sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Cada são-bentense produz 476 gramas de lixo por dia

27/01/2011

Cada são-bentense produz 476 gramas de lixo por dia



No Brasil, são coletados 125.281 toneladas de lixo domiciliar por dia, conforme fonte do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), que corresponde a média de 739 gramas por habitante. Em São Bento do Sul são gerados 1.072,25 toneladas por mês que para uma população de 75.047 corresponde a uma produção de 476 gramas por habitante dia.

Conforme explica o diretor de Meio Ambienta da Prefeitura de São Bento do Sul, os números do município podem ser considerados positivos. “Estamos abaixo da média nacional e no índice mais baixo para cidades com menos de 200.000 habitantes, devido as características do município, considerando a coleta seletiva e a compostagem nas residências”, informa o diretor.

Uma pesquisa feita recentemente pelos estudantes Andreas Franz Xaver Auburger e Jean Fabio Bianconcine com orientador da Univille, demonstraram o destino do material reciclável apresenta diferentes disposições finais, embora a grande parte da população destina para a reciclagem ou outro aproveitamento. Das questões direcionadas foi observado que 73,7% das pessoas apresentam alguma forma de separação enquanto 24,2% não separam e 2,1% não souberam responder, no entanto observa-se que não existe periodicidade semanal.

No levantamento dos estudos entre as questões apresentadas destacam proporções considerando um equilíbrio de proporções das pessoas que destinam os resíduos para a coleta seletiva semanalmente que chega até a Cooperativa; bem como as que separam para catadores informais e nestes não se enquadra a Cooperativa que não sai nas ruas pegar os resíduos, apenas quando são chamados para coletas de maiores volumes e apanham com o caminhão.

Outras pessoas ainda encaminham para escolas ou entregam diretamente na Cooperativa de Catadores e uma parte destina de forma diferente como reaproveitamento de embalagens, artesanato, entre outros. Ainda devem ser consideradas as saídas de material reciclável pela SBS Sucatas; Sucatas São Bento e Comércio de Transportes Moser, Associações de Reciclagem como a Arecicla e a do Loteamento Wilfredo Weiherman. “As empresas também destinam uma proporção considerável para reciclagem”, conta Marcelo.

Toda coleta seletiva do município vai para a Cooperativa, com um custo absorvido pela Prefeitura de R$ 11.000,00 por mês. “É uma das ajudas que a Prefeitura oferece para fortalecer a Cooperativa”, diz o diretor de Meio Ambiente. Parte do material é vendido em São Bento do Sul, pelas empresas que somam maiores volumes para encaminhamento para um comprador final, mas o resíduo também segue diretamente para cidades vizinhas sem atravessadores. Neste sentido, a Cooperativa de Catadores apresenta galpão, esteira, prensa, balança e caminhão conseguindo um material de melhor qualidade e com possibilidade de entrega.

Em poucos meses será concluída uma unidade industrial que deve absorver todo papelão recolhido em São Bento do Sul e região. A pesquisa revela que além do material reciclável, 71,9% da população separa o resíduo orgânico e disponibiliza para aproveitamento no quintal da casa. Estes valores somados a coleta seletiva demonstram porque São Bento do Sul apresenta baixa proporção de lixo per capita. “Mas independente da pesquisa, aceitamos que periodicamente apenas a metade da cidade contribui efetivamente para a coleta seletiva. Podemos melhorar e chegar a reciclar todo material. O ideal é diminuirmos o uso do aterro e até zerar o envio de materiais, mas é um trabalho de conscientização e de projetos que são conquistado gradativamente e não são resolvidos da noite para o dia. É fato que estamos melhor que muitas cidades do Brasil, que sequer apresentam a coleta seletiva ou até mesmo um aterro controlado”, fala Marcelo Hübel, Diretor de Meio Ambiente.
Melhorias
O Samae prepara para 2011 uma equipe para gestão dos resíduos que deve atender todas as demandas de planejamento e adequação com ações de melhoria. O Decreto 580 de 17/01/2011, assinado pelo Prefeito Magno Bollmann, designa uma comissão especial de análise e estudos da movimentação do aterro, que entre as atribuições devem propor a redução de volume do aterro; avaliação da qualidade dos resíduos em relação aos índices; garantir a segurança integridade da gestão; analisar os impactos ambientais; acompanhamento técnico; observar o controle ambiental e operacional.

No ano que passou a Prefeitura desenvolveu diferentes parcerias com a Cooperativa de Catadores de Material Reciclável do Bairro Brasília, entre as quais:

1 - implantação da coleta de óleo vegetal;
2 - incentivo para gestão administrativa com influência para a legalização dos direitos trabalhistas;
3 - aproximação com acadêmicos da UNOPAR que desenvolveram e aplicaram técnicas de trabalho de produtividade e propostas de melhoria;
4 - participação no São Bento Sempre Limpa com recebimento do material arrecadado.
5 – destinação da coleta seletiva para o galpão da Cooperativa com um custo de R$ 11.000,00 por mês.
6 – participação em projetos pilotos para desenvolvimento de programas futuros.


Prefeitura de São Bento do Sul – Fabiano Kutach - MTb/SC 02844 - JP
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quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Moradores serão remunerados por preservação

19/01/2011

Moradores serão remunerados por preservação



Em breve, os moradores das margens do Rio Vermelho, em São Bento do Sul, serão pagos para preservarem o manancial que abastece o município. Isso será possível graças a lei de número 2677, aprovada no final de 2010, e que instituiu a “Política Municipal dos Serviços Ambientais”. Através dela, os moradores serão beneficiados através do chamado PSA, que é o Pagamento por Serviços Ambientais. Agora, falta apenas a regulamentação da lei para que os primeiros pagamentos sejam feitos.

O diretor de Meio Ambiente da Prefeitura de São Bento do Sul, Marcelo Hübel, explica que o crescimento das demandas de utilização dos recursos naturais vem causando diferentes tipos de impactos e danos ao meio ambiente. “Uma forma de melhorar as áreas degradadas e garantir a manutenção do ecossistema foi o desenvolvimento de PSA”, conta.

Marcelo revela que basicamente o projeto é direcionado para a necessidade de manutenção e garantia de fornecimento de água e visa a recuperação de áreas degradadas. “Devemos priorizar um equilíbrio ecossistêmico e com isso elaboramos um programa específico para num conjunto de ações conseguirmos proteger o manancial de água que abastece São Bento do Sul”, reforça o diretor.

A lei apresenta abrangência para diferentes atribuições prevendo a garantia do abastecimento de água; diminuição de processos erosivos; recuperação de áreas de bacia com maior impacto provocado por desmatamento; manutenção da biodiversidade, entre outros. “O programa vai abranger os moradores das margens do rio Vermelho, que estarão aderido a diversas melhorias na propriedade para alcançarem pontuações que representarão um valor pago. O valor máximo já previsto em lei é de 122,5 UFM (Unidade Fiscal do Município) que será pago por hectare de APP preservado as margens do rio Vermelho”, detalha. Uma UFM equivale a cerca de R$ 2,57 e apresenta variações mensais, garantindo a atualização de valores.

O Programa de Pagamento por Serviços Ambientais - PSA, deve contemplar todos os proprietários que apresentam áreas em parte da Bacia Rio Vermelho inseridos na Área de Proteção Ambiental (APA) Rio Vermelho/Humbold, correspondendo especificamente ao Rio Vermelho, do ponto de captação de água do município de São Bento do Sul até a divisa com o Município de Campo Alegre. Para fins de preservação e conservação da cobertura de vegetação nativa e que atenda a preservação de até 30 metros de conservação da margem de rio. Serão considerados os pagamentos por hectare de área conservada ou em fase comprovada de recuperação da mata ciliar, bem como de adoção comprovada por vistoria de práticas ecoeficientes que melhoram o desempenho ambiental da propriedade.

Nestes ganhos estão previstos a constatação de diferentes situações que serão pontuadas como a observação de: fossa e filtro ou tratamento com zona de raízes, produção orgânica, uso ou não de defensivos agrícolas; preservação de nascentes e afluentes que drenam para o Rio Vermelho; contenção de erosão, formação de corredores biológicos; cuidados especiais com a reserva legal entre outros. “A lei foi aprovada, agora com a definição do programa, será possível regulamentar a lei, começando por rio Vermelho”, finaliza Marcelo Hübel.


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quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Rio Banhados recebe atenção especial

04/01/2011

Rio Banhados recebe atenção especial


O Consórcio Ambiental Quiriri e o Departamento de Meio Ambiente da Prefeitura de São Bento do Sul, somam parcerias para sensibilizar os moradores dos bairros Rio Vermelho e Serra Alta para a preservação das cabeceiras do Rio Banhados, que contribui para o abastecimento de água da cidade de Rio Negrinho. Duas placas foram colocadas de forma estratégica, uma na Rua Mathias Nossol esquina com Estrada Saraiva e outra na Rua Emílio Engel, ambas demonstram a localização da bacia, que chega no Rio Negro, Rio Iguaçu, passando portanto pelas Cataratas do  Iguaçu, e a bacia do Prata. O painel das placas equivalem ao tamanho de três metros por dois metros com o texto: “Preservar a Água Aqui é Garantir a Sustentabilidade Para Todos”, demostrando um fundo com uma foto do Rio Banhados e dois mapas de localização, mostrando São Bento do Sul e os municípios do Consórcio e em outra apresentação o Estado do Paraná e Santa Catarina, demostrando o trajeto que a água percorre até chegar na Argentina.

Diversas ações são desenvolvidas para melhorar a qualidade da água do Rio Banhados, é um dos rios da cidade que merecem maior atenção. Estamos em um divisor de água, e com as primeiras cabeceiras que passam por muitas cidades. É nosso dever preservar este rio principalmente pela necessidade de abastecimento de Rio Negrinho.” Marcelo Hübel Diretor de Meio Ambiente. Entre as ações apontadas está a revitalização das margens do Rio Banhados. Considerando aspectos sociais e ambientais. As 106 famílias da Vila Schwartz correspondente a 310 pessoas que passam por um momento de adequação do planejamento urbano. Destas famílias pelo menos 83 são motivadas em serem reassentadas em locais apropriados, saindo da área de risco das margens do rio para conjuntos habitacionais devidamente estruturados e planejados com infraestrutura apropriada para uma vida digna. Contudo serão recuperados cerca de 9000m² ou 0,90ha de área de APP (Área de Preservação Permanente) com plantio de mudas nativas e técnicas de nucleação com transposição de solo, transposição de chuva de sementes, transposição de galharia.
Outra ação desenvolvida no local é o S.O.S Rio Limpo, que teve a primeira edição com participação da Polícia Militar Ambiental de Joinville, após foram feitas outros dois eventos o mesmo rio e outras três edições em diferentes rios do município, mas está marcada uma próxima etapa do S.O.S Rio Limpo no rio Banhados para fevereiro de 2011. Na ação organizada pelo Departamento de Meio Ambiente constam a participação de diferentes secretarias autarquia e departamentos que garantem a continuidade do programa (SAMAE, Secretaria de Obras;  Secretaria de Administração; Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente; Transresíduos e Defesa Civil). Duas equipes são divididas sendo uma dentro do rio e outra nas margens. A equipe do rio retira diferentes materiais do fundo e encostas da água, passando para dentro do barco curiosos objetos como: restos de geladeira, pneu, telas, latas, garrafas, colchão, vaso sanitário, poltronas entre outros. A equipe que anda por terra envolve os moradores na sensibilização do problema, resgatando vigilantes e monitores ambientais para não ocorrerem atos de poluição.
São distribuídos folders informativos e a recomendação da construção de fossa séptica e filtro, com solicitação de encaminhar o resíduo de forma correta para ter o destino final em aterro sanitário ou para reciclagem. Com estas ações são pretendidos ganhos ambientais e sociais, pois diminui o risco de enchentes, diminui a poluição da água, se reduz a contaminação por agentes parasitários e melhora a condição de ecossistema do rio e habitat da fauna e flora aquática.
O tratamento do esgoto em Serra Alta é outro avanço da melhoria da qualidade de vida local e preservação das características naturais do Rio Banhados. Após as obras serem concluída serão atendidas mais de oito mil moradores com investimentos de R$ 3.768.108,26. O Consórcio Ambiental Quiriri também mantem o monitoramento do rio, com o projeto PIA (Programa Intermunicipal da Água) que por definição procura estabelecer a busca contínua pela melhorar qualidade da água com a manutenção das água superficiais, com diagnóstico das características físicas e educação ambiental e sanitária. No momento existe 19 pontos fixos de coleta e monitoramento. Destes pelo menos dois pontos são de referência para o Rio Banhados.
O banco de dados criado desde 2000 demostra entre diferentes interpretações em forma de diferentes gráficos que devido as características de meandros do rio a matéria orgânica gerada em Serra Alta, é deteriorada e incorporada ao meio, sem danos após um percurso maior do rio.  “O somatório de diferentes atividade, monitoramento e projetos demostram a melhoria da qualidade da água e da reação social frente a necessidade de preservação. Na próxima etapa do S.O.S Rio Limpo teremos a presença dos estudantes da Escola Frederico Fendrich, com integrantes do Parlamento Jovem. Este evolvimento da comunidade é de fundamental importância, pois está dentro doque estabelece um dos principais propósitos do programa” finalizou Hübel.


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