domingo, 13 de novembro de 2016

Rumo a Pfalzgrafenweiler com o Grupo Böhmerwald e Coral Edelweiss

Diário de Viagem do Grupo Böhmerwald e Coral Edelweiss DEUTSCHL ANDREISENDE
(Parte 10)

Texto e imagens de Roberto Luiz Scharf

Sábado -04 de junho de 1988- Acordar, levantar as malas, e leva-los ao ônibus, acomoda-las (tudo outra vez), cantar na despedida, tirar fotos para a posteridade, embarcar e ... Auf Wiedersehen ! Rumo a Pfalzgrafenweiler. Mais um dia de viagem. Paramos em Heilbronn para almoçar e chegamos por volta das 17,00 horas ao destino. Que barato uma banda nos espera. Até o Waldi Tascheck estava lá. ( era a cara dele!) Nessa cidade voltamos a ficar em casas particulares e logo depois de nossa chegada fomos separados. Cada um para sua casa, aproveitamos o tempo livre até as 21,00 horas como quisemos ou pudemos. Às 21,00 horas nos reunimos novamente para jantar e para apresentação na cidade. Programa completo e baile com a bandinha do Böhmerwald, um sucesso. O baile terminou a meia noite e dali para a cama foi só um instante.
Domingo – 05 de junho de 1988 - Levantamos cedo porque era nosso dia de assistirmos uma apresentação. A Banda de Pfalzgrafenweiler fez um conserto ao ar livre e logo em seguida ofereu um almoço. Passamos a tarde dentro do ônibus para passear na região do Schwarzwald, parando apenas para um café em Sasbachwalden e um passeio a pé pela floresta com suas arvores enormes e muito velhas. As paisagens eram lindíssimas, as casas uma gracinha! A floresta era algo fabuloso, imperdível. O que incomodava um pouco era o fato de passarmos o tempo todo dentro do ônibus. Estava um pouco frio (mais era verão), sem sol. De volta do passeio, cada um ao seu lar e a noite era livre. Muitos de nossos ¨pais¨ reuniram-se conosco num dos hotéis da cidade. O ambiente era ótimo e nos divertimos muito. Houve a oportunidade de aprendermos um pouco de ¨schw¨abisch¨ e ensinarmos ¨portuguisich. Uma tremenda salada de: sch... sita a riqueza do vocabulário: bêbado, vaca, leiteira, burro, etc. Pode? !





Segunda feira – 06 de junho de 1988 – dia triste e chuvoso dia de despedida. Sob uma chuvinha ¨bacaninha¨ e algumas lagrimas, partimos de Pfalzgrafenwaler a Friedrichshafen. Uma viagem ser prometida ser bonita – paisagem era..., mas com chuva, frio e um banco gostoso, não deu outra ZZZZZZ…. Era a palavra de ordem. A maioria acordou só na hora do almoço já as margens do Bodensee (o maior lago da Europa). Ah! Na verdade, a Gudrun nos acordou antes para visitarmos uma igreja às margens do lago. Pouca gente desceu do ônibus para visita-la. Chuva e frio tem poderes estranhos sobre as pessoas, não é.... preguiça. No almoço ainda chovia: depois do almoço ainda chovia. Como só deveríamos chegar em Friedrichshafen às 18,00 horas e estávamos praticamente lá, o que fazer para passar o tempo? Como a Gudrun, uma super guia já tinha programado tudo, de nada adiantavam nossas sugestões (como sempre). Acabaram levando nos levando a um estacionamento e de lá para quem quisesse anda a pé na chuva, por um passeio até umas ruinas indígenas que prometia ser interessantes se os portões estivessem abertos para visita-los. EIA !!! Acabamos indo para a cidade de Friedrichshafen, o ônibus estacionou em uma praça no centro lá ficou até a hora combinada para nossas famílias nos receberem: umas duas horas mais ou menos. Quem quis sair do ônibus para ver o lago e sus palafitas, o correio, o banco, etc. quem quis pode também ficar no ônibus e zzzz durante esse tempo; às 18 horas chegamos afinal a cidade, ou melhor fomos a uma chácara, sede do Sudetos em Friedrichshafen, e recebidos por nossas ¨famílias¨. Gente !!!!... Com arroz, macarrão e imaginem: carne de gado e galinha o churrasco alemão. Foi legal! Mesmo que não foi nosso churrasco, a intenção foi válida, afetivamente válida. Isso nos marcou. Também estávamos em casa ali. Fomos dormir tarde, divididos em nossas famílias. O outro dia (pra variar) seria cheio.

Os dois grupos, aqui citados, realizaram uma viagem com apresentações com um itinerário que iniciou no dia 16/05/1988 estendendo até 16/06 do mesmo ano. Estes fizeram apresentações da cultura alemã, da origem de nossos imigrantes e ainda contemplavam em suas apresentações as expressões culturais brasileiras. E assim passaram por várias cidades, vilas regiões da Alemanha, Áustria, Suíça e Boêmia (ex Checoslováquia – atual República Tcheca), destacando: Heidelberg – München – Passau – Linz/Donau – Wien – Bömerwald – Hohenberg – Bad Kissingen – Pfatzgrafeweiler – Frieddrichshafen/Bodensee – Essilingen – Nürtingen – Stuttgart – Witten, representando São Bento do Sul, Santa Catarina e o Brasil.
  

DEUTSCHL ANDREISENDE, TEILNEHMER DER GRUPPEN...
Viajantes para a Alemanha, membros do grupo...
CORAL MUSICAL EDELWEISS
Walter Malewschik; Monica Malewschik; Igor Rudnick; Roy Rudnick; Giancarlo Vitali; Henry Grosskopf; Taciana Malewschik; Natascha Rudnick; Leila Tascheck; Adriane Malewachik; Karin Lizane Eichstädl; Luciana Schreiner; Karin Grankow; Raquel Kenubuehler; Evelise Marquardt; Lilian Grosskopf; Dúnia nalu Kobs; Monica Evelin Pfeiffer; Cristiane Karin Pfeiffer; Calusse Cidréa Dias; Eliane do Rocio Grein; Joseane Grossl; Josane Soares da Silva; Poliane Mafra; Liane Malewschik Mafra; Leones Malewschik Rudnick.

GRUPO FOLCLÓRICO GERMÂNICO BÖHMERWALD
Roberto Luiz Scharf; Rose Marie Stiegler Scharf; Nilo Nelson Schloegel; Suzanne Mayer; Ademir Weiss; Cleide Regina Gschwendtner; Maurício Fernandes Trevisan; Claudia Maria Zipperer; Venísius de Lacerda Fendrich; Mérida Juneli Tascheck; Carlos José Fedalto; Viviane Raquel Brand; Adelino Schneider; Nádia Wisnheski; Deniz Assis de Carvalho; Doroti Maria Fendrich; Luís Francisco Kamienski; Márcia Regina Kamienski; Carlos Alberto Kamienski; Dilmar Tascheck; Charles Tascheck; Rogério Tascheck; Rubens Buchinger; Nelson Huber; Marcos Malewschik.

Texto e imagens de Roberto Luiz Scharf