Resgate bem sucedido
Embora o resgate de fauna silvestre não seja uma tarefa rotineira para o Departamento de Meio Ambiente, por vezes ocorre. Nesta semana, uma empresa entrou em contato para socorrer uma coruja.
O procedimento é verificar o animal, ver o estado de saúde e tomar as providências de adequação, que geralmente são de acionar a Polícia Militar Ambiental, que realiza captura e destinação para o Centro de Triagem de Animal Silvestre. Mas neste chamado foi observado que a coruja em questão, apresentava plumas e ainda não voava, sendo um filhote da coruja-de-igreja ou coruja-das-torres.
Percorrendo o galpão da empresa, foi avistado o adulto que em voos pelos arredores, sempre voltava para o mesmo ponto, uma abertura entre o telhado e uma manta térmica.
Estas corujas costumam fazer ninhos em sótão, fendas, beirais. Com uma escada foi possível verificar o local numa altura aproximada de 12 metros. Foram tomadas todas medidas de segurança com cinto, linha da vida e EPI's.
Marcelo Hübel subindo com a coruja |
A coruja foi colocada no ninho novamente, tendo uma nova oportunidade de sobrevivência. Exposta no tempo, seria vítima de cães domésticos e até mesmos de urubus.
Esta coruja apresenta um território com raio em cerca de 7 km de seu ninho. Os ovos são brancos e após eclodirem permanecem com os pais em aproximadamente 3 meses. A alimentação pode chegar em 90% de ratos, mas também se alimentam de insetos, aracnídeos, morcegos, aves. Sua atividade é crepuscular e noturna, e quando é vista caçando durante o dia é sinal que o alimento está em falta. Com as asas abertas pode chegar em torno de 1 metro de envergadura.
Assessoria de Imprensa
Prefeitura de São Bento do Sul
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