terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Meio Ambiente auxilia no transplante de palmeira

21/12/2009

Meio Ambiente auxilia no transplante de palmeira


Nesta segunda-feira, dia 21, um empreendedor que vem construindo um novo prédio em São Bento do Sul solicitou o auxílio da Prefeitura Municipal para o transplante de uma palmeira Jerivá. A ação segue os requisitos legais ao qual o empresário foi submetido para poder construir o imóvel.

Conforme o diretor de Meio Ambiente da Prefeitura, Marcelo Hübel, o projeto de construção do prédio passou para analise, apreciação e aprovação do Comdema (Conselho Municipal do Meio Ambiente) e Concidade (Conselho da Cidade) e após os ajustes necessários, as obras iniciaram com a demolição da antiga construção que ocupara o local. No momento está sendo feita a terraplenagem. “O empreendedor, preocupado com o atendimento de todos requisitos legais aplicáveis, procurou orientação e direcionamento de todos conselhos e órgãos envolvidos com o desenvolvimento regional. A Fatma e Departamento de Meio Ambiente e a Secretaria de Desenvolvimento Econômico de São Bento do Sul, tiveram a solicitação para propor uma melhor estratégia em relação as palmeiras existentes no terreno. Devido a urgência de um processo rápido, a melhor solução administrativa e ambiental era fazer o transplante das árvores, sem com isso agredir o meio ambiente”, explicou Marcelo.





A Prefeitura disponibilizou a praça que está em construção no bairro Serra Alta como local apropriado para o destino final das palmeiras Jerivá. “Hoje [ontem] o dia foi dedicado para o transplante das árvores, para a praça que até então não apresentava nenhuma árvore plantada. Foram envolvidos o Departamento de Meio Ambiente, Secretaria de Obras, Vilain e Guindastes Marthe e Polícia Militar”, diz o diretor. A praça em Serra Alta está localizada na lateral com o terminal de passageiros. O canteiro escolhido fica de frente com o antigo terminal da ferrovia, no local da cova, dentro de um canteiro elevado por meio fio de rochas, existia apenas saibro, e uma pequena camada de 10 centímetros de solo onde foi colocado a grama.

A condição de terreno exigiu a abertura de cova para cada palmeira com cinco metros quadrados de espaço onde o Jerivá foi centralizado e cercado por terra com material orgânico, provindo do mesmo local onde foi retirada a palmeira. Nos próximos dias a secretaria de Obras deve irrigar as palmeiras garantindo a sobrevivência destas. “Serra Alta foi beneficiada com palmeiras que devem apresentar mais de 40 anos de idade, proporcionando beleza para a praça que na conclusão das obras deve se tornar referência para encontros, feiras e eventos culturais. As obras não apenas preservaram o meio ambiente, mas fomentaram o resgate histórico das palmeiras que por tantos anos permaneceram na visão da história e cultura de nossa gente”, observou Marcelo Hübel.



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