domingo, 8 de novembro de 2015

História do Imigrante Josef Zipperer 1876, o Boêmio da Áustria. São Bento - Brasil


Tópicos de algumas ocorrências de São Bento no 3º ano de existência em 1875

São Bento no Passado – Reminiscências da Época da Fundação e Povoação do Município – Conforme diários reunidos por Josef Zipperer Sem. Em 1954 Jorge Zipperer publica o livro com Prefácio da 3ª edição em alemão datado em 1935. E do prefácio da 1ª edição em português datado em 1951 por Martim Zipperer.

- Em 1876 mais de 300 pessoas moravam nas Estradas:  das Neves; Argolo e da Serra.

- Em 1876 o Padre Carlos Bögershausen de Joinville solicitou para fazerem uma capela provisória até 7 de março, cercar uma área para cemitério e erguer uma cruz. E assim na data marcada estava concluída a obra e o padre realizou missa, batismos e casamentos.

- Faziam aos domingos e dias santos as rezas dos evangelhos e a casa 3 meses o padre subia a serra com uma tropa de mulas que trazia seus pertences.

- Vindos de uma região eminente católica. Fizeram a procissão de Corpus Cristi tendo João Grossl como orador. Na estrada Argolo fizeram 4 altares para as leituras dos evangelhos.


- Na Boêmia faziam a romaria até o santuário na cidade de Pschipram todo ano no dia 8 de setembro, nascimento de Nossa Senhora. E no Brasil não querendo perder a tradição fizeram o mesmo até a cidade mais próxima, Joinville. O escultor Zöllner (morador de São Bento) esculpiu a imagem da Virgem Maria, pintou e com mais uma cruz e um estandarte seguiram até Joinville. Ignácio Rohrbacher e João Mühlbauer seguiam com os cantos durante os 3 dias de peregrinação. Mas por orientação do padre, não fizeram mais a peregrinação. Julgasse pelo desconhecimento do Padre frente a tamanha devoção e prática (sendo este de origem do norte da Alemanha) e pelos moradores de Joinville, na maioria luteranos.