terça-feira, 12 de maio de 2015

Imigrante HÜBEL HÜBL HUEBL HUEBEL HIEBL HIEBEL HUBEL HUBL


HÜBEL -  HÜBL - HUEBL  - HUEBEL -  HIEBL  - HIEBEL  - HUBEL  - HUBL

Brasão Império Austro-Húngaro

IMIGRANTES da Boêmiado Império Austro-Húngaro, (O Reino da Boêmia existiu como monarquia hereditária de 1212 até 1918, sendo que de 1620 a 1918 esteve anexado ao Reino da Ástria), sairam da Europa pelo porto de Hamburg na Alemanha,  chegando no Brasil no porto de São Francisco do Sul, sendo direcionado para a cidade de Joinville e na sequência para a atual São Bento do Sul



SOBRENOME

Procurar pelas origens e construir um heredograma genético não é tarefa fácil, mas por isso mesmo é fascinante. Nesta postagem será apresentado os imigrantes  considerando todas as grafias  "...Hübl/Hübel..."conhecidas de São Bento do Sul. 
O Navio Humboldt 11/06/1876 apresenta em sua lista de passageiros os imigrantes de São Bento do Sul, entre estes os das famílias “Hiebl” “Hiebel”. Nesta lista temos erros de registro, pela grafia do sobrenome ou até pela falta de informação. No mesmo navio também estava a família de Jacob Treml listado erroneamente com o nome “Dromel”.  Jacob Treml é pai de João Treml, fundador da BANDA TREML. 
Particularmente o meu sobrenome Hübel deveria estar sem o “e”, mas este é um erro de cartório. Portanto a pesquisa de origem da família ou da genealogia, não deve ser presa em uma única leitura, uma única interpretação, mas deve ser a junção de diferentes documentos (lista de navio, “passa porte”, nacionalidade, nascimento, batizado, casamento, falecimento), mas é claro que o normal é não encontrar erros. Existem casos que todas as informações são convergentes. O mesmo cuidado deve ocorrer em relação a cidade/distrito/região de origem.

NAVIO
Conforme podemos constatar abaixo as escritoras, Maria Thereza BÖBEL e, Raquel S. THIAGO, Joinville Os Pioneiros II Documentos e História. Editora UNIVILLE, 2005 transcreve as listagens do navio os imigrantes Hiebl Hiebel:


FAMÍLIAS QUE ESTAVAM NO NAVIO HUMBOLDT 11/06/1876

Albrecht; Altmann; Arnold; Aschenbrenner; Augustin; Bayerl; Breisler, Dromel (TEML); Duffeck; Dums; Eckstein; Endler; Erll; Frisch; Fürst; Grope; Grasl ou Grossl; Grossl; Grosskopf; Gruber; Hoffmann; Hiebl; (HÜBL) Hiebel; Hien; Huber; Jungbeck; Kahlbeck; Kellner; Kirschbauer; Konrad; Liebl; Linzmeyer; Lobemeyer ou Lobermeyer; Lohreier ou Schreier; Linke; Mauerer ou Maurer; Müller; Mühlbauer; Muckenschnabel; Mauerer; Nagels; Niester; Neumann; Napple; Novack; Pongratz; Pscheid (PSCHEIDT); Perner; Prechtl; Pilati; Röhrl; Rohrbacher; Ringmuth; Rückl; Stüber; Stiegler; Schier; Simm; Schröder; Schaffhausen; Seidl; Stascheck; Stoeberl; Stoebern ou Stüber; Urbanitz; Voss; Weiss; Wostrowa e Zipperer.


NAVIO HUMBOLDT 11/06/1876 - 
REGISTROS DE ÉPOCA

Colônia Dona Francisca. No dia 12 deste mês, ao anoitecer, aportou em São Francisco o navio “Humboldt”, capitão Busch, expedido em 15 de abril com 349 imigrantes para Dona Francisca. Apesar de ter sofrido pequena avaria, motivo pelo qual teve de aportar na costa inglesa, pode-se dizer que fez uma boa viagem. Segundo a nacionalidade, esses novos recém-chegados são em sua maioria, boêmios, alguns bávaros e bem poucos de outras nacionalidades. Quanto à idade: 29 têm até 1 ano, 97 de 1 a 10 anos, 223 têm mais que 10 anos; 189 são do sexo masculino e 160 do feminino; segundo a religião, 347 são católicos e 2 protestantes; 225 são solteiros, 120 casados e 4 viúvos. Todos os imigrantes têm boa aparência. Segundo soubemos, nossos novos colonos seguem para São Bento, onde muitos deles já têm parentes. – Caso tudo corra bem, já nos próximos dias deverá aportar o vapor com passageiros, anunciado no dia 18 de maio de Hamburgo (Kolonie Zeitung, 17/6/1876).



Contudo na listagem apresentada não temos 349 imigrantes, mas 352 passageiros sendo das regiões: Holstein 2Boêmia 315Baviera 35 sem identificação 1. Podemos dizer que em porcentagem temos: Boêmia +/- 89%; Baviera +/- 10% e Holstein +/- 1%
Contudo é curioso citar que Alois Hübl não aparece na listagem de imigrantes, neste navio ou qualquer outro, mas identificamos sua procedência e filiação no registro de casamento.

NAVIO HUMBOLDT 11/06/1876 - 
RELATOS DE UMA PASSAGEIRA

Sobre a viagem temos o relato da família de Rosa (Rossalina/Rosalia) Kellner – Imigrante nascida na cidade de Leigenhof e batizada em Eschelkam. E que viajou pelo Navio Humboldt. A história passa por gerações e temos esta história transmitido por Anita (Mülbauer) Pscheidt
Estes Boêmios do Império Austro Húngaro, saíram pela “Alemanha” num momento em que existia muita dificuldade para sobreviver, foram divulgadas as boas notícia de prosperidade no Brasil. Embarcaram no navio direcionado pelo vento, a vela, que deixou a viagem mais longa e exaustiva. Durante a viagem Alemanha/Brasil ocorreu um incêndio que iniciou na cozinha, mas foi controlado. Os imigrantes fizeram uma novena. Outro acontecimento que marcou a viajem foi o falecimento de um passageiro. Mas este já entrou no navio doente, e embora tivesse remédios e bom tratamento e conforto, piorou a saúde e faleceu em alto mar. Fizeram um velório, envolveram o falecido com lençóis, soaram por algumas vezes o apito do navio em tom fraco. No momento de descer o corpo ao mar, que foi lançado por uma prancha, tocaram mais três vezes o apito do navio em alto tom. A família Kellner chegou no Brasil, Rosalia com 13 anos (diferente do registro do navio), e se dirigiram para a região hoje conhecida por Rio Antinha onde já estavam outros conhecidos e da família. Foram recebidos com uma sopa de nabo branco doce, o adequado e compreensível pelo que existia disponível na época. A comida era escassa e de pouca diversidade, comia-se o que se cultivava, ou que outros cultivavam, no início não existiam muitos dos alimentos, como por exemplo o arroz, atualmente tão comum a mesa. Mas iniciaram a nova vida no Brasil, com muito trabalho e determinação. Em relação aos problemas de saúde, estes eram sanados em Joinville, e faziam alguns dias de viagem no lombo de mulas e cavalos.
Percebemos que existem informações diferentes em relação a publicação que a história nos deixou e o que ocorreu. As publicações da época podem ter erros, esquecimentos, descasos, imprensa paga ou “necessidade” de não informar.




Navio Humboldt
Capitão
Procedência
Destino
Saída
Chegada
Passageiros
Nascimentos
Falecimentos
Barco à vela de 741 toneladas
H.D. Busch
Hamburgo
Dona Francisca
BRASIL
15/4/1876
11/6/1876
349 J e L
0
0
SOBRENOME
NOME
IDADE
PROFISSÃO
CIDADE
REGIÃO/PAÍS
RELIGIÃO
DADOS COLETADOS PELA TRADUTORA
LISTAS
HIEBL
Wenzel
32
Operário
Plass
Boêmia
Católico
Morava na Estrada Dona Francisca. Dizia-se que, quando pedia dinheiros emprestado, dava como fiança um fio de sua imensa barba branca. Valia tanto quanto um documento em pergaminho
J e L

Barbara
38
Mulher
Plass
Boêmia
Católico

J e L

Theodor
7
Filho
Plass
Boêmia
Católico

J e L

Josef
5
Filho
Plass
Boêmia
Católico

J e L

Catharina
3
Filha
Plass
Boêmia
Católico

J e L

Marie
2
Filha
Plass
Boêmia
Católico

J e L

Theresia
3/4
Filha
Plass
Boêmia
Católico

J e L
HIEBEL ou HIEBL
Barbara
24
Solteira
Flecken
Boêmia
Católico

J e L
HIEBEL
Michael
34
Operário
Kalkenbaum (?)
Boêmia
Católico

J e L

Margaretha
24
Mulher
Kalkenbaum (?)
Boêmia
Católico

J e L

Maria
3
Filha
Kalkenbaum (?)
Boêmia
Católico

J e L

Barbara
12
Filha
Kalkenbaum (?)
Boêmia
Católico

J e L




Navio Humboldt: Barco à vela de 741 toneladas. Capitão H.D. Busch. Procedência de Hamburgo. Destino Dona Francisca. Saída 15/4/1876. Chegada 11/6/1876. Passageiros 349 J e L. Nascimentos 0. Falecimentos 0. Observações Consignatário: C. A Mathei
Listas:
L = Lista oficial do navio, elaborada pelo Agente de Emigração, em Hamburgo;

J = Journal – Diário de Imigração, elaborado pelo Diretor da Colônia, quando da chegada dos imigrantes.


IMIGRANTE HÜBEL HÜBL HIEBL


Também temos evidências sobre estes imigrantes nas pesquisas feitas por Paulo Henrique JÜRGENSEN que constam no livro, Famílias Tradicionais Povoamento do Alto Vale do Rio Negro. São Bento do Sul 2006, conforme descrevemos abaixo


1. Wenceslau Hübl c.c. Ana Maria Bohmann, naturais de Heuhof, moradores na Estrada da Serra, ele filho de Francisco Hübl e Bárbara Ertl (Oertl), ela filha de Pedro Bohmann e Catharina Hauslat. Encontramos esse registro na lista de Navio: Hiebl, Wenzel: 32 anos operário, Plass, Boêmia, c mulher Bárbara (38), filhos Theodoro (7), Josef (5), Catharina (3), Marie (20, Theresia (3/4), católicos plelo Navio 102 do Anexo I. Com as coincidências dos documentos que achamos, a não ser pelo nome da sua esposa e pela ausência de Alois n alista de Navio, os dados conferem, casamento dos filhos Josef e Catharina.

1.1.Alois Hübl nasceu em Heuhof, batizado em Rothenbaum na Boêmia, casou aos 21 anos, no dia 18.11.1884 com maria Selke. Testemunhas: José Augustin e Antonio Beckert. Lavradores na Estrada Dona Francisca.

1.1.1.      Catharina nasceu em 01.12.188, batizada em 15.12.1888. Padrinhos: Catharina Hilgenstieler.

1.2. Catharina nascida e batizada na paróquia de Rothenbaum, casou com 17 anos no dia 20.10.1886 com Pedro Hilgenstieler.

1.3.José nasceu e foi batizado em Neuhof na Boêmia, morador da Estrada da Serra, casou-se aos 24 anos em 26.02.1892 com Laurinda Maria Pereira (15 anos), filha de Joaquim Eugenio Bispo e Maria Bernardina Pereira, nascida em São Bento do Sul e batizada em Joinville. Testemunhas foram: Johann Jakush Von Gostomski e Felizardo Agostinho dos Santos. Neste registro encontra-se pela primeira vez a denominação Represo, referindo-se ao lugar de morada da noiva. Deve tratar-se da localidade hoje conhecida como Rio Represo. Reg 20 Liv. Casamentos Ig. Cat. São Bento do Sul 1892.

1.4.Bárbara nasceu em 05.11.1876 e batizada em 12.11.1876, sendo madrinha Catharina Kaunick.

1.5.Wenceslau nasceu em 14.04.1879, batizado em 14.05.1879. Padrinhos: Wenceslau Kounik e Catharina Kounik.
Linha em amarelo divisa da Alemanha (lado esquerdo) e República Tcheca (lado direito), no período de imigração Império Austro-Húngaro. Wenceslau Hübl c.c. Ana Maria Bohmann, Theodoro Hübl, Josef Hübl, Catharina Hübl, Marie Hübl, Theresia Hübl e Alois Hübl naturais de Heuhof atual Sruby, trabalhou em Ploss e frequentou a igreja de Rothenbaum, onde batizou o filho Alois Hübl. Fleken atual Fleky ficava a cerca de 758 de Rothenbaum. Fleken local de origem de outros imigrantes vindos para São Bento do Sul como Treml, Zipperer, entre outros




Heuhof origem do imigrante Hübel, Plöss cidade onde trabalhava e Rothenbaum local que frequentavam a igreja, além da própria igreja de Heuhof, todos estes lugarem foram destruídos após a II Guerra, pelos Tchecos e após a Guerra Fria pelos Comunistas. Sobraram ruínas, e pessoas de boa índole que definiram a base da fundação da Igreja Nossa Senhora das Dores, tendo ainda a igreja, mesa e pia batismal em Rothenbaum e ainda ergueram em linha as lápides do cemitério. Ainda no mapa observa-se a linha pontilhada que faz a divisa com a Alemannha.


Rothenbaum  atual Cervené Drevo -  Depois da II Grerra, seguido pela Grerra Fria,
sobrou apenas o fundamento da igreja, cruz e artefatos e as lápides do semiterio

“A Igreja de Rothenbaum foi definida em 1667 pelo arcebispo de Praga começou a ser construída em 1676 e santificada em 1680, mas foi queimada em 3 de maio de 1953, e demolida em dezembro de 1957, vindo ao chão. O local da antiga Rothenbaum, após cerca de 40 anos de restrições, passou por escavações tendo a definição das fundações da igreja e do cemitério em 1990 e 1991. Tendo novas intervenções em 1996 de organização local e valorização. As últimas ações tiveram participação e apoio da associação, “Vira a Domov”, fundação presidida por “Antonina Haase” e da paróquia de Neukircchen”

Últimas ruínas de Sruby após a destruição dos comunistas - Fonte http://www.zanikleobce.cz




 2. Michael (Miguel) Hiebel imigrou com 34 anos, operário,  Kaltenbaumn (?), Boêmia, c/ mulher Margaretha (24) (Margarida  Tremmel), natural de Kutiva (Boêmia) ela filha de Antonio Treml e  Thereza Soicker, ele filho de Martin Hübl e Bárbara Rauschler, com  os filhos Maria (3), Barbara (12), católicos. Navio 102 do anexo I,  moradores da R. Rio Negro desde 1876. Miguel faleceu em  20.09.188 aos 50 anos de “intoxicação com álcool” na sua casa na  Estrada Rio Negro sepultado em São Bento do Sul.

 2.1.Maria

 2.2.Bárbara

 2.3.Fernando nasceu em 06.10.1876 e batizada em São Bento do Sul  em 12.11.1876. Padrinhos: Fernando Altmann e sua mulher  Catharina. Ele faleceu em 13.01.1950 aos 73 anos, era casado com  Maria Gruber.

2.4.José nasceu em 20.12.1878 e batizado em 09.02.1879. Padrinhos: Fernando Altmann e sua mulher Anna.


2.5.Anna nasceu em 25.11.1880, batizada em 19.12.1880. Padrinhos: Fernando e Anna Altmann.

2.6.João nasceu em 24.06.1882, batizado em 20.04.1884. Padrinhos Miguel Mühlbauer e sua mãe Maria Mühlbauer.

2.7.Francisca nasceu em28.02.1884, batizada em 20.04.1884. Padrinhos: Miguel Mühlbauer. Neste registro moradores na estrada dos Banhados

Há também uma Bárbara Hübel filha de Miguel Hübl e Bárbara Leitermann, que casou-se com João Mühlbauer. Deve se a que imigrou no mesmo Navio que Miguel acima: Hiebel ou Hiebl, Barbara: 24 anos, Flecken, Boêmia, solteira, católica pelo Navio 102 do anexo I. Pode ser irmã de Miguel se o padre errou o nome dos pais no registro de seu casamento. Entretanto, só o primeiro nome da mãe confere.







2015

ORIGEM DE NASCIMENTO/MORADIA DE 
WENCESLAU HÜBL, ESPOSA ANA MARIA BOHMANN E FILHOS


HEUHOF e SRUBY, PLOSS E ROTHENBAUM, localizada na divisa da Baviera, na atualidade são apenas resquícios de ruínas, destruídas após e  II Guerra e aniquiladas durante a Grerra Fia pelos comunistas.



ORIGEM – LOCAL DO TRABALHO DO IMIGRANTE WENZEL HÜBL NA BOÊMIA


Temos duas indicações sendo Plass como registro da lista de imigrantes e Plöß ou Ploss do livro de Josef.  Plass (b. Kralowitz) atual Plasy. Plass (b. Jungsbunzlau) atual Plazy.  Ou ainda Plöss: Pláne, quando o correto parece ser Plöß
Outra localidade "Ploss" com resquícios de suas ruínas fonte e outras imagens em  http://www.zanikleobce.cz

IMIGRANTE - WENZEL HÜBEL, AUS PLÖß
Contudo temos a informação do livro Baiern in Brasilien de Josef Blau - Chronik der besiedlung von São Bento durch arme leute aus dem Böhmerwald, que consta:

“Wenzel Hübel, aus Plöß, war In wohner gewesen. Wohnte mitten unter lauter  Reichenbergern. Seine Söhne Alois und Wenzel, Tochter Kathel. Ihr Mann war aus Dänemark. Als Wenzel Hübel einmal  geld ausborgte, gab er als Bürgschaft ein Harr aus seinem Weissen  Vollbart. Es galt wie eine Urkunde aus Pergament.”

“Wenzel Hübel, de Ploss (Plöß). Viveu no meio do alto Reichenberger. Seus filhos: Alois Wenzel e filha Kathel. Seu marido era da Dinamarca. Wenzel Hübel certa vez pediu dinheiro emprestado, e ele deu como garantia um fio de sua barba branca. Era como um certificado de pergaminho.”

http://www.zanikleobce.cz/

http://www.zanikleobce.cz/

PLOSS 1947 http://www.zanikleobce.cz/


PLOSS 2005 http://www.zanikleobce.cz/
PLOSS: No mapa, você pode ver a posição da igreja de São João Batista (St. Johann Baptist), ao lado da Igreja de Nossa Senhora Pleši existia naquela época, foi construído em 1906

IGREJA DE PLOSS 1945 http://www.zanikleobce.cz/

http://www.zanikleobce.cz/  João Nepomuceno  mesmo santo que hoje encontramos no vital do altar da Igreja Matriz Puríssimo Coração de Maria em São Bento do Sul /SC

Mapa mostrando PLOSS 



Curioso observar que “aus” em alemão também é indicativo para local de onde nasceu.
Reichenberger corresponde a parte nordeste da Bohemia do Norte para a cidade de Liberec (Reichenberg).

A Região Liberec (alemão Reichenberger Região), é uma das 14 regiões na República Checa. A relação com a superfície menor Região Checa está localizado no nordeste Bohemia. Centro administrativo é Liberec (Reichenbergalemão). Aqui está o triângulo fronteiriço Alemanha – Polónia e República Checa. (http://de.wikipedia.org/wiki/Reichenberger_Bezirk)

Plöß é a grafia correta do local de trabalho de Wenzel (o “ß” na língua alemã é o “éstsét” e tem som de “ss”) na lista de imigração de Wenzel consta o local como Plass, de um registro que pode estar errado na escrita ou no momento da cópia da lista. Mas é o certo parece ser mesmo o Plöß é igual a Ples que é igual a Poss.
Plöß ou Ples na atualidade é uma aldeia deserta, na fronteira germano/checa, tendo apenas uma casa e ruinas da antiga igreja e lápides do antigo cemitério a igreja é do “St. John the Baptist”, também existe uma House a chamada Zikas-Heger ou Rösslerhaus, uma pousada como um “alojamento”.(http://de.wikipedia.org/wiki/Ples)
Ples foi mencionado pela primeira vez em 1606. 1789 tem sido chamado de "Pless" sob a FideikommissherrschaftHeiligenkreuz. 
Ploss em 1839 é mencionado como uma vila com 54 casas e 483 habitantes. O nome "Ploss" provavelmente vem de "nudez" - um corte no esclarecimento da floresta. Em 1913 Ploss já apresenta 67 casas com 642 habitantes. Aldeia Wenzel e Estrasburgo cabana eram distritos de Ploss.  O censo de 01 de dezembro de 1930 relatado para Ploss seguinte resultado:  Ploss: 105 casas, 707 habitantes alemães, tchecos, 8 11 estrangeiros. Estrasburgo cabana: 1 Casa, 4 habitantes alemães. Wenzel aldeia: 61 casas, 452 habitantes alemães, um estrangeiro. Para 1939 Ploss: Wenzel aldeia com 31 casas e 371 habitantes. Rappauf com 5 casas.Estrasburgo cabana com 2 casas e cinco residentes. Ploss no total: 124 casas e 1.167 moradores (http://de.wikipedia.org/wiki/Ples)
EDUCAÇÃO
1892 uma escola, por iniciativa do barão de Kotz Dobrz esta escola teve até quatro classes. 

RELIGIÃO
Em 1684 uma segunda capela foi construída acima da cidade em Ploss. Desde 1787 o lugar era um ramo de Eisendorf cujo capelão há cada terceiro domingo realizava-se adoração. Em 03 de março de 1858 Ploss tornou-se a freguesia  e recebeu uma paróquia e um pastor. No dia 28 de setmbro de 1906 uma nova igreja paroquial foi inaugurada 

ECONOMIA
Em Strass cabana havia 1789-1830 uma fábrica de vidros/vidro de espelho produzidos e lixados. Esta base econômica ofereceu as oportunidades de emprego em Plössern.  Devido à altitude, o clima severo e solos pobres, a agricultura era muito difícil em Ploss. No entanto, havia 10 agricultores com mais de 10 hectares de terra e boa criação de animais. Os restantes residentes de Ploss trabalhavam como artesões ou como trabalhadores na floresta ou no ambiente.


IMIGRANTE MICHAEL (MIGUEL) HIEBEL

Imigrou com 34 anos, operário, Kaltenbaumn (?), Boêmia, c/ mulher Margaretha (24) (Margarida Tremmel), natural de Kutiva.
Por certo temos apenas a Boêmia como origem, na época Império Austro-Húmgaro o mais próximo da definição Kaltenbaumn é Kaltenbrunn atual Petrejov ou Studanky, e não existe Kutiva. Mas como na história não temos interpretações ficamos sem informação no momento.


RUAS DE SÃO BENTO DO SUL – SANTA CATARINA - BRASIL


AFONSO HÜBL – 147m BAIRRO 25 DE JULHO

ALFREDO HÜBEL III – 76m BAIRRO RIO NEGRO

FERNANDO HÜBL – 844m BAIRRO SCHRAMM

JOÃO HUEBL – 190m – BAIRRO CENTENÁRIO

JORGE HÜBL – 313m – BAIRRO SCHRAMM

MIGUEL HÜBL – 640m BAIRRO LENÇOL

PAULO HÜBL – 80m BAIRRO SCHRAMM

REGINA HÜBL – 336m BAIRRO SCHRAMM

WENCESLAU HÜBL – 469m BAIRRO DONA FRANCISCA.



DOCUMENTOS E FOTOS

REGISTRO DE CASAMENTO de Alois Hübel e Maria Selke (18/11/1884) Testemunhas: José Augustin e Antonio Beckert. Alois Hübel católico apostólico romano,  com 21 anos filho legítimo de Venceslau Hübl e Anna Maria Bohmann nascido em Heuhof e batizado em Rothenbaum na Boêmia. Maria Selke protestante evangélica lutherana, com 17 anos filha legítima de Luis Selke e Albertina Gresens nascida em Wallin e Batizada em Itajentin na Prussia. Ambos solteiros e moradores de São Bento

IGREJA DE ROTHENBAUM - local de batismo de Alois Hübel

Localidade de Rothenbaum em relação as outras "vilas" http://www.zanikleobce.cz




Casa  onde viveu Maria Selke (Hübl/Hoffmann/Natzke)  filha de Alois Hübl, neta de Wenzel Hübl e mãe de Alfredo Hübel . Localizada na Estrada Dona Francisca em frente a ERM. Prof. Ladir dos Santos e da antiga escola Alemã de 1928. a casa rebocada, esconde a bela arquitetura trazida pelos imigrantes, sendo enxaimel . Enxaimel, ou Fachwerk (originário de "Fach" assim denominavam o espaço preenchido com material entrelaçado de uma parede feita de caibros). Maria está sepultada no cemitério da Estrada Dona Francisca *30/12/1886 +08/03/1962, sua lápide é voltada ao nascer do sol e para sua casa, distante a poucos metros da sepultura. 


Local onde a Maria viveu e foi sepultada, na imagem notamos o traçado dos lotes dos imigrantes que mediam de 1000 a 1500m de fundos por 250m de largura. Cada imigrante acima de 20 anos poderia adquirir um lote com cerca de 100 morgos/gerais correspondendo a 10 alqueires. No dia 23 de setembro foram distribuídos os primeiros lotes. Hoje comemoramos o aniversário de nossa cidade, São Bento do Sul, nesta data, e dos primeiros imigrantes que aqui chegaram em 1873.


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