sexta-feira, 22 de junho de 2018

CICLO DE PALESTRAS - IFC

Departamento de Meio Ambiente da Prefeitura de SBS Promove:
Mês do meio Ambiente tem ciclo de palestras no IFC

A programação alusiva ao Mês do Meio Ambiente contou com a realização do Ciclo de Palestras, evento realizado no auditório do Instituto Federal Catarinense - IFC Campus São Bento do Sul, e que para este ano contou com dois temas: Farmácia Viva, com a palestrante Ana Carla Koetz Prade, e Impactos Antrópicos à Fauna, com a palestrante e veterinária Ana Carolina Fredianelli.
Impactos Antrópicos à Fauna, com a palestrante e veterinária Ana Carolina Fredianelli.

O prefeito Magno Bollmann disse em sua mensagem de abertura que diversas ações estão em andamento no município em prol do meio ambiente. Magno destacou o PSA como sendo o programa pioneiro no estado e que é um divisor de águas no que se refere a trabalhos em prol do meio ambiente em nosso município.
Farmácia Viva
Farmácia Viva, com a palestrante Ana Carla Koetz Prade.
O público em grande parte formado por alunos do IFC tiveram a oportunidade de conhecer mais a fundo o programa Farmácia Viva.
Iniciado no ano passado, o programa tem por objetivo a disseminação do cultivo de plantas medicinais para a posterior utilização no tratamento contra diversas doenças.
Diversas espécies já estão sendo plantadas nas hortas comunitárias pelo município, e nesta semana o Departamento de Meio Ambiente iniciou a distribuição de mudas aos proprietários de terras na área do PSA em Rio Vermelho.
Ana também apresentou dados históricos com relação ao uso de plantas medicinais, cujos registram apontam para 5.000 anos atrás.
"A utilização das plantas para a cura é uma prática muito antiga, e muitos dos medicamentos que utilizamos na atualidade provém de substâncias químicas extraídas das plantas", disse a farmacêutica e coordenadora do Programa Farmácia Viva, da Secretaria Municipal de Saúde de São Bento do Sul, Ana Koetz Prade.

Impactos Antrópicos à Fauna
O tema apresentado pela médica veterinária Ana Carolina Fredianelli tratou de demonstrar ao público os impactos causados devido à ação do homem na fauna.
As imagens e os números apresentados em alguns momentos até chocaram o público.
Ana citou a ação do homem por motivos até fúteis, como o massacre de 20 mil elefantes ao ano para extração do marfim com o objetivo de alimentar o mercado negro, a retirada ilegal de corais para produção de jóias e suvenires e até mesmo a morte de tartarugas marinhas para utilização do casco para suvenires.
Na Ásia, por exemplo, três subespécies de tigre asiático já foram extintas devido ao massacre para retirada dos ossos que são utilizados na medicina chinesa, sem necessidade.
Outros números também impressionam como:
Morte de 1200 baleias ao ano para utilização da gordura para indústria de cosméticos;
976 milhões de aves morrem ao ano em colisões contra vidros e janelas;
174 milhões de animais morrem ao ano devido a choques em torres de alta tensão;
72 milhões de aves morrem ao ano devido aos efeitos de praguicidas utilizados pelo homem.
Ana fez questão de divulgar o aplicativo "Sistema Urubu", do qual os usuários podem enviar fotos de animais mortos com geolocalização. Segundo Ana, O material recebido fornece subsídios às autoridades para estudar ações em regiões cujas ocorrências ocorram com maior frequência.

Joberth Krause – MTB 4280SC
Assessoria de Imprensa