22/06/2012

Alunos de Bateias visitam Museu Natural

O sucesso do Museu Natural Entomológico Ornith Bollmann pode ser visto a cada dia com a presença do público.

Além de ser uma belíssima atração turística para a região, o espaço tornou-se importante local de estudos para alunos que vem complementar seus estudos nas mais diversas disciplinas como artes, geografia, história, dentre outras.

 

Na manhã desta quinta-feira (21) a turma do oitavo ano da Escola Básica Municipal Paulo Fuckner, de Bateias de Cima, no município de Campo Alegre, estiveram com os professores de arte Elaine Martins e de geografia e história Paulo Alexandre Christoff, conhecendo o museu e observando animais, fotos, plantas e os materiais expostos no acervo do museu que tem relação com as disciplinas aplicadas em sala de aula.

 

A professora Elaine Martins disse que a visita dos alunos complementa os estudos de arte no que se refere às fotografias e aos trabalhos desenvolvidos para a semana do meio ambiente. “Estamos todos adorando o museu, é muito bonito e o acervo é ótimo para nossos estudos”, disse a professora.

 

O professor de história e geografia Paulo Christoff comentou que a visita ao museu enriquece os estudos aplicados na escola pois a valorização visual é muito importante. “Eu estou encantado com o museu, esta visita experiência está sendo 100% positiva e recomendo que  mais turmas visitem o espaço, é uma oportunidade excelente de enriquecer os estudos”, disse o professor Alexandre.

 

O Museu Natural conta com um belíssimo acervo de borboletas, insetos, e diversos animais taxidermizados, e o horário de visitação é de segunda a sexta feira das 7:30 às 12:00 horas e das 13:30 às 16:30 horas, e aos sábados entre 8:00 e 12:00 horas.

 

 

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Comitê do Itapocu

COMITÊ DO ITAPOCU

Comitê do Itapocu elege nova diretoria: Presidente Sérgio Victor Santini (CREA Jaraguá do Sul);pelo Vice Presidente - Ronaldo Klitzke (Weg); e pelo Diretor Executivo - Alessandro Hansen Vargas (AMVALI). Já o Conselho Consultivo é Composto por: Deverson Simioni (SAMAE de Jaraguá do Sul); Cassiano Ricardo Minatti (ACUS); Sociedade Civil (Fernanda Bachmann da FUJAMA) e (Marcelo Hübel da Prefeitura de São Bento do Sul); e Poder Público (Hector Silvio Haverroth da EPAGRI) e (Ceslo Wassmasdorf da CIDASC).

No dia de posse Marcelo Hübel, palestrou sobre o PSA de São Bento do Sul, ferramenta utilizada para garantir a manutenção do manancial de água que abastece o município com atribuição de valoração ambiental por avaliação ecossistêmica.

Comitê do Itapucu - Histórico

Situada na região da Baixada Norte Catarinense, a Bacia Hidrográfica do Itapocu ocupa uma área de 3.160km² e faz parte da Região Hidrográfica 06 (RH06). Estão inseridos integralmente os municípios: Araquari, Corupá, Guaramirim, Schroeder e Jaraguá do Sul. Parcialmente inseridos são: Barra Velha, Massaranduba, São João do Itaperiú, São Bento do Sul, Campo Alegre, Joinville e Blumenau. O município Balneário Barra do Sul geograficamente não faz parte da Bacia Hidrográfica, porém administrativamente foi inserido integralmente para fins da gestão de seus recursos hídricos.

A nascente mais distante do rio Itapocu é a do rio Vermelho, no município de São Bento do Sul à 136 km da foz do Itapocu, no município de Barra Velha.  O rio Itapocu se forma no município de Corupá, a partir da junção do rio Humboldt com o rio Novo, a 90 km da foz.  A Bacia do Itapocu abrange uma população de aproximadamente 500mil habitantes e comporta 2 tipos de rios: os que nascem na Serra do Mar  e aqueles originados na própria planície. A água do rio Itapocu é utilizada para abastecimento urbano, diluição de esgoto,   atividades industriais, agricultura, irrigação, agroindústria e  mineração.

Na bacia do rio Itapocu há uma forte pressão exercida sobre os recursos hídricos. Esta é uma das regiões que apresenta o maior aumento populacional e incremento de atividades industriais em Santa Catarina. A pressão urbana,  indústrial,  agrícola  e de mineração,  tornam esta uma região crítica, sendo urgentes os estudos necessários para que se saiba quanta água é utilizada pelas diversas  atividades econômicas e urbanas e quanta água há disponível para ser utilizada. O grande desafio é equacionar e encontrar soluções de forma participativa, para que haja água em quantidade e qualidade suficiente atual e futuramente para atender todos os usos existentes e evitar conflitos pelo seu uso. Isto é gestão integrada e participativa da água.

Há pontos da Bacia do Itapocu que apresentam um grave comprometimento das águas, devido a degradação da Mata Ciliar, assoreamento (principalmente decorrente de loteamentos e terraplanagens), mineração (seixo rolado, areia e extração de caulim), onde o caulim é lavado no próprio local da extração e muitas vezes o tanque de contenção se rompe contaminando o rio e exterminando a fauna aquática. Esgotos domésticos e industriais são despejados, sem nenhum tipo de tratamento. Resíduos de produtos aplicados em lavouras são levados pela chuva e o lixo, que sem um destino determinado acaba sendo lançado ao rio.

MAPA

O mapa de sub-bacias da Bacia Hidrográfica do Rio Itapocu é uma produção do Comitê de Bacia do Rio Itapocu em parceria com o Setor de Geoprocessamento da AMVALI. As referências utilizadas na produção do material baseiam-se em informações cartográficas do IBGE e EPAGRI. O mapa pode ser encontrado, de forma mais interativa, no site: sig.amvali.org.br.

Abaixo podem listar a atual diretoria, conselho consultivo e  entidades membro (porém sem contato, comente a lista).

Fonte: http://www.amvali.org.br/conteudo/?item=2433&fa=2432&PHPSESSID=suf3kj5uf9bpo9d5radb0abbi7#

Lançamento do Livro CIQ Mais que uma gota e Revista da APA

Lançamento da revista APA e livro Consórcio Quiriri destacam ações ambientais

27/06/2012 

 Duas publicações voltadas à preservação ambiental foram lançadas na noite de terça-feira, em cerimônia realizada no auditório da Univille. A revista APA – Área de Proteção Ambiental Rio Vermelho Humbold, da APA de São Bento do Sul, e o livro Consórcio Intermunicipal Quiriri – Mais que uma gota, de autoria de Magno Bollmann, registram, divulgam e conscientizam a sociedade para a importância da preservação e valorização do ecossistema da região.

Os 10 mil exemplares da revista APA e os 1.000 exemplares do livro Mais que uma gota estão sendo distribuídos às escolas públicas e particulares, universidades, bibliotecas e bancas da região. Ambas as publicações receberam patrocínio da Tuper, dentro da estratégia da empresa em apoiar e incentivar ações voltadas à sustentabilidade e à educação ambiental, haja vista que a empresa alia desenvolvimento com práticas ecológicas e sociais saudáveis.

O livro Consórcio Intermunicipal Quiriri – Mais que uma gota, retrata a situação atual e faz um resgate histórico das ações desenvolvidas na região, mostrando um modelo vitorioso de responsabilidade socioambiental. De autoria de Magno Bollmann, um dos fundadores e dirigentes do Quiriri, o livro possui colaboração de Marcelo Hübel e Donald Malschitzki e revisão e projeto gráfico da Impulso Comunicação.

A revista APA - Área de Proteção Ambiental Rio Vermelho Humbold, de São Bento do Sul, destaca informações do Plano de Manejo, que regulamentou a unidade de conservação, o surgimento e as ações desenvolvidas para proteger as nascentes do Rio Vermelho e afluentes, garantir a preservação da mata de pinhais e a mata atlântica, além de cuidar das riquezas naturais sem deixar de lado o fomento ao turismo e à atividade extrativista e a sustentabilidade da agricultura familiar. A Revista APA foi editada pela Mundi Editora.

Fonte: http://www.acisbs.org.br/sala-de-imprensa/visualizar-noticia/id/1023/Lancamento+da+revista+APA+e+livro+Consorcio+Quiriri+destacam+acoes+ambientais.html

AUTOR

MAGNO BOLLMANN:

Pós- Graduação: Engenharia Ambiental – FURB. Graduação: Engenheiro Agrônomo – UFPR. Fundador e Diretor da Empresa PLANAGRO Turismo Ecológico Ltda. Proprietário do Parque Natural das Aves – São Bento do Sul – Localidade de Rio Natal. Foi Inspetor Regional de Rio Negrinho -  CREA – Florianópolis; Extensionista Rural da ACARESC– Mafra e Itaiópolis;Professor de Economia Rural – Escola Estadual Agrícola Lysimaco Ferreira Costa – Rio Negro;Responsável Técnico e Consultor no Primeiro Borboletário da Indústria Artefama – São       Bento do Sul. 2009 – 2012 Prefeito de São Bento do Sul; 1993 – 1996 Vereador de São Bento do Sul; 1988 – 1992; Vereador e Presidente da Câmara de São Bento do Sul ; 1994 Candidato a Deputado Estadual; 1990 Constituinte da Lei Orgânica Municipal;  1993/1996, 1997/2000, 2001/2004 Secretário Municipal de Agricultura e Meio Ambiente por 3 mandatos consecutivos; Prefeito de São Bento do Sul 2009/2012; Participação no Projeto Rondon – Amazônia  - Integrar para não Entregar em 1966 quando estudante de Agronomia; Fundador da Casa dos Estudantes Luteranos de Curitiba; Músico Voluntário da Orquestra Juvenil de São Bento do Sul por 50 anos; Músico da Orquestra Sinfônica do Paraná (UFPR) quando estudante de Agronomia; Participante do Coral da Igreja Evangélica Luterana durante 20 anos; Ginasta Olímpico pela Sociedade Ginástica e Desportiva São Bento – Campeão Estadual dos Jogos Abertos de Santa Catarina de 1966 – Medalha de Ouro na modalidade lançamento de dardo;    Primeiro Presidente da Associação de Apicultores de São Bento do Sul – APINECTAR-SUL; Membro do Conselho Fiscal da ARIS - Agência Reguladora Intermunicipal de Saneamento- SC (2010 – 2011); Delegado da ABEPA - Associação Brasileira de Empresas de Planejamento Agropecuário, XIII Assembleia Geral Basília – 1988 – 2000; Membro da Associação de Defesa do Meio Ambiente A GRALHA – 1982; Proprietário e criador do Centro de Lazer e Educação Socioambiental Parque Natural das Aves – Localidade de Rio Natal – São Bento do Sul;      Fundador e coordenador do.  “Consórcio Intermunicipal de Bacias Hidrográficas na forma    jurídica de Associação Civil para fins não econômicos. Presidente Interino do Conselho de Prefeitos do Consórcio Ambiental Quiriri (2004). Presidente do Conselho de Prefeitos do Consórcio Ambiental Quiriri (2009 – 2010). Presidente do Conselho de Prefeitos do Consórcio Intermunicipal Quiriri (2011 – 2012). Coordenação das ações ambientais pelo Consórcio Intermunicipal Quiriri.

Colaborador MARCELO HÜBEL:

Pós-graduado em Licenciamento Ambiental pela UnC (Universidade do Contestado); Pós-graduado em Gestão e Planejamento Ambiental pela UDESC (Universidade do Estado de Santa Catarina). Biólogo formado pela UFPR, (Universidade Federal do Paraná) . Registro no CRBio 3ª Região (Conselho Regional de Biologia). Foi membro da SOB (Sociedade Brasileira de Ornitologia). Coordenou estudos na caracterização da fauna e flora no Planalto Norte Catarinense e Paraná. Com estudos direcionados para a avifauna soma pelo menos 120 dias de acampamento, além da dedicação de outros dias de pesquisa em campo. Integrou a CAMCORE -  Global partners for the future o four forest no Annual Meeting   Argentina e Annual Meeting Colômbia. Participou da ACR (Associação Catarinense de Reflorestadores) e do Grupo de Silvicultores do Planalto Norte de Santa Catarina. Participou da implantação das certificações florestais FSC (Forest Stewardship Council - Conselho Brasileiro de Manejo Florestal) e da ISO 14001 (Certificação Ambiental) e ainda acompanhou a implantação do OHSAS 18001 (Sistema de Gestão de Saúde e Segurança Ocupacional), ISO 9001 (Referente a Padronização de Serviços e Produtos), chegando a ser Coordenador de Responsabilidade Social e Ambiental da MASISA do Brasil LTDA, onde trabalhou por 10 anos em Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul. Atualmente é Diretor de Meio Ambiente da Prefeitura de São Bento do Sul na Administração Magno Bollmann e Flavio Schuhmacher. Conselheiro e Secretário do COMDEMA (Conselho Municipal de Defesa do Meio Ambiental); Presidente do Comitê Gestor do Programa Municipal de Pagamento por Serviços Ambientais;  Diretor ANAMMA (Associação Nacional de Órgãos Municipais de Meio Ambiente) Região Nordeste de Santa Catarina; Conselheiro do CONCIDADE (Conselho da Cidade); Conselheiro COMTUR (Conselho Municipal do Turismo); Membro da Comissão Especial de Analise e Estudos da Movimentação do Aterro Sanitário; membro o Comitê do Itapocu; Vice-Presidente do Conselho Gestor do Fundo Municipal de Habitação de Interesse Social – FMHIS; Delegado da CISA (Conferência Intermunicipal de Saúde Ambiental); Membro da Comissão para Avaliação de Conveniência na Aquisição de Móveis; pela AMPLANORTE (Associação  dos Municípios do Planalto Norte Catarinense; Membro do Consórcio Intermunicipal Quiriri e ao Comissão Executiva que alterou a forma consorcial; Membro do Colegiado de Meio Ambiente da AMUNESC, Presidente do Comitê Gestor do Programa Municipal de Pagamento por Serviços Ambientais, Membro do CONSEMA (Conselho Estadual de Meio Ambiente) na Câmara Técnica de Atividades Agroflorestais e do Grupo de  Trabalho na elaboração da Política Estadual de Florestas. Membro suplente na Comissão de Sameamento do Planalto de Canoinhas - CREAN'S pela FECAM. Na coordenação do Prefeito Magno Bollmann desenvolveu programas e/ou escreveu os projetos para implantação e acompanhamento: Plano de Manejo da APA Rio Vermelho/Humbold; Programa de Pagamento de Serviços Ambientais “Produtor de Água do Rio Vermelho”; Viveiro de Mudas Imigrante August König da Avenida dos Imigrantes; Museu Natural e Entomológico Ornith Bollmann; Programa ECOATITUDE; Programa de Educação Ambiental ECOTRILHA; Programa S.O.S Rio Limpo; Projeto Museu Natural Entomológico Ornith Bollmann; Arborização Urbano; Ações relacionadas a datas comemorativas (exposições de estudos ambientais, exposições de fotos Zig Koch; distribuições de mudas; concurso de fotografia; concurso de desenho com justificativa para nominar o símbolo da fauna e flora de São Bento do Sul; palestras; passeio ciclístico; gincana ambiental); Atuação na organização da Feira e Congresso AMBIENTAL 2009; Participou na Implantação do Projeto do Consócio Intermunicipal Quiriri “Coleta do Óleo Vegetal” Implantação do Projeto de Recuperação da APP do Rio Vermelho; Participação de colaboração no “São Bento Sempre Limpa” e no Programa de Educação Ambiental ECONCIÊCIA.  Primeiro autor do livor “Aves do Quiriri” Guia de Observação de Aves.

Colaborador DONALD MALSCHITZKY 

CONVITE INAUGURAÇÃO DO POSTO AVANÇADO DA PMA

CONVITE DE LANÇAMENTO LIVRO DO CONSÓRCIO INTERMUNICIPAL QUIRIRI E REVISTA DA APA

21/06/2012

Museu Natural liberta aves

Em comemoração ao mês do meio ambiente está ocorrendo no Museu Natural Entomológico Ornith Bollmann a exposição intitulada “Aves de Jaraguá” desenvolvido pela FUJAMA (Fundação Jaraguaense de Meio Ambiente).

O material apresenta 40 banners com imagens de aves que ocorrem em Jaraguá do Sul, todas com descritivo sobre a espécie e mapa de localização, outros banner mostravam o ambiente das aves caracterizadas pelos bairros da cidade. “Muitas destas aves ocorrem em São Bento do Sul, sendo um material rico para a conscientização ambiental, uma oportunidade de ver ave com seus detalhes de cor, formato, habitat e características”, frisa Marcelo Hübel, Diretor de Meio Ambiente.

Jaraguá do Sul é cidade vizinha e confrontante com o município de São Bento do Sul, com extensa área de vegetação em conectividade pela APA Rio Vermelho/Humbold. As escolas estão convidadas em visitar a exposição que deve permanecer até o dia 29 de junho. A agenda pode ser feita pelo telefone 3626 3273 com Paulo.

As crianças recebem informações sobre a avifauna e depois são convidadas para libertarem aves de uma gaiola. São aves de pano colorido cuidadosamente costurados e presos na ponta de um lápis, com um descritivo da ave nativa regional. As crianças procuram a espécie nos banners conforme a descrição apresentada e ficam com o lápis e a ave para levar para casa.

Também em comemoração ao mês do meio ambiente o Museu permanece aberto nos finais de semana. No horário normal no sábado das 8h às 12h e horário e data alternativa para o domingo das 9h às 12h e 13h30 às 16h30.

Fonte http://www.saobentodosul.sc.gov.br/novo/noticia/10928

São Bento do Sul na Rio + 20

SÃO BENTO DO SUL NA RIO + 20

18/06/12

São Bento do Sul - O programa de Pagamento de Serviços Ambientais, desenvolvido em São Bento do Sul, foi um dos destaques durante a Rio + 20. No sábado, dia 16, o prefeito Magno Bollmann, acompanhado do biólogo e diretor de Meio Ambienta, Marcelo Hübel apresentaram o programa durante o evento que acontece no Rio de Janeiro.

A Rio + 20 apresenta centenas de eventos paralelos divididos em três grupos distintos: Oficial; Não Oficial e Autônomo. São Bento do Sul participou de evento Oficial no Rio Centro, Parque dos Atletas na Barra da Tijuca, local que passam pelo menos 176 delegações dos países durante nove dias. O evento supera o movimento que ocorreu a 20 anos atrás durante a ECO 92. Magno Bollmann e Marcelo Hübel participaram ainda de quatro palestras e da formação de grupos de trabalho para formulação de novas propostas de conexão ao futuro, visando o desenvolvimento econômico, a responsabilidade social e a conservação do meio ambiente.

O evento foi organizado pelo Ministério de Meio Ambiente, CIFAL (Centro de Formação de Atores Locais para a América Latina e Universidade Tecnológica Federal do Paraná, com apoio de UNITAR (United Nations Institure for Trainig and Research); United Nations University, Institute of Avanced Studies; FIEP; SESI; SENAI e IEL. Durante a apresentação e debate o modelo do PSA desenvolvido em São Bento do Sul, foi visto por outros estados com uma forma apropriada ao desejado por apresentar a valoração ambiental com repasse social, sustentação ambiental e beneficia o abastecimento público, pelos recursos naturais preservados, servindo a sociedade e correspondendo aos preceitos da “economia verde” defendido na Rio + 20 . “ Fiquei muito surpreso com a reação das pessoas, em relação ao nosso programa do PSA, tão simples, tão óbvio, e agora uma referência. Fomos muito elogiados, nos cumprimentavam pelo feito pela aplicação e efetivação”, disse Magno Bollmann.

Na metologia das atividades os grupos discutiam soluções dos problemas atuais e compartilhavam entre os grupos maiores, a convergência das proposições. “Deixamos nosso conhecimento e programas, contribuímos para um futuro melhor, em um evento internacional”, completou o prefeito.

Um novo despertar

Os problemas sociais e ambientais sempre são geridos pelas cidades que trabalham dentro de seu próprio território, mas que muitas vezes dependem de outra cidade em diferentes aspectos como: redução de emissão de poluentes atmosféricos, abastecimento de água, contaminação dos recurso hídricos; doenças, eliminação de espécie da fauna e flora, falta da inclusão social, falta de conectividade entre áreas verdes entre outros.

Quando a solução apontada surgiu naturalmente, em pelo menos dois grupos de trabalho, pela sugestão da criação de Consórcios, para os municípios terem a gestão aos problemas comuns, neste momento a discussão trilhou um novo momento para São Bento do Sul que teve nova contribuição, no debate, com o histórico do Consórcio Intermunicipal Quiriri. A experiência do Prefeito Magno Bollmann com a formação do Consórcio, articulado desde 1995, enriqueceu aos propósitos do grupo. “Os princípios e metodologia do Consórcio demonstram claramente o ganho socioambiental para a coletividade. O ponto forte na questão é admitir que para o meio ambiente não existem limites territoriais e o poder público deve interagir com o meio social para a melhoria da qualidade de vida, um bem que todos almejam”, afirmou Magno Bollmann.

Resultados

Após a conclusão das palestras, das discussões dos grupos de trabalho. O resultado final dos debates entre os grupos, foi construído um documento único que vai compor o relatório final da Rio + 20 que entre muitas constará as experiências apresentadas por São Bento do Sul.

No final do evento numa forma cordial o Prefeito e Diretor de Meio Ambiente distribuíram sacolas ecológicas com materiais informativos da cidade incluindo vídeo do PSA e vídeo institucional, folder sobre as ações ambientais, turísticas, e artigo científico do PSA. “Compartilhamos nosso trabalho e ideais e saímos convictos da contribuição de nossas experiências como algo inovador para muitos públicos, e tendo o reconhecimento neste evento mundial”, arrematou o prefeito são-bentense.

O PSA

O Programa de Pagamento de Serviços Ambientais (PSA) desenvolvido em São Bento do Sul iniciou as primeiras discussões em 2009 e passou por diversas etapas com criação de lei municipal, programa, decreto e em 2011 ocorreu a efetivação de pagamento aos proprietários rurais que preservam os recursos naturais, repetindo o feito do pagamento em junho de 2012, momento que foi anunciado a ampliação do programa.

Este modelo de valoração ambiental ecossistêmico foi apresentado ao Ministério Público sendo reconhecido com premiação seguido de convite para o Prefeito Magno Bollmann participar da Rio + 20 que apresenta entre suas principais discussões centrais a economia verde a degradação das fontes naturais e a segurança alimentar.

Fonte: http://www.cezarmiranda.com/novo/noticia.php?id=53615

Projetos do SAMAE de São Bento do Sul tem destaque na ASSEMAE 2012 - PSA

13/06/2012

Projetos do SAMAE de São Bento do Sul tem destaque na ASSEMAE 2012

Novamente a cidade de São Bento do Sul serve de exemplo para outras cidades, através de projetos desenvolvidos pelo SAMAE – Serviço Autônomo Municipal de Água e Esgoto.

Durante essa semana, entre 10 e 15 de junho, está sendo realizada a 28ª edição da Assembleia Nacional dos Serviços Municipais de Saneamento – ASSEMAE. O evento reúne cerca de 1000 participantes de todo o Brasil na cidade de Maringá-PR.

Na segunda-feira (11), o SAMAE apresentou dois trabalhos técnicos na exposição, chamando a atenção dos participantes para projetos que foram desenvolvidos e classificados para serem apresentados na exposição, que reúne trabalhos de todo o Brasil e que podem servir de modelos para outros serviços municipais de saneamento.

PSA

Marcelo Hübel - apresentação PSA - ASSEMAE

Um dos trabalhos apresentados trata do PSA, programa de pagamento por serviços ambientais, no qual o SAMAE realiza pagamento anual para proprietários de áreas nas margens do Rio Vermelho, para que os mesmos preservem e recuperem suas áreas, garantindo a vazão futura do manancial de abastecimento de São Bento do Sul.

Quem acompanhou a equipe do SAMAE foi o Diretor de Meio Ambiente da Prefeitura – Marcelo Hübel, um dos idealizadores do projeto, que realizou a apresentação do PSA aos participantes da ASSEMAE. A servidora do SAMAE, Claudete Stawny foi a autora do projeto apresentado na assembleia.

Marcelo Hübel - Apresentação do  PSA - ASSEMAE - 2012 - MARINGÁ

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Já o segundo trabalho apresentado foi marcante para o SAMAE, pois seu autor, o servidor Marco Rodrigo Redlich, classificou, pelo 5º ano consecutivo, um trabalho para apresentação na ASSEMAE. Ao alcançar essa marca, o servidor foi reconhecido com um certificado especial emitido pela ASSEMAE Nacional, garantindo sua inscrição gratuita para a próxima assembleia que acontecerá em 2013, em local ainda a ser definido.

Redlich relata que esse fato só se concretizou, pois o SAMAE de São Bento do Sul desenvolve diversos projetos inovadores e que podem servir de exemplo para outras autarquias do Brasil. “Como realizamos vários trabalhos com resultados positivos para a comunidade da cidade, fica mais fácil de inscrevê-los para o evento e classificarmos eles para exposição” afirmou o servidor.

Como o evento possui diversas palestras, treinamentos e trabalhos técnicos apresentados, o SAMAE conta com a participação de diversos servidores na assembleia, para que projetos inovadores de outras cidades, também possam ser aplicados em São Bento do Sul.

Fonte: http://www.saobentodosul.sc.gov.br/novo/noticia/10901

Dia Mundial do Meio Ambiente é comemorado com evento especial

11/06/2012

Dia Mundial do Meio Ambiente é comemorado com evento especial

Foi com a execução do Hino Nacional e ainda a abertura da ópera Tittus, de Mozart; Intermezzo da ópera Carmen, de Bizet; Marcha dos Toreadores, também de Bizet; e a Valsa das Flores, de Tchaikovsky, que a Orquestra de Câmara São Bento do Sul, sob a regência da maestrina Denise Mohr abriu o evento em comemoração ao “Dia Mundial do Meio Ambiente”, realizado no salão principal da Sociedade Ginástica e Desportiva São Bento na noite de terça-feira (05).

Orquestra de Câmara São Bento do Sul, sob a regência da maestrina Denise Mohr 

O prefeito Magno Bollmann deu as boas vindas ao público presente, e teceu comentários sobre a importância de se envolver com as questões ambientais. “Nós temos que pensar nos nossos filhos, nas gerações que estão vindo aí. Se não trabalharmos agora para preservar eles não vão ver mais nada dessa natureza ai”, disse o prefeito.

O prefeito destacou um dos programas de maior sucesso realizado em São Bento do Sul, o Econsciência, onde os alunos e a comunidade se integram na prática ambiental, além de trabalharem nas hortas das escolas, nas residências, e de aperfeiçoar seus conhecimentos sobre as questões ambientais como um todo.

Dia Mundial do Meio Ambiente

O Dia Mundial do Meio Ambiente é comemorado no dia 5 de junho. A data foi recomendada pela Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente, realizada no ano de 1972, em Estocolmo, na Suécia.

A conferência reuniu 113 países, e mais de 250 organizações não governamentais que abordaram principalmente a degradação que o homem vinha causando ao meio ambiente e os riscos para sua sobrevivência, de tal modo que a diversidade biológica deveria ser preservada acima de qualquer possibilidade.

Nessa reunião, criaram-se vários documentos relacionados às questões ambientais, bem como um plano para traçar as ações da humanidade e dos governantes diante do problema.

A importância da data está relacionada às discussões que se abrem sobre a poluição do ar, do solo e da água; desmatamento; diminuição da biodiversidade e da água potável ao consumo humano, destruição da camada de ozônio, destruição das espécies vegetais e das florestas, extinção de animais, dentre outros.

A partir de 1974, o Brasil iniciou um trabalho de preservação ambiental, através da Secretaria Especial do Meio Ambiente, para levar à população informações acerca das responsabilidades de cada um diante da natureza, e desde aquela época inúmeras ações, seja no âmbito federal, estadual ou municipal vem sendo amplamente difundidas para salvar e preservar a nossa biodiversidade.

Por meio do decreto 86.028, de 27 de maio de 1981, o governo brasileiro também decretou no território nacional a Semana Nacional do Meio Ambiente.

Programação

Na programação preparada para a especial ocasião, o biólogo Marcelo Hübel, diretor de meio ambiente da Prefeitura, ministrou palestra sobre o Plano de Manejoda APA RioVermelho/Humbold.

Na sequência, o prefeito Magno Bollmann assinou Decreto nº 1.121 de 04 de junho de 2012, que nomeia os membros do Conselho Gestor da área de proteção ambiental do Rio Vermelho/Humbold.

Os membros do Conselho recém oficializado são:

I – Representantes da ARECICLA:

Titular- Simone Caroline Piontkuevcz; Suplente- Anair Cieslinski;

II - Representantes do Consórcio Intermunicipal Quiriri:

Titular- Mauro Fernandes Bácsfalusi; Suplente- Leoni Fuerst;

III - Representantes do Departamento de Meio Ambiente:

Titular- Marcelo Hübel; Suplente- Carlos Henrique Reitz Arakaki;

IV - Representantes da Associação Rio Mandioca:

Titular- Waldemar Harnold; Suplente- João Sadowski;

V – Representantes do Serviço Autônomo Municipal de Água e Esgoto -SAMAE:

Titular- Pedro Fürst; Suplente- Zaira Zipperer Schroeder;

VI - Representantes da Policia Militar Ambiental de Joinville:

Titular- Tenente Felipe Dutra; Suplente- Sargento Rinaldo Vicente;

VII – Representantes da EPAGRI:

Titular- Adilson Pedro; Suplente- Luciana Luiza Schmidt;

VIII – Representantes da Câmara de Dirigentes Lojistas:

Titular- Sandro Antonio Adriano; Suplente- Gilmar Foitt;

IX - Representantes do Associação Catarinense de Reflorestadores- ACR:

Titular- Júlio Cezar Pelufo Betat; Suplente- Juliana Kammer;

X - Representantes da Associação Bananicultores de Corupá:

Titular- Eliane Cristina Müller;  Suplente- Adolar Behnke;

XI - Representantes da Associação Apicultores:

Titular- Gabriel Zigoski; Suplente- Ricardo Woehl;

XII - Representantes da Associação Turismo e Agricultura Familiar Vale Perdido:

Titular- Anita Schoeffel Piontkuevcz; Suplente- Vanessa Pilz ;

XIII - Representantes da Associação de Moradores do Rio Vermelho Estação:

Titular- Dirceu Cieslinski; Suplente- Marli Suchy

XIV – Representantes da Associação Comercial de São Bento do Sul -ACISBS:

Titular - José Antônio Franzoni; Suplente- Marcelo Cavinati;

Sobre o conselho, o prefeito destacou a importância das pessoas se envolverem nas questões ambientais.

Já o biólogo Marcelo Hübel registrou os agradecimentos a todos que se dispuseram a atuar no Conselho para fortalecer a questão ambiental não só no município, mas em toda a região.

Brindes

E por fim, Boanerges Carneiro Jr., coordenador de responsabilidade sócio ambiental da ASTRAN, entregou aos sorteados do passeio ciclístico realizado no sábado (02) no São Bento Desaquece os cupons para que as bicicletas sorteadas pudessem ser retiradas na loja.

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Os resultados do IFFSC (vegetação - floresta em Santa Catarina)

Os resultados do IFFSC (Inventário Florístico Florestal de Santa Catarina) 

 Por: Coordenador Geral do Inventário Florístico Florestal do Estado de Santa Catarina - IFFSC, Prof. Dr. Alexander C. Vibrans

1. A cobertura florestal remanescente em Santa Catarina atualmente é de aproximadamente 29%. Isto quer dizer que 29 % do território estão cobertos por formações florestais com mais de 10m de altura e 15 anos de idade. Estas são as florestas detectáveis pelos sensores dos satélites Landsat e Spot, que geraram as imagens utilizadas.

2. Na Floresta Estacional Decidual (FED) do Oeste catarinense a cobertura florestal soma aproximadamente 16 %, nas florestas com pinheiros do Planalto (Floresta Ombrófila Mista – FOM) 24 % e na Floresta Ombrófila Densa (FOD), também chamada Floresta Pluvial Atlântica, entre a Serra Geral e Serra do Mar e a costa, os remanescentes somam 40 %.

3. Além destas, vegetação pioneira e formações florestais em estádio inicial de regeneração foram encontradas em outros 2 a 4 % do território catarinense.

4. A diversidade de plantas vasculares é grande: 2.372 espécies foram registradas, entre as quais 857 espécies arbóreas e arbustivas, 483 epífitos, 170 lianas, 315 pteridófitas (samambaias), além de 547 ervas terrícolas. O IFFSC registrou 43 % de todas as espécies citadas por Stehmann et al. (2009) para a Floresta Ombrófila Mista brasileira, 33,9 % das espécies citadas para a Floresta Ombrófila Densa, bem como 61,8 % das espécies citadas para a Floresta Estacional Decidual.

5. Um quinto das espécies arbóreas registradas há 50 anos pelos botânicos Raulino Reitz e Roberto Miguel Klein, publicados na Flora Ilustrada Catarinense, não foram mais observadas em 2010.

6. Raridade: 32 % de todas as espécies arbóreo-arbustivas foram encontrados com menos de 10 indivíduos no Estado;

7. Florestas empobrecidas: na FOM foram em média apenas 36 espécies lenhosas por remanescente florestal, na FED 38 e na FOD 58. Na regeneração ocorre uma situação mais preocupante: na FOM foram observadas somente 14 espécies, na FED 15 e na FOD 57 espécies regenerantes e de sub-bosque.

8. Entre as dez espécies dominantes na FOM encontram-se oito espécies pioneiras e secundárias, na FOD sete destas categorias, enquanto que na FED todas são tidas como pioneiras (três) e secundárias (sete); isto quer dizer que há pouquíssimos indivíduos de espécies climácicas entre as árvores dominantes nas florestas catarinenses. O mesmo vale para as espécies da regeneração nas três regiões fitoecológicas.

9. Hovenia dulcis Thunb. (tripa-de-galinha), uma espécie exótica introduzida nos anos de 1970, ocupa a décima primeira posição entre as espécies mais importantes na FED.

10. Menos de 5% das florestas tem características de florestas maduras, enquanto mais de 95 % dos remanescentes florestais do estado são florestas secundárias, formadas por árvores jovens de espécies pioneiras e secundárias, com troncos finos e altura de até 15 metros e baixo potencial de uso.

11. As constantes intervenções humanas na floresta, como a exploração indiscriminada de madeira, roçadas e, principalmente no planalto e no oeste catarinense, o pastoreio de bovinos dentro da floresta, surtiram estes efeitos. Eles são potencializados pelo intensivo uso agrícola nos entornos dos remanescentes pequenos (quanto menor a área do remanescente, mais suscetível ele fica às influencias dos impactos no entorno, como o uso do fogo e de pesticidas, perda de umidade devido à maior incidência do vento e do sol). Estas formações ainda podem ser dominadas por lianas que dificultam o seu desenvolvimento, o que ocorre com maior intensidade na Floresta Estacional Decidual. Pesa assim o fato de 90% dos fragmentos florestais de Santa Catarina terem área menor que 50 hectares.

12. Os efeitos do pequeno tamanho das áreas florestais e de seu uso inadequado resultam num significativo empobrecimento da floresta e na simplificação de sua estrutura. Estes fatores, por sua vez, prejudicam as suas funções protetoras do solo e dos mananciais, bem como sua função de reservatório de carbono e guardião da biodiversidade.

13. Os dados do IFFSC mostram que várias espécies importantes sob aspectos ecológico e/ou econômico apresentam baixa diversidade genética em muitas de suas populações, mesmo considerando fragmentos com populações mais densas. A situação de fragmentação das florestas e redução do tamanho populacional leva a uma perspectiva de perdas ainda maiores de diversidade (índices de fixação de alelos elevados) para várias espécies.

14. O conjunto de resultados reforça as possibilidades de perda de adaptabilidade e dinamismo populacional, o que traz como consequência, com o passar do tempo (gerações), grande aumento no risco de extinção local.

15. De uma maneira geral, os resultados indicam grande variação de diversidade genética potencial em cada uma das espécies e, principalmente, entre as populações das mesmas. Contudo, os índices de fixação foram, na sua maioria, elevados, refletindo os efeitos da redução dos tamanhos populacionais nas populações estudadas em decorrência do processo histórico de super-exploração.

16. Existe um grande distanciamento entre os proprietários das florestas e os órgãos de fiscalização e de licenciamento ambiental. Isto acarreta em um comportamento contra produtivo da população rural em relação aos remanescentes florestais, como, por exemplo, a erradicação de qualquer regeneração de araucárias por medo de se criar um “problema”.

17. Por outro lado constatou-se que a grande maioria da população rural tem uma consciência muito clara dos benefícios sociais e ambientais das florestas nativas, consciência essa que, no entanto, não se traduz em ações para assegurá-los, muito pelo contrário, como o exemplo acima citado mostra.

Prof. Dr. Alexander C. Vibrans

Duas mil mudas de árvores são distribuídas

Compondo a programação da Semana do Meio Ambiente, entre os dias 4 e 11 de junho, o Departamento de Meio Ambiente, em parceria com a Astran, realizou nesta segunda-feira (11) a distribuição de cerca de 2 mil mudas de árvores nativas.

Ipê amarelo, branquilho, guabiroba, pinheiro e chau chau foram as espécies disponibilizadas à população.

Durante a ação, ocorrida no Centro Cultural, a pessoa, além de levar a muda e receber explicações sobre a forma correta de plantio, também aproveitava para tirar algumas dúvidas sobre as espécies.

Segundo o diretor de Meio Ambiente, Marcelo Hübel, a escolha das mudas se deu através de critérios. “Além de ornamentais, como é o caso do ipê amarelo, optamos por mudas que servem de alimentos para os pássaros e que estão ameaçadas de extinção, como o pinheiro”, explicou.

A programação da Semana do Meio Ambiente está inclusa no calendário de eventos do Festival de Outono.

Prefeitura de São Bento do Sul – Viviane Miranda

47 3631-6132 - imprensa@saobentodosul.sc.gov.br

Fonte: http://www.saobentodosul.sc.gov.br/novo/noticia/10898

Livro PIONEIROS

Lançamento previsto para última semana de junho.....

O livro “PIONEIROS” é a revelação do passado, do pragmático, de uma época memorável. Descrevendo em minúcias a vida dos primeiros moradores do Planalto Norte Catarinense e Sudeste do Paraná, envolvendo diretamente as cidades de São Bento do Sul; Rio Negrinho; Campo Alegre e Piên.

É uma obra de valor inestimável que resgata um período esquecido ou pouco valorizado. Esta obra tem por finalidade apresentar a vida destes colonizadores no cotidiano, seus usos e costumes, e outras situações que margeiam o passado na revelação dos grandes feitos históricos que coexistiram com estas famílias.

O Planalto Norte Catarinense sempre é lembrado pela colonização, na maioria por imigrantes europeus, que aportaram desde o ano de 1873, sendo na maioria alemães, mas provindos de regiões diferentes. Dos primeiros imigrantes que chegaram, podemos referenciar suas procedências da Prússia Ocidental; Boêmia; Pomerânia; Saxônia; Polônia; Áustria; Baviera; Wetsfália e ainda Teuto-Polones, e nos sucessivos anos foram seguidos por muitos outros. Mas os moradores que já habitavam estas terras, foram pouco referenciados, sendo em algumas situações gentilmente ou necessariamente lembrados, sendo apenas citados quando da participação dos tropeiros, narrando o transporte dos primeiros imigrantes e seus pertences de Joinville a São Bento

Estas famílias retratam a cultura, e a própria identidade, estampada e desenvolvida no sul do país, em expressões genuinamente brasileiras, que se revelam principalmente, na música, na gastronomia, nas atividades de trabalho. O livro apresenta distintos momentos como o tropeirismo, numa atividade que marcou época seja pela condução e comercialização do gado, de cavalos, de mulas ou de mercadorias. Em paralelo com a chegada e vivência dos primeiros moradores percorre o tempo com a revelação do épico momento da imigração, da vida e relação dos índios Xokleng que ocupavam grande parte do território Catarinense e parcialmente o Paraná e Rio Grande do Sul. Contudo finaliza com a demonstração das faces da Revolução Federalista e seu término no cerco da Lapa no Paraná. Entretanto a essência do livro é o resgate da vivência e importância cultural destes primeiros moradores e sua trajetória de vida.