COMITÊ DO ITAPOCU
Comitê do Itapocu elege nova diretoria: Presidente Sérgio Victor Santini (CREA Jaraguá do Sul);pelo Vice Presidente - Ronaldo Klitzke (Weg); e pelo Diretor Executivo - Alessandro Hansen Vargas (AMVALI). Já o Conselho Consultivo é Composto por: Deverson Simioni (SAMAE de Jaraguá do Sul); Cassiano Ricardo Minatti (ACUS); Sociedade Civil (Fernanda Bachmann da FUJAMA) e (Marcelo Hübel da Prefeitura de São Bento do Sul); e Poder Público (Hector Silvio Haverroth da EPAGRI) e (Ceslo Wassmasdorf da CIDASC).
No dia de posse Marcelo Hübel, palestrou sobre o PSA de São Bento do Sul, ferramenta utilizada para garantir a manutenção do manancial de água que abastece o município com atribuição de valoração ambiental por avaliação ecossistêmica.
Comitê do Itapucu - Histórico
Situada na região da Baixada Norte Catarinense, a Bacia Hidrográfica do Itapocu ocupa uma área de 3.160km² e faz parte da Região Hidrográfica 06 (RH06). Estão inseridos integralmente os municípios: Araquari, Corupá, Guaramirim, Schroeder e Jaraguá do Sul. Parcialmente inseridos são: Barra Velha, Massaranduba, São João do Itaperiú, São Bento do Sul, Campo Alegre, Joinville e Blumenau. O município Balneário Barra do Sul geograficamente não faz parte da Bacia Hidrográfica, porém administrativamente foi inserido integralmente para fins da gestão de seus recursos hídricos.
A nascente mais distante do rio Itapocu é a do rio Vermelho, no município de São Bento do Sul à 136 km da foz do Itapocu, no município de Barra Velha. O rio Itapocu se forma no município de Corupá, a partir da junção do rio Humboldt com o rio Novo, a 90 km da foz. A Bacia do Itapocu abrange uma população de aproximadamente 500mil habitantes e comporta 2 tipos de rios: os que nascem na Serra do Mar e aqueles originados na própria planície. A água do rio Itapocu é utilizada para abastecimento urbano, diluição de esgoto, atividades industriais, agricultura, irrigação, agroindústria e mineração.
Na bacia do rio Itapocu há uma forte pressão exercida sobre os recursos hídricos. Esta é uma das regiões que apresenta o maior aumento populacional e incremento de atividades industriais em Santa Catarina. A pressão urbana, indústrial, agrícola e de mineração, tornam esta uma região crítica, sendo urgentes os estudos necessários para que se saiba quanta água é utilizada pelas diversas atividades econômicas e urbanas e quanta água há disponível para ser utilizada. O grande desafio é equacionar e encontrar soluções de forma participativa, para que haja água em quantidade e qualidade suficiente atual e futuramente para atender todos os usos existentes e evitar conflitos pelo seu uso. Isto é gestão integrada e participativa da água.
Há pontos da Bacia do Itapocu que apresentam um grave comprometimento das águas, devido a degradação da Mata Ciliar, assoreamento (principalmente decorrente de loteamentos e terraplanagens), mineração (seixo rolado, areia e extração de caulim), onde o caulim é lavado no próprio local da extração e muitas vezes o tanque de contenção se rompe contaminando o rio e exterminando a fauna aquática. Esgotos domésticos e industriais são despejados, sem nenhum tipo de tratamento. Resíduos de produtos aplicados em lavouras são levados pela chuva e o lixo, que sem um destino determinado acaba sendo lançado ao rio.
MAPA
O mapa de sub-bacias da Bacia Hidrográfica do Rio Itapocu é uma produção do Comitê de Bacia do Rio Itapocu em parceria com o Setor de Geoprocessamento da AMVALI. As referências utilizadas na produção do material baseiam-se em informações cartográficas do IBGE e EPAGRI. O mapa pode ser encontrado, de forma mais interativa, no site: sig.amvali.org.br.
Abaixo podem listar a atual diretoria, conselho consultivo e entidades membro (porém sem contato, comente a lista).
