domingo, 29 de março de 2020

Paca Cuniculus paca FAUNA DE SÃO BENTO DO SUL - SC


FAUNA DE SÃO BENTO DO SUL - SC

Paca 

Cuniculus paca

CLASSIFICAÇÃO
Reino: Animalia;
Filo: Chordata;
Classe: Mammalia;
Ordem: Rodentia;
Família: Cuniculidae;
Gênero: Cuniculus;
Espécie: C. paca

Estado de Conservação
IUNC (União Internacional para Conservação da Natureza). Pouco preocupante.

DISTRIBUIÇÃO: Todo Brasil e do México até Argentina, mas não ocorre no Uruguai e Chile.

CARACTERÍSTICAS: Comprimento aproximado de 60cm pesando de 5 até 13kg. Os dedos apresentam unhas grossas, a cauda é muito pequena, a coloração da pelagem é marrom, com garganta e ventre branco amarelado e nas laterais do corpo aparecem manchas, ou linhas branco amareladas. A gestação é de 60 dias tendo até 3 filhotes.

ALIMENTAÇÃO: sementes, frutos, folhas e raízes.

Curiosidades: Vive solitária, formando casais apenas no período de reprodução. Gosta de tocas próximo de rios ou de locais declivosos, mas também aproveita fendas em rochas. Na água nada e mergulha com eficiência. Quando ameaçada faz um som forte e grave. É a espécie mais procurada por caçadores, motivo de seu declínio populacional e raridade em encontrar na natureza. Com autorização do órgão ambiental é possível criar em cativeiro. Anda quilômetros de distância durante a noite.




Porco-do-mato-cateto ou caititu Tayassu tajacu FAUNA DE SÃO BENTO DO SUL - SC


FAUNA DE SÃO BENTO DO SUL - SC

Porco-do-mato-cateto ou caititu 

Tayassu tajacu

CLASSIFICAÇÃO
Reino: Animalia;
Filo: Chordata;
Classe: Mammalia;
Ordem: Artiodactyla;
Família: Tayassuidae;
Gênero: Tayassu;
Espécie: T. tajacu

Esta é uma espécie não registrada nas armadilha fotográfica, mas citada pelos moradores locais que já avistaram no vale do rio Natal.

CLASSIFICAÇÃO
Reino: Animalia;
Filo: Chordata;
Classe: Mammalia;
Ordem: Artiodactyla;
Família: Tayassuidae;
Gênero: Tayassu;
Espécie: T. tajacu

Estado de Conservação
IUNC (União Internacional para Conservação da Natureza). Pouco preocupante.
DISTRIBUIÇÃO: Todo o Brasil e do sudeste dos Estados Unidos até o Uruguai, mas não ocorre no Chile.

CARACTERÍSTICAS: Comprimento de 82cm a 1m, pesando de 17kg até 30 Kg. Pelagem preto acinzentado tendo assim um contrate da ponta dos pelos brancas. Apresenta uma listra como um colar no pescoço, de tonalidade amarelado.  As pernas são longas e finas. Próximo da cauda apresenta uma glândula de forte cheiro. Os dedos dos pés são em forma de cascos. A gestação dura cerca de 5 meses, tendo 2 filhotes, estes são gerados fora do grupo.

ALIMENTAÇÃO: vegetais, raízes, frutos, sementes, mas pode comer invertebrados e até pequenos vertebrados.

Curiosidades: Vivem em bandos podendo a chegar em bandos de 6 a 9 animais. É mais ativo no início da manhã e fim da tarde. Como território percorre até 5Km. Como forma de defesa bate forte a mandíbula provocando som alto com os dentes.  Também utiliza a glândula de cheiro para defesa e demarcação de território.  Os registros de visualização por moradores de Rio Natal são no período de inverno, fato que demonstra que esta espécie percorre vários quilômetros pela floresta. A vara pode atacar o ser humano causando ferimentos graves.



DISTRIBUIÇÃO




Porco-do-mato-queixada Tayassu pecari FAUNA DE SÃO BENTO DO SUL - SC


FAUNA DE SÃO BENTO DO SUL - SC

Porco-do-mato-queixada 

Tayassu pecari

CLASSIFICAÇÃO
Reino: Animalia;
Filo: Chordata;
Classe: Mammalia;
Ordem: Artiodactyla;
Família: Tayassuidae;
Gênero: Tayassu;
Espécie: T. pecari

Esta é uma espécie não registrada nas armadilha fotográfica, mas citada pelos moradores locais que já avistaram no vale do rio Natal. 

Estado de Conservação
IUNC (União Internacional para Conservação da Natureza). Ameaçado/Vulnerável.

DISTRIBUIÇÃO: Todo o Brasil e do México até o norte da Argentina, e não ocorre no Chile e Uruguai.

CARACTERÍSTICAS: Comprimento de 76cm a 1,15m, pesando de 16kg até 40 Kg. Pelagem cinza escura podendo estar marrom escuro, os lábios, garganta e queixo são brancos, derivando seu nome popular de “queixada”.  Próximo da cauda apresenta uma glândula de forte cheiro. Os dedos dos pés são em forma de cascos. A gestação dura cerca de 5 meses, tendo 2 filhotes.

ALIMENTAÇÃO: vegetais, raízes, frutos, sementes.
Curiosidades: Vivem em bandos podendo a chegar de 20  a 30 animais. É mais ativo no início da manhã e fim da tarde. Como forma de defesa bate forte a mandíbula provocando som alto com os dentes. Não ataca, mas quando o grupo corre de encontra a pessoa sai arrebentando tudo oque está na frente, causando temor. Também utiliza a glândula de cheiro para defesa e demarcação de território.  Os registros de visualização por moradores de Rio Natal são no período de inverno, fato que demonstra que esta espécie percorre vários quilômetros pela floresta.









DISTRIBUIÇÃO














Lontra Lutra longicaudis FAUNA DE SÃO BENTO DO SUL - SC


FAUNA EM SÃO BENTO DO SUL - SC

Lontra 

Lutra longicaudis

CLASSIFICAÇÃO
Reino: Animalia;
Filo: Chordata;
Classe: Mammalia;
Ordem: Carnivora;
Família: Mustelidae;
Gênero: M. longicaudis
Estado de Conservação

IUNC (União Internacional para Conservação da Natureza). Pouco preocupante.

DISTRIBUIÇÃO: Todo o Brasil e do México até o Uruguai, mas não ocorre no Chile.

CARACTERÍSTICAS: Comprimento de 89cm a 1,30m pesando de 5 a 14kg. A pelagem é marrom pardo, com brilho intenso quando molhado. O ventre é mais claro sendo amarelado. Na garganta apresenta uma mancha amarelada.  É um exímio nadador e apresenta aparatos como membranas entre os dedos e cauda levemente achatada no sua terminação. Inicia a reprodução com 2 anos tendo até 5 filhotes que ficam protegidos nas tocas construídas nos barrancos.

ALIMENTAÇÃO: Principalmente de peixes, mas também aprecia anfíbios, crustáceos, moluscos, aves e até pequenos mamíferos.

Curiosidades:  Não vive solitários forma casais ou grupos, aprecia a água de tanques, rios, sendo mal visto pelos criadores de peixe, pois pode acabar com todos indivíduos de um tanque. Frequenta  a parte terrestre para reproduzir ou se alimentar, mas sempre próximo da água. É visto durante o dia e costuma fazer muito barulho. A condição de represamento favorece sua presença, pois rios de pequena profundidade, assoreados,  não são tão desejados.





Furão Galictis cuja FAUNA DE SÃO BENTO DO SUL - SC


FAUNA DE SÃO BENTO DO SUL - SC

Furão 

Galictis cuja

CLASSIFICAÇÃO
Reino: Animalia;
Filo: Chordata;
Classe: Mammalia;
Ordem: Carnivora;
Família: Mustelidae;
Gênero: Galictis;
Espécie: G. cuja

Estado de Conservação
IUNC (União Internacional para Conservação da Natureza). Pouco preocupante.

DISTRIBUIÇÃO: No Brasil do Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Espirito Santo, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

CARACTERÍSTICAS: Comprimento de 55cm a 64cm, pesando cerca de 1kg. Apresenta pelagem diferenciada do dorso com tonalidade cinza escuro para o preto com pelagem que inicia sobre os olhos descendo para o pescoço e patas pretas. Está apto para reprodução com 1 ano de idade com gestação de 40 a 65, tendo de 2 até 5 filhotes.

ALIMENTAÇÃO: frutas, pequenos mamíferos, aves e ovos.
Curiosidades: Pode ser visto a noite e durante o dia, correndo com agilidade por entre a vegetação, muitas vezes correndo pela estrada fazendo curvas para direita e esquerda, subindo barrancos com facilidades. Vive de forma solitária ou em pares e até em pequenos grupos. Apresenta uma glândula de cheiro próximo do ânus que utiliza como forma de defesa.





Preá Cavia aperea FAUNA DE SÃO BENTO DO SUL - SC


FAUNA DE SÃO BENTO DO SUL - SC

Preá 

Cavia aperea

CLASSIFICAÇÃO
Reino: Animalia;
Filo: Chordata;
Classe: Mammalia;
Ordem: Rodentia;
Família: Caviidae;
Gênero: Cavia;
Espécie: C. aperea

Estado de Conservação
IUNC (União Internacional para Conservação da Natureza). Pouco preocupante.

DISTRIBUIÇÃO: Toda a América do Sul.

CARACTERÍSTICAS: Comprimento de 16 a 29cm, pesando de 250 a 270g. A pelagem é cinza marrom escuro com ventre esbranquiçado. Apto para reproduzir com 55 dias, com uma gestação de 65 dias pode ter até 4 filhotes, que ficam com os pais formando um pequeno bando. A fêmea cria duas vezes por ano.

ALIMENTAÇÃO: vegetais, principalmente os brotos novos.
Curiosidades: Pode ser visto durante o dia, atravessando estradas rurais, mas prefere sair a noite, em pequenos grupos. São muito velozes. Seus principais predadores são corujas, cobras, cachorro-do-mato, gato-do-mato, jaguatirica, puma, entre outros. Pode ser predado por animais domésticos como cães e gatos. Vive em ambientes abertos como no ambiente da lebre.





sábado, 28 de março de 2020

Lebre Lepus europaeus FAUNA DE SÃO BENTO DO SUL - SC


FAUNA DE SÃO BENTO DO SUL - SC

Lebre 

Lepus europaeus

CLASSIFICAÇÃO
Reino: Animalia;
Filo: Chordata;
Classe: Mammalia;
Ordem: Lagomorpha;
Família: Leporidae;
Gênero: Lepus;
Espécie: L. europaeus

Estado de Conservação
IUNC (União Internacional para Conservação da Natureza). Pouco preocupante.


DISTRIBUIÇÃO: Toda a Europa e norte da África. Espécie introduzida na América do Sul. No Brasil chegou pela fronteira com a Argentina.

CARACTERÍSTICAS: Espécie maior que o coelho brasileiro, tapiti. Coloração de marrom palha, ventre mais claro.

ALIMENTAÇÃO: grama, raízes e cultivos como amendoim, feijão, milho entre outros.
Curiosidades: Vive de forma solitária, vista em pares apenas no momento de reprodução que compreende entre os meses de janeiro a outubro. Vivem em áreas abertas, campos. Embora seja visto correndo em pleno dia prefere sair a noite. Frequenta a área de agricultura para se alimentar. Também corta muda de pinus com até 8mm de diâmetro, mas não se alimenta da muda propriamente.





OURIÇO Coendou insidiosus FAUNA DE SÃO BENTO DO SUL - SC


FAUNA DE SÃO BENTO DO SUL - SC

OURIÇO 

Coendou insidiosus

CLASSIFICAÇÃO
Reino: Animalia;
Filo: Chordata;
Classe: Mammalia;
Ordem: Rodentia;
Família: Erethizontidae;
Gênero: Coendou;
Espécie: C.insidiosus

Estado de Conservação
IUNC (União Internacional para Conservação da Natureza). Pouco preocupante.

DISTRIBUIÇÃO: No Brasil ocorre do estado do Rio de Janeiro até o Rio Grande do Sul.

CARACTERÍSTICAS: Comprimento de até 50 cm a 90 cm pesando de 1,5 Kg a 2 Kg. Pelagem em forma de espinhos de coloração com tonalidades variadas com marrom-escura e ponta amarelada com espinhos pretos de ponta amarelo intenso, o ventre é mais claro. Os espinhos chegam a medir até 6 cm. A fêmea pode ter 1 ou 2 filhotes.

ALIMENTAÇÃO: basicamente folhas e frutas.
Curiosidades: Vive de forma solitária, reunindo em pares no momento de reprodução. Prefere sair em período noturno e crepuscular. Sua principal defesa são os espinhos e a cauda que usa para acertar a ameaça. Não lança os espinhos como dito pela crença popular. O espinho é serrilhado, escamado para a base e quando entra na musculatura acaba entrando mais profundamente conforme a movimentação do músculo, fato que revela a dificuldade de retirar espinhos.






GAMBÁ Didelphis sp FAUNA DE SÃO BENTO DO SUL - SC


FAUNA DE SÃO BENTO DO SUL - SC

GAMBÁ 

Didelphis sp


CLASSIFICAÇÃO
Reino: Animalia;
Filo: Chordata;
Classe: Mammalia;
Ordem: Didelphimorphia;
Família: Didelphidae;
Gênero: Didelphis;
Espécie: D.marsupialis ou
ainda D. marsupialis aurita.
e D. albiventris

Didelphis albiventris (azul)
Didelphis marsupialis aurita (azul claro)
Didelphis imperfecta (vermelho)
Didelphis marsupialis (laranja)
Didelphis pernigra (verde)
Didelphis virginiana (verde claro)

Estado de Conservação
IUNC (União Internacional para Conservação da Natureza). Pouco preocupante
DISTRIBUIÇÃO:  existem diferentes espécies mas ocorre em todo o Brasil e do Canadá, até o norte da Argentina. Não ocorre no Chile.

CARACTERÍSTICAS: Comprimento de 60cm a 90cm de comprimento total. Pesando de 56Kg até 1,6Kg.  Pelagem mais interna curta de marrom avermelhado e mais externa cinza ou preto. A ponta da orelha é sem pelos e apresenta coloração preta para D, marsupialis (D. marsupialis aurita )e branca para D. albiventris, mas as duas espécies são muito semelhantes e ocorrentes em São Bento do Sul. Gestação de 13 dias, e passa para armazenamento dos filhotes em pequena dobra da pele, como uma bolsa, próximo das mamas, geralmente com 8 filhotes que ficam 3 meses com a mãe. Pode criar até duas vezes ao ano.

ALIMENTAÇÃO: Frutas, insetos, cobras, ratos e aves.
Curiosidades:  Vive solitário, é lento mas sabe se defender escancarando a boca e imitindo alto rosnar e também inala um cheiro forte. Algumas pessoas gostam de comer gambá. O gambá pode ser portador do Trypanosoma cruzi, mas a doença de chagas somente é transmitida quando existe contato com o sangue. É frequentemente atropelado, pois fica estático com a luz do veículo. É um ótimo controlador de populações, sendo um excelente dispersor de sementes.






TAMANDUÁ-MIRIM Tamandua tetradactyla FAUNA DE SÃO BENTO DO SUL SC


FAUNA DE SÃO BENTO DO SUL  SC

TAMANDUÁ-MIRIM 

Tamandua tetradactyla

CLASSIFICAÇÃO
Reino: Animalia;
Filo: Chordata;
Classe: Mammalia;
Ordem: Pilosa;
Família: Myrmecophagidae;
Gênero: Tamandua;
Espécie: T. tetradactyla

PEGADA - RASTRO
Pata anterior: 8 a 10 cm de comprimento
total, unha 4 cm e 4,7 cm de largura.
Pata posterior: 9 cm de comprimento
total e 4,7 cm de largura.

Estado de Conservação
IUNC (União Internacional para Conservação da Natureza). Pouco preocupante.

DISTRIBUIÇÃO: Todo Brasil e da Venezuela até a Argentina e Uruguai, mas não ocorre no Chile.

CARACTERÍSTICAS: Comprimento de 93cm a 1,47m pesando 3kg a 8,4Kg. Focinho longo e olhos pequenos, as unhas são grandes, não tem dentes, a coloração é amarelado e preto está última cor cobre o corpo como um colete, a cauda não apresenta pelos na parte de baixo e ponta. Tem apenas um filhote que fica agarrado com a mãe por longo período.

ALIMENTAÇÃO: basicamente, cupins e formigas.
Curiosidades: Não enxerga muito bem. Engole o alimento inteiro, sendo triturado sob compressão, semelhante a moela nas aves. É facilmente caçado por cães domésticos. É muito lento e para se defender fica em duas patas, pronto para usar suas garras, também sobe em árvores.






Distribuição


















TATU-DE-RABO-MOLE Cabassous tatouay FAUNA DE SÃO BENTO DO SUL - SC


FAUNA DE SÃO BENTO DO SUL - SC 

TATU-DE-RABO-MOLE 

Cabassous tatouay

CLASSIFICAÇÃO
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Mammalia
Ordem: Cingulara
Família: Dasypodidae
Gênero: Cabasous
Espécie: C.tatouay

PEGADA - RASTRO
Pata anterior: 2,4 cm de comprimento
total e 1,5 cm de largura.
Pata posterior: 3 cm de comprimento
total e 2 cm de largura

Estado de Conservação
IUNC (União Internacional para Conservação da Natureza)
Pouco preocupante

DISTRIBUIÇÃO: Ocorre no Brasil do sul do Pará e Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Minas Gerais, Espirito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Uruguai, Argentina e Paraguai.

CARACTERÍSTICAS: Tamanho de 36 cm até 49 cm centímetros de comprimento, orelhas grandes, a cor dorsal é marrom-escura, carapaça muito flexível com  10 a 13 cintas, patas dianteiras providas de cinco grandes garras e cauda coberta por poucas e espaçadas placas, sendo quase nua

ALIMENTAÇÃO: Insetos como formigas e cupins.
Curiosidades: O nome “tatu-de-rabo-mole" foi popularmente conhecido devido parte da cauda estar desprovida de placas, quando comparado aos outros tatus. Faz tocas para se esconder ou criar filhotes. A principal ameaça é a caça.





Onça pintada Panthera onca FAUNA DE SÃO BENTO DO SUL - SC


FAUNA DE SÃO BENTO DO SUL  - SC

Onça pintada 

Panthera onca

CLASSIFICAÇÃO
Reino: Animalia;
Filo: Chordata;
Classe: Mammalia;
Ordem: Carnivora;
Família: Felidae;
Gênero: Panthera;
Espécie: P. onca

PEGADA - RASTRO
Pata anterior: 10 a 12 cm de
comprimento total e 10 a 13 cm de largura.
Pata posterior: 9,5 a 11 cm de
comprimento total e 9 a 10,5 cm de largura.

Estado de Conservação
IUNC (União Internacional para Conservação da Natureza). Quase ameaçado
DISTRIBUIÇÃO: Todo Brasil e do México até Argentina, extinta no Uruguai e Chile. No mapa, em vermelho a atual ocorrência em vermelho claro área onde foi extinta.

CARACTERÍSTICAS: Comprimento aproximado de 1,54m a 2,70m, pesando de 31kg até 158kg. Coloração da pelagem amarelada com manchas pretas e pretas, no ventre é de pelagem branco amarelado. As manchas se estendem pela cauda que termina em anéis. Gestação  aproximada de 4 meses, tendo até 4 filhotes que mamam por 6 meses mas assim como no caso do puma, os filhotes acompanham a mãe até 2 anos de idade.

ALIMENTAÇÃO: peixes, anfíbios, répteis, aves e mamíferos de diferente portes, do rato até a anta.
Curiosidades: Exigente quanto ao território que precisa de 22km² até 142km², o tamanho da área está relacionada a disposição de alimento. No Museu Natural Entomológico Ornith Bollmann existem duas onças, caçadas na década de 70 em Cerro Azul, Rio Negrinho pelo Sr. Rückl e Castilho, e outra caçada em São Beto do Sul. Relatos de entrevista constam que na década de 90 uma onça foi morta em Campo Alegre. Moradores e trabalhadores do Rio Natal afirma que ainda existe a onça pintada e a preta (pantera).

Na imagem a onça caçada na década de 70 pelo Sr. Rückl e Sr. Castilho. A onça capturou um cavalo que foi arrastado para a floreta em Cerro Azul em Rio Negrinho. Sabendo que a onça retornaria para comer o resto de sua presa, os caçadores armaram uma armadilha, colocando a espingarda para ser disparada assim que o cavalo fosse mexido. Com a morte da onça a “fera” foi colocada no capo de um veículo, sendo desfilada pelas ruas de Rio Negrinho/SC. Depois foi exposta com cobrança de ingresso para vê-la. Atualmente está em exposição no Museu Natural Entomológico Ornith Bollmann, protegida em cuba de vidro, com naftalina, controle de temperatura e luminosidade, tendo observação constante e zelo de profissional habilitado para garantir a preservação da taxidermia.



Onça caçada  no ano de 1973 em Cerro Azul - Rio Negrinho SC

Onça caçada em São Bento do Sul - SC - Década de 1970


Museu Natural Entomológico Ornith Bollmann

PRESSÕES E AMEAÇAS SOBRE A FAUNA

1 – Caça
A caça já foi uma das práticas mais frequentes nas décadas de 70 e 80, momento que a encosta de mata atlântica, na atual APA Rio Vermelho Humboldt, ecoavam tiros de diferentes pontos do vale.  Existem várias estratégias de caça com cães ou armadilhas. Alguns justificam que a caça é uma tradição trazida pelos imigrantes. Mas considerando as primeiras 500 famílias que vieram para São Bento mais de 75% eram austríacas da Boêmia, do Reichemberg ou Bömerwald, e moravam por gerações em propriedades onde seus senhores não permitiam a caça, e por consequente culturalmente não apresentavam a prática nem habilidade para a caça, restrita apenas ao proprietário.

2 – Atropelamento
Muitos animais são mortos atropelados, seja pela imprudência do condutor, falta de atenção ou ao acaso, e neste último caso geralmente ocorrido pela falta de opção de passadores de subsolo ou aéreos. Os animais quando submetidos a luz dos carros geralmente ficam estáticos e confusos, momento que são atropelados.

3 - Tráfico de animais
O tráfico de animais é mais comum para aves, que são resgatadas ainda filhotes e vendidas, mas espécies de mamíferos também são vítimas desta prática. A retirada de um indivíduos da natureza representa a perda de dezenas de indivíduos, pois este deixa de estar reproduzindo e gerando descendentes.

4 - Animais domésticos soltos
Quando o gado ou equinos são soltos sem restrições, entram na floresta e estragam a vegetação de subbosque, comprometendo o habitat das espécies. Já cães e gatos soltos, podem perseguir e matar diferentes representantes da fauna adultos e filhotes.

5 – Incêndio
A queima da vegetação não é tão evidente nas formações florestais devido a condição de umidade, mas ainda assim pode surtir problemas, em especial pela eliminação do habitat.

6 - Corte de vegetação
A supressão de vegetação, diminui o habitat e elimina potenciais tocas, refúgios, abrigo e reduz a disponibilidade de alimento, alterando o espaço de território e consequentemente condição de reprodução e manutenção da população.

7 - Alteração de habitat
As diferentes formas de alteração do habitat, e não somente da floresta, mas de banhados, campos naturais e outras formações, comprometem a estabilidade das populações, prejudicando as mais especialistas, sensíveis as alterações do ambiente.

8 – Poluição
A dispersão de resíduos sólidos e líquidos, contaminantes ou não, são potenciais registros da perda da biodiversidade que direta ou indiretamente ingerem estes produtos, comprometendo a saúde e condição de vida.

9 - Perturbação em período de reprodução
Atividades que interferem na reprodução impactam diretamente a população. Uma espécie ou população apenas consegue se manter se tiver condições de “abrigo, alimento e reprodução”. Qualquer ato que interfira no equilíbrio reprodutivo, prejudica o equilíbrio da população.




SERELEPE Sciurus aestuans FAUNA DE SÃO BENTO DO SUL - SC

FAUNA DE SÃO BENTO DO SUL - SC

SERELEPE 

Sciurus aestuans

CLASSIFICAÇÃO
Reino: Animalia;
Filo: Chordata;
Classe: Mammalia;
Ordem: Rodentia;
Família: Sciuridae;
Gênero: Sciurus;
Espécie: S. aestuans

Estado de Conservação
IUNC (União Internacional para Conservação da Natureza). Pouco preocupante

DISTRIBUIÇÃO: Todo o Brasil e Guianas, Venezuela, Argentina.

CARACTERÍSTICAS: Comprimento de 20cm. Pelagem marrom acinzentada com cauda de pelos maiores, útil para o deslocamento e equilíbrio, também inclina a cauda sobre o corpo até a porção da nuca. Inicia a reprodução com um ano de idade tendo e um a dois filhotes.  

ALIMENTAÇÃO: Frutas, sementes.
Curiosidades Vive sozinho ou ainda em pares. Procura ocos de árvores para abrigo e alimentação. É um estocador de alimento. Aprecia sementes como o de butiá ou jerivá, conhecidos popularmente como coquinho, roendo a casca da semente chegando no seu interior, macio e nutritivo.