domingo, 13 de outubro de 2013

AÇÕES DE MELHORIA AMBIENTAL REGIONAL E CONJUGADA


AÇÕES DE MELHORIA AMBIENTAL
REGIONAL E CONJUGADA

             O grupo de trabalho do Consórcio Quiriri conseguiu agrupar as necessidades apresentadas, no seu processo de promoção e identificação, evidenciadas em seus programas construídos pelo processo de cooperação social. 
            Os primeiros trabalhos surgiram pelas perguntas, cujas respostas emanam do meio da sociedade. Com questionamentos que surgem na escola, no meio rural, no bairro, cobrindo toda a cidade e suas influências.
            Entre os programas que marcaram os primeiro anos esta o tema de resíduos e das Unidades de Conservação regrados por requisitos legais aplicáveis. “Também, essa base legal propiciou a cooperação entre a Universidade Federal de Santa Catarina e o Consórcio Quiriri, embasou medidas relacionadas com limpeza pública, incinerações de resíduos infectantes, sem contar as leis que criaram cinco APA’s vinculadas aos propósitos do Consórcio” (BOLLMANN, 2005).
            Os trabalhos voltados para a preservação ambiental, integram a conservação da água em suas bacias envolvidas e primam pela qualidade de vida de seus moradores, tratando a água, solo, ar, fauna e flora como bens coletivos e de direito de todos.


            Este conhecimento das necessidades das comunidades fez que o serviço público melhor atendesse as necessidades sociais melhorando as política públicas ao atendimento do anseio coletivo que atuou em conjunto com o poder público.
            O Planejamento Ambiental em consenso com a sociedade criou diferentes programas e sub-programas, construídos pela sociedade com ações ambientais que ainda perduram os dias atuais. Alguns programas mudaram seu modelo, mas são semelhança dos processos inciais na gestão participativa que passaram pela 6ª etapa da metodologia, “Avaliação”  perdurando aos dias atuais com definições de adequação aos requisitos legais desenvolvidos na escala de tempo que passou e nas necessidades de melhoria contínua para atender as demandas da comunidade.

1 - Projeto de Resíduos Domiciliares;
Cooperativa de Catadores de Material Reciclável
2 - Projeto de Resíduos Industriais
3 - Projeto de Resíduos Infectantes;
4 - Projeto Recuperação da Área de Disposição de Lixo a Céu Aberto;
5 - Projeto de Resíduos Tóxicos;
6 -CEPA Rugendas
7 -Programa da Água – Monitoramento de Mananciais – Educação Ambiental e Sanitária;
8 - PIA Programa Intermunicipal da Água
9 - Definição de Cinco APA's (Área de Proteção Ambiental) Municipais;
10 - Educação Ambiental;
11 - Programa de Turismo;
12 - Sustentabilidade da Apicultura Familiar Rural em Área de Mata Atlântica;
13 - Programa de Coleta de Óleo Vegetal;
14 - Feira e Congresso AMBIENTAL.
15 – Cicloturismo
16 – Municipalização do Licenciamento Ambiental.
17 – Comissão Executiva
18- EXPOAMA


1 - Projeto de Resíduos Domiciliares
           
            Embora a Política Nacional de Resíduos Sólidos de 2010 trás a importância e obrigatoriedade da formação e funcionalidade de Cooperativas de Catadores. O Consórcio Quiri demostrou as primeiras ações em meados da década de 90.
            Na questão de resíduos sólidos reciclados, foi inicialmente constituída a Cooperativa de Catadores de Material Reciclável, servindo de estratégia para o Programa de Tratamento Participativo de Resíduos Sólidos, sendo modelo e exemplo quando se quer atingir os segmentos da sociedade. Exemplo quando seus integrantes, principalmente de bairros carentes executam o seu trabalho com cuidado do lixo e os resíduo de forma a manter sua própria sobrevivência. Cooperação, participação, administrativa de conflitos quando tudo é carência, auto-estima, falta de apoio, desprezo a própria identidade e o exercício da cidadania.  Legítimo modelo de auto sustentação numa ação sócio- ambiental, onde uma grande parcelo da sociedade não vê e não tem outro horizonte e outra alternativa de sobrevivência.
            O projeto atende a necessidade da coleta seletiva e o aproveitamento do material reciclável, garantindo a redução do uso de recursos naturais para a fabricação de novos produtos, reduz o uso do aterro classe II e oportuniza a renda de várias famílias, que passaram por diferentes estágios de evolução em seu quadro de atuação.

Cooperativa de Catadores

            Portanto com a criação do Consórcio também surgiu a Cooperativa de Catadores de Material Reciclável de São Bento do Sul. A primeira ação ocorreu com um encontro do então Secretario de Agricultura e Meio Ambiente Magno Bollmann e a Sra. Maria Marlene Wengle para organizar todos os catadores que se encontravam dispersos pela cidade. Entretanto a Cooperativa teve seu primeiro registro com CNPJ sendo lançada oficialmente em 27 de agosto de 2001, em uma reunião feita no Consórcio, reunindo 22 catadores, momento que também ocorreu a eleição da primeira diretoria, ficando a Sr, Maria Marlene Wengle como a 1ª Presidente.
            Inicialmente a Cooperativa apresentava um pequeno espaço próximo dos Bombeiros no Centro da Cidade, neste período receberam EPI's (Equipamentos de Proteção Individual), capacitação, uniformes padronizados, carrinhos e divulgação de sua ação, valorizando a atividade e seus resultados, reforçando para a comunidade participar deste novo feito.
            A Cooperativa sempre esta presente em grandes eventos, como a EXPOAMA, AMBIENTAL entre outros, ou ainda na São Bento Sempre Limpa onde arrecada o material de coleta para posterior venda e fortalecimento da Cooperativa, ação que ocorre até os dias atuais
            Com o crescimento do volume de arrecadação de material  é necessário um espaço maior e mais apropriado, quando em 2003  a prefeitura assumiu o aluguel de um galpão de madeira, garantindo a preservação do material recolhido e condições de trabalho mais apropriado, localizado na Rua João Quint Junior nº 119 no Bairro Centenário.
            O poder público continuou se esmerando em propiciar uma melhor estruturação e independência da Cooperativa, quando em 2004 começaram os primeiros resquícios de resultados, com a chegada do primeiro equipamento que seria precedido de outros. Nesta trajetória e consolidação da Cooperativa surgem vários parceiros com apoio no fornecimento de materiais, trabalho de equipe e fornecimento de infra-estrutura. Tendo assim a oportunidade de receber do município um terreno próprio inicialmente de 1.723,87 m2 no Bairro Schramm, em ponto centralizado em relação ao Jardim Marília, Parque Residencial Hochberg e Parque Residencial Wunderwald e justamente por motivos de maior concentração urbana foi optado pela troca deste terreno por outro com tamanho de  1.134,00m2 no Bairro Brasília na Rua Inês Muller Pscheidt, localizado na lateral com o Parque do SAMAE, tendo a situação regularizada em 2011.
            Já os investimentos da ABHIpec (Associação Brasileira de Higiene Pessoal e Cosméticos) e Fundação Banco do Brasil, do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico) propiciaram toda estrutura física e de equipamentos existe atualmente.
            Na atual propriedade da Cooperativa foi realizada a construção de um galpão em alvenaria que abriga diferentes equipamentos como: a esteira de 15m para triagem de material onde cada cooperado é responsável pela retirada de determinado resíduos; a prensa hidráulica para compactar os material em fardos de até 300Kg e dois carrinhos manuais para transporte, 5 carrinhos de mão para coleta de material nas ruas, Seis compartimentos “big-bags” para armazenamento temporário de material reciclado, triturador de vidro, balança de 1000kg, empilhadeira manual para movimentação dos fardos, caminhão furgão Agralle 8500 para coleta de material. Ainda são somados computador, impressora, geladeira e complementos, com finalização de aplicação em 2009. O galpão apresenta escritório, cozinha, banheiros e separação do uso dos espaços para as diferentes atividades de reciclagem de resíduos sólidos e de beneficiamento do óleo de fritura usado.
           

2 - Projeto de Resíduos Industriais

            Também obteve participação intensa do Consórcio, mas com parceria das Associações Comerciais e Industriais dos quatro municípios integrantes. Adequando a necessidade do destino final correto. As atividades eram integradora com os Núcleos de Meio Ambiente das Associações Comerciais dos Municípios.
            Atualmente as empresas operam de forma adequada aos requisitos legais aplicáveis e minimizam o impacto ambiental aproveitando os resíduos no co-processamento de seus produtos ou com destinação para reciclagem externa.

3 - Projeto de Resíduos Infectantes:

                        Também foi articulado pelo Consócio em parceria com a Vigilância Sanitária dos quatro municípios, prestando consultoria da melhor prática de armazenamento, transporte e destino final adequado dos resíduos infectantes gerados pelos hospitais, consultórios médicos, postos de saúde, farmácias, consultórios odontológicos e clinicas veterinárias.

4 - Projeto Recuperação da Área de Disposição de Lixo a Céu Aberto:
                       
                        Com ações de melhoria e restabelecimento de locais que se caracterizaram como antigos depósitos de lixo. Em atividade conjunta de diferentes parceiros foram retirados os materiais e a área foi recuperada, com plantio de mudas ou ainda pela oportunidade de estabelecer a regeneração natural no local. Muitas placas de orientação foram distribuídas em diferentes locais.
A continuidade das atividades estabeleceu o conceito e importância da adequação da disposição de resíduos, quando atualmente as cidades de Rio Negrinho e São Bento do Sul apresentam aterros controlados licenciados pelo orgão Ambiental FATMA. Enquanto os municípios de Campo Alegre e Corupá destinam os resíduos para fora do município mas em aterros devidamente legalizados. Uma realidade que é encontrada em pelo menos 80% dos municípios do Brasil.
                        Atualmente os quatro prefeitos do Consórcio viajaram para a Alemanha buscando um novo modelo de gestão de resíduos decretando o “Lixo Zero” com viabilidade de implantação de uma Usina de Lixo, com aproveitamento de todos materiais do processo com reciclagem, formação de energia e substrato orgânico.

5 - Projeto de Resíduos Tóxicos:
           
            O Consórcio se consagra em diferentes estratégias de atuação e já em outubro de  1999 demostra a solução para as embalagens de agrotóxicos, antes queimadas, enterradas e com disposição final incorreta, e atua de forma conjunta com a EPAGRI e as Prefeituras do Planalto Norte, lançando o Programa Planalto Norte Limpo. Quando no mês de junho de 2000 finaliza o processo licitatório para construção de galpão no valor de R$ 58.121, 34 para armazenar as embalagens de agrotóxico que após triplece-lavagem  são recicladas na formação de conduítes, copos, garrafas e pregos. “A verba necessária será repassada pela ANDEF – Associação nacional de Defesa Vegetal, ao Consórcio Quiriri, gerenciador do Projeto” (Informativo Consórcio Quiriri nº 08 – 07/2000).



             Planalto Norte Limpo. Implantou em um terreno doado pela Prefeitura de Mafra às margens da BR 116, próximo do trevo de Canoínhas, um galpão de 286,96m² para armazenamento e expedição de embalagens de agrotóxicos. O produtor rural, ou grande empresas do setor florestal, fazem a triplece-lavagem de embalagens e destinam para o galpão onde o produto armazenado, prensado e destinado para reciclagem, inicialmente para conduítes de eletricidade e depois para outros produtos. Além do auxílio do Consórcio Ambiental Quiriri, a parceria ainda envolveu o Fórum dos Secretários de Agricultura e Meio Ambiente do Planalto Norte, EPAGRI (Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina) e a ANDEF (Associação Nacional de Defesa Vegetal). Com o espaço e estruturas implantado para o atendimento inicial de 14 municípios.
            No ano de 2002 foi criada a ACODEPAN  (Associação dos Comerciantes de Defensivos Agrícolas do Planalto Norte) para atuar como gestora do programa chegando a congregar 32 municípios de Matos Costas a Navegantes.  A disposição final de embalagens de agrotóxicos neste modelo é obrigação de atendimento ao requisito legal. Entretanto do Consórcio e seus parceiros realizarão esta ação antes da existência da lei.
            Uma verdadeira parceria entre a Inciativa Privada, Sociedade Civil Organizada e o agente público.
             Até o ano de 2011 já foram classificadas mais de 400 toneladas de embalagens de agrotóxicos. Atualmente apresenta 75 associados e recebe cerca de 6 toneladas de material por mês.



6 -CEPA Rugendas
           
            Ainda no ano de 2000 é construído o CEPA – Centro de Estudos e Pesquisas Ambientais na APA Rio Vermelho/Humbold em área doada pelo Empresário Sr. Frank Bollmann. O local ficou definido como um local prioritário para a pesquisa e desenvolvimento de práticas ambientais. Sendo um “laboratório” para pesquisas de estudantes das universidades nacionais e estrangeiras, para a preservação e desenvolvimento sustentável regional. “A obra conta com a parceria da UNIVILLE, Instituto Rugendas da Bavária e o Consórcio Quiriri, e está sendo edificada pela construtora Mayer & Miers Construções e Engenharia Ltda.” (Informativo Consórcio Quiriri nº 08 – 07/2000). A definição de nome do CEPA é originário de Johann Moritz Rugendas, alemão que esteve no Brasil retratando as paisagens encontradas em pinturas que foram adquiridas pelo governo alemão. A criação do Instituto Rugendas ocorreu pela Sociedade Brasil – Alemanha de Ecologia, Cultura e Ciência que provoca o intercâmbio entre os países em atividades de planejamento e desenvolvimento de projetos com efeito multiplicador.



CEPA – Rugendas



Informativo nº 8 Consórcio Quiriri



7 - Programa da Água – Monitoramento de Mananciais – Educação Ambiental e Sanitária:

             Pode parecer estranho falar em escassez num planeta composto de dois terços de água ou em um município como Rio Negrinho que vive assombrado com lembranças de enchentes catastróficas, mas o assunto é sério e emergencial.
            Sensibilizar as pessoas para os problemas sócios ambientais é o primeiro passo para ver desencadear atitudes construtivas e necessárias dos vários segmentos da comunidade. Preocupações neste sentido servem de elo de ligação entre os municípios do Consórcio Intermunicipal Quiriri e os SAMAE's com o objetivo de desenvolver ações específicas de conservação de nossos mananciais. Em Rio Negrinho o chamado Programa da Água contempla duas linhas de ações distintas, sendo uma técnica e outra educativa.
            O objetivo é diagnosticar a comunidade do bairro Cohab Nova Esperança quanto a correta utilização do sistema de coleta e tratamento de esgotos em funcionamento naquele bairro desde 1994 e sob responsabilidade do SAMAE desde 1998 e otimizar o processo de uso adequado do sistema visando sua boa manutenção e eficiência, aumentando assim, sua vida útil.
            Foram realizadas palestras nas unidades escolares, bem como, visitas técnicas às sub-bacias de tratamento de esgoto e a Estação de Tratamento, num trabalho dirigido pela Professora Maria do Carmo Olsen. Foi realizada, também , a Primeira Gincana da Água envolvendo alunos e moradores do Bairro COHAB Nova Esperança que é o único privilegiado com tratamento integral de seu esgoto sanitário no Município.
            Na vertente técnica foram realizadas ações para limpeza do leito do Rio Negrinho (dando continuidade aos trabalhos de dragagem), através de trabalho por dentro do rio (remoção de lixo, entulho e galhada); definição de sistemática de monitoramento da água através de analises periódicas tendo com unidade de planejamento a Bacia Hidrográfica; Inventário das fontes de poluição/contaminação; Instalação de ensaios experimentais de recomposição de vegetação ciliar e levantamento fitossociológico (Mobasa Battistella de Reflorestamento) e estudo da viabilidade de implantação de viveiro florestal de essências nativas regionais,
           


8 - PIA Programa Intermunicipal da Água
           
            No informativo do ano de 2002 o Consórcio relata o Programa Intermunicipal da Água escrito e atualmente em desenvolvimento pela coordenação da Bióloga Leoni Fuerst, que mantem o monitoramento e acompanhamento da características hídricas das água superficiais, verificando os parâmetros físicos-químicos.
            O PIA (Programa Intermunicipal de Água) criado em 1997 embasada na importância da nova Política Nacional de Recursos Hídricos, o programa: Prevê a melhoria da qualidade da água de interesse coletivo com monitoramento sistemático em pelo menos 18 pontos fixos, somados ainda ao confronto de informações de três estações telemétricas ligadas diretamente com o CIRAM (Centro de Informações de Recursos Ambientais e de Hidrometeorologia)/CLIMERH (Centro Integrado de Meteorologia e Recurso Hídricos). Os trabalhos ainda envolvem a educação e comunicação sanitária ambiental.
As analises e coletas das águas ocorrem em pelo menos duas vezes ao ano. Atualmente fornece um relatorio em forma de lista  com a série história de dados qualitativos.
            Segundo a coordenadora do PIA  Msc. Biól. Leoni Fuerst e Secretária Executiva do Consórcio (2009/2010 e 2011). O PIA Surgiu visando a criação de uma rede de monitoramento que consiste na detecção de tendências significativas ao longo do tempo como ferramenta para o entendimento e previsão da quantidade, qualidade e comportamento da água, considerando que a carência de informações disponíveis toma difícil a escolha de ações prioritárias que visem o disciplinamento do uso do solo  a fim de garantir a boa qualidade ambiental da região e a aplicação de ações efetivas está diretamente relacionada com a capacidade de articulação e organização da sociedade, que por sua vez, depende de um eficiente sistema de informações.
            Desta forma, o acompanhamento das condições e do uso dos recursos hídricos da região são, neste primeiro momento, um banco de dados para subsidiar e priorizar ações específicas a serem adotadas junto a comunidade local.
            Após a criação do programa, diversas estratégias foram criadas de forma a responder aos objetivos propostos, entre elas, a partir do ano de 2001, visando diagnosticar a qualidade da água da sub-bacia do rio Negrinho e da sub-bacia do rio Preto, foram escolhidos 19 pontos de amostragem definidos a partir das características de utilização do solo em seus entornos e distribuídos em dois módulos com coletas realizadas em dois períodos  anuais nos rios Banhados, Serrinha, do Salto, dos Bugres, Negrinho, Preto e Corredeiras analisando os parâmetros de qualidade de temperatura da amostra do ar, Oxigênio Dissolvido, Turbidez, pH, Cor, Alcalinidade, Dureza total, Gás Carbônico Livre, alumínio Residual, Cloretos, Ferro Total, DBO, DQO, Nitratos, sólidos Totais, Óleos e Graxas e Coliformes Fecais Totais.
            Destaca-se ainda entre os contextos estratégicos do Programa Intermunicipal da Água a análise do comportamento flutuacional da água, que consiste especialmente na utilização de Estações Hidrometeorológicas de medição de parâmetros climáticos e de volume da água na bacia do rio Negrinho, visando a formação de um banco de dados a fim de se criar um modelo de previsão de cheias.

9 - Definição de Cinco APA's (Área de Proteção Ambiental) Municipais:

            Todas as unidades de conservação na categoria APA foram criadas por lei municipal. A APA dos Campos do Quiriri que constam  campos naturais em 1.500m de altitude e somam 1.400ha de área em Campo Alegre e foi criada pela Lei 2.348 de 18/08/98. No mesmo município o manancial de água que abastece a cidade teve a proteção garantida pela APA Rio do Turvo, com 7.000 ha de área, criada pela Lei 2.347 de 18/08/98. Já em Rio Negrinho foi defino a APA da Bacia Hidrográfica do Rio dos Bugres com 8.000ha de área, criada através da Lei 1.093 de 17/08/98, onde abriga cachoeiras, de rios que seguem pelo vale. No mesmo município também foi criada a APA da Reserva do Alto Rio Preto pela Lei 1.095 de 17/08/98 com 16.000ha, onde está a maior represa da região com finalidade de gerar energia limpa e ainda oportunizou o turismo de pesca. Em São Bento do Sul foi criada a APA Rio Vermelho/Humbold pela Lei 246 de 14/08/98 com 23.000ha de um ecossistema rico na formação da Floresta Ombrófila Mista e Floresta Ombrófila Densa, além de Campos Naturais e a garantia da manutenção da água que é captada para abastecimento do município.

10 - Educação Ambiental:

            Desde a fundação do Consórcio Ambiental Quiriri as palestras e programas de sensibilização ambiental forma constantes e participativas com parcerias do poder público e outras entidades, como da Polícia Ambiental, Secretaria de Educação do município ou ainda do Departamento de Meio Ambiente.
            A educação ambiental surgiu na observação de que esta sempre era levada para a população de forma informal. Não existindo na grade curricular de ensino a formalização da disciplina de Educação Ambiental, sendo transmitida ao universo do ensino fundamental, médio e superior, de forma transversal, oque de certa maneira atinge todos os segmentos da sociedade, não só a educação formal mas à toda sociedade civil e pública organizada.
            A educação ambiental sempre foi levada ao conhecimento de toda sociedade através da mídia, rádio, jornais, informativos, televisão, eventos. Esses de forma para massivamente atingir a população com um fim de conscientização.
            Quando se trata de segmentos da sociedade mais específicos como as escolas e grupos organizados em clubes associações e entidades públicas, essa Educação Ambiental é estimulada e motivada em reuniões, palestras, seminários, congressos, etc.
            O elo e o conceito mais amplo que se possa imaginar representam a educação ambiental sempre levada e programada de forma transversal, atingindo as camadas da sociedade.
            Quando se queira atingir realmente as escolas é necessário absolutamente a vontade política dos prefeitos. A forma hierárquica como é constituído o pode público dos municípios representa fielmente essa realidade. Justamente para que possamos atingir maior número possível de escolas em todas suas faixas de escolaridade para termos a curo prazo resultados significativos.
            Se imaginarmos uma pirâmide, temos o Prefeito no seu ápice, legislativo representante do poder municipal, logo abaixo, cargos de confiança estabelecidos pelo organograma funcional, como secretários e diretores. Em seguida vem os professores da Rede Municipal de ensino, que no seu conceito mais solidário de cooperação e participação, constituem o arcabouço daquilo que chamaríamos os multiplicadores de ações emanados do alcaide junto a escola e seus alunos.
            Só para que possamos exercitar esse poder de multiplicação, exemplificamos imaginamos o Prefeito com seu Secretário de Educação, cargo de confiança, e diretores, colocando em prática um trabalho de Programa de Tratamento Participativo de resíduos sólidos, com 800 professores, tendo a frente no nosso caso 15.000 alunos da rede municipal de ensino em São Bento do Sul. Não é difícil perceber a força conjunta de um mutirão dessa grandeza.
            Nunca esquecer, porém que a forma de transmitir, de educar e de levar essa forma de ação, especificamente nessse caso, mais didática possível principalmente em se tratando de resíduos sólidos. A metodologia nos ensina que devemos obedecer rigorosamente os 3 R's (Reduzir, Reutilizar e Reciclar). Caso contrário vamos criar a cultura do consumismo, do desperdício e do levar vantagem em tudo, encaminhando de forma errônea a educação de nossos escolares.
            O CIQ tem como um de seus programas principais a Rede de Educação Ambiental. Sempre conjugando esforços de um trabalho de parceria e estreita cooperação, o que identifica o conceito de Rede.

11 - Programa de Turismo:

            Nas premissas de desenvolvimento sustentável o turismo ecológico certamente atua de forma mais significativa na zona de influência do Consórcio Ambiental Quiriri. Na expressão natural das área conservadas e paisagens sênicas desperta o interesse dos entusiastas pelo meio ambiente e desperta o turismo. São grupos distintos de interesses e particularidades que encontram subsídios de empolgação na observação do ecossistema local, na rica biodiversidade. Na confluência das atrações foi criado o Selo de Qualidade de Produtos Artesanais de Origem Vegetal, com legislação específica, atende as necessidades dos pequenos produtores, sendo especialmente uma alternativa de valorização as famílias rurais.

12 - Sustentabilidade da Apicultura Familiar Rural em Área de Mata Atlântica;
           
            O Consórcio Ambiental Quiriri intermediou como facilitador a aproximação com os produtores rurais, palestras e orientações para a criação de abelhas sem ferrão, as meliponíneos. Estas abelhas nativas favorecem o manuseio sem riscos e embora apresentem baixa produtividade, seu mel é muito apreciado e valorizado. As criações também garantem a manutenção das espécies, importantes polinizadores da floresta.


13 - Programa de Coleta de Óleo Vegetal:

            Escrito pelo Consórcio Ambiental Quiriri e aplicado pelo  Departamento de Meio Ambiente da Prefeitura Municipal de São Bento do Sul em 2010, visa o recolhimento de óleo vegetal por entrega voluntária e pelo descarte deste na coleta seletiva. Com a participação da Secretaria de Educação, envolve 47 unidades escolares. A Cooperativa de Catadores de Material Reciclável de São Bento do Sul, recebe o óleo e beneficia, transformando em biocombustível.
            O equipamento motorizado de filtragem de 5 filtros e a estrutura de decantação para beneficiamento bem como o projeto é de autoria de Mauro Fernandes Bácsfalusi.
            O projeto prevê a mistura de até 35 % de azeite de cozinha no diesel sem alteração ou adaptação do motor.

O Óleo Vegetal Usado na Cozinha versus o Diesel:

            O óleo vegetal é um produto obtido através da extração por prensagem ou aquecimento de principalmente sementes e ou frutos de plantas chamadas “oleaginosas”. Tem vasta utilização na indústria química como lubrificante, base para tintas, na indústria  Farmacêutica, na de cosméticos e na indústria alimentícia.

            De um modo geral, biodiesel foi definido pela “Natioanal Biodiesel Board” dos Estados Unidos como derivado mono-alquil éster de ácidos graxos de cadeia longa, proveniente de fontes renováveis como óleos  vegetais ou gordura animal, cuja utilização esta associada á substituição de combustíveis fósseis em motores de ignição por compressão (motores do ciclo Diesel). Enquanto produto, pode-se dizer que o biodiesel tem as seguintes características: (a) é virtualmente livre de enxôfre a aromáticos; (b) em alto número de cetano, (c) possui teor médio de oxigênio em torno de 11%; (d) possui maior viscosidade e maior ponto de fulgor que o diesel convencional; (e) possui nicho de mercado específico, diretamente associado a atividades agrícolas; (f) no caso do biodiesel de óleo de fritura, se caracteriza por um grande apelo ambiental; e, finalmente (g) tem preço de mercado relativamente superior ao diesel comercial. Entretanto, se o processo de recuperação e aproveitamento dos subprodutos (glicerina e catalizador) for otimizado,  a produção de biodiesel pode ser obtida a um custo competitivo com o preço comercial do óleo diesel, ou seja, aquele verificado nas bombas dos postos de abastecimento.
            Segundo relatórios do Programa Nacional de óleos Vegetais, testes desenvolvidos em território nacional com vário tipos de óleos vegetais transesterificados, puros ou misturados ao óleo convencional na proporção de 30%, demonstraram bons resultados quando utilizados por caminhões, ônibus e tratores.          Nesses testes, foram percorridos mais de um milhão de quilômetros e os principais problemas apresentados foram associados a um pequeno acúmulo de material nos bicos injetores e um leve decréscimo na viscosidade do óleo lubrificante. Testes de desempenho de curta duração foram também realizados em bancada dinamométrica em plena carga, com motores de injeção indireta do tipo x8/29 previamente otimizados para a queima de óleo diesel puro.

A utilização do óleo de cozinha como combustível trás várias vantagens:

-       Petróleo é um bem finito, um bem não renovável;
-       Petróleo e derivados, quando queimados, liberam gases altamente poluentes (CO2, Nox, dióxido de enxofre);
-       A queima de OVB (Óleo Vegetal Bruto) apenas devolve ao ambiente o CO2 que as plantas sequestraram do Meio Ambiente para o seu crescimento através do fotossintese e quimiosíntese e será reaproveitado por elas. Ao contrário, a queima do petróleo libera CO2 retido e inerte no solo. Portanto, a queima de diesel auxilia no efeito estufa;
-       O uso de óleo vegetal usado de cozinha retira do meio ambiente um passivo poluidor;
-       Considerando-se o custo da aquisição, os impostos e taxas incorporadas ao óleo vegetal, estamos agregando valor a este quando do seu uso como combustível. Fecha-se o ciclo do óleo vegetal;
-       O custo de coleta, adaptação do motor e tratamento do óleo de cozinha usado é menor do que o custo do diesel puro;
-       O custo ambiental do uso do diesel e do descarte inadequado do óleo vegetal usado no Meio Ambiente é incomensurável.
-       Enquadramento da empresa na lei nº 14.330 de 18/01/2008 que constitui o programa Estadual de Tratamento de Reciclagem de óleos e gorduras de Origem Vegetal , Animal e de Uso Culinário.


14 - Feira e Congresso AMBIENTAL:
            O Consórcio sensibiliza a sociedade e promove a motivação coletiva oportunizando exposições e palestras no tema ambiental. A Feira e Congresso do Meio Ambiental, com alcance nacional (5 edições – 1998/2000/2001/2004 e 2009) é um evento destinado discernir o conhecimento e a ação em práticas de responsabilidade Social Econômica e Ambiental, valorizando o emprego de atitudes sustentáveis através do uso da tecnologia, do aprendizado e atividades sustentáveis. O Congresso  reúne palestrantes de renome estimulando o debate e a conscientização sobre a causas ambientais. O evento é a oportunidade de reunir experiências da iniciativa pública, privada, ONG's, universidades e atores sociais comprometidos com as práticas ecoeficientes.



           

            Na sua primeira edição no ano de 1998 teve como objetivo: “Facilitar a integração do Mercado da Madeira, Reflorestamento e Meio Ambiente ente os países membros do MERCOSUL; Propiciar a troca de Know-how entre as Fundações Universidades, instituições públicas, Institutos de Pesquisa e Educadores Ambientais; Favorecer o aperfeiçoamento técnico e a troca de experiências ente os profissionais das áreas de Proteção do Meio Ambiente, Educação Ambiental; Interpretação da Natureza e Pesquisa Científica, reconhecer a importância da relação homem-ambiente; Oportunizar negócios ente produtores e seu público-alvo num ambiente altamente favorável, utilizando informações para a criação implantação, conservação, pesquisa e desenvolvimento de ações e conscientização da educação ambiental; notificando que antecedeu a mobilização hoje existente em torno do tema Ecologia” (Folder AMBIENTAL 98). Na sequência outros eventos da AMBINTAL se consagraram em seus respectivos temas de abordagem.
           


Ambiental 2009 – Secretário do Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável Onofre Santo Agostini; Prefeito de São Bento do Sul Magno Bollmann; Presidente da Câmara de Vereadores de São Bento do Sul Antonio Tomazini; Deputado Estadual de Santa Catarina Silvio Drevek.

15 – Cicloturismo
            Projeto construído em parceria com os quatro municípios do Consórcio, com a participação da sociedade civil e o poder público. Oportuniza um roteiro no interior dos municípios devidamente mapeado e com placas indicativas. Os turistas e participantes do circuito são contemplados pelas belezas cênicas  e o acolhimento da área rural, dos estabelecimento de turismo ecológico e do aconchego da agricultura familiar.
            O cicloturismo é uma atividade que conquista todas faixas etárias e classes sociais, e agrega cada vez mais participantes em todo país.  O cicloturismo apresenta caracter aventureiro mas devido sua organização abre espaço para mais adeptos, que também procuram pelo bem estar das paisagens naturais e a vida interiorana.
             O Consórcio é o coordenador do projeto, realizando o planejamento e desenvolvimento, tedo apoio das prefeituras do Consórcio e iniciativa privada e contratação de prestadoras de serviço. No projeto são contemplados a definição de rota, produção de planilhas, gráficos altimétricos, mapas ilustrativos, classificação dos percursos em graus de dificuldade física, sinalização de placas, divulgação e arte gráfica.

16 – Municipalização do Licenciamento Ambiental.

            O projeto mais recente para implantação é a “Institucionalização de um Sistema Integrado de Municipalização do Licenciamento Ambiental da Região do Consórcio Intermunicipal Quiriri”, que visa o compartilhamento de responsabilidades, mas com autonomia para elaborar os licenciamentos ambientais e fiscalização.
            Atualmente o Consórcio busca a habilitação do CONSEMA, elaboração de Plano de Gestão Ambiental efetivando o formato de trabalho conforme a Política de Meio Ambiente, implantação ou adequação dos Conselhos Municipais de Meio Ambiente, Decreto Municipal definindo o nível de complexidade do licenciamento, Declaração dos Prefeitos em manter o quadro de colaboradores, Inclusão de taxas de serviços no código tributário e abertura de concurso público para cada município.
            Conforme a Resolução CONSEMA 02/06 para licenciar as atividades de nível III pretendidas pelo Consórcio é sugestivo: 01 profissional de engenharia sanitária, ambiental ou civil; 01 profissional de engenharia florestal ou agronomia; 01 profissional de biologia; 01 profissional de direito. Os demais profissionais que forem necessários como de química, geologia e geografia podem ser contratados para projetos específicos.
            Segundo a coordenadora do PIA  Msc. Biól. Leoni Fuerst e Secretária Executiva do Consórcio, a justificativa de implantação deste programa é necessário para atender a Política Nacional de Meio Ambiente, disciplinada pela Lei 6.938/81, trouxe para o município um importante papel na defesa do meio ambiente, reforçando com a promulgação doa Constituição da República 1988. Esta última, sem seu artigo 30, relaciona as competências atribuídas aos Municípios, entre elas a de legislar sobre assuntos de interesse local, prestar os correspondentes serviços público e promover o adequado ordenamento territorial, mediante planejamento e controle do uso, do parcelamento e da ocupação do solo urbano. Desde então, a Lei 6.938/81 que dispõe sobre a Política nacional do Meio Ambiente, seus fins de mecanismos de formulação e aplicação, tem sido aceita como instrumento regulamentador da Constituição Federal no campo ambiental, detalhando a distribuição de competências entre os entes da Federação.
            Em consequência disso o Município passou a integrar o Sistema Nacional de Meio Ambiente e cumpre-lhe promover o equilíbrio ecológico, considerando o meio ambiente como um patrimônio público a ser assegurado e protegido, tendo em vista o uso coletivo. Para tanto, observadas as normas e os padrões federais e estaduais na matéria, poderá elaborar normas que tratem da sua fiscalização e preservação, levando em conta os graves problemas ambientais que afligem a maioria dos municípios brasileiros e repercutem na saúde pública e na qualidade de vida da população local.
            No âmbito da cooperação intermunicipal, com a promulgação da Lei  11.107/05, esta foi revestida de maior segurança jurídica permitindo seu planejamento e atuação a médio e longo prazo. A Referida Lei além de instituir regras para a formação de consórcios públicos, prevê que municípios estados e união, atuem de maneira conjunta, em diversas áreas. No caso da área ambiental, e para o assunto em epígrafe, vale lembrar os seguintes parágrafos do artigo 2º da referida lei:

            § 2o Os consórcios públicos poderão emitir documentos de cobrança e exercer atividades de arrecadação de tarifas e outros preços públicos pela prestação de serviços ou pelo uso ou outorga de uso de bens públicos por eles administrados ou, mediante autorização específica, pelo ente da Federação consorciado.
           
            § 3o Os consórcios públicos poderão outorgar concessão, permissão ou autorização de obras ou serviços públicos mediante autorização prevista no contrato de consórcio público, que deverá indicar de forma específica o objeto da concessão, permissão ou autorização e as condições a que deverá atender, observada a legislação de normas gerais em vigor.
            Se por um lado a descentralização tem provocado a transparência de poderes, recursos e responsabilidades do governo central para outras esferas do governo, por outro lado, muitas fraquezas a serem superadas por meio de políticas públicas, se transformam em obstáculos que a inviabilizam.
            Caracterizar um cenário inovador que comporte o desafio da Municipalização do Licenciamento Ambiental de Atividades constitui o horizonte de análise desta proposta de Programa. Para tal, o consórcio Intermunicipal Quiriri propões-se a utilizar um novo arranjo institucional, considerando que a maior parte dos municípios catarinenses não possuem estrutura administrativa específica voltada para a temática ambiental.
            Neste sentido, a presente linha de ação norteia-se na possibilidade de instituição e de Institucionalização de um Sistema Integrado de Municipalização do Licenciamento Ambiental da região, buscando, acima de tudo uma estrutura de meio ambiente eficaz e apta a licenciar visando:

·         Diminuição da sobrecarga de trabalho do órgão estadual de licenciamento que passará a ficar responsável apena pelo licenciamento de grandes empreendimentos com alto potencial de impacto ambiental;
·         Maior agilidade na implantação de novos empreendimentos;
·         Facilitação no deslocamento dos empreendedores locais para requerer a licença;
·         Facilitação mo acesso a financiamentos;
·         Atração de mais investimentos;
·         Incorporação de mecanismos de integração dos procedimentos de Licenciamento Ambiental com os procedimentos internos de cada ente associado da região do Consórcio Intermunicipal Quiriri


17 – Comissão Executiva

            No início o Consórcio apresentou sua aplicabilidade jurídica de reconhecimento de um Consórcio Ambiental de associação civil para fins não econômicos, mas em 2009, o consórcio promove a discussão e após sucessivas reuniões da “Comissão Executiva” se delineia o planejamento e coordenação com implantação dos trabalhos de formatação do novo modelo consorcial de Associação Pública de Natureza Autárquica Inter federativa de Direito Público,  caracterizando o Consórcio de forma multifuncional, atendendo ainda os requisitos legais, sendo um avanço que garante uma amplitude de benefícios da nova estruturação e atribuições de funcionalidade e benefícios. Abrindo um leque de opções de crescimento do Consórcio com a viabilidade do Licenciamento Ambiental, compras conjugas etc.
            Com a promulgação da Lei nº 11,107 de 6 de abril de 2005, regulamentado pelo Decreto nº 6.017 de 17 de janeiro de 2007  que trata do perfil dos Consórcio Públicos, o Consórcio Intermunicipal Quiriri criou em 2009 a “ Comissão Executiva” com integrantes dos quatro municípios e outros membros da sociedade para construção conjunta do novo modelo do Consórcio Público no formato de “Associação Pública de Natureza Autárquica  Interfederativa de Direito Público”.
            A adequação do Consórcio nos requisitos legais aplicáveis, também favorece o capação de recursos de convênios com o governo estadual ou federal, usufruindo da imunidade tributária constitucional e privilégios processuais, e diferenciação dos processos licitatórios. Demostrando um novo ganho aos consorciados que são beneficiados pelo sistema de gestão pública com êxito de benefícios socioambientais.

18 - EXPOAMA – A Exposição Agropecuária e do Meio Ambiente do Alto Rio Negro, que ocorre em São Bento do Sul, iniciou em 1993 com objetivo de valorizar a agricultura familiar resgatando a cultura, oportunizando a manifestação artística, a comercialização e a exposição de diferentes animais. A EXPOAMA embora precursora do Consórcio, já era desenvolvida no espírito e propósitos nos moldes do consórcio, objetivando a somatória de parcerias na integração dos municípios.       
            Inicialmente o evento ocorria na esquina da Travessa Francisco Soehtje com Rodia SC 301 Km 53 e apresentava: Pavilhão comercial e Meio ambiente (EPAGRI e CIDASC); Pavilhão de refeições – Café Colonia; Pavilhão de Espaço Comercial diversificado; Galpão de Bovinos; Galpão de Equinos; Galpão de Ovinos; Galpão de Suínos; Espaço destinado a Exposições diversas, Apresentações de conjuntos musicais, folclore e dança e espaço para salão de baile. No outro lado da SC 301 o espaço era destinado para Camping e Campo de provas equestres.
            Atualmente no mesmo local onde existia o espaço para Camping está a PROMOSUL que após concluído, passou a incorporar o evento da EXPOAMA. A PROMOSUL É dotada de infra-estrutura para feiras de nível internacional, a Fundação Promotora de Eventos (Promosul) de São Bento do Sul, está totalmente preparada para receber feiras, congressos, competições esportivas, shows e eventos em geral. Projetada dentro dos mais modernos conceitos de arquitetura e funcionalidade, tem capacidade para 30.000 pessoas e conta com amplo estacionamento.


PROMOSUL em números

-                   Área total do parque 143.000m²;
-                   Área total construída 15.500m²;
-                   Pavilhão: 80m largura x 140m de comprimento
-                   03 auditórios  (com capacidade de: 600; 300; 300 pessoas);
-                   09 salas de apoio;
-                   09 salas permanentes;
-                   03 acessos para carga e descarga.