domingo, 2 de abril de 2017

Pagamento de Serviço Ambiental de São Bento para o Mundo


PSA de São Bento terá investimentos para proporcionar visibilidade internacional ao programa


O Pagamento de Serviço Ambiental (PSA) deve ser impulsionado pelas próximas ações que estão sendo planejadas. A reunião sobre este tema envolveu o Departamento de Meio Ambiente, o SAMAE e a Fundação Grupo Boticário de Proteção a Natureza.
O evento iniciou com a inspiração dos propósitos do PSA na condução de uma sociedade promissora com ganho pela valoração ambiental, num ganho de desenvolvimento econômico no equilíbrio de ações sustentáveis.
A intenção do grupo é promover São Bento do Sul como um case de sucesso mostrando a “Solução de Benefícios na Natureza” (SBN) com visibilidade internacional. As medidas serão adotadas no sentido de formar indicadores que demonstram o ganho real com as melhorias ambientais.
Pelo menos dois modelos de software serão implantados, sendo o INVEST e SWAT, para definir a modelagem de parte da sub-bacia do rio Vermelho, onde o programa está implantado.
Estes programas de software visam à quantificação da área de estudo, identificando as áreas que prestam serviços ecossistêmicos. Como exemplo pode-se citar a sedimentação que pode ser mensurada e servir de um parâmetro, de um indicador. O método visa à evidência do retorno de investimento, análise do custo e ganho da conservação e recuperação da área. Nesta mesma linha de trabalho de modelagem também serão levantados indícios evidentes das informações que tratam da lógica da adaptação da mudança com os efeitos climáticos.
Com os dados resgatados e outros que ainda serão construídos pretende-se mostrar que as áreas em recuperação e mesmo as existentes sejam ideais reduzindo o custo de tratamento. A demonstração da eficiência do método reforça a importância e perenidade do negócio. Este formato de trabalho favorece uma infraestrutura sustentável de ganho ambiental e social. Esta evidência de conhecimento gerado pelas ações que serão mensuradas pelos softwares viabilizará a expansão do projeto para esta sub-bacia e de outras sub-bacias do município.
Atualmente alguns ganhos já podem ser mensurados e comemorados como a garantia da manutenção da cobertura vegetal e algumas áreas destinadas para a recuperação. A proteção de florestas garante a filtração da água e manutenção desta por mais tempo na sub-bacia, alimentando o rio gradativamente, sem perder a água com o passar das chuvas. A proteção da mata ciliar também garante a proteção ao rio, seja pela retenção da sedimentação que causa assoreamento ou pela barreira verde que impede a passagem de componentes químicos, como fertilizantes que podem comprometer a qualidade da água, como a eutrofização. E o ponto mais forte e fundamental é a qualidade da água existente, um fator importante, pois a água de outros rios demanda um investimento maior para tratamento.
Contudo, ainda assim os indicadores futuros poderão trazer em números os ganhos econômicos de uma valoração ambiental cada vez mais necessária.
Assessoria de Imprensa
Prefeitura de São Bento do Sul