Lista Anotada
de Mamíferos do Brasil - 2ª Edição
A primeira versão da “Lista Anotada
dos Mamíferos do Brasil” foi publicada pela Conservação Internacional em 1996,
no volume 4 da série Occasional Papers in Conservation Biology. Por muitos anos
foi a principal referência sobre a fauna de mamíferos do Brasil. Ao longo desse
tempo a descoberta de novas espécies, o acúmulo de novos registros, as revisões
taxonômicas e as compilações mais recentes elevaram significativamente o número
conhecido de espécies de mamíferos no país. Nessa segunda edição da “Lista
Anotada de Mamíferos do Brasil” os autores indicam não apenas quais são essas
espécies, mas também fornecem informações sobre suas características biológicas
e ecológicas e reforçam a posição do país como uma das nações mais Megadiversas
do planeta. A obra publicada em 2012, com texto em português e em inglês,
contém 76 páginas e está disponível no formato eletrônico.
Lista Anotada dos Mamíferos do Brasil
2ª Edição
Annotated Checklist of Brazilian Mammals
2nd Edition
Adriano P. Paglia,
Gustavo A. B. da Fonseca,
Anthony
B. Rylands, Gisela Herrmann,
Ludmilla
M. S. Aguiar, Adriano G. Chiarello,
Yuri
L. R. Leite, Leonora P. Costa,
Salvatore
Siciliano, Maria Cecília M. Kierulff, Sérgio L. Mendes, Valéria da C. Tavares,
Russell A.
Mittermeier & James L. Patton
Occasional
Paper No. 6
April,
2012
CONSERVATION INTERNATIONAL
Published by
Conservation International
CONSERVATION
INTERNATIONAL
2011 Crystal Drive,
Suite 500
Arlington, VA 22202
USA
Tel: +1 703 341 2400
CONSERVAÇÃO
INTERNACIONAL DO BRASIL
Avenida Getúlio
Vargas, 1300, 7o. Andar
Savassi
Belo Horizonte
30112-021
Minas Gerais, Brasil
Tel: +55 31 3261 3889
Layout: Paula
K. Rylands
Cover
illustration: Stephen D. Nash
Reference
citation:
Paglia,
A.P., Fonseca, G.A.B. da, Rylands, A. B., Herrmann, G., Aguiar, L. M. S.,
Chiarello, A. G., Leite, Y. L. R., Costa, L. P., Siciliano, S., Kierulff, M. C.
M., Mendes, S. L., Tavares, V. da C., Mittermeier, R. A. & Patton J. L.
2012. Lista Anotada dos Mamíferos do Brasil / Annotated Checklist of
Brazilian Mammals. 2ª Edição / 2nd Edition. Occasional Papers in
Conservation Biology, No. 6. Conservation International, Arlington, VA.
76pp.
Capa:
Rato-do-cacau, Callistomys pictus (Pictet, 1841), roedor
noturno da familia Echimyidae;
uma espécie rara,
endêmica da floresta Atlântica da região cacaueira do sul da Bahia.
Cover:
Painted Tree-rat, Callistomys pictus (Pictet, 1841), a
nocturnal rodent of the Family Echimyidae;
a rare species
endemic to the Atlantic forest of the cacao-growing region of southern Bahia.
©2012 Conservation
International
All rights reserved
ISBN
978-1-934151-49-5
| 1
Adriano
P. Paglia1, Gustavo A. B. da Fonseca2,3,
Anthony B. Rylands4, Gisela Herrmann5,
Ludmilla M. S. Aguiar6, Adriano G.
Chiarello7, Yuri L. R. Leite8,
Leonora P. Costa8, Salvatore Siciliano9,
Maria Cecília M. Kierulff10, Sérgio L. Mendes8,
Valéria da C. Tavares3, Russell A.
Mittermeier4 & James L. Patton11
1 Departamento
de Biologia Geral, Instituto de Ciências Biológicas, Universidade Federal de
Minas Gerais (UFMG), Av. Antônio Carlos 6627, Belo Horizonte 31270-901, Minas
Gerais, Brasil, e-mail: <apaglia@icb.ufmg.br>
2 Global
Environment Facility, 1818 H Street NW, G 6-602, Washington, DC 20433, USA
3 Departamento
de Zoologia, Instituto de Ciências Biológicas, Universidade Federal de Minas
Gerais (UFMG), Av. Antônio Carlos 6627, Belo Horizonte 31270-901, Minas Gerais,
Brasil
4 Conservation
International, 2011 Crystal Drive, Suite 500, Arlington, VA 22202, USA
5 Valor
Natural, Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil. E-mail:
<gisela@valornatural.org.br>. Tel: +55 31-3342-4180.
6 Laboratório
de Biologia e Conservação de Mamíferos, Departamento de Zoologia, Instituto de
Biologia, Universidade de Brasília, Campus Universitário Darcy Ribeiro, Asa
Norte, Brasília 70910, Distrito Federal, Brasil
7 Departamento
de Biologia, Faculdade de Filosofia Ciências e Letras de Ribeirão Preto,
Universidade de São Paulo (USP), Av. Bandeirantes 3900, Ribeirão Preto 14040-901,
São Paulo, Brasil
8 Departamento
de Ciências Biológicas, Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), Av.
Marechal Campos 1468, Maruípe, Vitória 29043-900, Espírito Santo, Brasil
9 Grupo
de Estudos de Mamíferos Marinhos da Região dos Lagos (GEMM-Lagos), Departamento
de Endemias, Escola Nacional de Saúde Pública/FIOCRUZ, Rua Leopoldo Bulhões
1480, 6o. Andar, Sala 620, Rio de Janeiro 21041-210, Rio de Janeiro, Brasil
10 Departamento
de Ciências Agrárias e Biológicas, Centro Universitário Norte do Espírito
Santo, Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), São Mateus 29932-540,
Espírito Santo, Brasil
11 Museum
of Vertebrate Zoology, 3101 Valley Life Sciences Building, University of
California at Berkeley, Berkeley, CA 94720, USA
LISTA
ANOTADA DOS MAMÍFEROS DO BRASIL
ANNOTATED
CHECKLIST OF BRAZILIAN MAMMALS
2 |
Introdução
Em
1996 foi publicada a primeira revisão consolidada sobre a diversidade de
espécies de mamíferos no Brasil. Além de nomear cada uma das 524 espécies
brasileiras então conhecidas, a Lista Anotada dos Mamíferos do Brasil (Fonseca
et al., 1996) indicava também características biológicas e ecológicas
dos mamíferos do país. Essa publicação pioneira foi por muitos anos a principal
referência utilizada ao se caracterizar a mastofauna do Brasil. A necessidade
de revisão da Lista Anotada ficou evidente após a publicação da terceira
edição do livro Mammal Species of the World (Wilson & Reeder, 2005).
Aqui, mantivemos a estrutura padrão da publicação de 1996, porém incorporando
algumas informações adicionais, como a indicação do número de espécies por
gênero e por família, o nome comum em português e inglês, a indicação de
endemismo no Brasil, e se a espécie possui ou não distribuição geográfica
restrita (menor que 50 mil km²). Para a compilação atual, utilizamos como base
a publicação de 1996, acrescida de recentes compilações, tais como Rylands et
al. (2000, 2009), Groves (2001), Wilson & Reeder (2005), Reis et al.
(2006, 2007), Bonvicino et al. (2008), Chiarello et al. (2008),
Gardner (2008), Rylands & Mittermeier (2008), Mendes et al. (2010),
Bernard et al. (2011) e De Vivo et al. (2011) e de revisões
taxonômicas (e.g., Weksler et al., 2006; Velazco & Gardner, 2009;
Lavergne et al., 2010; Velazco et al., 2010; Matauschek et al.,
2011; Voss, 2011).
Para a inclusão de uma espécie na lista adotamos como critério a
ocorrência no país descrita em periódico científico ou a existência de
espécimes tombados em coleções científicas. Em alguns casos, as indicações de
ocorrência no Brasil são hipóteses: probabilidade ou possibilidades baseadas em
pressupostos biogeográficos ou taxonômicos, que são, em alguns casos, ainda
controversas entre os especialistas. Nesses casos, ao final da lista de cada
Ordem, foram indicadas em notas taxonômicas as razões pelas quais consideramos
o registro no país.
A
revisão da Lista Anotada indica a ocorrência no Brasil de 701 espécies
de mamíferos, distribuídos em 243 Gêneros, 50 Famílias e 12 Ordens (Tabela 1).
Seguindo o padrão global, as ordens mais especiosas são Rodentia e Chiroptera,
com respectivamente 34,7% e 24,8% das espécies de mamíferos brasileiras (Tabela
1). A lista de 1996 apontava um total de 524 espécies, tendo havido, portanto
um incremento nominal de quase 34% no número de espécies. A diferença de 177
espécies é parcialmente explicada pela descrição de novas espécies. Entre 1995
(já que a base de dados para a elaboração da Lista Anotada de 1996 foi
consolidada no final de 1994) e 2011 foram descritas “apenas” 73 espécies de
mamíferos, a maioria delas da Ordem Rodentia (Tabela 1), incluindo a descrição,
em 2011, de um novo gênero endêmico da Mata Atlântica—Drymoreomys Percequillo
et al., 2011. O restante da diferença entre as duas edições da Lista
Anotada é provavelmente consequência dos avanços na compreensão da
taxonomia, filogenia e biogeografia das espécies, propiciados por revisões
sistemáticas atuais, muitas vezes incluindo modernas técnicas de biologia
molecular.
A maioria das espécies de mamíferos no Brasil é arborícola (Tabela
2), não restrita ao Brasil e de ampla distribuição (Figura 1). A Amazônia é o
bioma com maior diversidade de espécies de mamíferos (399 espécies), seguida da
Mata Atlântica e do Cerrado (Figura 2). Das 399 espécies de mamíferos
amazônicos, 231 (57,8%) não ocorrem em nenhum outro bioma brasileiro. Essa é a
mais alta proporção entre os biomas terrestres. Como comparação, na Mata
Atlântica pouco mais de 30% das espécies de mamíferos são restritas ao bioma, e
apenas 3,5% das espécies do Pantanal não ocorrem em outro bioma brasileiro. A
diversidade de espécies de mamíferos em cada bioma brasileiro é diferente entre
as Ordens. A Amazônia possui a maior diversidade de morcegos e de primatas,
enquanto que a Mata Atlântica é a mais rica em espécies de roedores entre os
biomas e o Cerrado possui a maior diversidade de carnívoros (Tabela 3). | 3
As 701 espécies de mamíferos
consideradas válidas para o Brasil foram descritas por 232 autores. Destes, 14
contribuíram na descrição de 50% das espécies, com três destes sendo
responsáveis por mais de 26% dos mamíferos reconhecidos no Brasil: Johann A.
Wagner (1797–1861), com 34 espécies, Carolus Linnaeus (1707–1778), com 50, e
Michael R. Oldfield Thomas (1858–1929), com 99 espécies.
O
número de descrições de espécies de mamíferos no Brasil variou muito desde 1758
(Figura 3). Relativamente poucas espécies foram descritas ao final do século
XVIII, entre 1780 e 1799, após a morte de Linnaeus em 1778. A primeira metade
do século XIX foi altamente produtiva, mas o número de descrições de espécies
caiu drasticamente em 1850 e permaneceu baixo até 1900. Nota-se uma
ressurgência das atividades de descrição de espécies de mamíferos brasileiros
nos primeiros 20 anos do século XX que rapidamente diminui e apenas recupera-se
novamente a partir da década de 1980. Apesar da grande variação temporal, o
número de taxonomistas envolvidos foi sempre muito limitado. De 1800 a 1819, 25
das 84 espécies foram descritas por Étienne Geoffroy Saint-Hilaire. Isso se
deveu, em parte, como consequência do saque do Museu de Lisboa após a ocupação
de Portugual pelas tropas de Napoleão Bonaparte em 1808, e a posterior remoção
para Paris do material que foi coletado pelo brasileiro Alexandre Rodrigues
Ferreira, durante sua expedição de 1783 to 1792 (Areia et al., 1991).
Entre 1881 e 1928, Oldfield Thomas descreveu mais de 2000 espécies
de mamíferos, das quais 99 ainda são tidas como espécies válidas para o Brasil.
Ele empregava seus próprios coletores, que coletavam em várias partes do mundo
e enviavam espécimes para o Museu Britânico em Londres. Em 1929 Thomas faleceu
deixando um legado de mais de 1000 livros, catálogos e artigos.
Noventa e oito espécies têm, entre seus autores, pesquisadores
brasileiros ou residentes no Brasil. O dinamarquês Peter Wilhelm Lund, em 1839,
foi o primeiro naturalista residente a descrever uma espécie de mamífero da
nossa fauna ainda considerada como válida (o roedor equimídeo Thrichomys
apereoides), enquanto que o primeiro brasileiro nato com esse mérito foi o
mineiro Alípio de Miranda Ribeiro, que em 1936 descreveu Monodelphis
umbristriata.
Os
períodos com maior número de descrições nos séculos XVIII (década de 1750), XIX
(período entre 1810 a 1849) e XX (1900 a 1919) estão associados ao trabalho de
alguns poucos naturalistas, enquanto que o atual momento de descrição de novas
espécies é compartilhado por um número bem maior de autores. Em 1758 Linnaeus
descreveu 39 espécies de mamíferos. Entre 1801 a 1819 quatorze autores
descreveram 82 espécies, sendo que apenas três (É. Geoffroy Saint Hilaire,
Anselme G. Desmarest e Alexander Von Humboldt) foram responsáveis por quase 60%
dessas descrições. Entre 1900 e 1919 foram descritas 95 espécies por apenas 13
autores, sendo a maioria delas (70) por Oldfield Thomas. Em contraponto, entre
o início da década de 1990 e meados do ano de 2011, 99 autores diferentes
descreveram e/ou revisaram um total de 92 espécies de mamíferos.
Em média 2,2 novas espécies de mamíferos foram descritas no país
semestralmente nesses últimos 20 anos. Nesse período, os pesquisadores que mais
participaram da descrição e/ou revisão de espécies de mamíferos brasileiros foram
Cibele R. Bonvicino (12 espécies), Philip Hershkovitz (12), Maria Nazareth F.
da Silva (11), Leonora Pires Costa (6), James Patton (6), Russell A.
Mittermeier (6) e João A. de Oliveira (6).
Dentre as 92 espécies descritas nos últimos 20 anos, quase 74% são
consideradas até o momento como exclusivas do Brasil e 53% possuem distribuição
restrita. A maioria das espécies descritas nesses últimos 20 anos ocorre na
Amazônia, mas uma elevada proporção é de espécies da Mata Atlântica (Figura 4).
A curva cumulativa de espécies descritas desde Linnaeus em 1758
parece estar distante de uma estabilização (Figura 5), indicando que muito
provavelmente o número de espécies de mamíferos no Brasil ainda deve aumentar.
As principais explicações desse padrão podem ser atríbuídas ao desenvolvimento
de novas técnicas para a discriminação 4 |
das espécies (como análises
citogenéticas e moleculares), a recente formação de novos
taxonomistas/sistematas e as mudanças de paradigma no que concerne aos
conceitos de espécie e subespécie, além da adoção de novas técnicas de coleta
(com consequências diretas especialmente para o grupo dos roedores) e o esforço
de inventariamentos em vastas áreas ainda inexploradas do ponto de vista
zoológico, especialmente na Amazônia.
O recente aumento no número de taxonomistas brasileiros
trabalhando com mamíferos se deve ao crescimento de núcleos já consolidados,
como o Museu de Zoologia da Universidade de São Paulo (MZUSP), o Museu Nacional
do Rio de Janeiro (MNRJ), o Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG) em Belém, o
Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA) em Manaus, a Fundação
Oswaldo Cruz (FIOCRUZ) no Rio de Janeiro, a Universidade Federal do Rio de
Janeiro (UFRJ) e a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) em Porto
Alegre. Além dessas instituições, nota-se o surgimento recente de novos núcleos
de estudos em mastozoologia, como na Universidade Estadual do Rio de Janeiro
(UERJ), na Universidade Federal do Espírito Santo (UFES) em Vitória, na
Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), em Belo Horizonte, na Universidade
Estadual de Londrina (UEL) e na Universidade Federal de Lavras (UFLA), dentre
outras. A consequência direta é a ampliação do conhecimento sobre a rica
diversidade dos biomas brasileiros, a melhor compreensão de processos
ecológicos e evolutivos e a definição de estratégias e ações de conservação da
fauna de mamíferos do Brasil. Esperamos que essa Lista Anotada, agora
revista, contribua para esses propósitos.|
Introduction
The
first edition of this listing of Brazilian mammals was published in 1996. The Lista
Anotada dos Mamíferos do Brasil (Fonseca et al., 1996) provided the
names of 524 species along with certain biological and ecological
characteristics (body weight, diet, locomotor habit and the biomes where they
are known to occur), and was for many years the principal reference used to
characterize the mammalian fauna of Brazil. The need for a revision was evident
following the publication of the third edition of Mammal Species of the
World (Wilson & Reeder, 2005). Here, we have maintained the structure
of the 1996 edition of the Lista Anotada, while adding some further
information: the number of species in each genus and the common names in
English and Portuguese, along with the classification of each species in terms
of endemic status, and whether it has a restricted (less than 50,000 km²) or
widespread distribution. This second edition is based on that of 1996 but takes
into consideration the recent compilations of Rylands et al. (2000,
2009), Groves (2001), Wilson & Reeder (2005), Reis et al. (2006,
2007), Bonvicino et al. (2008), Chiarello et al. (2008), Gardner
(2008), Rylands & Mittermeier (2008), Mendes et al. (2010), Bernard et
al. (2011) and De Vivo et al. (2011), besides a number of taxonomic
revisions (for example, Weksler et al., 2006; Velazco & Gardner,
2009; Velazco et al., 2010; Lavergne et al., 2010; Matauschek et
al., 2011; Voss, 2011).
The list is based on published reports of the occurrence of each
species and the existence of preserved specimens in collections. For some
species, indications of their occurrence in Brazil are hypothetical:
probabilities or possibilities based on biogeographic or taxonomic assumptions
that are sometimes controversial among the specialists. In these cases, we
explain our reasons for including them in the taxonomic notes at the end of the
listing for each Order.
This
revision indicates that 701 mammal species occur in Brazil: 243 genera, 50
families and 12 orders (Table 1). Following the pattern worldwide, the most
speciose orders are the Rodentia and Chiroptera—34.7% and 24.8%, respectively,
of the Brazilian mammals (Table 1). The 1996 list totalled only 524 species,
and the 2011 list has increased this number by almost 34%. The difference of
177 species is only partially due to the description of newly discovered
species. Seventy-three mammals were described for the first time from 1995 (the
1996 list was finalized at the end 1994) to 2011, the majority of them rodents
(Table 1), including the description in 2011 of a new Atlantic Forest endemic
genus—Drymoreomys Percequillo et al., 2011. The remainder have
come from taxonomic revisions and advances in our understanding of the
phylogeny and biogeography of Brazil’s mammals, not least because of major
contributions from the field of molecular genetics.
Brazil’s
mammals are mostly arboreal (Table 2) and largely widespread (Figure 1).
Amazonia has the most species (399), followed by the Atlantic Forest and the
Cerrado (Figure 2). Two hundred and thirty one (57.8%) of the 399 Amazonian
species are strictly Amazonian; the highest degree of endemism among Brazil’s
terrestrial biomes. By comparison, about 30% of the Atlantic forest mammals,
and only 3.5% of those in the Pantanal are endemic. The proportional diversity
of species of each order varies among the biomes. Amazonia has the highest
diversity of bats and primates, whereas the Atlantic Forest is the Biome with
most rodents, and the Cerrado has the most species of carnivores (Table 3).
Brazil’s 701 species were described by 231 authors. Of these, 14
described 50% of the species, and just three were responsible for more than 26%
– Johann A. Wagner (1797–1861) with 34 species, Carl Linné (1707–1778) with 50,
and Michael R. Oldfield Thomas (1858–1929) with 99 species.
The numbers of species’ descriptions as recorded per decade has
varied considerably since 1758 (Figure 3). Relatively few species were
described at the end of the 18th century from 1780 to 1799, following the death
of Linnaeus 6 |
in 1778. The first half of the 19th century was enormously productive
but the numbers of species descriptions dropped precipitously in 1850, and
remained low right through to 1900. There was a resurgence of activity in
describing Brazilian mammals over the first 20 years of the 20th century but
this quickly waned, and only picked up again from the 1980s. Despite this
variation over time, the number of taxonomists involved has always been
limited. Étienne Geoffroy Saint-Hilaire was responsible for 25 of 84 species
described from 1800 to 1819. This was due to the sacking of the Lisbon Museum
by Napolean Bonaparte in 1808, and the resulting removal to Paris of the wealth
of material obtained by the Brazilian, Alexandre Rodrigues Ferreira, during his
expeditions in Brazil from 1783 to 1792 (Areia et al., 1991).
From 1881 to 1928, Oldfield Thomas described more than 2,000
species of mammals, 99 of which are considered to be valid for Brazil. He
employed his own collectors, who travelled the world sending material to the
British Museum in London. Thomas died in 1929, leaving a legacy of more than
1,000 books, catalogues and articles.
Ninety-eight species have been described by Brazilians or foreign
researchers resident in Brazil. The Dane, Peter Wilhelm Lund (1801–1880) was
the first, describing the echimyid rodent Thrichomys apereoides in 1839,
and the first native Brazilian was Alípio de Miranda Ribeiro (1874–1939) from
the state of Minas Gerais, who described the marsupial Monodelphis
umbristriata in 1936.
The
periods when the largest numbers of species were being described in the 18th
century (decade of 1750), 19th century (from 1810 to 1849) and 20th century
(1900 to 1919) are each associated with the dedication of just some few
naturalists, but the current spate of species’ descriptions (from the early
1980s) is the result of a much larger number of authors. In 1758 Linnaeus
described 39 mammals. From 1801 to 1819, fourteen authors described 82 species,
but only three (É. Geoffroy Saint Hilaire, Anselme G. Desmarest and Alexander
Von Humboldt) were responsible for almost 58% of them. Ninety-five species were
described from 1900 to 1919 by just 13 authors, the majority of them (70) by
Oldfield Thomas. By contrast, from 1990 to today, 99 authors were involved in
taxonomic revisions and the descriptions of 92 formerly unrecognized species of
mammals.
An average of 2.2 mammal species that occur in Brazil have been
described each semester over the last 20 years. Those who have contributed most
in the description of new species during this time are Cibele R. Bonvicino
(12), Philip Hershkovitz (12 species), Maria Nazareth F. da Silva (11), Leonora
Pires Costa (6), James Patton (6), Russell A. Mittermeier (6) and João A. de
Oliveira (6).
Almost 74% of the 92 Brazilian mammals described over the last 20
years are currently considered to be restricted to Brazil, and 53% have
restricted ranges. Most of them are from Amazonia, but there are also many from
the Atlantic forest (Figure 4).
The
plot of the cumulative number of species described since Linnaeus in 1758 shows
no evidence of levelling off (Figure 5), indicating that many species have yet
to be found. A number of factors contribute to this continuing discovery of
species. They include the development of new analytical techniques in
cytogenetic and molecular genetics, a recent new cadre of systematists and
taxonomists, changes in the our understanding of the concepts of species and
subspecies, the development of new and better capture techniques (contributing
especially to the discovery of rodents), and a considerable increase in surveys
and biological inventories in vast and previously unexplored areas of the
country, most notably of course in Amazonia.
The recent increase in the number of Brazilian mammal taxonomists
is due to growth in a number of well-established centers of excellence in this
area, notably the Zoology Museum of the University of São Paulo (MZUSP), the
National Museum in Rio de Janeiro (MNRJ), the Emílio Goeldi Museum (MPEG),
Belém, the National Institute for Amazon Research (INPA), Manaus, the Oswaldo
Cruz Foundation (FIOCRUZ), Rio de Janeiro, the Federal University | 7
of Rio de Janeiro (UFRJ) and the
Federal University of Rio Grande do Sul (UFRGS), Porto Alegre. A number of new
nuclei in mammal research have also arisen over the last few years, such as
those in the State University of Rio de Janeiro (UERJ), the Federal University
of Espírito Santo (UFES), Vitória, the Federal University of Minas Gerais
(UFMG), Belo Horizonte, the State University of Londrina (UEL), and the Federal
University of Lavras (UFLA). A direct consequence of this is an increase in our
understanding of the rich biological diversity of Brazil’s biomes, of the
ecological and evolutionary processes at work, and of the best strategies for
the conservation of Brazil’s diverse mammal fauna. We hope that this annotated
list will contribute to further research and to the elaboration of strategies
and new measures for the conservation of Brazil’s wildlife.8 |
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