ARAÇARI BANANA Baillonius bailoni Pteroglossus bailloni RIO NATAL - SÃO BENTO DO SUL

IMIGRANTE MUEHLBAUER MÜHLBAUER - Construtor de Igrejas

IMIGRANTES MÜHLBAUER 

Construtores de Igrejas

O imigrante Philipp Mühlbauer contraiu uma doença que lhe consumia e mesmo com a atenção da medicina não existia muita expectativa de cura. Mas iniciaram as orações, de uma família muito devota. As pessoas da cidade também se mobilizavam nas orações vindas de várias partes, rezando pela melhora do paciente. A família então prometeu construir uma capela no caso de Philipp ser curado. E seu pedido/promessa, devoção e fé, surtiram efeito. Muitos moradores da cidade, sensibilizados, doaram o material, uns davam pregos, outros pinheiros, os Roesler desdobraram as toras em sua serraria e assim foi construída a capela na propriedade dos Mühlbauer em 1893.

Leonardo Mühlbauer e Wally (Liebl) Mühlbauer

O local começou a ter grande movimento em especial para fazer a via sacra, vindo pessoas de Lençol, Rio Antinha e do Centro, que chegavam à cavalo, carroça e até de charrete trole como da família Fendrich. Mas a capela de madeira foi desmanchada e no outro lado da rua foi construída uma de alvenaria em 1982, no terreno doado por Leonardo Mühlbauer e sua esposa Wally, ele filho de José Mühlbauer e Francisca, sendo neto dos imigrantes Phillip Mühlbauer e Rosa. 

Conforme as pesquisas do Jornalista Henrique Fendrich, a mesma família de  Philipp Mühlbauer também foram signatários da ata da benção e assentamento da pedra fundamental da nova Igreja Católica de São Bento no ano de 1901.

CAPELA SÃO FELIPE CONSTRUÍDA EM 1893 PELO IMIGRANTE MÜHLBAUER (MUEHLBAUER) EM SÃO BENTO DO SUL - SC 

IMIGRANTES PHILIPPE MÜHLBAUER E ROSA KELLNER

Philipp (Felippe) Mühlbauer

Philipp (Felippe) Mühlbauer – Católico, imigrou com os pais e irmãos (ãs),  no Navio Rio, Capitão von Helms com saída de Hamburgo 20/03/1877 e chegada no BRASIL em São Francisco SC 22/04/1877.

Imigrou com 12 anos Philipp, (Felipe) nasceu em Kleineigen 49°18'14.61"N 12°54'18.22"L batizado em Eschelkam 49°17'57.39"N 12°54'57.04"L na Baviera, casou-se com 24 anos em 19/10/1889 com Rosalia (Rosa) Kellner, Testemunhas: Gaspar Liebl e Ignacio Fürst. Reg 53 Liv. Casamentos Igreja Católica de SBS 29/07/1887 a 28/04/1890. Ele faleceu em 02/11/1926 aos 64 anos.

Seus pais e irmãos são: Anton (Antonio) Mühlbauer – Imigrante da cidade de Schwanzenberg – Baviera 22/04/1887 Filho de Mathias Mühlbauer e Klara Mühlbauer, proprietários em Schwarzenberg.  Antonio Mühlbauer, casado com Bárbara Pfeiffer ou (Pfeffer) imigrou com 43 anos, pedreiro de Schwanzenberg, Baviera, com mulher Bárbara (39), filhos Theresia (17), Philipp (12), Francisca (8), Catharina (6), Barbara (4 ¼), Georg (3) e Ludwig morador de Kleinagn. Católico imigrou no Navio Rio, Capitão von Helms com saída de Hamburgo 20/03/1877 e chegada em São Francisco 22/04/1877.  Em 1859.

Anton estava em Schwarzenberg. Em 1869/1870 em Kleinagn. Em 1872 em Grossaign e em 1873 em Ritzenried. Casou-se em 03/10/1868 com Bárbara Pfeffer, filha de Georg Pfeffer e Anna Singer. Ele faleceu 02/12/1911 aos 78 anos e 10 meses.

Rosa (Rossalina/Rosalia) Kellner

Rosa (Rossalina/Rosalia) Kellner – Imigrante nascida na cidade de Leigenhof e batizada em Eschelkam – Baviera. Rosa Kellner tem com pais e irmãos: José Kellner – Cidade de Schwanzenberg – Baviera. 

José foi casado com Bárbara Kerscher, filha de Wolfgang Gerscher e Bárbara Seltner. 

José imigrou com 43 anos, operário, de (Oschlkamm) Schwarzenberg, Baviera, com a mulher Barbara (33), filhos (Rosalia (9 ½), Francisca (8), Monika (7), Joseph (6), Franz (4), Christine (2), Barbara (1/4), católicos, pelo Navio Humbold (barco à vela de 741 toneladas inglesas, Capitão H.D. Busch, saída de Hamburgo 15/04/1876 e chegada no BRASIL São Francisco SC 11/06/1876 com 349 passageiros. 

No dia 11/12/1909 faleceu Catharina Kellner com 82 anos viúva do falecido José Kellner sepultado no município de São Bento do Sul. Talvez o nome da esposa seja composto como Bárbara Catharina ou vice-versa.

Capela São Felipe na atual Rua Conrado Liebl número 4798 no Banhados I São Bento do Sul SC Brasil.

CURIOSIDADE HISTÓRICA DA IMIGRAÇÃO

Anita (Mühlbauer) Pscheidt relata oque Rosalia (Rosa) contou:

Da esquerda para direita
Anita Mühlbauer, as primas Luiza Laytof ,
Frida Laytof e sentada Rosalia.(Rosa)

Saíram da “Alemanha” num momento em que existiam muitas dificuldades para sobrevivência. Foram divulgadas as boas notícia de prosperidade no Brasil, de até ter mel escorrendo pelas árvores, emborra fossem fungos liberando substância açucarada dos troncos das bracatingas. Rosalia acrescenta que durante a viagem Alemanha/Brasil ocorreu um incêndio que iniciou na cozinha, mas foi controlado e fizeram uma novena. Um dos passageiros que já entrou no navio doente, e embora tivesse remédios e bom tratamento e conforto, piorou a saúde e faleceu em alto mar. Fizeram um velório, envolveram o falecido com lençóis, soaram por algumas vezes o apito em tom fraco. No momento de descer o corpo que foi lançado por uma prancha, tocaram mais três vezes o apito do navio em alto tom. A família chegou no Brasil, ela com 13 anos (diferente do registro do navio), e se dirigiram para a região do Rio Antinha onde já estavam outros conhecidos e da família. Foram recebidos com uma sopa de nabo branco doce, o adequado e compreensível pelo que existia disponível na época. A disponibilidade de comida era escassa em relação a diversidade, comia-se oque se cultivava, ou que outros cultivavam, e inicialmente não existiam algum alimentos, como o arroz. Em relação aos problemas de saúde, estes eram sanados em Joinville, dias de viagem no lombo de mulas e cavalos.

Interessante que lendo o descritivo de viagem feito pela colonizadora o evento narrado acima foi apresentado, como descrito abaixo.

NOTÍCIA DA IMIGRAÇÃO PELA COLÔNIA DONA FRANCISCA.

No dia 12 deste mês, ao anoitecer, aportou em São Francisco o navio Humboldt, capitão Busch, expedido em 15 de abril com 349 imigrantes para Dona Francisca. Apesar de ter sofrido pequena avaria, motivo pelo qual teve de aportar na costa inglesa, pode-se dizer que fez uma boa viagem. Segundo a nacionalidade, esses novos recém chegados são, em sua maioria, boêmios, alguns bávaros e bem poucos de outras nacionalidades. Quanto a idade 29 têm até 1 ano, 97 de 1 a 10 anos, 223 têm mais que 10 anos, 187 são do sexo masculino, 120 são casados e 4 viúvos. Todos os imigrantes têm boa aparência. Segundo soubemos nossos novos colonos seguem para São Bento, onde muitos deles já tem parentes. Caso tudo corra bem, já nos próximos dias deverá aportar o vapor com passageiros, anunciado no dia 18 de maio de Hamburgo (Kolonie Zeitung, 17.06.1876).

Capela São Felipe construída em 1982 substituindo a capela de 1893

Capela São Felipe em 12/2015

O Apóstolo Felipe é citado em várias ocasiões no Santo Evangelho: Foi ele que levou a Cristo o Apóstolo Natanael (ou seja, Bartolomeu, ; Vide Jo 1.. 46), é ele que diz ao  Senhor sobre a impossibilidade de comprar pão para os cinco mil homens (Jo 6: 5-7), foi ele que leva ao Senhor alguns alguns dos judeus helenizados que desejavam conhecer o Mestre (Jo 12, 21-22) e, finalmente, quando da  Última Ceia de Cristo, foi Felipe que  faz a pergunta a  respeito de Deus, o Pai (Jo 14, 8).

São Felipe foi um dos primeiros apóstolos de Jesus,
com São Pedro, Santo André, São Tiago e São João.

PROMOSUL em São Bento do Sul - SC

A PROMOSUL 

É dotada de infra-estrutura para feiras de nível internacional, a Fundação Promotora de Eventos (Promosul) de São Bento do Sul, está totalmente preparada para receber feiras, congressos, competições esportivas, shows e eventos em geral. Projetada dentro dos mais modernos conceitos de arquitetura e funcionalidade, tem capacidade para 30.000 pessoas e conta com amplo estacionamento.

PROMOSUL em números

-                   Área total do parque 143.000m²;

-                   Área total construída 15.500m²;

-                   Pavilhão: 80m largura x 140m de comprimento

-                   03 auditórios  (com capacidade de: 600; 300; 300 pessoas);

-                   09 salas de apoio;

-                   09 salas permanentes;

-                   03 acessos para carga e descarga.

Endereço: Tv. Francisco Soehtje, 180 - Brasília, São Bento do Sul - SC

PROMOSUL em construção, sendo inaugurada em 1996

PROMOSUL inaugurado em 1996

PROMOSUL inaugurado em 1996

PROMOSUL - Travessa. Francisco Soehtje, 180 - Brasília, São Bento do Sul - SC

Dilmar Tascheck está na Banda Treml - CD vol 10, lançado em dezembro de 2015

Dilmar Tascheck

Dilmar Tascheck

Nascido em primeiro de dezembro de 1965, filho de Edimar Tascheck e Cacilda Treml Tascheck (In memorian). Iniciou seus estudos musicais aos 9 anos, tendo como primeiro professor, o seu pai. Alguns anos depois, ingressou na Escola de Música Donaldo Ritzmann, onde conclui aos 8 anos no curso de piston, trompete e bombardino, com o Prof. Giovani Tempo. Neste período aprendeu também saxofone, acordeon, teclado, bateria e contrabaixo.

O interesse por arranjos e adaptações apareceu cedo por influência do pai que fazia esse trabalho para os grupos que participava na época. Sua primeira composição foi feita aos 14 anos, dedicada á seu pai, o Dobrado Edi Tascheck e na sequência compôs uma Valsa para a mãe – Caci-Walzer, entre outras composições, como o Fox Jardim de Rosas. Assim, ao longo de 40 anos, somam-se aproximadamente 40 composições, algumas incluídas no repertório da Banda Treml, além de arranjos e adaptações para vários grupos, especialmente para o Grupo Folclórico Germânico Böhmerwald, auxiliando Marcos Malewschick, por ocasião da turnê realizada pela Alemanha, Áustria, Suíça e Tschecoslováquia em 1988.

Alguns de seus arranjos e composições foram gravados pelo Grupo Musical Bavária e pela Bandinha do Opa, da qual fez parte, como também da Bandinha do Clube dos Tradicionalistas, Banda Böhmerwald, Banda da Escola de Música e nos primeiros anos do grupo que formava com a família – Edi e seus Solistas.

Composições que integram o CD da Banda Treml:

Wenn die Freunde sich Treffen (Quando os amigos se encontram)

Essa marcha foi composta em 1999: fazendo parte da Bandinha do Opa e da Bandinha do Clube Tradicionalista, imediatamente o título venho à mente. Ambos são um encontro de amigos, que se reúnem para momentos de alegria e descontração. Daí o nome Wenn die Freunde sich Treffen.

Der Kleine Max (O Pequeno Max)

Em 2001 nasce o Pequeno Max, filho de seu irmão Charles e Mérida Juneli Tascheck trazendo muita alegria para a família Tascheck. Também surge a inspiração para esta polka. A mesma é dedicada a Max Tascheck, sobrinho e afilhado do compositor.

São Bento 130 anos

Com a cidade comemorando mais um aniversário em 2003, a inspiração veio em ritmo de dobrado. Assim, dedica essa música a sua cidade natal. 

Dilmar Tascheck foi maestro de sua música Wenn die Freunde sich Treffen (Quando os amigos se encontram) no lançamento do CD vol.10 da Banda Treml. Essa marcha foi composta em 1999: fazendo parte da Bandinha do Opa e da Bandinha do Clube Tradicionalista, imediatamente o título venho à mente. Ambos são um encontro de amigos, que se reúnem para momentos de alegria e descontração.

Dilmar Tascheck foi maestro de sua música Wenn die Freunde sich Treffen (Quando os amigos se encontram) no lançamento do CD vol.10 da Banda Treml. Essa marcha foi composta em 1999: fazendo parte da Bandinha do Opa e da Bandinha do Clube Tradicionalista, imediatamente o título venho à mente. Ambos são um encontro de amigos, que se reúnem para momentos de alegria e descontração.

Fonte: Informações do lançamento do CD da Banda Treml (09/12/2015) na Sociedade Atiradores 23 de Setembro, em comemoração ao centenário da banda (01/05/2013).

Luis Francisco Kamienski maestro e compositor da BANDA TREML no CD vol.10

Luis Francisco Kamienski 
O popular Chico Kamienski

                O atual maestro da Banda Treml, Chico Kamienski, iniciou seus estudos na Escola de Música Donaldo Ritzmann, aos 12 anos de idade, aprendendo saxofone com o professor José Sluminski, onde também integrou a Bandinha da Escola de Música. Em 1979, com 15 anos, incentivado pelo pai Airton Kamienski, passou a integrar a Banda Treml. A pedido do então maestro Xerife (Affonso Treml), Chico aprendeu a tocar clarinete, já que naquela época o naipe das palhetas estava desfalcado. A partir daí, aprendeu outros instrumentos, como o bombardino e trombone, tornando-se, então, um músico multi-instrumentalista. Transcrevendo para partituras as músicas que ouvia, desenvolvendo habilidades para trabalhar com arranjos musicais, oque faz até hoje, principalmente para a Banda Treml. Referente ás composições, relata que sua maior dificuldade de encontrar nome para suas músicas. Compõe por inspiração, sem o compromisso de compor, sendo que muitas vezes as melodias surgem prontas em sua mente.

Composições que integram o CD da Banda Treml:

Eizenbahnfahrt – O solo de clarinete foi inspirado na risada do Pica-pau, do desenho animado.  Em um passeio a Rio Natal – localidade de São Bento do Sul, veio a inspiração para o restante da música. O trem sai da estação, vai ganhando velocidade, ainda cada vez mais rápido, chega na próxima estação, recomeça tudo de novo. Por isso o nome: Passeio de Trem de Ferro.

Pensando em Você – é uma música romântica, onde o compositor homenageia sua esposa Nadia.

Gruss na den Schützenkönig – Composição em homenagem ao Sr. Adolfo Pfuetzenreuter. A inspiração surgiu em um ensaio de Polska Orkiestra, na Sociedade Atiradores. Na parede havia um quadro com uma foto do Sr. Adolfo Pfuetzenreuter vestido o bonito uniforme de gala dos Atiradores e com um sorriso enorme no rosto. O nome, Saudação ao Rei do Tiro, é uma homenagem à ele, que sempre foi um grande amante desta modalidade esportiva.

Saudade – Chico é um apaixonado por bolero, sendo que neste estava brincando com um teclado de sua sobrinha e começou a tocar essa música. O nome evoca a saudade do tempo em que nos bailes se tocava e dançava muito esse ritmo maravilhoso.

So ist es bei uns – É uma Länder, ritmo do sul da Baviera, um dos muitos trazidos na bagagem pelos antepassados da nossa região. Uma de suas características é o revezamento ente os instrumentos solistas, o que se constituiu e numa das grandes tradições da Banda Treml. Por isso o nome “Assim é Aqui”, que também poderia se traduzir com “Conosco é Assim”. É uma coletânea de trechos musicais que o maestro guardou durante anos. 

Fonte: Informações do lançamento do CD da Banda Treml (09/12/2015) na Sociedade Atiradores 23 de Setembro, em comemoração ao centenário da banda (01/05/2013).

MESTRE CERVEJEIRO Otto Zschoerper contribui com CD vol. 10 da BANDA TREML

Zschoerper Walzer

Uma valsa muito tradicional da Banda Treml, executada com frequência até os dias de hoje nos eventos dos quais a Banda participa. Sua autoria é desconhecida. Os mais antigos relatam que o Sr. Otto Zschoerper tocava um pouco de bandoneon e essa era a primeira música que sempre tocava. Tendo longa amizade com a família Zschoerper, a Banda incorporou a melodia de cor, no ouvido de seus componentes e a música se perpetuou com este nome. Cervejeiro de São Bento do Sul. Apaixonado pela “sua” Zschoerper Walzer, Sr. Otto sempre oferecia uma rodada de cerveja aos músicos da Banda quando se executava esta música em sua presença.

Piloten – Ländler

Composição de Martim Pondelek, maestro de Itaiópolis – SC. Pilot em alemão, é Piloto, sendo que Piloten é o seu plural (pilotos). Também marcada pelo revezamento de naipes, característicos do ritmo ländler.

Em 1898 Paul Zschoerper iniciou a produção de cerveja em São Bento, em 1909 faleceu, mas seu filho Otto Zschoerper assume a empresa. Na década de 20 mudaram o nome da marca para “Cervejaria Cruzeiro do Sul”. Não existe precisão do término da produção mas acredita-se que tenha ocorrido na década de 50, quando grupos de grandes marcas nacionais dominavam o mercado. Então iniciaram uma nova atividade, a distribuição da cerveja Brahma que a família exerceu até o ano de 1982. Na imagem, rótulos de cervejaria de Otto Zschoerper após o ano de 1936, quando surgiu a cerveja "Cometa"e "Porter".

Cervejaria "Cruzeiro do Sul" OTTO ZSCHOERPER - São Bento - A mais antiga e mais importante Cervejaria e fábrica de gasosas desta praça. Os seus produtos são apreciados por todos, e tem saída para todas as localidade do Norte do Estado. Excelentes chopes, com mesas apropriadas e modernas, acido carbônico e resfriador.  (Propaganda São Bento do Sul 50 anos em 1923).

Fonte: Informações do lançamento do CD da Banda Treml (09/12/2015) na Sociedade Atiradores 23 de Setembro, em comemoração ao centenário da banda (01/05/2013).

Affonso Herzer está na Banda Treml 100 anos vol.10

Affonso Herzer

Nascido em Rio Negro – PR, estudou por alguns anos como interno do seminário daquela cidade. É um dos 16 filhos do casal de imigrantes austríacos João e Maria Herzer. A Família Herzer vivia próximo ao Seminário Seráfico, cuja cultura musical desde cedo influenciou Affonso Herzer e seus irmãos. Foi Affonso quem repassou os primeiros ensinamentos de música ao seu irmão Mathias Herzer, ex-maestro da Banda Treml. Participou ativamente da Banda do Quartel Militar na cidade de Ponta Grossa-PR

De sua autoria no CD da Banda Treml:

Maxixe Affonso.

Fonte: Informações do lançamento do CD da Banda Treml (09/12/2015) na Sociedade Atiradores 23 de Setembro, em comemoração ao centenário da banda (01/05/2013).

José Sluminski está na BANDA TREML vol. 10

José Sluminski está na BANDA TREML vol. 10

José Sluminski

Nascido em 25 de agosto de 1942, em São Bento do Sul – SC, na localidade de Rio Natal, neto e filho de músicos, o professor José, como é conhecido, formou e forma até hoje diversas gerações de músicos não só em São Bento do Sul, mas em toda região norte de Santa Catarina. É professor de música há mais de 50 anos, sendo que seu primeiro instrumento foi uma gaita de boca, da marca Sonhadora, presente que seu pai lhe deu quando tinha apenas 5 anos de idade. Ingressou então na Escola de Música da Sociedade Ginástica de São Bento para aprender acordeon, onde foi aluno dos professores Alberto Brodbeck, Elsa Chicorro, Adelaide Ritzmann e Lacir Brodbeck.

Quando serviu o Batalhão da Guarda Presidencial, na então recém inaugurada Brasília (DF) foi regente de uma banda de clarins. De volta a São Bento do Sul, foi aluno e depois professor da Escola de Música Donaldo Ritzmann. É um dos fundadores da Sociedade Varsóvia de São Bento e Polska Orquestra Z Brasilli. O maestro e professor também lecionou na Sociedade Cultural Artística e no SESI em Jaraguá do Sul SC, na Escola Municipal de Música e no Colégio Cenecista São José de Rio negrinho – SC e foi regente de diversas orquestras, bandas e fanfarras.

Como compositor, orgulha-se de ter composto os hinos de Campo Alegre, Corupá, Guaramirim, Itaiópolis e Itapoá.  Além destes, é autor de vários outros hinos, em homenagem a cidades e entidades. Fundou as escolas de música José Ernesto Froehner, em Campo Alegre – SC, e Jazz Band Elite, em Corupá – SC. Atualmente trabalha em Campo Alegre, Bateias, Fragosos e Piên PR. Sente-se feliz em transmitir aos alunos aquilo que mais gosta, a música.

De sua autoria no CD da Banda Treml:

“Saudando Minha Terra”, Inspiração que nasceu pensando em sua terra, referente a São Bento do Sul.

Fonte: Informações do lançamento do CD da Banda Treml (09/12/2015) na Sociedade Atiradores 23 de Setembro, em comemoração ao centenário da banda (01/05/2013).

LUIS CARLOS GROSSL no Lançamento do CD Vol. 10 da BANDA TREML

LUIS CARLOS GROSSL

LUIS CARLOS GROSSL – O popular Pardal

               

         Iniciou seus estudos musicais na Escola de Música Escola Donaldo Ritzmann, onde se formou no curso de Trompete, teoria Musical e participou de vários cursos de formação. Participou de vários Grupos Musicais com: Banda Treml, Os sonatas, Banda Luzes da Cidade, Grupo Musical Bavária, Grupo Confluência, Joinville Jazz Big Band e da Orquestra de câmara de São Bento do Sul.

É Bacharel e Licenciado em Música – Habilitação em Educação Musical pela Universidade do Contestado, UnC Campus Rio Negrinho e Pós Graduado em Metodologia do ensino da Música pela Facel de Curitiba em parceria com Aupex de Joinville.

Atualmente é Professor de Trompete da Escola Música Donaldo Ritzmann, onde também é coordenador do Grupo de Trompetes, participa do Grupo de metais e da Banda Sinfônica da referida escola. É regente do Coral Univille Campus São Bento do Sul, Coral da Sociedade de Cantores 25 de Julho (Sängerhalle) e tem uma parceria em cerimônias de casamento como Luis e Elaine, fazendo clarinadas e participando do Trio Musicanto.

Composições de Luis Carlos Grossl que integram o CD da Banda Treml:

Amigos da Banda Treml – Música composta para homenagear os amigos, especialmente aqueles que são músicos.

Bier Polka – Polca alegre que em um primeiro momento era para ser um ritmo de Reinländler. A combinação das notas se tornou esta bonita polca.

LUIS CARLOS GROSSL - No lançamento do CD da Banda Treml, foi Maestro de sua música.

LUIS CARLOS GROSSL - No lançamento do CD da Banda Treml, foi Maestro de sua música.

Fonte: Informações do lançamento do CD da Banda Treml (09/12/2015) na Sociedade Atiradores 23 de Setembro, em comemoração ao centenário da banda (01/05/2013).

TREML, Affonso - O popular XERIFE - Banda Treml Vol.10

Affonso Treml - XERIFE - Banda Treml

AFFONSO TREML - XERIFE

Nasceu em São Bento do Sul, em 21 de novembro de 1915. Filho de João (fundador da Banda Treml) e Emma Treml. Foi delegado de polícia em São Bento do Sul, daí o apelido de Xerife, comumente usado pela comunidade. A história da Banda Treml e do próprio Xerife se confundem muitas vezes, já que o maestro esteve à frente da Banda por mais de 40 anos, continuando o legado de seu pai e consolidando o nome da Banda no estado e no país. Seu instrumento era o trompete (pistão), e seu primeiro professor foi seu pai. Posteriormente, seus professores foram Hugo Fischer e o Padre Henrique Müller. Entre 1935 e 1940 Xerife assumiu a liderança da Banda Treml, da qual foi maestro até seu falecimento, em maio de 1980. Também participou do Coral Santa Cecília, do Coral Beneficente Operária e da orquestra Filarmônica da Sociedade Ginástica e Desportiva São Bento.

Affonso Treml idealizou várias expressões que até hoje são marcas da Banda Treml, entre elas as Retretas de Verão. Ainda os grandes concertos realizados sob sua regência buscaram não somente músicas germânicas, como também obras brasileiras e internacionais, ampliando o repertório já naquela época. Sob seu comando foram gravados e lançados grande parte dos Long Plays (LP) da Banda, em uma época em que as gravações eram rudimentares se comparadas com as dos tempos atuais. Diversas viagens a vários estados do Brasil, o centenário de São Bento do Sul em 1973 e outras atividades marcaram a trajetória de Xerife à frente da Banda.

De sua autoria no novo CD da Banda Treml:

Marcha Centenária – composta em 1973 para concorrer ao hino de São Bento do Sul. Affonso Treml também inscreveu outra composição neste concurso, mas não há notícias a respeito de seu título ou partituras existentes para elaboração de arranjos.

Fonte: Informações do lançamento do CD da Banda Treml (09/12/2015) na Sociedade Atiradores 23 de Setembro, em comemoração ao centenário da banda (01/05/2013).

ÁRVORE DE NATAL EM SÃO BENTO

ÁRVORE DE NATAL EM SÃO BENTO

A tradição da árvore de natal remete a centenas de ano,s iniciada pelos povos germânicos, simbolizando a vida, e escolheram o pinheiro por este sempre estar verde, seja inverno ou verão. Em São Bento do Sul no passado a árvore mais utilizada foi a araucária, (Araucaria angustifolia) presente em praticamente todos os quintais, hoje listada como ameaçada de extinção, mas o “pinheiro alemão”, “Tannenbaum” a Cunninghamia lanceolata (embora originária da China) também preenchia o lar das casas. Atualmente algumas propriedades cultivam o “pinheiro alemão” como forma comercial, no período do natal. Mas é fato que muitas famílias mudaram o hábito da árvore natural pela artificial, de plástico.

Bolas, enfeites de vidro

Mas não foi só a árvore que mudou nas últimas décadas. Os enfeites também mudaram, sendo diferenciado conforme a classe social. Os imigrantes ou filhos de imigrantes... enfeitavam a árvore com bolachas de natal (em diferentes formatos e decorados com diferentes desenhos) e até suspiros complementavam a beleza da árvore, também velas de cera, com suporte metálico no formato de grampo representavam a luz de Cristo, e surgem os chocolates em forma de bastão e de peixes, pendurados nos galhos. Por fim passando maior tempo as bolas de vidro dominam as árvores, muitas em formatos diferenciados cheias de brilho sejam redondas, pontiagudas encrustadas de entraves profundos ou em forma de pinha, entre tantos outros formatos. Alguns se utilizavam de algodão sobre os galhos, e o tempo passa e surgem também brilhantes como cabelo de anjo, cordões verdes, cordões de lâmpadas incandescentes algumas em formato de frutas ou outros formatos.

Chegamos nos dias atuais com bolas de plástico, símbolos de neve de plástico, cordões com lâmpadas de LED, e algumas árvores com pequenas aves, bonecos (como o Papai Noel de pano), flores de plásticos, uma ornamentação realmente muito bonita.

Mas desde os primeiros pinheiros de São Bento, também temos além da árvore verde como simbolismo da vida de cristo, os presépios mas estes também mudaram pela consciência ambiental e as bromélias, barbas de pau e outros complementos naturais, não fazem mais parte da paisagem abaixo das árvores.

O tempo mudou e o natal se transformou, mas o que não se pode perder é a o verdadeiro espírito de natal, a renovação da vida cristã.

REI DO TIRO DA SOCIEDADE ATIRADORES 23 DE SETEMBRO DE SÃO BENTO DO SUL SC

WEBER É O REI DO TIRO DA SOCIEDADE ATIRADORES 23 DE SETEMBRO

Conheça a Sociedade Atiradores 23 de Setembro - Alexandre Weber e Beatriz Klaumann Weber

Esta postagem inspira o tradicionalismo da manifestação cultural que emanou nos primeiros anos de São Bento do Sul/SC permanecendo vivo até os dias atuais.

A Banda Treml e a Sociedade Atiradores 23 de Setembro, coexistem por décadas, superando mais de um século, sendo que São Bento do Sul está com 142 anos. A Banda sempre treinou e utilizou as dependências da “Sociedade Atiradores”, local que ainda hoje é sua casa, local de confraternização, apresentações e manutenção de seu acervo de documentos. A “Sociedade Atiradores” apresenta entre suas diretorias atuais, a classe de tiro calibre 22, voltada ao torneio do “Rei do Tiro”, tradição do berço são-bentense, tendo atualmente como o Diretor, Paulo Schumacher que também é Rei.

O torneio do “Rei do Tiro” ocorre em abril de cada ano, uma semana após a páscoa. Cada integrante tem direito há um tiro, e aquele que chegar mais próximo do centro do alvo é o novo “Rei”, seguido do Primeiro Príncipe, segundo colocado e do Segundo Príncipe, terceiro colocado. Cabe ao Rei fazer a tábua de tiro “Scheibe” para servir de ornamento para o próximo torneio. Esta tábua em formato de disco recebe um desenho temático livre para escolha e preferência de seu Rei.

1955. No primeiro plano da direita para esquerda, Ruy Weber, Airton Kaminsky  (pai no atual maestro da Banda Treml Luis Francisco Kaminski) e  Demitry Alexandre Weber, filhos e sobrinho do rei Alexandre Weber, seguidos pela Banda Treml, Alexandre Weber e membros da Sociedade Atiradores 23 de Setembro. 

Lado direito: atual “Shopping” de Wilson Fenner.

Na imagem constatamos um exemplo tradicional, o início do torneio. A Banda Treml e os atiradores foram buscar seu novo rei em sua residência, neste caso, vindo a ser o Sr. Alexandre Weber. Atualmente o local corresponde Rua Nereu Ramos no Centro de São Bento do Sul, e a residência estava localizada na lateral do atual Supermercado União, hoje já demolida, tendo uma nova construção como parte do “Shopping” de Wilson Fenner.

Na imagem de 1955, em primeiro plano da imagem observamos as crianças Ruy Weber, no lado esquerdo, Airton Kaminsky no centro segurando a placa de tiro (pai no atual maestro da Banda Treml Luis Francisco Kaminski) e no lado esquerdo Demitry Alexandre Weber, filhos e sobrinho do rei Alexandre Weber. A pintura na placa de tiro, representa uma cena de caça apresentando o caçador, seu cão, a arma despojada no gramado e o veado abatido, a paisagem é complementada com um riacho envolto pela floresta de araucária. Está imagem foi escolhida e copiada de um quadro que a família apresentava em sua casa. Ainda observando a foto observamos a Branda Treml logo atrás do trio com a placa, seguida pelo Sr. Alexandre no centro da imagem (“fazendo a curva no desfile”), e na frente do grupo de atiradores, devidamente alinhados, rumando para a Sociedade e assim iniciar a disputa de tiros, tendo então a placa de tiro que servirá de base, mostrando o perfil, os tiros dos atiradores para apresentação do próximo rei, este por sua vez deverá fazer outra placa e em seu nome para fixar os indicativos dos tiros do próximo torneio, e assim sucessivamente.

As pinturas naquela época, eram em grande maioria, obras de Ervino Treml, que apresentava a habilidade e talento com a pintura. Ervino também era um “projetista/desenhista” para as pinturas para a Indústria Zipperer, como complementação de seus artefatos com borboletas.

No disco da esquerda observamos o Rei José Roesler 1953, Primeiro Príncipe Otto Schoerper Fº e o Segundo Príncipe, Henrique Scharz. Tendo como tema uma paisagem mostrando fauna (veado) e flora (floresta araucária) local. Neste disco consta a representação dos tiros de 1954, dos quais nomeou o rei Alexandre Weber.

No disco do centro da imagem observamos o Rei Alexandre Weber 1954, Primeiro Príncipe o Deputado Henrique A. Ramos e o Segundo Príncipe Ornith Bollmann, que na década de 70 foi Prefeito em são Bento do Sul. Neste disco consta a representação dos tiros de 1955 que nomeou o Rei Octavio Maia.

No disco do lado direito da imagem temos o Rei Octavio Maia 1955, o Primeiro Príncipe Otto Zchoerper Fº e o Segundo Príncipe Affonso Hussmann. E homenageou a indústria e comércio de São Bento do Sul, como base do próxima marcação de tiros do torneio de 1956. 

ALEXANDRE WEBER

Natural de São Bento do Sul, Estado de Santa Catarina, nasceu aos 23 dias do mês de agosto de 1918, faleceu aos 24 dias do mês de março de 1990. Filho de Adolfo Weber Junior e de Elza Weber. Casou-se com Beatriz Klaumann Weber aos 10 dias do mês de julho de 1943. Teve dois filhos, Ruy Randolfo e Demitry Alexandre.

                   Iniciou jovem no trabalho; dos 14 aos 28 anos exerceu várias atividades profissionais: Escrivão interino do Cartório de Cível e Órfãos de São Bento do Sul,  trabalhou na Cia.Auto Comercial Roesler, Irmãos Engel, Prefeitura Municipal, até fixar-se em definitivo na empresa Mecano Têxtil F.Buddemeyer Ltda., (atual Buddemeyer S.A.). Nesta empresa trabalhou de 30 de março de 1953 à 04 de junho de 1973, por vinte anos e só deixou-a para aposentar-se. Foi um autodidata, tendo estudado “Contabilidade” que exerceu em sua profissão como “Guarda Livro”.

Alexandre Weber, esposa Beatriz Klaumann
Weber e os filhos, da esquerda para direita Demitry
Alexandre Weber e Ruy Weber. 24/12/1948

                   Líder em seu meio, com uma relevante folha de trabalhos prestados em prol da comunidade. Trabalhou na Prefeitura Municipal como Professor Não Titulado, Inspetor Escolar das Escolas Municipais, Secretário da Associação Rural de São Bento do Sul, participante da Comissão de Redação (Leis e Projetos) da Câmara de Vereadores, e Secretário Municipal.                               

                   Com a morte do Prefeito Municipal, Capitão Osmar Romão da Silva, ocorrido em 10/março/1947, diversos cidadãos são-bentenses exerceram o cargo em substituição ao titular. Nomeado pelo Exmo.Sr. Governador Aderbal Ramos da Silva veio a exercer o cargo de Prefeito Municipal no período de 17/novembro/1947 até a data de 24/dezembro/1947, quando passou o cargo ao Prefeito eleito, Sr. Henrique Schwarz.

                   Foi agraciado em 25/setembro/1973, por ocasião do centenário de São Bento do Sul, pela Câmara de Vereadores com o diploma de “Honra ao Mérito” pelos relevantes serviços prestados ao Município como Prefeito.

                   Foi membro da IECLB - Igreja Evangélica de Confissão Lutherana do Brasil, sempre participou dos eventos da cidade. Pertenceu aos clubes esportivos, destacando-se a Sociedade Desportiva Bandeirantes onde atuou inclusive como atleta, nas modalidades de futebol e basketball, e da Sociedade Atiradores 23 de Setembro, onde chegou a ser Príncipe e Rei como melhor atirador.

                   Tinha como “hobby” a pescaria e seu maior prazer era praticá-la junto aos familiares e amigos.

BEATRIZ KLAUMANN  WEBER

Natural de São Bento do Sul, Estado de Santa Catarina, nasceu aos 11 dias do mês de julho de 1918, faleceu aos 05 dias do mês de novembro de 1995. Filha de Rodolfo Klaumann Junior e de Maria da Conceição Wille Klaumann. Casou-se com Alexandre Weber aos 10 dias do mês de julho de 1943. Teve dois filhos, Ruy Randolfo e Demitry Alexandre.

                  

                   Na idade de 12 anos, com o falecimento de seu pai em 05 de agosto de 1930, sua mãe (viúva) com muitos filhos, enviou-a para morar com seu irmão Helmuth  em Porto União, onde veio a aprender a profissão de Costureira. Esta profissão exerceu por aproximadamente 65 anos, até sua morte com 77 anos. Foi uma profissional da moda em sua época, tendo confeccionado inúmeros vestidos de baile e de noiva, e lecionado “Corte e Costura” para muitas pessoas, que após também passaram a exercer a profissão de costureiras.

                 

                   Foi membro da IECLB - Igreja Evangélica de Confissão Lutherana do Brasil, sempre participou dos eventos da cidade. Na sua juventude participava de Clubes de Bolão.

                   Tinha como “hobby” a pescaria, e era exímia pescadora e seu maior prazer era praticá-la junto aos familiares e amigos.

OBS: Contribuição Demitry A. Weber.

SOCIEDADE ATIRADORES 23 DE SETEMBRO em SÃO BENTO DO SUL SANTA CATARINA

SOCIEDADE ATIRADORES 23 DE SETEMBRO de 1895 até os dias atuais em SÃO BENTO DO SUL SANTA CATARINA

A primeira construção do lado esquerdo é de 1923, portanto a foto data após o cinquentenário de São Bento. A nova placa de tiro, feita pelo Rei, sendo levada para a Sociedade para marcar a pontuação do novo Rei. A inseparável Banda Treml seguida pelos Atiradores.

Atual Rua Nereu Ramos. No primeiro plano da direita para esquerda, Ruy Weber, Airton Kaminsky  (pai no atual maestro da Banda Treml Luis Francisco Kaminski) e  Demitry Alexandre Weber, filhos e sobrinho do rei Alexandre Weber, seguidos pela Banda Treml, Alexandre Weber e membros da Sociedade Atiradores 23 de Setembro. 

Atiradores da esquerda para direita 5 Adolfo Weber Junior

1897 da direita para esquerda em primeiro plano: Oswaldo Hoffmann, José Jantsch, Ernesto Brunquell, Paulo Zschoerper, Otto Jung, Augusto Kobs, Carlos Urban e Gustavo Kopp. No segundo plano: Amando Jürgensen, João Wordell, Ignácio Fischer, Germano Knop, Guilherme Wünsche, Julio Brüsky, Guilherme Biermann e Francisco Goll. No terceiro plano: João Herbst, João Malinowski, Francisco Linke, Francisco Jakusch, Antônio Schwarz, José Gürtler, Otto B. Krause e Julio Hoffmann. No quarto plano: Frederico Opitz, João Schick, Augusto Rose, Ambros Pfeiffer, Frederico Hoffmann, Augusto Schelin e Adolfo Weber Sênior. Identificação: Alexandre Pfeiffer em “São Bento Na Memória das Gerações”.

Primeiro "desfile" em 1899 com bandeira e alvo para o próximo Rei do Tiro. Atual Avenida Argolo, local próximo do atual Mercadori e Loja Lider.

SOCIEDADE ATIRADORES DE SÃO BENTO EM 1916. Primeiro plano sentados da esquerda para direita: Carlos Leichsenring, Hentique Moeller, Max Knop (Rei do Tiro), Gustavo Kopp, Ambros Pfeifer e Carlos Urban. Segundo Plano em pé: Guilherme Scheide, Jorge Zipperer, Francisco Pfeiffer, Carlos Bollmann, Carlos Zipperer, Wenzel Zipperer, Adolfo Weber Júnior, João Treml, Carlos Ehrl Júnior e Frederico Fendrich. Terceiro plano: Luiz Vasconcelos, João Hatreiter, Otto Knop, Guilherme Krause, Gustavo Lutz, Andreas Ehrl, Gustavo Keil. Quarto plano: Willy Jung, Rodolfo Klaumann (filho), Eduardo Trinks, Roberto Buchmann, José Fendrich, Frederico Keil, Luiz Guenther, Oscar Eberhardt.

Outra sede dos Atiradores idealizado por José Zipperer que em 1923, no cinquentenário de São Bento concluiu a obra, mas os atiradores já ocupavam o local em 1920, sendo fundos do Atual Shopping Ziperrer. Deixando assim o Salão Knop.

Salão Indepenência na década de 20 ocorriam os bailes da Sociedade Atiradores. Atual Shopping Ziperrer.

Lançamento da pedra fundamental. Atiradores e Banda Treml na futura sede no dia 7/07/1929.  Antes a Sociedade Atiradores ou "Schützenverein São Bento". Ao fundo a antiga Igreja Matriz. Lembrando que a primeira reunião foi no dia 04/08/1895 tendo na ata os fundadores: August Weber, Ambros Pfeifer, hermann Knop, Emil Schade, Raimund Arndt, Wilhelm Wünsche, Anton Koenig, Adolf Langer, paul Zschoerper, Gustav Kopp e Otto B. Krause

Antes de estarem em sua nova sede os Atiradores treinavam no ROSENTHAL "Vale das Rosas"de João Hoffmann, local que atualmente é a Indústria Buddemeyer. Depois sua sede oficial acabou sendo o Salão Knop de Herman Knop que deposi passou para Max Knop. A referência atual é o MERCADORI e Loja Líder, em frente da Loja de Móveis Weihermann. Mas a sede mudou de local novamente indo para os fundos do atual Schopping Zipperer, até chegarmos no momento da foto acima com a construção de sua sede definitiva que pode ser dita a partir de 22/03/1929, propriedade de Otto Klaumann que passou para a "Sociedade Atiradores 23 de Setembro"apenas em 25/07/1938 conforme Tabelionato.

Restaurante e Cervejaria de João Hoffmann no Vale das Rosas (Rosenthal) em São Bento SC, com salão de bailes e palco de apresentações teatrais e projeções cinematográficas, também abrigou os Atiradores nos primeiros treinos, antes mesmo de sua constituição oficial. Local que atualmente é a Indústria Têxtil Buddemeyer.

Rua Jorge Lacerda (em frente da atual Prefeitura mas no outro lado da rua ainda não existia da Fábrica de Chocolates Buschle, atual Loja de roupas e Supermercado. Década de 20 desfile de competidores tendo outras delegações de outras cidades.

Da esquerda para direita Alexandre Zschoerper (2 ?); Onório Zschoerper, ao fundo Banda Treml. Placa feita pelo último Rei do Tiro, sendo levada para a Sociedade para o novo torneio. Cada membro faz uma tentativa de tiro, e aquele que chega mais próximo do centro é o novo Rei, fazendo a placa de tiro para o próximo Rei. O tema da pintura é livre para escolha do Rei, tendo ainda o nomo do Primeiro Príncipe e Segundo Príncipe, no desenho do Rei anterior ficam as impressões dos tiros feitos pelo novo Rei. O troneio ocorre uma semana após a páscoa. Atualmente a Sociedade mantém dezenas de placas em sua sede, como memória de seus associados,  mas muitas destas placas foram perdidas durante a fase da Segunda Guerra Mundial, tendo muitas queimadas.

Banda Treml e Atiradores em frente de sua sede

Primeiro da esquerda para direita E. Walter Zulauf; Francisco Roesler

Primeiro da fila com calça branca Alexandre Weber (com faixa de traz para frente E. Walter Zulauf; Francisco Roesler; (3?).

"Schützenverein São Bento"que em 12/04/1938 passou a ser "Sociedade de Atiradores São Bento", mas em 09/02/1948 passou para " Associação Desportiva e Recreativa 23 de Setembro", já em 22/02/1953 foi alterada para "Clube de Tiro, Caça e Pesca 23 de Setembro, quando em 27/06/1991 ficou definido como "Sociedade Atiradores 23 de Setembro".

Da direita para esquerda: Husmann; Onorio Zschoerper; Francisco Roesler e Sentado Adolfo Weber Junior 

     Turma do bolão e entre estes atiradores da Sociedade. Década de 1910. Da esquerda para a direita: Frederico Keil, João Hastreiter, Willy Jung, João Treml, Gustavo Knopp, Carlos Leichsering, José Fendrich, Henrique Weber, Rudolfo Klaumann (filho), Gustavo Keil, Francisco Pfeiifer, Luiz de Vascocellos, Adolfo Weber, Jorge Zipperer. Na janela o proprietário Alberto Kause

Schützenverein São Bento e Banda em frente ao Salão Knop
(atual MERCADORI e Loja Lider, em frente da Loja Weihermann)

Veja na próxima postagem:

WEBER É O REI DO TIRO DA SOCIEDADE ATIRADORES 23 DE SETEMBRO

Conheça a Sociedade Atiradores 23 de Setembro - Alexandre Weber e Beatriz Klaumann Weber