Tópicos de algumas ocorrências de São Bento no 3º ano de existência em 1875
São Bento no Passado –
Reminiscências da Época da Fundação e Povoação do Município – Conforme diários
reunidos por Josef Zipperer Sem. Em 1954 Jorge Zipperer publica o livro com
Prefácio da 3ª edição em alemão datado em 1935. E do prefácio da 1ª edição em
português datado em 1951 por Martim Zipperer.
- Em 1876 mais de 300 pessoas
moravam nas Estradas: das Neves; Argolo
e da Serra.
- Em 1876 o Padre Carlos
Bögershausen de Joinville solicitou para fazerem uma capela provisória até 7 de
março, cercar uma área para cemitério e erguer uma cruz. E assim na data
marcada estava concluída a obra e o padre realizou missa, batismos e
casamentos.
- Faziam aos domingos e dias
santos as rezas dos evangelhos e a casa 3 meses o padre subia a serra com uma
tropa de mulas que trazia seus pertences.
- Vindos de uma região eminente
católica. Fizeram a procissão de Corpus Cristi tendo João Grossl como orador.
Na estrada Argolo fizeram 4 altares para as leituras dos evangelhos.
- Na Boêmia faziam a romaria até
o santuário na cidade de Pschipram todo ano no dia 8 de setembro, nascimento de
Nossa Senhora. E no Brasil não querendo perder a tradição fizeram o mesmo até a
cidade mais próxima, Joinville. O escultor Zöllner (morador de São Bento)
esculpiu a imagem da Virgem Maria, pintou e com mais uma cruz e um estandarte
seguiram até Joinville. Ignácio Rohrbacher e João Mühlbauer seguiam com os
cantos durante os 3 dias de peregrinação. Mas por orientação do padre, não
fizeram mais a peregrinação. Julgasse pelo desconhecimento do Padre frente a
tamanha devoção e prática (sendo este de origem do norte da Alemanha) e pelos
moradores de Joinville, na maioria luteranos.