quinta-feira, 25 de maio de 2017

PSA e a Fundação Grupo Boticário em São Bento do Sul SC


A NECESSIDADE DE REDES DE PSA

A Fundação Grupo Boticário está realizando um evento de nível nacional em São Bento do Sul, no "encontro VI Oásis". O primeiro dia foi realizado no Hotel Serra Alta, já o segundo dia foi marcado pela saída de campo com paradas em pontos estratégicos, como o Museu Natural Entomológico Ornith Bollmann, produtores com venda de produtores coloniais e agricultores que participam do Pagamento de Serviço Ambiental (PSA), vivenciando o “Programa Produtor de Água do Rio Vermelho”. Contudo o encontro demandou alto conhecimento técnico, que iniciou com as boas vindas do Prefeito Magno Bollmann que relatou o histórico do PSA do município, considerando o conhecimento adquirido da Alemanha, as primeiras ações como a criação da lei, a elaboração do programa, o decreto, a recuperação da área degrada, o primeiro pagamento, até a assinatura do convênio com a Fundação.
Evento Oásis da Fundação Grupo Boticário em São Bento do Sul
Contudo iniciou com o envolvimento de diferentes representantes provindos de distintos estados, que participaram de forma integrada com o terceiro setor, poder público estadual, municipal e demais envolvidos. A reflexão do grupo envolveu a viabilidade do sistema integrado no formato de rede. A proposta de trabalho foi justamente nortear os presentes com uma integração frente ao debate dos papeis e responsabilidades dos atores envolvidos, no sentido de relacionamento de pessoas e organizações. As citações de redes existentes, que figuram como impacto socioambiental, serviram de exemplos e inspiração como o “Observatório do Clima”; “Pacto pela Restauração da Mata Atlântica”; “Observatório de UC’s”; “Rede América”; “Impact HUB”, entre outros.

São redes unidas por algo em comum, e que se interagem, mas que ao mesmo tempo são presas por “modos de ligação” apresentando um formato como de “redes sociais”, mas tendo um modelo de autoridade distribuída, sem a existência de um sistema hierárquico notório de empresas, tendo portanto apenas coordenadores e facilitadores, sem um controle centralizador.
Com isso o sistema de rede apresenta “benefícios” como: a maior visibilidade; legitimidade de importância;, acesso as informações; aceleramento da curva de aprendizagem; fortalecimento de recursos; treinamento e acesso a recursos financeiros. Por conseguinte surgem os “efeitos” como: de crescimento rápido de participações; fluência de informação com difusão acelerada; efeitos de mundo pequeno, significando que quando entra um ente este já está integrado; capacidade de adaptação e resiliência.
Mas as redes são compreendidas em pelo menos três níveis diferenciados: Conectividade; Rede de Alinhamento e Produção. Mas todos envoltos por um propósito definido com missão, visão e objetivo, definidos em uma estrutura de governança interativa.
AGEVAP, de Resende, RJ; AMDA, de Belo Horizonte, MG; Consórcio Intermunicipal Quiriri, São Bento do Sul - Rio Negrinho - Campo Alegre e Corupá, SC; Diretoria de Meio Ambiente da Prefeitura de São Bento do Sul, SC; Diretoria do SAMAE de São Bento do Sul, SC; FATMA,  Florianópolis, SC; Fundação Grupo Boticário, Curitiba, PR; Fundação Neotrópica, Bonito, MS; Instituto Estadual do Ambiente - INEA, Rio de Janeiro, RJ; Organização de Conservação da Terra, Ibirapitanga, BA;SAMAE, São Bento do Sul, SC;Secretaria de Desenvolvimento Sustentável - SDS, Florianópolis, SC;S ecretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Estado do Paraná - SEMA, Curitiba, PR;  Sense-Lab - Moderação, São Paulo, SP; Secretaria Municipal de Meio Ambiente - SMMA SJP,  São José dos Pinhais, PR; SMUS SJC, São José dos Campos, SP; SPVS, Curitiba, PR; Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida - Apremavi, Atalanta, SC; GEF, Rio de Janeiro, RJ; e Epagri, São Bento do Sul, SC. Prefeito Magno Bollmann, Vive-Prefeito Marcio Dreveck, Vereador Marco Redrich.
Neste ápice de entendimento são formados grupos de trabalho que desenvolveram várias atividades na parte da manhã e tarde, na construção de alinhamentos de visões e provocações de debates sobre a importância da rede para a entidade, e da prospecção de envolvimentos, suas formas e atribuições, chegando na contextualização para o mundo. Num formato que permita a inserção e participação de diferentes atores, que colaborem com o formato de rede. As equipes de 5 pessoas cada, definiam as proposições, anotando em grandes folhas de papel, sendo posteriormente articuladas entre as outras equipes, disseminando o conhecimento e estimulando o senso crítico na construção do melhor formato de rede, com seus objetivos, papéis, responsabilidades e metodologia da “rede social”.
Por fim são levantados os desafios e os atores que devem constar nesta rede, na procura dos melhores colaboradores. Neste alinhamento ficou claro para todos os grupos a importância do órgão pagador ou de recurso financeiro e a presença do poder público. Contudo por consequência são necessárias as mobilizações e a participação, frente esta temática de redes, na expertise em conjunto de ações desenvolvidas com demais atores definidos: Terceiro Setor, Ministério Público, Associações, Setor Técnico, Comitês de Bacia, Iniciativa Privada, Conselho Municipal, Entidade de Pesquisa, Consórcio Intermunicipal, Setor produtivo, Fórum de Mudança Climática, Extenção Rural, Grupos Religiosos, Prestadores de Serviço, Mídia Local, Governo Municipal e Governo Estadual entre outros.