quinta-feira, 27 de abril de 2017

São Bento do Sul e Meio Ambiente em 100 dias de governo


Administração fecha 100 dias de governo com realizações na Agricultura e Meio Ambiente


A administração municipal completou 100 dias da gestão Magno Bollmann e Márcio Dreveck. Como o próprio prefeito diz, “está sendo um início de gestão com desafios e muito trabalho. Seguimos com o objetivo de economizar, fazer mais com menos, e a nossa equipe está firme nessa missão”, comentou.
Em todas as áreas os trabalhos prosseguem em ritmo intenso e alguns dados já podem ser mensurados nas principais pastas.
O secretário de Agricultura e Meio Ambiente Márcio Dreveck destacou as ações realizadas neste início de governo. "Estamos trabalhando firme para atender os produtores do município. As feiras de Agricultura Familiar e de Orgânicos vem proporcionando aos produtores que possam comercializar seus produtos, e a parceria com o município para fornecimento dos produtos à alimentação escolar merece destaque. Estamos realmente nos dedicando para fortalecer a agricultura familiar em nosso município", disse Márcio.
Na secretaria de Agricultura e Meio Ambiente foram desempenhadas as seguintes atividades ao longo destes primeiros 100 dias de administração:
DepartamentoAtividadeAtendimentos  
  JanFevMar
Meio AmbienteDenúncias 0  13
 Dúvidas / Informações / Esclarecimentos1315
 Entrega Voluntária – Fauna Nativa012
 Visita às Áreas Verdes da EMHAB110
 Reunião do Comitê do Rio Canoinhas100
 Reunião do COMDEMA011
 Reunião CONCIDADE001
 Reunião do Consórcio Quiriri113
 Reunião do PSA 0 1 2012
 Reunião do COMTUR 0 1 1011
 Reunião da Comissão Executiva de Regionalização do Turismo011
 Visitações ao Museu Natural291759
AgriculturaReunião do CONSEA 0 1 2012
 Assistência Técnica aos Agricultores01024
 Análise de Solo023
 Reuniões com Produtores035
 Acompanhamento dos produtos fornecidos para alimentação escolar (APROSUL)444
 Feira da Agricultura Familiar e Feira de Produtos Orgânicos do Quiriri252529
 35 feirantes assistidos pela prefeitura (Feira da Agricultura Familiar e Feira de Produtos Orgânicos)  
 Curso SENAR013
 Entrega de Alevinos025000  18000
 Atendimento Fiscal ao Produtor Rural – Entrega de Notas14516110
 Atendimento Fiscal ao Produtor Rural – Retirada de Notas567494
 Documentação do INCRA151015
Horto MunicipalDistribuição de Mudas de Hortaliças2006001200
 Plantio de Mudas de Flores72521755000

Além destes números, o departamento de Meio Ambiente destaca as seguintes ações:
Contato com a FATMA para ativação do convênio denominado “Gestão Florestal” e assim permitir que o Departamento viabilize o licenciamento para supressão de vegetação. Estando agora em fase de entrega de documentação para formalização do convênio.
Relacionamento de aproximação com a Polícia Militar Ambiental e CETAS, para colaboração e apoio recíproco a projetos ambientais.
Diversos encontros e reuniões para definição do processo de licenciamento em conjunto com o Consórcio Intermunicipal Quiriri.
Inscrição na 15ª “Semana de Museus”, com definição das exposições para maio.
Plantio de árvores em parceria com o Instituto Federal Catarinense, campus São Bento do Sul.
Vínculo de parceria com empresa municipal para ser concretizado o programa de educação ambiental (em fase de análise jurídica da Prefeitura).
Contratação de estagiário para atender o Museu Natural Entomológico Ornith Bollmann.
Reforma do prédio do Museu Natural em parceria com a Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente.
Envolvimento com o PSA e proposições de avanços, com divulgação local, eventos, exposições e ampliação dos itens de valoração (coleta de semente e “produção” de plantas medicinais).
Realização de palestra no Instituto Federal Catarinense, campus de São Bento do Sul.
Participação no lançamento da feira de produtos orgânicos (EPAGRI, CIQ, Secretaria de Agricultura).
Participação no São Bento Sempre Limpa (Defesa Civil, Secretaria de Obras, SAMAE, Cooperativa de Catadores).
Primeiro S.O.S Rio Limpo de 2017, com vistoria na galeria do rio São Bento (Secretaria de Obras, SAMAE, Defesa Civil e Corpo de Bombeiros).
Resgate de dois papagaios, encaminhados para a Polícia Militar Ambiental.
Doação de 500 mudas de árvores na empresa ARTEFAMA em parceria com a Secretaria de Agricultura.
Adequação das instalações do Museu com organização do acervo, limpeza de peças, identificação, horário estendido, atendimento aos sábados, incremento na exposição.

Joberth Krause – MTB 4280SC
Assessoria de Imprensa
Prefeitura de São Bento do Sul

quarta-feira, 19 de abril de 2017

Bugio é Salvo em São Bento do Sul


Bugio é salvo por família


A pressão sobre a fauna silvestre ocorre de diferentes maneiras, seja pela caça esportiva, atropelamentos ou redução do habitat. Contudo um bugio foi salvo por uma família moradora da Rua Alberto Torres. 
O bando estava comendo caquis, próximos das residências. O macho dominante do grupo desceu da árvore e foi cercado por cães domésticos que molestaram o macaco com mordidas que causaram ferimentos ocorrendo muito sangramento, e também suspeita de fratura em uma das patas. 

A família sensibilizada manteve vigília no Bugio ferido, na esperança que este voltasse para o grupo, mas o animal estava debilitado, em plena exaustão, e não conseguia mais subir na árvore. 
Este foi acolhido na residência com frutas e água. A Vigilância Sanitária foi acionada para a primeira observação, visto que o Bugio pode ser hospedeiro da febre amarela, sendo muito sensível ao vírus e morre com facilidade, diferente do ser humano. Este é a melhor relação de convivência homem e animal, pois caso seja encontrado algum bugio com febre amarela, a população do entorno é vacinada. Algumas pessoas podem estar infectadas e não perceberem e o monitoramento da fauna é um eficiente método de controle. Contudo após a chegada da Vigilância Sanitária foi constatado que o animal estava vivo e neste caso o sangue ou vísceras não são coletados para verificação da existência do vírus. 
Neste caso o Departamento de Meio Ambiente foi acionado para a vistoria, que imediatamente entrou em contato com a Polícia Militar Ambiental de Joinville para o resgate. Em Joinville o Bugio foi encaminhado para um veterinário atender aos primeiros cuidados, e neste processo a Vigilância Epidemiológica foi informada e caso ocorra o falecimento, será feita a coleta de material para laboratório, mas do contrário, seguirá para o CETAS (Centro de Triagem de Animais Silvestres), em Florianópolis, para ficar em quarentena e caso tenha condições de reabilitação poderá ser solto no mesmo local da captura.
A ação dos moradores foi muito positiva. O vírus da febre amarela é transmitido pela fêmea do pernilongo podendo ser pelo mosquito silvestre Haemagogus ou Sabethes, já na área urbana a transmissão é pelo Aedes aegypti, o mesmo transmissor da dengue, chikungunya ou zika. 
É importante a população entender que o Bugio não é transmissor da doença, é apenas um hospedeiro como o ser humano, o mosquito sim é o transmissor. 
Todo trabalho de prevenção e eliminação de água parada de possíveis focos do inseto são de extrema importância. Apenas o mosquito fêmea se alimenta de sangue, para gerar seus ovos, momento que transmite a doença de pessoa para pessoa. Até o momento, São Bento do Sul e região não apresentam evidências de animais silvestres com febre amarela. Entretanto ao encontrar um macaco morto este não deve ser tocado, nem enterrado e os técnicos da saúde devem ser comunicados devendo chegar no local em no máximo 8 horas após o falecimento do macaco, para assim aproveitar o material biológico. 
Como forma preventiva as pessoas devem procurar pela vacinação que apresenta duração de até 10 anos. Crianças acima de 9 meses já podem ser vacinadas, principalmente se estiverem ou viajarem para áreas de risco.
Assessoria de Imprensa
Prefeitura de São Bento do Sul

domingo, 2 de abril de 2017

Pagamento de Serviço Ambiental de São Bento para o Mundo


PSA de São Bento terá investimentos para proporcionar visibilidade internacional ao programa


O Pagamento de Serviço Ambiental (PSA) deve ser impulsionado pelas próximas ações que estão sendo planejadas. A reunião sobre este tema envolveu o Departamento de Meio Ambiente, o SAMAE e a Fundação Grupo Boticário de Proteção a Natureza.
O evento iniciou com a inspiração dos propósitos do PSA na condução de uma sociedade promissora com ganho pela valoração ambiental, num ganho de desenvolvimento econômico no equilíbrio de ações sustentáveis.
A intenção do grupo é promover São Bento do Sul como um case de sucesso mostrando a “Solução de Benefícios na Natureza” (SBN) com visibilidade internacional. As medidas serão adotadas no sentido de formar indicadores que demonstram o ganho real com as melhorias ambientais.
Pelo menos dois modelos de software serão implantados, sendo o INVEST e SWAT, para definir a modelagem de parte da sub-bacia do rio Vermelho, onde o programa está implantado.
Estes programas de software visam à quantificação da área de estudo, identificando as áreas que prestam serviços ecossistêmicos. Como exemplo pode-se citar a sedimentação que pode ser mensurada e servir de um parâmetro, de um indicador. O método visa à evidência do retorno de investimento, análise do custo e ganho da conservação e recuperação da área. Nesta mesma linha de trabalho de modelagem também serão levantados indícios evidentes das informações que tratam da lógica da adaptação da mudança com os efeitos climáticos.
Com os dados resgatados e outros que ainda serão construídos pretende-se mostrar que as áreas em recuperação e mesmo as existentes sejam ideais reduzindo o custo de tratamento. A demonstração da eficiência do método reforça a importância e perenidade do negócio. Este formato de trabalho favorece uma infraestrutura sustentável de ganho ambiental e social. Esta evidência de conhecimento gerado pelas ações que serão mensuradas pelos softwares viabilizará a expansão do projeto para esta sub-bacia e de outras sub-bacias do município.
Atualmente alguns ganhos já podem ser mensurados e comemorados como a garantia da manutenção da cobertura vegetal e algumas áreas destinadas para a recuperação. A proteção de florestas garante a filtração da água e manutenção desta por mais tempo na sub-bacia, alimentando o rio gradativamente, sem perder a água com o passar das chuvas. A proteção da mata ciliar também garante a proteção ao rio, seja pela retenção da sedimentação que causa assoreamento ou pela barreira verde que impede a passagem de componentes químicos, como fertilizantes que podem comprometer a qualidade da água, como a eutrofização. E o ponto mais forte e fundamental é a qualidade da água existente, um fator importante, pois a água de outros rios demanda um investimento maior para tratamento.
Contudo, ainda assim os indicadores futuros poderão trazer em números os ganhos econômicos de uma valoração ambiental cada vez mais necessária.
Assessoria de Imprensa
Prefeitura de São Bento do Sul

Energia Renovável em São Bento do Sul

Palestra sobre energia renovável e usinas em São Bento é realizada


Em função do Dia da Água diversos eventos foram realizados durante a semana marcando a data comemorativa. O Departamento de Meio Ambiente alavancou uma nova proposta de apresentação com o foco na importância da água como fonte para geração de energia renovável, e uma palestra sobre o tema foi apresentada. 
A palestra foi ministrada no Instituto Federal Catarinense (IFC), e foram apresentados os formatos de trabalho baseados no tripé de sustentabilidade socioambiental, passando para dados estatísticos nacionais e internacionais da geração de energia por fontes renováveis e de fontes não renováveis como o petróleo, diesel e gás. 
Os gráficos foram visualizados em diferentes formatos e demonstraram o quanto o Brasil é rico na produção de energia renovável e em especial na energia por hidrelétricas. 
Parcerias - O governo não é autossuficiente na geração de energia e depende das empresas produtoras de energia para complementar o consumo estadual ou nacional. 
Contudo, foi evidente o crescimento exponencial da produção de energia térmica que partiu de 14% em 2001 para 28,2% em 2014 tendo aumento de 100% enquanto as hidrelétricas diminuíram de 82,1% em 2001 para 63,2% em 2014, representando uma perda de 23%. Entretanto a energia térmica é altamente poluidora e cara para produzir, afetando o bolso do consumidor. 
Usinas em São Bento do Sul - Após este tema de abertura a palestra foi conduzida para a realidade local. A Usina Rio Vermelho de Energia Ltda (URVE), localizada em Rio Natal, já produz energia por Pequena Central Hidrelétrica (PCH) e por Central Geradora Hidrelétrica (CGH).
Na apresentação foram utilizadas as imagens da URVE como exemplo de todo processo de produção desde a barragem Ambursem e seu reservatório, até a tomada d'água, adução, chaminé de equilíbrio, chegando em detalhes da casa de máquinas onde se encontram as turbinas do tipo Francis. Na sequência foram apresentados os novos projetos que envolvem atualmente 4 CGH's e 3PCH's assim definidas devido a nova nomenclatura da ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica) que alterou o limite da CGH de 1MW para 3MW e da PCH que alterou por consequência é de 3MW até 30MW, e acima desta potência a classificação passa para UHE (Usina Hidrelétrica). No entanto a URVE mantêm os 26,7MW do projeto inicial. 
A palestra demonstrou os avanços tecnológicos pelo uso de postes metálicos de até 50 metros de altura, que favorecem a permanência da vegetação abaixo da linha de transmissão. Também foi apresentado o funcionamento do TBM (Tunnel Boring Machine), importado da Alemanha especialmente para o projeto da URVE. 
Este equipamento faz os túneis, perfurando a rocha por entre os morros de rio Natal, para a condução da água, evitando assim o uso de tubos sobre o solo, e por consequência, o corte da floresta.
A palestra finalizou mostrando o programa de “Monitoramento de Mastofauna de Médio e Grande Porte” com imagens dos mamíferos capturados pelas armadilhas fotográficas. 
A palestra apresentou resultados animadores e uma exposição diferenciada da importância da água.
Assessoria de Imprensa
Prefeitura de São Bento do Sul

Mudas de árvores nos bairros


Mudas de árvores nos bairros


A Artefama realizou na semana de 13 a 17 de março a sua SIPAT - Semana Interna de Prevenção de Acidentes de Trabalho , e para marcar o encerramento da SIPAT, a empresa realizou a doação de 500 mudas pela Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente.
Cada funcionário teve a oportunidade de receber pelo menos uma muda de árvore exótica (néspera) ou nativa (cereja, araçá, pessegueiro-bravo, aroeira, guatambu, pinheiro, cedro e branquilho). As árvores entregues aos colaboradores da empresa  atingem ampla distribuição das espécies, atingindo praticamente todos os bairros, atendendo centenas de famílias que ao plantarem, exercem sua cidadania e contribuem para com o meio ambiente. 
O plantio das árvores favorece o ser humano e entre os mais vários fatores, beneficia o próprio homem, a fauna e a melhoria da qualidade do ar.  Quem plantou pode aproveitar os frutos, a sobra ou mesmo contemplar a observação das aves que apreciam os frutos. Estes muitas vezes não são frutos carnosos como o araçá ou a cereja, sendo pequenos, mas saborosos para os pássaros, como a aroeira ou o pessegueiro-bravo, mas que atrai sanhaços, sabiás entre outros. 
Outras árvores fornecem alimento até mesmo para os peixes, como no caso do branquilho, árvore que prefere beira de rios e ambientes úmidos, seus pequeninos frutos caem na água e alimentam diversas espécies de peixes.
 Ainda assim todas as árvores desempenham um papel importante na natureza, sequestrando carbono, fixando no tronco, raízes e galhos. Algumas pessoas levaram as árvores como o cedro e o guatambu, apenas para se usufruir da sobra e da beleza paisagística. Todas as árvores são importantes no ponto de vista ambiental, mas acima de tudo está o ser humano que exerce papel fundamental de preservação e zelo, como observado nesta distribuição de mudas.

Vistoria no rio São Bento


Vistoria na galeria do rio São Bento não apresenta sinais que comprometam fluxo da água


O dia 22 de março é marcado pela comemoração ao dia da água. Data que também foi realizada uma vistoria na galeria do rio São Bento. 
A Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente, Defesa Civil, Corpo de Bombeiros e SAMAE, entraram na galeria ao fundo do Corpo de Bombeiros percorrendo uma extensão de 1,5km. O objetivo principal da ação foi de observar as condições da galeria frente a possíveis bloqueios da passagem de água pelo acúmulo de árvores, galhadas ou ainda lixo de grande porte como colchão, parte de móveis, componentes de eletrodomésticos, entre outros. 
As enchentes neste período do ano ocorrem em função da precipitação acumulada em curto espaço de tempo, mas a quantia de materiais inservíveis no rio reduz a velocidade e estrangula a passagem da água favorecendo assim as enchentes. 
Na entrada da galeria foi percebido um acúmulo de material vegetal, no pilar de sustentação, mas nada tão alarmante e preocupante, já no trajeto o Vice-Prefeito Márcio Dreveck fez perceber o acúmulo de teias antigas no teto, sendo sugestivo que a galeria não foi totalmente ocupada, esgotada pela água, pelo menos nos últimos tempos.

Entre os materiais encontrados foram registrados algumas sacolas plásticas, manta de tecido, cano de plástico, arco de metal, mas até em proporção pequena quando comparada a quantidade de material já encontrada em outras fases de limpeza de rio, realizadas no passado (2009/2012) em rios como rio Negrinho II, rio Banhados e até mesmo o rio Vermelho. Portanto estes materiais, na proporção que foram encontrados, não são indícios de enchente. 
Mas a ação de conscientização das pessoas ainda é o maior marco de responsabilidade que deve-se considerar. Muitos jogam o lixo em terrenos baldios ou até mesmo nas estradas, e este material é levado pelas chuvas para a área de drenagem, atingindo finalmente os rios. Ainda assim muitos jogam o lixo, no pensamento que a água leva embora. Mas não somente os resíduos sólidos são despejados nos rios, também o esgoto ainda predomina nos canais que deságuam pelos vales. Mas este é um problema que deve ser resolvido gradativamente pelo poder público, principalmente pelos investimentos que estão sendo direcionados para a canalização e tratamento do esgoto. 
Entretanto o rio ainda demonstra vida, não existia apenas a poluição sólida ou líquida, mas também foram observados peixes, cágado (dedos com membranas), insetos, aracnídeos e ao sair da galeria foram observados algumas aves como o bem-te-vi, joão-de-barro, pula-pula, trica-ferro, sabiá-laranjeira, sanhaço, e o inhambu, que se ocupavam das margens do rio. 
Na primeira saída da galeria, frente a um intervalo de canal aberto até a próxima entrada na continuidade da galeria, foi observado na margem a inclinação íngreme da encosta, que pode causar transtornos no caso de deslizamentos. No entanto a base é sólida e revela um afloramento rochoso que confere estabilidade a encosta, e a parte superior apresenta vegetação de proteção, tanto contra as intempéries de proteção ao solo, bem como pela fixação das raízes. Embora predominem as espécies exóticas invasoras, estas garantem a proteção e estabilidade desta encosta.