GENEALOGIA
Observando
a história destas famílias também são reveladas situações que envolvem a
história de origem de São Bento do Sul e a situação da Europa antes mesmo da
imigração, e assim são reveladas informações convergentes de outras famílias.
Passar as informações sobre meus imigrantes, também favorecem outros
pesquisadores que podem entender o contexto de outros imigrantes.
Marcelo
Hübel
A pesquisa genealógica é uma
constante busca, e sempre temos algo para aprofundar e verificar se realmente
está correto. Embora de sobrenome Hübel, (Hübl) constam em minha “árvore
genealógica”, ou melhor no heredograma de meus filhos, no DNA de meus filhos:
ERTL;
BOHMANN;
HAUSLAT;
SELKE;
HORN;
GRESENZE;
LINSE;
HOFFMANN;
SOARES FRAGOSO;
SEIDL;
POHL;
URBANETZ;
POSSELT;
PSCHEIDT;
ASCHENBRENNER;
ZIPPERER;
MUCKENSCHNABEL;
LOBERMEYER;
ALTMANN; ]
GROSSL;
GERSHER;
SELTNER;
KOHLBECK;
HORNICK;
GÄRTNER;
NENTWIG;
LORENZ;
DIETRICH;
GRESENS;
STREIT;
SIEBERT;
ULRICH;
KÖNIG;
KOMZ;
MARAFIGO;
OLIVEIRA;
SANTOS;
FELOW;
SCHMECKEL;
RÜCKL;
ROHRBACHER;
MÜHLBAUER;
PFEFFER;
KELLNER;
SPITZ”NER”(?);
KOHLBECK;
BAYERL;
MAYLINGER;
FÖLONS;
LINZMAYER;
GRUBER;
FRANK;
DAWERGO (KO);
MÜLLER;
IEM;
WEISS,
HÜBL (Hübel)
.............mas ainda existem
muitos outros que ainda figuram por entre estas gerações ou ainda ascendentes
destes.
Representação da
“árvore genealógica”, heredograma de apenas 8 gerações. Os imigrantes estão
distribuídos nas gerações II; III; IV.
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“Navegar
nos mares do passado, nos faz mergulhar na aura do presente. O futuro é uma
incógnita inexorável. Unidos tingidos de glória o caminho por onde passamos. E
assim chegamos ao agora, extasiados com os acontecimentos de outrora. Que o
cata-vento, lúcido e lúgubre, traga a brisa sonora do jardim da memória.”
A história da origem dos imigrantes de nossa família, caso
focado na data de imigração europeia iniciada em 1873 e décadas próximas, com
saída da Alemanha do porto de Hamburgo (considerando a maior leva de imigrantes),
nos confundem em relação a verdadeira origem, ao olhar o momento da imigração e
a situação atual de mapa mundial e cultura. Quando focamos nos imigrantes vindo
da Boêmia, das regiões do Reichemberg e Bömerwald, devemos cuidar quanto a
definição de origem. A mescla histórica de sucessivos anos com guerras,
reinados e mudanças de denominação de nomes de cidades e regiões, faz como
desaparecer aos olhos a própria origem. Mas no momento da imigração as áreas da
Boêmia estavam sob dominação Austríaca, Império Austro-Húngaro, entre 1867 e 1918. Embora anterior a esta relação temos por origem o Império
Austríaco. Contudo podemos afirmar que estes são de etnia alemã e a origem de
séculos anteriores é alemã/celta, e assim se interligam com a cultura Alemã e
Austríaca, sejam nos pratos típico, bebidas, vestuário, língua, enfim na sua expressão
cultural, nas mais variadas expressões populares. O Reino da Boemia existiu como monarquia
hereditária de 1212 até 1918 (sendo que de 1620 a 1918 esteve anexado ao Reino
da Áustria)
Mas a Boêmia é atualmente pertencente a República Tcheca
(alterou após a II Guerra), e esta região não apresenta mais alemães, pois
foram expulsos após a segunda guerra, e suas
casas, comércio e igrejas, em grande parte, foram destruídas.
Em minha árvore genealógica também temos descendência de
alemães da Pomerânia, mas da parte que agora definido e conquistado pela Polônia,
após a guerra.
Mas mesmo em menor número também não podemos descartar os
Portugueses e Prussianos (ainda em estudo) que estão melhores descrito abaixo.
Cada ascendente é representado pela geração e número, conforme explicado na
imagem do heredograma acima. Consta também a história dos primeiros imigrantes.
A maior parte de
nossos imigrantes da região da Boêmia. O Reino da Boêmia ou Reino da Boémia (em checo: České království, em alemão: Königreich Böhmen; em Latim:Regnum Bohemiae)
foi um país da Europa Central, membro
independente de fato do Sacro Impe´rio Romano-Germânico, do Império Austríaco a partir de 1805 e do Império Austro-Húngaro, entre 1867 e 1918. E são originários dos sudetos. “Sudetos ou Sudetas é o nome de uma cadeia de montanhas na
fronteira entre a República Checa a Polônia e a Alemanha. Por metomínia, o termo designa
também as populações de origem alemã dessas regiões.
Segundo Josef Blau em Bayern in Brasilen destaca que
de 1873 até 1878, tivemos uma maioria de imigrantes do Boehmerwald com 225
pessoas (46%), seguidos dos Boêmios do norte com 181 pessoas (36%) e mais tarde
uma participação dos poloneses da Galícia com 65 pessoas (13%) e ainda os
alemães da Pomerânia com 17 pessoas (1,5%).
Nas escritas de Osny Vasconcelos e Alexandre Pfeiffer
no livro “São Bento Cousas do Nosso Tempo” encontramos a boa definição da
origem dos primeiros imigrantes que somam em grande maioria da Boêmia
“Boehmewald”. “Tief drin im Boehmerwald” diz a canção que serviu de cantiga de
ninar para muitos são-bentenses como nós. “Bem no fundo da floresta está
localizado o meu berço”. Do ponto de vista sócio-econômico, a região era bem atrasada.
A terra, em si, já era improdutiva e estava em mãos de poucos. A mobilidade
social era nula. Ou se pertencia à privilegiada e reduzida classe de
proprietários ou. Então, se fazia parte da grande massa de semi pátrias, que
vegetava em condições tão precárias como os vilões da época feudal.
Não sendo proprietário de terras, oque, aliás, lhe era
negado mesmo possuindo recursos financeiros, restava ao home comum se situar na
condição de semi escravo do (Bauer).
Para sobreviver, ele passava a dependente deste, ficando em condições piores do
ainda hoje peão das grandes propriedade agropecuárias. Recebia uma modesta casa
para morar e uma pequena área para plantar alguns canteiros de hortaliças. Em
troca, era obrigado a trabalhar três dias da semana de graça, para o dono do
latifúndio. Os três dias restantes ficavam para ganhar dinheiros ‘se virando”,
já que o domingo era religiosamente guardado pelo catolicismo, fielmente
praticado. Dentro deste sistema, não foi de admirar que grande parte dessa
gente se decidiu a emigrar quando agentes da Companhia Colonizadora de Hamburgo
apareceram na região, oferecendo uma nova vida no “Novo Mundo”, em que todos
seriam proprietários de férteis terras num “Império Católico, cujo Imperador
era filho de Arquiduquesa austríaca” (J. Zipperer). Contudo não é difícil
imaginar que um povo guerreiro como este conseguia reunir forças para enfrentar
as dificuldades do início de uma colonização.
MAPA
ANTES DA PRIMEIRA GUERRA – MAPA DA IMIGRAÇÃO DE 1873
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MAPA
DEMOSTRANDO A ORIGEM DOS IMIGRANTES DE SÃO BENTO DO SUL (PARTE DA NOSSA
FAMÍLIA) A PARTIR DE 1873 VINDOS DA ETNIA ALEMÃ – ESTES VINHAM OCUPANDO A ÁREA
A PARTIR DO ANO DE 1101 – O MAPA É DO IMPÉRIO AUSTRO-HÚNGARO DO PERÍODO DE 1867 e 1918.
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MAPA
APÓS A II GUERRA MUNDIAL
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Na sequência abaixo, pesquisa wikipédia.......
História da Boêmia: O reino foi estabelecido
formalmente em 1212 por meio da Bula de Ouro da Sicília,
promulgada pelo imperador do Sacro Império Romano-GermânicoFrederico II. Seu primeiro rei foi Otacar I da Boêmia, que pertencia à dinastia Premislida. Em 1251 o rei Otacar II (ou
Iron and Golden king) invadiu e incorporou o reino da Boêmia no Arquiducado da Áustria, em 1261. A zona de Eger seria cedida a Boêmia em 1322 por Luís IV da Baviera. A
partir de então, passou a formar parte do Império Austríaco. Em 1867, a consequência do Compromisso Austro-húngaro, no reino da
Boêmia, passou a integrar a parte austríaca do Império Austro-Húngaro. O reino foi
dissolvido em 1918, com a abdicação do
último rei boêmio Carlos III, como
consequência do desmembramento do Império Austro-húngaro do que formava parte.
A Assembleia Nacional de Praga depois oficialmente a dinastia Habsburgo e proclamou a República Checoslovaca.
Portanto até 1919 a região era habitada por tribos celtas de origem
germânica, até a ocupação da área pelos checos. Na Idade Média (séculos XII e (1101 a 1200), os duques da Boêmia
convidaram populações de origem germânica para a colonização dessas terras. A
convivência pacífica entre os dois povos apenas era entrecortada por conflitos
religiosos mas não tanto étnicos. “(Celtas é a
designação dada a um conjunto de povos (um etnónimo), organizados em múltiplas tribos e pertencentes à família linguística indo-europeia que se espalhou pela maior parte do Oeste da Europa a partir do segundo milénio a.C.. A primeira referência literária aos celtas
(Κελτοί) foi feita pelo
historiador grego Hecateu
de Mileto no a.C.)”
Considerando que a região na maior parte do
tempo dos imigrantes e anterior a esta era de domínio da Áustria nos remete um
pouco a observação deste local, ainda que muitos destes imigrantes devem ter
origem da Baviera/Bavária. As origens
da Áustria remetem-se ao tempo do Império Romano,
quando o Reino Nórico,
de origem celta, foi conquistado pelos romanos por volta de
15 a.C. e, mais tarde, tornou-se Nórica,
uma província
romana, em meados do século I d.C., em uma área que abrangia a maior parte
da Áustria atual. Em 788 d.C., o rei franco Carlos Magno conquistou a área
e introduziu o cristianismo.
Sob a dinastia nativa dos Habsburgo,
a Áustria tornou-se uma das grandes potências da Europa. Em 1867, o Império
Austríaco foi
incorporado pela Áustria-Hungria.
Nossos
imigrantes maioria, portanto, originários da região da Boêmia 1873/1888, são de
origem germânica, viviam na região dos sudetos e que estavam em áreas da
Áustria, local que depois da guerra formou outro país, sendo atual República
Tcheca. Ainda devemos citar a origem de outros imigrantes da Baviera, Pomerânia
e Prússia, tendo ainda descendentes de Portugal da região do Alentejo.
Entendendo um pouco dos sudetos,
estes fizeram parte do Sacro Império
Romano-Germânico e em 1526 caíram
sob a tutela dos Habsburgos.
De 1815 a 1866,
integraram a Liga Alemã,
período durante o qual elegeram membros do parlamento que se reuniu na igreja de São
Paulo, em Frankfurt,
em 1848.
Da Guerra
Austro-prussiana até o fim da Primeira Guerra
Mundial, a
região fez parte do Império
Austro-Húngaro.
A partir de 1919,
passou a fazer parte da recém-criada Checoslováquia, mas
atualmente é a República Tcheca.
Após
1918 a Assembleia Nacional de Praga criou
oficialmente a dinastia Habsburgo e
proclamou a República Checoslovaca atualmente é a República Tcheca,
poucos são os imigrantes de São Bento do Sul que apresentam sua origem de
cidades que ainda na atualidade sejam Alemãs ou melhor Austríacas (Norte do
país). Após a II Grerra Mundial os alemães existentes no território da Boêmia,
hoje pertencente a República Tcheca, foram expulsos sendo obrigados a ocupar o
território alemão ou austríaco. Então no século doze os ascendentes de nossos
imigrantes foram “convidados” a ocupar a região da Boêmia mas após a Segunda
Guerra, os parentes de nosso imigrantes, digamos assim, foram expulsos das
terras.
Também a fase do Socialismo, da
Guerra Fria, contribuiu pela aniquilação de algumas fracas e pouco povoados
regionais. Atualmente as cidades de origem da Boêmia se dividem em cidades
representadas desde ruinas, desertos, ou “cidades” povoados sem o mesmo
contexto, mas também em alguns casos permanecem edificações de época e até
valorosas cidade de bela arquitetura nível social e qualidade de vida. É
interessante frisar que muitas cidades da origem dos imigrantes está a poucos
quilômetros de cidades atualmente bem estruturadas, e que devem ser observadas.
Dos locais de origem sempre tomamos por referência atual os limites de
território da Alemanha/Polônia/Áustria, mas pode-se centralizar Praga, capital
da República Tcheca e observar uma circunferência no raio próximo de 100km
linear desta capital e pontuamos os locais de origem de nossos antepassados,
mas quando vemos a distância destes atuais povoados com a atual fronteira Alemã
temos em média cerca de 25km de distância dos centros em relação a Alemanha e
outros, sendo na maioria confrontantes com o país.
Mas também não podem ser esquecidos nossos imigrantes da Pomerania ao Norte da Alemanha que atualmente vemos em parte a Alemanha e em parte a Polônia. Em síntese, somos em maior escala a representação da cultura alemã que a própria origem em partes se perdeu, e transformou no novo continente a descendência, em sua própria cultura.
CONTINUA..................nas próximas postagens as gerações e suas histórias