ATLAS DO COMITÊ DO ITAPOCU
http://www.km26.com.br/
Após mais de um ano em
construção, por várias mãos, e colaboração dos autores Anja Meder Steinbach;
Carla Caroline Tomaselle; Cássio Rogério Eskelsen; Julio Cesar Refosco;
Kaethlin Katiane Zeh; Karine Rosilene Holler e Marcelo Hübel, foi lançado no
dia 17/03/2016 o Atlas da Bacia Hidrográfica do Rio Itapocu, no auditório da
AMVALI (Associação dos Municípios do Vale do Itapocu) em Jaraguá do Sul.
O Atlas é uma primeira edição
construída em parceria e colaboração na forma de voluntariado, sendo muito bem
ilustrado com figuras (111), mapas (16), tabelas (21), gráficos (19) e quadros
(21), que ajudam na melhor interpretação e apresentação das informações.
Errara Figura 56 - correto:
Pica-pau-de barba-branca
Dryocopus lineatus
|
Os
textos são uma referência da Bacia do Itapocu sendo essencial como ferramenta
de trabalho para a educação ambiental avançada com explicações que iniciam com
“O que é bacia hidrográfica? ”, passando para uma evolução de conceitos e informações sobre a
geografia, ocupação, desenvolvimento, biodiversidade, gestão de recursos,
educação ambiental, sistemas de informação e sobre o próprio comitê, que envolvem a Bacia do Itapocu.
Karine Rosilene Holler e Marcelo Hübel |
Dentre as fotos se destacam várias imagens de distintos atores como: Alexandre Schmitt dos Santos; Anja Meder Steinbach; Cassio Rogério Eskelsen; Arquivo Histórico de Jaraguá do Sul ; Caldis Tomaselli; Secretaria Municipal de Defesa Civil de Jaraguá do Sul, Carla C. Tomaselli; AMVALI; Comitê do Itapocu; Marcelo Hübel, e também de detentores de patrimônio como parte das imagens de mamíferos (Puma, Irara, Quati, Cachorro-do-mato e Jaguatirica) feitos com equipamentos da Usina Rio Vermelho de Energia Ltda, dentro de seu de “Programa de Monitoramento de Mastofauna de Médio e Grande Porte”, sendo um dos exemplos da importância das contribuições de textos e imagens que fazem do trabalho voluntariado a complementação de uma obra que é estendida para organizações públicas, para a sociedade civil organizada e principalmente para a comunidade e escolas que recebem um material riquíssimo de detalhes, com informações valiosas de sua bacia, de sua realidade, dentro do contexto social e ambiental que estão inseridas, considerando os municípios de São Bento do Sul; Campo Alegre; Corupá; Jaraguá do Sul; Massaranduba; São João do Itaperiú; Barra Velha; Balneário Barra do Sul; Araquari; Joinville e Schroeder, mas correspondendo as sub-bacias do Rio Humboldt; Rio Novo; Rio Jaraguá; Rio Putanga; Rio Itaperiú, Interbacia Rio Itapocu; Canal do Linguado; Rio Piraí e Rio Itapocuzinho.
Figura 40: Usina Rio Vermelho de Energia Ltda - Marcelo Hübel, 2015 |
Foto Divulgação do Comitê do Itapocu/AMVALI: Julio Cesar Refosco; Carla Caroline Tomaselle; Kaethlin Katiane Zeh; Marcelo Hübel; Anja Meder Steinbach; Karine Rosilene Holler |
ATLAS DA BACIA HIDROGRÁFICA DO
RIO ITAPOCU
Apoio: Fehidro, Secretaria de Desenvolvimento Econômico
Sustentável, Secretaria de Desenvolvimento Regional de Jaraguá do Sul, Amvali e
SC Rural.
A organização é de Anja Meder
Steinbach, Carla Caroline Tomasellii e Julio Cesar Refosco.
A
edição dos mapas é de Julio Cesar Refosco.
A edição e revisão de texto de
Anja Meder Steinbach e Carla Caroline Tomaselli.
A diagramação é de Beatriz Sasse
e Márcio Schalinski.
A foto de capa é de Cássio
Rogério Eskelsen.
Os direitos reservados são da
Associação dos Municípios do Vale do Itapocu – AMVALI localizado em Jaraguá do
Sul.
O Comitê do Itapocu apresenta
como Presidente: Sérgio Victor Santini (CREA – SC Jaraguá do Sul);
Vice-presidente: Leocádio Neves e Silva (FUJAMA) e Secretária executiva: Karine
Rosilene Holler (AMVALI).
ATLAS DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO ITAPOCU |
CERIMONIAL
Por: Anja Meder Steinbach & Carla Caroline Tomaselle
É
uma grande alegria este momento,
Em
q. gostaria de chamar todos os autores do
Atlas e dizer q. ele foi escrito a muitas mãos!!!
Relembrando
a história
De
quando iniciamos os trabalhos em 2012, a atividade de consultoria, junto à
equipe de georreferenciamento da AMVALI, foram elaborados os primeiros mapas georreferenciados
delimitando a bacia hidrográfica, com Júlio, Cássio e Karine do SIG/AMVALI.
De
quando em 2013 foi elaborada a proposta pedagógica e implementado o curso para formação
de educadores ambientais multiplicadores, para a gestão da BH do Rio Itapocu, houve
62 participantes.
Para
este curso de formação elaboramos o que poderíamos chamar de semente ou croqui
inicial do Atlas: a Cartilha que visou apresentar o comitê e o tema da Bacia
Hidrográfica à comunidade. Sim ela foi o início do desenho deste sonho.
Em
2013 e 2014 foram implementados 7 cursos de EA em 5 municípios da bacia do
Itapocu com 181 participantes.
Aí
já estava o sonho em Sistematizar o conteúdo programático aplicado no Ciclo de
Cursos de EA para que mais pessoas, escolas e instituições que aqui vivem e
atuam, tomassem conhecimento dos diversos aspectos, como físicos, biológicos,
sociais, econômicos e institucionais, envolvidos na gestão da bacia
hidrográfica do Rio Itapocu.
O
sonho coletivo com a arquiteta Carla Tomaselli e o interesse em escrever um
livro reunindo todo o conteúdo abordado na EA, sobre os vários aspectos que compõem
a bacia hidrográfica.
A
capacidade e potencial dos autores do Atlas que desenvolveram pesquisas e
sistematizaram as informações para compor o Atlas.
Através
de uma meta do Projeto FEHIDRO, implementado em 2014-2015, foi possível elaborar
o Atlas da Bacia Hidrográfica do Rio Itapocu.
O
apoio e confiança da Diretoria do Comitê e do Conselho Consultivo, e das entidades membro que nos permitiram ter autonomia para confeccionarmos o Atlas.
Parabéns
e muito obrigada a todos que participaram deste longo e árduo processo no qual
se buscou com rigor científico, numa linguagem acessível, retratar a realidade
da bacia e o resultado dos trabalhos e pesquisas que vem sendo desenvolvidos
pelo Comitê Itapocu de 2012 até 2014, com apoio de muitas pessoas que estiveram
envolvidas e das instituições AMVALI, SDS/SC, do Fundo FEHIDRO e EPAGRI, Programa
SC Rural.
Temos
aqui um material único na nossa bacia, mesmo tendo a consciência de que ainda
nos faltam muitos dados, também sabemos que conseguimos reunir informações
importantes para o entendimento de que a bacia hidrográfica não é apenas esse
fato físico de uma área por onde a água escoa em direção ao oceano, mas ela é
formada, influencia e é influenciada por muitas relações, seja de clima,
topografia ou relações sociais, em fim, é uma rede complexa e já sabemos que
com todo o conhecimento que possuímos, agora, sem a desculpa da ignorância dos
tempos passados, é nosso dever zelar por ela, pela nossa Bacia Hidrográfica.
Para
finalizar gostaria de dizer que esta foi uma semente que germinou e se
desenvolveu!
Muito
obrigada!
Foto divulgação do Comitê do Itapocu/AMVALI Marcelo Hübel e Jonas Fernando Engel (Secretaria de Meio Ambiente de São Bento do Sul) |