Gablonz 1900 |
Em São Bento até o ano de 1877 existiam 490
colonos, cada qual com 100 acres (50 ha), correspondendo a lotes de 200m de
frente e 2 1/2 km de profundidade, com vasta quantidade de floresta, dos quais
215 lotes ocupados pelos de origem do Böhmerwäld; 181 do Norte da Boêmia (Reichemberg),
62 da Polônia/alemão, 13 da Pomerânia, outros 3... e 3 sendo Tchecos, tendo
ainda lote com brasileiros e engenheiros alemães. Os da Norte da Boêmia eram principalmente
do Reichenberg e alguns do Gablonz; denominados Reichenberge; se estabeleceram
próximos na estrada conhecida como Reichenberg.
Estes eram em sua maioria
trabalhadores da fábrica, e fabricantes de vidro, e sem o costume dos trabalhos
braçais do campo, da agricultura. Mas eles eram espiritualmente muito aptos por
viverem em florestas e pastos. Estes vidraceiros se uniram e fundaram uma
vidraçaria, mas por falta de capital acabou sendo fechada. Muitos dos de origem
da Boêmia do Norte mudaram-se para outras cidade, especialmente para Curitiba,
mas também para Joinville, onde se falava o alemão, e muito poucos dos que aqui
ficaram avançaram como figuras do comércio ou da indústria.
Fonte: Josef Blau “Baiern in
Brasilien”, 1958.
VEJA TAMBÉM:
PRIMEIRA INDÚSTRIA FORMADA POR COOPERATIVA - DO NORTE DA BOÊMIA PARA SÃO BENTO
http://marcelohubel.blogspot.com.br/2015/11/primeira-industria-cooperativa-do-vidro.html
Entre 1945 e
1949, a maioria dos alemães foram expulsos sob os termos de decretos Benes. No entanto, alguns milhares de alemães
que estavam ativos na luta contra o regime nazista, os alemães que haviam se
casado aos checos, alemães e com autorizações especiais foram autorizados a
ficar em casa em Gablonz. Apesar
de assimilação e de emigração para a Alemanha em 1968, a minoria alemã na
Gablonz ainda existe (há alguns 1000-2000 na cidade).
In den Jahren 1873 bis 1876 hatte die Hanseatische Ansiedlungsgesellschaft im Staate Santa Catarina in Brasilien das Hochland von São Bento mit deutschen Einwanderern besiedelt. Bis 1877 waren 490 Siedlerstellen zu je 100 Morgen (beiläufig 50 ha), jede an der strasse 200m breit und in den Urwald hinein 2 1/2 km tief, besetzt, davon 215 Stellen mit Böhmerwäldlern, 181 mit Nordböhmen, 62 mit Deutschpolen, 13 mit Pommern, 3 mit Schelesiern, 3 mit Tschechen, die übrigen mit Brasilianern und deutschen Ingenieuren. Die Nordböhmen stammeten meist aus der Umgebung von Reichenberg und Gablonz; sie erhielten darum den Namen Reichenberger ; sie hatten sich zumeist in der reichenberg strass und im Orte Reichenberg (amtlich Lenco!)angesiedelt. Sie waren sächsischen Stammes
Es waren das zumeist fabrikarbeiter , auch glasdmacher waren darunter, die sich nicht so gut zur schweren Rodungsarbeit eigneten wie die harten, an Waldarbeit gewöhnten Leure aus der Neuerner Gegend im Böhmerwald.
Dafür waren sie geistig viel regsamer als die Waldler, auch von Haus aus gut unterrichtet, während diese ihre Jugend mehr in den Wäldern und auf den Viehweiden verbracht hatten als in der Schule. Die Glasmacher hatten sich zusammengetan und eine Glashütte gegründer, die aber, weil es an Geld zum Durchhalten fehlte, bald wieder einging. Viele der Nordböhmen gaben ihre Grundstücke an Böhmerwaldler ab und zogen in die Städte, vor allem nach Curitiba und Joinville, wo sie schon Deutsche vorfanden, und nicht wenige von ihnen schufen sich hier ein gures Fortkommen als Kaufleute oder Industrielle.
Gablonz 1926 |