedor equimídeo Thrichomys apereoides), enquanto que o primeiro brasileiro nato com esse mérito foi o mineiro Alípio de Miranda Ribeiro, que em 1936 descreveu Monodelphis umbristriata.
Os períodos com maior número de descrições nos séculos XVIII (década de 1750), XIX (período entre 1810 a 1849) e XX (1900 a 1919) estão associados ao trabalho de alguns poucos naturalistas, enquanto que o atual momento de descrição de novas espécies é compartilhado por um número bem maior de autores. Em 1758 Linnaeus descreveu 39 espécies de mamíferos. Entre 1801 a 1819 quatorze autores descreveram 82 espécies, sendo que apenas três (É. Geoffroy Saint Hilaire, Anselme G. Desmarest e Alexander Von Humboldt) foram responsáveis por quase 60% dessas descrições. Entre 1900 e 1919 foram descritas 95 espécies por apenas 13 autores, sendo a maioria delas (70) por Oldfield Thomas. Em contraponto, entre o início da década de 1990 e meados do ano de 2011, 99 autores diferentes descreveram e/ou revisaram um total de 92 espécies de mamíferos.
Em média 2,2 novas espécies de mamíferos foram descritas no país semestralmente nesses últimos 20 anos. Nesse período, os pesquisadores que mais participaram da descrição e/ou revisão de espécies de mamíferos brasileiros foram Cibele R. Bonvicino (12 espécies), Philip Hershkovitz (12), Maria Nazareth F. da Silva (11), Leonora Pires Costa (6), James Patton (6), Russell A. Mittermeier (6) e João A. de Oliveira (6).
Dentre as 92 espécies descritas nos últimos 20 anos, quase 74% são consideradas até o momento como exclusivas do Brasil e 53% possuem distribuição restrita. A maioria das espécies descritas nesses últimos 20 anos ocorre na Amazônia, mas uma elevada proporção é de espécies da Mata Atlântica (Figura 4).
A curva cumulativa de espécies descritas desde Linnaeus em 1758 parece estar distante de uma estabilização (Figura 5), indicando que muito provavelmente o número de espécies de mamíferos no Brasil ainda deve aumentar. As principais explicações desse padrão podem ser atríbuídas ao desenvolvimento de novas técnicas para a discriminação 4 |
das espécies (como análises citogenéticas e moleculares), a recente formação de novos taxonomistas/sistematas e as mudanças de paradigma no que concerne aos conceitos de espécie e subespécie, além da adoção de novas técnicas de coleta (com consequências diretas especialmente para o grupo dos roedores) e o esforço de inventariamentos em vastas áreas ainda inexploradas do ponto de vista zoológico, especialmente na Amazônia.
O recente aumento no número de taxonomistas brasileiros trabalhando com mamíferos se deve ao crescimento de núcleos já consolidados, como o Museu de Zoologia da Universidade de São Paulo (MZUSP), o Museu Nacional do Rio de Janeiro (MNRJ), o Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG) em Belém, o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA) em Manaus, a Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ) no Rio de Janeiro, a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) em Porto Alegre. Além dessas instituições, nota-se o surgimento recente de novos núcleos de estudos em mastozoologia, como na Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), na Universidade Federal do Espírito Santo (UFES) em Vitória, na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), em Belo Horizonte, na Universidade Estadual de Londrina (UEL) e na Universidade Federal de Lavras (UFLA), dentre outras. A consequência direta é a ampliação do conhecimento sobre a rica diversidade dos biomas brasileiros, a melhor compreensão de processos ecológicos e evolutivos e a definição de estratégias e ações de conservação da fauna de mamíferos do Brasil. Esperamos que essa Lista Anotada, agora revista, contribua para esses propósitos.













Introduction
The first edition of this listing of Brazilian mammals was published in 1996. The Lista Anotada dos Mamíferos do Brasil (Fonseca et al., 1996) provided the names of 524 species along with certain biological and ecological characteristics (body weight, diet, locomotor habit and the biomes where they are known to occur), and was for many years the principal reference used to characterize the mammalian fauna of Brazil. The need for a revision was evident following the publication of the third edition of Mammal Species of the World (Wilson & Reeder, 2005). Here, we have maintained the structure of the 1996 edition of the Lista Anotada, while adding some further information: the number of species in each genus and the common names in English and Portuguese, along with the classification of each species in terms of endemic status, and whether it has a restricted (less than 50,000 km²) or widespread distribution. This second edition is based on that of 1996 but takes into consideration the recent compilations of Rylands et al. (2000, 2009), Groves (2001), Wilson & Reeder (2005), Reis et al. (2006, 2007), Bonvicino et al. (2008), Chiarello et al. (2008), Gardner (2008), Rylands & Mittermeier (2008), Mendes et al. (2010), Bernard et al. (2011) and De Vivo et al. (2011), besides a number of taxonomic revisions (for example, Weksler et al., 2006; Velazco & Gardner, 2009; Velazco et al., 2010; Lavergne et al., 2010; Matauschek et al., 2011; Voss, 2011).
The list is based on published reports of the occurrence of each species and the existence of preserved specimens in collections. For some species, indications of their occurrence in Brazil are hypothetical: probabilities or possibilities based on biogeographic or taxonomic assumptions that are sometimes controversial among the specialists. In these cases, we explain our reasons for including them in the taxonomic notes at the end of the listing for each Order.
This revision indicates that 701 mammal species occur in Brazil: 243 genera, 50 families and 12 orders (Table 1). Following the pattern worldwide, the most speciose orders are the Rodentia and Chiroptera—34.7% and 24.8%, respectively, of the Brazilian mammals (Table 1). The 1996 list totalled only 524 species, and the 2011 list has increased this number by almost 34%. The difference of 177 species is only partially due to the description of newly discovered species. Seventy-three mammals were described for the first time from 1995 (the 1996 list was finalized at the end 1994) to 2011, the majority of them rodents (Table 1), including the description in 2011 of a new Atlantic Forest endemic genus—Drymoreomys Percequillo et al., 2011. The remainder have come from taxonomic revisions and advances in our understanding of the phylogeny and biogeography of Brazil’s mammals, not least because of major contributions from the field of molecular genetics.
Brazil’s mammals are mostly arboreal (Table 2) and largely widespread (Figure 1). Amazonia has the most species (399), followed by the Atlantic Forest and the Cerrado (Figure 2). Two hundred and thirty one (57.8%) of the 399 Amazonian species are strictly Amazonian; the highest degree of endemism among Brazil’s terrestrial biomes. By comparison, about 30% of the Atlantic forest mammals, and only 3.5% of those in the Pantanal are endemic. The proportional diversity of species of each order varies among the biomes. Amazonia has the highest diversity of bats and primates, whereas the Atlantic Forest is the Biome with most rodents, and the Cerrado has the most species of carnivores (Table 3).
Brazil’s 701 species were described by 231 authors. Of these, 14 described 50% of the species, and just three were responsible for more than 26% – Johann A. Wagner (1797–1861) with 34 species, Carl Linné (1707–1778) with 50, and Michael R. Oldfield Thomas (1858–1929) with 99 species.
The numbers of species’ descriptions as recorded per decade has varied considerably since 1758 (Figure 3). Relatively few species were described at the end of the 18th century from 1780 to 1799, following the death of Linnaeus 6 |
in 1778. The first half of the 19th century was enormously productive but the numbers of species descriptions dropped precipitously in 1850, and remained low right through to 1900. There was a resurgence of activity in describing Brazilian mammals over the first 20 years of the 20th century but this quickly waned, and only picked up again from the 1980s. Despite this variation over time, the number of taxonomists involved has always been limited. Étienne Geoffroy Saint-Hilaire was responsible for 25 of 84 species described from 1800 to 1819. This was due to the sacking of the Lisbon Museum by Napolean Bonaparte in 1808, and the resulting removal to Paris of the wealth of material obtained by the Brazilian, Alexandre Rodrigues Ferreira, during his expeditions in Brazil from 1783 to 1792 (Areia et al., 1991).
From 1881 to 1928, Oldfield Thomas described more than 2,000 species of mammals, 99 of which are considered to be valid for Brazil. He employed his own collectors, who travelled the world sending material to the British Museum in London. Thomas died in 1929, leaving a legacy of more than 1,000 books, catalogues and articles.
Ninety-eight species have been described by Brazilians or foreign researchers resident in Brazil. The Dane, Peter Wilhelm Lund (1801–1880) was the first, describing the echimyid rodent Thrichomys apereoides in 1839, and the first native Brazilian was Alípio de Miranda Ribeiro (1874–1939) from the state of Minas Gerais, who described the marsupial Monodelphis umbristriata in 1936.
The periods when the largest numbers of species were being described in the 18th century (decade of 1750), 19th century (from 1810 to 1849) and 20th century (1900 to 1919) are each associated with the dedication of just some few naturalists, but the current spate of species’ descriptions (from the early 1980s) is the result of a much larger number of authors. In 1758 Linnaeus described 39 mammals. From 1801 to 1819, fourteen authors described 82 species, but only three (É. Geoffroy Saint Hilaire, Anselme G. Desmarest and Alexander Von Humboldt) were responsible for almost 58% of them. Ninety-five species were described from 1900 to 1919 by just 13 authors, the majority of them (70) by Oldfield Thomas. By contrast, from 1990 to today, 99 authors were involved in taxonomic revisions and the descriptions of 92 formerly unrecognized species of mammals.
An average of 2.2 mammal species that occur in Brazil have been described each semester over the last 20 years. Those who have contributed most in the description of new species during this time are Cibele R. Bonvicino (12), Philip Hershkovitz (12 species), Maria Nazareth F. da Silva (11), Leonora Pires Costa (6), James Patton (6), Russell A. Mittermeier (6) and João A. de Oliveira (6).
Almost 74% of the 92 Brazilian mammals described over the last 20 years are currently considered to be restricted to Brazil, and 53% have restricted ranges. Most of them are from Amazonia, but there are also many from the Atlantic forest (Figure 4).
The plot of the cumulative number of species described since Linnaeus in 1758 shows no evidence of levelling off (Figure 5), indicating that many species have yet to be found. A number of factors contribute to this continuing discovery of species. They include the development of new analytical techniques in cytogenetic and molecular genetics, a recent new cadre of systematists and taxonomists, changes in the our understanding of the concepts of species and subspecies, the development of new and better capture techniques (contributing especially to the discovery of rodents), and a considerable increase in surveys and biological inventories in vast and previously unexplored areas of the country, most notably of course in Amazonia.
The recent increase in the number of Brazilian mammal taxonomists is due to growth in a number of well-established centers of excellence in this area, notably the Zoology Museum of the University of São Paulo (MZUSP), the National Museum in Rio de Janeiro (MNRJ), the Emílio Goeldi Museum (MPEG), Belém, the National Institute for Amazon Research (INPA), Manaus, the Oswaldo Cruz Foundation (FIOCRUZ), Rio de Janeiro, the Federal University | 7

of Rio de Janeiro (UFRJ) and the Federal University of Rio Grande do Sul (UFRGS), Porto Alegre. A number of new nuclei in mammal research have also arisen over the last few years, such as those in the State University of Rio de Janeiro (UERJ), the Federal University of Espírito Santo (UFES), Vitória, the Federal University of Minas Gerais (UFMG), Belo Horizonte, the State University of Londrina (UEL), and the Federal University of Lavras (UFLA). A direct consequence of this is an increase in our understanding of the rich biological diversity of Brazil’s biomes, of the ecological and evolutionary processes at work, and of the best strategies for the conservation of Brazil’s diverse mammal fauna. We hope that this annotated list will contribute to further research and to the elaboration of strategies and new measures for the conservation of Brazil’s wildlife.8

Bibliografia / Bibliography
Aguiar, J.M. & Lacher Jr., T.E. 2003. On the morphological distinctiveness of Callithrix humilis Van Roosmalen et al., 1998. Neotrop. Primates 11(1):11–18.
Aguiar, L.M.S.; Zortea, M. & Taddei, V.A, 1995. New records of bats for the Brazilian Atlantic Forest. Mammalia (Paris), 59(4):667–671.
Anderson, S.; Yates, T.L. & Cook, J.A. 1987. Notes on Bolivian mammals 4: The genus Ctenomys (Rodentia, Ctenomyidae) in the Eastern Lowlands. Amer. Mus. Novit. 2891:1–20.
Areia, M.L.R.; Miranda, M.A.P. & Hartmann, T. 1991. Memória da Amazónia. Alexandre Rodrigues Ferreira e a Viagem Philosophica pelas Capitanias do Grão-Pará, Rio Negro, Mato Grosso e Cuyabá. 1783–1792. Museu e Laboratório Antropológico da Universidade, Coimbra, Portugal.
Astúa, D. 2006. Range extension and first Brazilian record of the rare Hyladelphys kalinowskii (Hershkovitz, 1992) (Didelphimorphia, Didelphidae). Mammalia 70:174–176.
Astúa, D. & Guerra, D.Q. 2008. Caatinga bats in the Mammal Collection of the Universidade Federal de Pernambuco. Chiroptera Neotrop. 14:326–338.
Bernard, E. Tavares, V.C. & Sampaio, E. 2011. Compilação atualizada das espécies de morcegos (Chiroptera) para a Amazônia Brasileira. Biota Neotrop. 11(1). Disponível em: http://www.biotaneotropica.org.br/v11n1/pt/abstract?article+bn00611012011 ISSN 1676-0603.
Bezerra A.M.R & Oliveira, J.A. 2010. Taxonomic implications of cranial morphometric variation in the genus Clyomys Thomas, 1916 (Rodentia: Echimyidae). J. Mammal. 91(1):260–272.
Bonvicino, C.R.; Otazú, I.B. & D’Andrea, P.S. 2002. Karyologic evidences of diversification of the genus Thrichomys (Rodentia, Echimyidae). Cytogenet. Genome Res. 97:200–204.
Bonvicino, C.R.; Boubli, J.P.; Otazu, I.R.; Almeida, F.C.; Nascimento, F.F.; Coura, J.R. & Seuánez, H.N. 2003a. Morphologic, karyotypic and molecular evidence of a new form of Chiropotes (Primates, Pitheciiinae). Am. J. Primatol. 61:123–133.
Bonvicino, C.R.; Maroja, L.S.; Oliveira, J.A. & Coura, J.R. 2003b. Karyology and morphology of Zygodontomys (Rodentia, Sigmodontinae) from the Brazilian Amazon, with a molecular appraisal of the phylogenetic relationships of the genus. Mammalia 67(1):119–132.
Bonvicino, C.R.; Oliveira, J.A. & D’Andrea, P.S. 2008. Guia dos Roedores do Brasil, com Chaves para Gêneros Baseadas em Caracteres Externos. Centro Pan-Americano de Febre Aftosa, Rio de Janeiro, Brazil. 120pp.
Bordignon, M.O. 2005. Geographic distribution’s ampliation of Chiroderma doriae Thomas (Mammalia, Chiroptera) in Brazil. Revta. Brasil. Zool. 22(4):1217–1218.
Boubli, J.P.; da Silva, M.N.F.; Amado, M.V.; Herbk, T.; Pontual, F.B. & Farias, I. 2008. A taxonomic reassessment of black uakari monkey, Cacajao melanocephalus, Humboldt (1811), with the description of two new species. Int. J. Primatol. 29:723–741.
Boubli, J.P.; Rylands, A.B.; Farias, I.P.; Alfaro, M.E. & Lynch-Alfaro, J. 2012. Cebus phylogenetic relationships: a preliminary reassessment of the diversity of the untufted capuchin monkeys. Am. J. Primatol. DOI: 10.1002/ajp.22007.
Caballero, S.; Jackson, J.; Mignucci-Giannoni, A.A.; Barrios-Garrido, H.; Beltrán-Pedreros, S.; Montiel-Villalobos, M.G.; Robertson, K.M. & Scott Baker, C. 2008. Molecular systematics of South American dolphins Sotalia: sister taxa determination and phylogenetic relationships, with insights into a multi-locus phylogeny of the Delphinidae. Molec. Phylogenet. Evol. 46:252–268.
Cabrera, A. 1957. Catalogo de los Mamíferos de América del Sur. Rev. Mus. Argentino de Cienc. Nat. “Bernardino Rivadavia” 4(1):1–307.
Cabrera A. 1961. Catalogo de los Mamíferos de America del Sur. Rev. Mus. Argentino de Cienc. Nat. “Bernardino Rivadavia” 4(2):309–732.
| 71
Carleton, M.D. & Olson, S.L. 1999. Amerigo Vespucci and the rat of Fernando de Noronha: a new genus and species of Rodentia (Muridae, Sigmodontinae) from a volcanic island off Brazil’s continental shelf. Amer. Mus. Novit. 3256.
Carmignotto, A.P. 2004. Pequenos Mamíferos Terrestres do Bioma Cerrado: Padrões Faunísticos Locais e Regionais. PhD thesis, University of São Paulo, São Paulo.
Carretero-Pinzón, X.; Ruiz-García, M. & Defler, T.R. 2009. The taxonomy and conservation status of Saimiri sciureus albigena: a squirrel monkey endemic to Colombia. Primate Conserv. (24):59–64.
Chiarello, A.G.; Aguiar, L.; Gregorin, R.; Melo, F.R.; Paglia, A. & Rodrigues, F.H. 2008. Mamíferos Ameaçados de Extinção em Minas Gerais, Brasil. In: G.M. Drummond; A.B.M. Machado; C.S. Martins; M.P. Mendonça; J.R. Stehmann (eds.), Listas Vermelhas das Espécies da Fauna e da Flora Ameaçadas de Extinção em Minas Gerais. Fundação Biodiversitas. Belo Horizonte, MG.
Cropp, S.J.; Larson, A. and Cheverud, J.M. 1999. Historical biogeography of tamarins, genus Saguinus: The molecular phylogenetic evidence. Am. J. Phys. Anthropol. 108:65–89.
Cruz Lima, E. 1945. Mammals of Amazônia, Vol. 1. General Introduction and Primates. Contribuições do Museu Paraense Emílio Goeldi de História Natural e Etnografia, Belém do Pará.
De Vivo, M.; Carmignotto, A.P.; Gregorin, R.; Hingst-Zaher, E.; Iack-Ximenes, G.E.; Miretzki, M.; Percequillo, A.R.; Rollo, M.M.; Rossi, R.V. & Taddei V.A. 2011. Checklist dos mamíferos do Estado de São Paulo, Brasil. Biota Neotropica 11(1a). Disponível em: http://www.biotaneotropica.org.br/v11n1a/pt/abstract?inventory+bn0071101a2011.
Dolan, P.G. 1989. Systematics of Middle American mastiff bats of the genus Molossus. Special Publications, The Museum of Texas Tech University 29:1–71.
Duarte, J.M.B. & Jorge, W. 2003. Morphologic and cytogenetic description of the small red brocket (Mazama bororo Duarte, 1996) in Brazil. Mammalia 67(3):403–410.
Duarte, J.M.B.; Gonzalez, S. & Maldonado J.E. 2008. The surprising evolutionary history of South American deer. Molec. Phylogenet. Evol. 49(1):17–22.
Emmons, L. H. 2005. A revision of the genera of arboreal Echimyidae (Rodentia: Echimyidae, Echimyinae), with descriptions of two new genera. In: E.A. Lacey & P. Myers (eds.), Mammalian Diversification: From Chromosomes to Phylogeography (a Celebration of the Career of James L. Patton), pp. 247–310. University of California Publications in Zoology, vol. 133. University of California Press, Berkeley.
Emmons, L.H. & Patton J.L. 2005. A new species of Oryzomys (Rodentia, Muridae) from eastern Bolivia. Amer. Mus. Novit. 3478:1–26.
Fonseca, G.A.B.; Hermann, G.; Leite, Y.L.R.; Mittermeier, R.A.; Rylands, A.B. & Patton, J. L. 1996. Lista anotada dos mamíferos do Brasil. Occasional Papers in Conservation Biology 4. Conservation International, Belo Horizonte, Brazil.
Fragaszy, D.M.; Visalberghi, E.; Fedigan. L. & Rylands A.B. 2004. Taxonomy, distribution and conservation: Where and what are they, and how did they get there? In: D.M. Fragaszy, L. Fedigan & E. Visalberghi, The Complete Capuchin: The Biology of the Genus Cebus, pp. 13–35. Cambridge University Press, Cambridge, UK.
Galewski, T.; Mauffrey; J.; Leite, Y.L.R.; Patton, J.L. & Douzery, E.J.P. 2005. Ecomorphological diversification among South American spiny rats (Rodentia; Echimyidae): a phylogenetic and chronological approach. Molec. Phylogenet. Evol. 34:601–615.
García-Perea, R. 1994. The pampas cat group (genus Lynchailurus Severtzov, 1858) (Carnivora: Felidae), a systematic and biogeographic review. Amer Mus. Novit. (3096):3–82.
Gardner, A.L. (ed.). 2008. Mammals of South America. Vol. 1. Marsupials, Xenarthrans, Shrews, and Bats. Chicago University Press, Chicago.
Gardner, A.L. 2005. Order Didelphimorphia. In: D.E. Wilson & D. M. Reeder (eds.), Mammal Species of the World: A Taxonomic and Geographic Reference, Third edition, pp.3–18. The Johns Hopkins University Press, Baltimore, MD.
72 |
Gomes, N.F. 1991. Revisão Sistemática do Gênero Monodelphis (Marsupialia). MSc thesis, Universidade de São Paulo, São Paulo. 181pp.
Gonzalez, E.M. 2006. Conservación de los murciélagos en Uruguay. Grupo de Investigación de los Murciélagos. Boletín Electrónico. Año 1. Número 2.
Gregorin, R. 2006. Taxonomia e variação geográfica das espécies do gênero Alouatta Lacépède (Primates, Atelidae) no Brasil. Revta Brasil. Zool. 23(1):64–144.
Gregorin, R.; Carmignotto, A.P. & Percequillo, A.R. 2008. Quirópteros do Parque Nacional da Serra das Confusões, Piauí, Nordeste do Brasil. Chiroptera Neotrop. 14:366–383.
Groves, C.P. 2001. Primate Taxonomy. Smithsonian Institution Press, Washington, DC.
Groves, C.P. 2005. Order Primates. In: D.E. Wilson & D.M. Reeder (eds.), Mammal Species of the World: A Taxonomic and Geographic Reference, Third edition, pp.111–184. The Johns Hopkins University Press, Baltimore, MD.
Grubb, P. 2005. Order Artiodactyla. In: D.E. Wilson & D.M. Reeder (eds.), Mammal Species of the World: A Taxonomic and Geographic Reference. Third edition, pp.637–722. The Johns Hopkins University Press, Baltimore, MD.
Hershkovitz, P. 1948. Mammals of northern Colombia. Preliminary report no. 2: Spiny Rats (Echimyidae), with supplemental notes on related forms. Proc. US. Natl. Mus. 97:125–140.
Hershkovitz, P. 1982. Subspecies and geographic distribution of black-mantle tamarins Saguinus nigricollis Spix (Primates: Callitrichidae). Proc. Biol. Soc. Wash. 95(4): 647–656.
Hershkovitz, P. 1984. Taxonomy of squirrel monkeys, genus Saimiri (Cebidae, Platyrrhini): A preliminary report with description of a hitherto unnamed form. Am. J. Primatol. 7:155–210.
Hill, W.C.O. 1960. Primates. Comparative Anatomy and Taxonomy IV. Cebidae, Part A. Edinburgh University Press, Edinburgh.
Iack-Ximenes G.E.; Vivo, M. & Percequillo, A.R. 2005. A new genus for Loncheres grandis Wagner, 1845, with taxonomic comments on other arboreal echimyids (Rodentia, Echimyidae). Arq. Mus. Nac., Rio de Janeiro 63(1):89–112.
Iack-Ximenes, G.E. 1999. Sistemática da família Dasyproctidae Bonaparte, 1838 (Rodentia, Hystricognathi) no Brasil. Dissertação de Mestrado, Universidade de São Paulo, São Paulo, 429 p.
IUCN. 2009. IUCN Red List of Threatened Species. Version 2009.1. Website: <www.iucnredlist.org>. Accessed: 27 October 2009.
Lavergne, A.; Ruiz-García, M.; Catzeflis, F.; Lacote, S.; Contamin, H.; Mercereau-Puijalon; O., Lacoste, V. & de Thoisy, B. 2009. Phylogeny and phylogeography of squirrel monkeys (genus Saimiri) based on cytochrome b genetic analysis. Am. J. Primatol. 71:1–12.
Leite, R.N. 2006. Comunidade de Pequenos Mamíferos em um Mosaico de Plantações de Eucalipto, Florestas Primárias e Secundárias na Amazônia Oriental. Dissertação de Mestrado, Programa de Pós-graduação em Biologia Tropical e Recursos Naturais, Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA), Manaus, Brazil. 62pp.
Lim, B.K. 1997. Morphometric differentiation and species status of the allopatric fruit-eating bats Artibeus jamaicensis and A. planirostris in Venezuela. Stud. Neotrop. Fauna Environ. 32:1–7.
Lim, B.K.; Engstrom, M.D.; Lee, T.E.; Patton, J.C. & Bickham, J.W. 2004. Molecular differentiation of large species of fruit-eating bats (Artibeus) and phylogenetic relationships based on the cytochrome b gene. Acta Chiropterol. 6:1–12.
Lopez-González C. & Presley, S.J.. 2001. Taxonomic Status of Molossus bondae J. A. Allen, 1904 (Chiroptera: Molossidae), with description of a new subspecies. J. Mammal. 82(3):760–774.
Lynch-Alfaro, J.; Silva Jr, J.S. & Rylands, A.B. 2012. How different are robust and gracile capuchin monkeys? An argument for the use of Sapajus and Cebus. Am. J. Primatol. DOI: 10.1002/ajp.22007.
Marinho-Filho, J.S. & Sazima, I. 1998. Brazilian bats and conservation biology: a first survey, In: T.H. Kunz & P.A. Racey (eds.). Bat Biology and Conservation, pp.282–294. Smithsonian Institution Press, Washington, DC.
Marques, S. A. 1989. Ecologia Animal. Levantamento Faunístico da Área sob Influência da BR-364 (Cuiabá-Porto Velho). Programa Polonoroeste. SCT/PR CNPq, Programa Polonoreste, Relatório de Pesquisa (4): 49pp.
| 73
Mascheretti, S.; Mirol, P.; Giménez, M.; Bidau, C.; Contreras, J. & Searle, J. 2000. Phylogenetics of the speciose and chromosomally variable genus Ctenomys (Ctenomyidae, Octodontoidea), based on mitochondrial cytochrome b sequences. Biol. J. Linn. Soc. 70:361–376.
Matauschek, C.; Roos, C. & Heymann, E.W. 2011. Mitochondrial phylogeny of tamarins (Saguinus, Hoffmannsegg 1807) with taxonomic and biogeographic implications for the S. nigricollis species group. Am. J. Phys. Anthropol. 144:564–574.
McKenna, M.C. & Bell, S.K. 1997. Classification of Mammals above the Species Level. Columbia University Press, New York.
Meade & Brownell. 2005. Order Cetacea. In: D.E. Wilson & D.M. Reeder (eds.), Mammal Species of the World: A Taxonomic and Geographic Reference, Third edition, pp.723–743. The Johns Hopkins University Press, Baltimore, MD.
Mendes, P.; Vieira, T.B.; Oprea, M.; Lopes, S.R.; Ditchfield, A.D. & Zortéa, M. 2010. O conhecimento sobre morcegos (Chiroptera: Mammalia) do estado do Espírito Santo, sudeste do Brasil. Pap. Avuls. Zool., São Paulo 50(22):363–373
Miranda, J.M.D.; Barros, M.F.M.A. & Passos, F.C. 2007. First record of Histiotus laephotis Thomas (Chiroptera, Vespertilionidae) from Brazil. Revta. Brasil. Zool. 24:1188–1191.
Moreno, I.M.B.; Schiavon, D.D.; Martins, M.B.; Ott, P.H.; Caon, G. & Oliveira, L.R. 2003. Fraser’s dolphin (Lagenodelphis hosei Fraser, 1956) in southern Brazil. The Latin American Journal of Aquatic Mammals 2(1):39–46.
Moreno, I.B.; Zerbini, A.N.; Danilewicz, D.; Santos, M.C. de O.; Simões-Lopes, P.C.; Brito Jr, J.L. & Azevedo, A.F. 2005. Distribution and habitat characteristics of dolphins of the genus Stenella (Cetacea: Delphinidae) in the Southwest Atlantic Ocean. Marine Ecology Progress Series (300):229–240.
Musser, G.G. & Carleton, M.D. 2005. Superfamily Muroidea. In: D.E. Wilson & D.M. Reeder (eds.), Mammal Species of the World: A Taxonomic and Geographic Reference, Third edition, pp.894–1531. The Johns Hopkins University Press, Baltimore, MD.
Nogueira, M.R.; Pol, A.; Monteiro, L.R. & Peracchi, A. L. 2008. First record of Miller’s mastiff bat, Molossus pretiosus (Mammalia: Chiroptera), from the Brazilian Caatinga. Chiroptera Neotrop. 14:346–353.
Oliveira J.A. & Bonvicino, C.R. 2006. Ordem Rodentia. In: N.R. Reis, A.L. Peracchi, W.A. Pedro & I.P. Lima (eds.), Mamíferos do Brasil, pp.347–400. Universidade Estadual de Londrina, Paraná, Brazil.
Oliveira J.A. 1998. Morphometric Assessment of Species Groups in the South American Rodent Genus Oxymycterus (Sigmodontinae), with Taxonomic Notes Based on the Analysis of Type Material. PhD Thesis, Texas Tech University, Lubbock, TX. 320pp.
Patton, J.L. 1987. Species groups of spiny rats, genus Proechimys (Rodentia: Echimyidae). Fieldiana Zoology, n.s. (39):305–345.
Patton, J.L.; da Silva, M.N.F. & Malcolm J.R. 2000. Mammals of the Rio Juruá and the evolutionary and ecological diversification of Amazonia. Bull. Am. Mus. Nat. Hist. 244:1–306.
Paula Couto, C. 1950. Footnote number 249., p.232, in Memórias sobre a Paleontologia Brasileira, P.W. Lund with notes and comments by C. Paula Couto. Instituto Nacional do Livro, Rio de Janeiro, 589pp.
Percequillo, A.R.; Weksler, M. & Costa, L.P. 2011. A new genus and species of rodent from the Brazilian Atlantic Forest (Rodentia: Cricetidae: Sigmodontinae: Oryzomyini), with comments on oryzomyine biogeography. Zool. J. Linn. Soc. 161:357–390.
Pinedo, M.C.; Barreto, A.S., Lammardo, M.P.; Andrade, A.L.V. & Geracitano, L. 2002. Northernmost records of the spectacled porpoise, Layard’s beaked whale, Commerson’s dolphin, and Peale’s dolphin in the southwestern Atlantic Ocean. Aquatic Mammals 28(1):32–37.
Pinedo, M.C.; Lammardo, M.P. & Barreto, A.S. 2001. Review of Ziphius cavirostris, Mesoplodon grayi and Lagenodelphis hosei (Cetacea: Ziphiidae and Delphinidae) in Brazilian waters, with new records from southern Brazil. Atlântica 23:67–76.
74 |
Pol, A., Nogueira, M. R. & Peracchi, A. L. 1998. First Record of Histiotus macrotis for a Brazilian territory. Bat Research News, 3(3): 124–125.
Pontes, A.R.M.; Malta, A. & Asfora, P.H. 2006. A new species of capuchin monkey, genus Cebus Erxleben (Cebidae, Primates) found at the very brink of extinction in the Pernambuco Endemism Centre. Zootaxa 1200:1–12.
Reis, N.L.; Perachi, A.L. Pedro, W.A. & Lima, I.P. (eds.). 2006. Mamíferos do Brasil. Universidade Estadual de Londrina, Brazil.
Reis, N.L.; Perachi, A.L. Pedro, W.A. & Lima, I.P. (eds.). 2007. Morcegos do Brasil. Universidade Estadual de Londrina, Brazil.
Rodriguez, D. & Bastida, R. 1993. The southern sea lion, Otaria byronia or Otaria flavescens? Marine Mammal Science 9(4): 372–381.
Rossi, V.R.; Bianconi, G.B. & Pedro, W.A. 2006. Ordem Didelphimorphia. In: N.L. Reis, A.L. Perachi, W.A. Pedro & I.P.Lima (eds.), Mamíferos do Brasil, pp.27–66. Universidade Estadual de Londrina, Londrina, Brazil.
Rylands, A.B. & Mittermeier, R.A. 2008. The diversity of the New World primates: An annotated taxonomy. In: P.A. Garber, A. Estrada, J.C. Bicca-Marques, E.W. Heymann & K.B. Strier (eds.), South American Primates: Comparative Perspectives in the Study of Behavior, Ecology, and Conservation, (eds.), pp.23–54. Springer, New York.
Rylands, A.B.; Coimbra-Filho, A.F. & Mittermeier, R.A. 1993. Systematics, distributions, and some notes on the conservation status of the Callitrichidae. In: A. B. Rylands (ed.), Marmosets and Tamarins: Systematics, Behaviour and Ecology, pp.11–77. Oxford University Press, Oxford.
Rylands, A.B.; Schneider, H.; Langguth, A.; Mittermeier, R.A.; Groves, C.P. & Rodríguez-Luna, E. 2000. An assessment of the diversity of New World primates. Neotrop. Primates 8(2):61–93.
Rylands, A.B.; Kierulff, M.C.M. & Mittermeier, R.A. 2005. Some notes on the taxonomy and distributions of the tufted capuchin monkeys (Cebus, Cebidae) of South America. Lundiana 6(supl.): 97–110.
Rylands, A.B.; Mittermeier, R. A. and Coimbra-Filho, A. F. 2009. The systematics and distributions of the marmosets (Callithrix, Callibella, Cebuella, and Mico) and callimico (Callimico) (Callitrichidae, Primates). In: S.M. Ford, L.C. Davis and L. Porter (eds.), The Smallest Anthropoids: The Marmoset/Callimico Radiation, pp.25–61. Springer, New York.
Sampaio, E.M.; Kalko, E.K.V.; Bernard, E.; Rodriguez-Herrera B. & Handley Jr., C.O. 2003. A biodiversity assessment of bats (Chiroptera) in a tropical lowland rainforest of Central Amazonia, including methodological and conservation considerations. Stud. Neotrop. Fauna Environ. 38(1): 17–31.
Sampaio R.; Munari D.P.; Röhe F.; Ravetta A.L.; Rubim P.; Farias I.P.; da Silva M.N.F. & Cohn-Haft M. 2010. New distribution limits of Bassaricyon alleni Thomas 1880, and insights on an overlooked species in the western Brazilian Amazon. Mammalia 74: 323–327.
Sampaio R.; da Silva M.N.F. & Cohn-Haft M. 2011. Reassessment of the occurrence of the kinkajou (Potos flavus Schreber, 1774) and olingo (Bassaricyon beddardi Pocock, 1921) in the northern Brazilian Amazon. Stud. Neotrop. Fauna Environ. 46(2): 85–90.
Santos, M.C. de O.; Zampirolli, E., Castro, A.F.V. & Alvarenga, F.S. 2003. A Gervais’ beaked whale (Mesoplodon europaeus) washed ashore in southeastern Brazil: extra limital record? Aquatic Mammals 29: 404–410.
Sasaki, T.; Nikaido, M.; Wada, S.; Yamada, T.K.; Cao, Y.; Hasegawam M. & Okada, N. 2006. Balaenoptera omurai is a newly discovered baleen whale that represents an ancient evolutionary lineage. Molec. Phylogenet. Evol. 41:40–52.
Sbragia, I.A.; Cardoso, A. 2008. Quiropterofauna (Mammalia: Chiroptera) cavernícola da Chapada Diamantina, Bahia, Brasil. Chiroptera Neotrop. 14:360–365.
Sbragia, I.A.; Pessoa, L. 2008. New record of a vulnerable bat, Myotis ruber (E. Geoffroy, 1806) (Chiroptera: Vespertilionidae) in the Caatinga biome, northeastern Brazil. Mammal. Biol. 73:233–237.
Secchi, E.R. & Zarzur, S. 1999. Plastic debris ingested by a Blainville’s beaked whale, Mesoplodon densirostris, washed ashore in Brazil. Aquatic Mammals 25: 21–24.
| 75
Siciliano, S. & Santos, M.C. de O. 2003. On the occurrence of the Arnoux’s beaked whale (Berardius arnuxii) in Brazil. J. Marine Biol. Assoc. UK 83(3): 887–888.
Silva Jr., J.S. 2001. Especiação nos Macacos-prego e Caiararas, Gênero Cebus Erxleben, 1777 (Primates, Cebidae). Doctoral thesis, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro. 377pp.
Silva Jr., J. S. & Figueiredo, W. M. B. 2002. Previsão sistemática dos cuxiús, genêro Chiropotes Lesson, 1840 (Primates, Pitheciidae). In: Livro de Resumos: Xº Congresso Brasileiro de Primatologia “Amazônia: A Última Fronteira”, p.21. Sociedade Brasileira de Primatologia, Belém, 10–15 de novembro de 2002.
Simmons, N.B. 2005. Order Chiroptera. In: D.E. Wilson & D.M. Reeder (eds.), Mammal Species of the World: A Taxonomic and Geographic Reference, Third edition, pp.312–529. The Johns Hopkins University Press, Baltimore, MD.
Sousa, M.; Langguth, A. & Gimenez, E. A. 2004. Mamíferos dos Brejos de Altitude Paraíba e Pernambuco. In: K. Porto, J. Cabral, J. & M. Tabarelli (eds.), Brejos de Altitude em Pernambuco e Paraíba, História Natural, Ecologia e Conservação 9:11–318. Ministério do Meio Ambiente, Brasília.
Souza, S.P.; Siciliano, S.; Cuenca, S. & de Sanctis, B. 2005. A True’s beaked whale (Mesoplodon mirus) on the coast of Brazil: adding a new beaked whale species to the Western Tropical Atlantic and South America. Latin American J. Aquatic Mamm. 4(2):129–136.
Tavares, M. 2006. O Gênero Delphinus Linnaeus, 1758 (Cetacea, Delphinidae) no Litoral Brasileiro: Morfometria Sincraniana, Padrão de Coloração e Distribuição. MSc thesis, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, RS.
Thorington Jr, R.W. & Hoffmann, R.S. 2005. Family Sciuridae. In: D.E. Wilson & D.M. Reeder (eds.), Mammal Species of the World: A Taxonomic and Geographic Reference, Third edition, pp.754–818. The Johns Hopkins University Press, Baltimore, MD.
Van Roosmalen, M.G.M. & Van Roosmalen, T. 2003. The description of a new marmoset genus, Callibella (Callitrichinae, Primates), including its molecular phylogenetic status. Neotrop. Primates 11(1):1–10.
Velazco, P.M. & A.L. Gardner. 2009. A new species of Platyrrhinus (Chiroptera: Phyllostomidae) from western Colombia and Ecuador, with emended diagnoses of P. aquilus, P. dorsalis, and P. umbratus. Proc. Biol. Soc. Wash.122(3):249–281.
Velazco, P.M., B.D. Patterson, & A.L. Gardner. 2010. Systematics of the Platyrrhinus helleri complex (Chiroptera: Phyllostomidae), with descriptions of two new species. Zool. J. Linn. Soc. 159(3):785–812.
Voss, R.S. 2011. Revisionary notes on Neotropical porcupines (Rodentia: Erethizontidae). 3. An Annotated Checklist of the Species of Coendou Lacépède, 1799. American Museum Novitates 3720: 1–36.
Webster, W.D. & Handley Jr., C.O. 1986. Systematic of Miller’s long-tongued bats, Glossophaga longirostris, with the description of two new subspecies. Occasional Papers, The Museum of Texas Tech University 100:1–22.
Webster, W.D. & Jones, J.K. 1987. A new subspecies of Glossophaga commissarisi (Chiroptera: Phyllostomidae) from South America. Occasional Papers, The Museum of Texas Tech University 109:1–6.
Webster, W.D.; Handley Jr., C.O. & Soriano, P.J. 1998. Glossophaga longirostris. Mammalian Species (576):1–5.
Weksler, M. & Bonvicino, C.R. 2005. Taxonomy of pigmy rice rats (genus Oligoryzomys, Rodentia: Sigmodontinae) of the Brazilian Cerrado, with the description of two new species. Arq. Mus. Nac., Rio de Janeiro 63(1):113–130.
Weksler M.; Bonvicino, C.R.; Otazú, I.B. & Silva Jr, J.S. 2001. The status of Proechimys roberti and P. oris (Rodentia, Echimyidae) from eastern Amazonia and Central Brazil. J. Mammal. 82(1):109–122.
Weksler, M.; Percequillo, A.R. & Voss, R.S. 2006. Ten new genera of Oryzomyine rodents (Cricetidae, Rodents). Amer. Mus. Novitat. (3537): 1–29.
Wilson, D.E. & Reeder, D.M. 2005. Mammal Species of the World: A Taxonomic and Geographic Reference, Third edition. The Johns Hopkins University Press, Baltimore, MD.
Willig, M.R. 1983. Composition, microgeographic variation and sexual dimorphism in Caatingas and Cerrado bat communities from northeastern Brazil. Bull. Carnegie Mus. Nat. Hist. 23: 1–131.
76 |
Woods, C.A. 1993. Suborder Hystricognathi. In: D.E. Wilson & D.M. Reeder (eds.), Mammal Species of the World: A Taxonomic and Geographic Reference, Second edition, pp.771–806. Smithsonian Institution Press, Washington, DC.
Woods, C.A. & Kilpatrick, C.W. 2005. Infraorder Hystricognathi. In: D.E. Wilson & D.M. Reeder (eds.), Mammal Species of the World: A Taxonomic and Geographic Reference, Third edition, pp.1538–1600. The Johns Hopkins University Press, Baltimore, MD.
Wozencraft, W.C 2005. Order Carnivora. In: D.E. Wilson & D. M. Reeder (eds.), Mammal Species of the World: A Taxonomic and Geographic Reference, Third edition, pp.532–628. The Johns Hopkins University Press, Baltimore, MD.
Zerbini, A.N. & Santos, M.C. de O. 1997. First record of the pigmy killer whale, Feresa attenuata (Gray, 1824), for the Brazilian coast. Aquatic Mammals 23(2):105–109.
Zerbini, A.N.; Secchi, E.R.; Siciliano, S. & Simões-Lopes, P.C. 1996. The dwarf form of the minke whale, Balaenoptera acutorostrata Lacépède, 1804, in Brazil. Report of The International Whaling Commission, Cambridge 46:333–340.
Zerbini, A.N.; Secchi, E.R.; Siciliano, S. & Simões-Lopes, P.C. 1997. A review of the occurrence and distribution of whales of the genus Balaenoptera along the Brazilian coast. Report of The International Whaling Commission, Cambridge 47:407–417

CONTINUA....FONTE