HÜBEL - HÜBL - HUEBL - HUEBEL - HIEBL - HIEBEL - HUBEL - HUBL
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Brasão Império Austro-Húngaro |
IMIGRANTES da Boêmia, do Império Austro-Húngaro, (O Reino da Boêmia existiu como monarquia hereditária de 1212 até 1918, sendo que de 1620 a 1918 esteve anexado ao Reino da Ástria), sairam da Europa pelo porto de Hamburg na Alemanha, chegando no Brasil no porto de São
Francisco do Sul, sendo direcionado para a cidade de Joinville e na sequência para
a atual São Bento do Sul
Procurar
pelas origens e construir um heredograma genético não é tarefa fácil, mas por isso mesmo é fascinante. Nesta postagem será apresentado os imigrantes considerando todas as grafias "...Hübl/Hübel..."conhecidas de São Bento do Sul.
O Navio Humboldt 11/06/1876 apresenta em sua lista de passageiros
os imigrantes de São Bento do Sul, entre estes os das famílias “Hiebl” “Hiebel”. Nesta lista temos erros de registro, pela grafia do sobrenome ou até pela falta de informação. No mesmo
navio também estava a família de Jacob Treml listado erroneamente com o nome
“Dromel”. Jacob Treml é pai de João Treml, fundador da BANDA TREML.
Particularmente o meu sobrenome Hübel deveria estar sem o “e”, mas este é um erro de cartório. Portanto a
pesquisa de origem da família ou da genealogia, não deve ser presa em uma única
leitura, uma única interpretação, mas deve ser a junção de diferentes documentos
(lista de navio, “passa porte”, nacionalidade, nascimento, batizado, casamento,
falecimento), mas é claro que o normal é não encontrar erros. Existem casos que
todas as informações são convergentes. O mesmo cuidado deve ocorrer em relação
a cidade/distrito/região de origem.
NAVIO
Conforme podemos constatar abaixo as escritoras, Maria
Thereza BÖBEL e, Raquel S. THIAGO, Joinville Os Pioneiros II Documentos e
História. Editora UNIVILLE, 2005 transcreve as listagens do navio os imigrantes
Hiebl Hiebel:
FAMÍLIAS
QUE ESTAVAM NO NAVIO HUMBOLDT 11/06/1876
Albrecht; Altmann;
Arnold; Aschenbrenner; Augustin; Bayerl; Breisler, Dromel (TEML); Duffeck;
Dums; Eckstein; Endler; Erll; Frisch; Fürst; Grope; Grasl ou Grossl; Grossl;
Grosskopf; Gruber; Hoffmann; Hiebl; (HÜBL) Hiebel; Hien; Huber; Jungbeck;
Kahlbeck; Kellner; Kirschbauer; Konrad; Liebl; Linzmeyer; Lobemeyer ou
Lobermeyer; Lohreier ou Schreier; Linke; Mauerer ou Maurer; Müller; Mühlbauer;
Muckenschnabel; Mauerer; Nagels; Niester; Neumann; Napple; Novack; Pongratz;
Pscheid (PSCHEIDT); Perner; Prechtl; Pilati; Röhrl; Rohrbacher; Ringmuth;
Rückl; Stüber; Stiegler; Schier; Simm; Schröder; Schaffhausen; Seidl;
Stascheck; Stoeberl; Stoebern ou Stüber; Urbanitz; Voss; Weiss; Wostrowa e
Zipperer.
NAVIO
HUMBOLDT 11/06/1876 -
REGISTROS DE ÉPOCA
Colônia Dona Francisca.
No dia 12 deste mês, ao anoitecer, aportou em São Francisco o navio “Humboldt”,
capitão Busch, expedido em 15 de abril com 349 imigrantes para Dona Francisca.
Apesar de ter sofrido pequena avaria, motivo pelo qual teve de aportar na costa
inglesa, pode-se dizer que fez uma boa viagem. Segundo a nacionalidade, esses
novos recém-chegados são em sua maioria, boêmios, alguns bávaros e bem poucos
de outras nacionalidades. Quanto à idade: 29 têm até 1 ano, 97 de 1 a 10 anos,
223 têm mais que 10 anos; 189 são do sexo masculino e 160 do feminino; segundo
a religião, 347 são católicos e 2 protestantes; 225 são solteiros, 120 casados
e 4 viúvos. Todos os imigrantes têm boa aparência. Segundo soubemos, nossos
novos colonos seguem para São Bento, onde muitos deles já têm parentes. – Caso
tudo corra bem, já nos próximos dias deverá aportar o vapor com passageiros,
anunciado no dia 18 de maio de Hamburgo (Kolonie Zeitung, 17/6/1876).
Contudo na listagem apresentada não temos 349 imigrantes, mas 352 passageiros sendo das regiões: Holstein 2; Boêmia 315; Baviera 35 e sem identificação 1. Podemos dizer que em porcentagem temos: Boêmia +/- 89%; Baviera +/- 10% e Holstein +/- 1%
Contudo é curioso citar que Alois Hübl não aparece na listagem de imigrantes, neste navio ou qualquer outro, mas identificamos sua procedência e filiação no registro de casamento.
NAVIO
HUMBOLDT 11/06/1876 -
RELATOS DE UMA PASSAGEIRA
Sobre
a viagem temos o relato da família de Rosa (Rossalina/Rosalia) Kellner –
Imigrante nascida na cidade de Leigenhof e batizada em Eschelkam. E que viajou
pelo Navio Humboldt. A história passa por gerações e temos esta história transmitido
por Anita (Mülbauer) Pscheidt
Estes
Boêmios do Império Austro Húngaro, saíram pela “Alemanha” num momento em que
existia muita dificuldade para sobreviver, foram divulgadas as boas notícia de
prosperidade no Brasil. Embarcaram no navio direcionado pelo vento, a vela, que
deixou a viagem mais longa e exaustiva. Durante a viagem Alemanha/Brasil
ocorreu um incêndio que iniciou na cozinha, mas foi controlado. Os imigrantes
fizeram uma novena. Outro acontecimento que marcou a viajem foi o falecimento
de um passageiro. Mas este já entrou no navio doente, e embora tivesse remédios
e bom tratamento e conforto, piorou a saúde e faleceu em alto mar. Fizeram um
velório, envolveram o falecido com lençóis, soaram por algumas vezes o apito do
navio em tom fraco. No momento de descer o corpo ao mar, que foi lançado por
uma prancha, tocaram mais três vezes o apito do navio em alto tom. A família Kellner
chegou no Brasil, Rosalia com 13 anos (diferente do registro do navio), e se
dirigiram para a região hoje conhecida por Rio Antinha onde já estavam outros
conhecidos e da família. Foram recebidos com uma sopa de nabo branco doce, o
adequado e compreensível pelo que existia disponível na época. A comida era
escassa e de pouca diversidade, comia-se o que se cultivava, ou que outros
cultivavam, no início não existiam muitos dos alimentos, como por exemplo o
arroz, atualmente tão comum a mesa. Mas iniciaram a nova vida no Brasil, com
muito trabalho e determinação. Em relação aos problemas de saúde, estes eram
sanados em Joinville, e faziam alguns dias de viagem no lombo de mulas e
cavalos.
Percebemos que existem
informações diferentes em relação a publicação que a história nos deixou e o
que ocorreu. As publicações da época podem ter erros, esquecimentos, descasos,
imprensa paga ou “necessidade” de não informar.
Navio Humboldt
|
Capitão
|
Procedência
|
Destino
|
Saída
|
Chegada
|
Passageiros
|
Nascimentos
|
Falecimentos
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Barco à vela de 741 toneladas
|
H.D. Busch
|
Hamburgo
|
Dona Francisca
BRASIL
|
15/4/1876
|
11/6/1876
|
349 J e L
|
0
|
0
|
SOBRENOME
|
NOME
|
IDADE
|
PROFISSÃO
|
CIDADE
|
REGIÃO/PAÍS
|
RELIGIÃO
|
DADOS COLETADOS PELA TRADUTORA
|
LISTAS
|
HIEBL
|
Wenzel
|
32
|
Operário
|
Plass
|
Boêmia
|
Católico
|
Morava na Estrada Dona Francisca.
Dizia-se que, quando pedia dinheiros emprestado, dava como fiança um fio de
sua imensa barba branca. Valia tanto quanto um documento em pergaminho
|
J e L
|
|
Barbara
|
38
|
Mulher
|
Plass
|
Boêmia
|
Católico
|
|
J e L
|
|
Theodor
|
7
|
Filho
|
Plass
|
Boêmia
|
Católico
|
|
J e L
|
|
Josef
|
5
|
Filho
|
Plass
|
Boêmia
|
Católico
|
|
J e L
|
|
Catharina
|
3
|
Filha
|
Plass
|
Boêmia
|
Católico
|
|
J e L
|
|
Marie
|
2
|
Filha
|
Plass
|
Boêmia
|
Católico
|
|
J e L
|
|
Theresia
|
3/4
|
Filha
|
Plass
|
Boêmia
|
Católico
|
|
J e L
|
HIEBEL ou HIEBL
|
Barbara
|
24
|
Solteira
|
Flecken
|
Boêmia
|
Católico
|
|
J e L
|
HIEBEL
|
Michael
|
34
|
Operário
|
Kalkenbaum (?)
|
Boêmia
|
Católico
|
|
J e L
|
|
Margaretha
|
24
|
Mulher
|
Kalkenbaum (?)
|
Boêmia
|
Católico
|
|
J e L
|
|
Maria
|
3
|
Filha
|
Kalkenbaum (?)
|
Boêmia
|
Católico
|
|
J e L
|
|
Barbara
|
12
|
Filha
|
Kalkenbaum (?)
|
Boêmia
|
Católico
|
|
J e L
|
Navio Humboldt: Barco
à vela de 741 toneladas. Capitão H.D. Busch. Procedência de Hamburgo. Destino
Dona Francisca. Saída 15/4/1876. Chegada 11/6/1876. Passageiros 349 J e L. Nascimentos
0. Falecimentos 0. Observações Consignatário: C. A Mathei
Listas:
L =
Lista oficial do navio, elaborada pelo Agente de Emigração, em Hamburgo;
J =
Journal – Diário de Imigração, elaborado pelo Diretor da Colônia, quando da
chegada dos imigrantes.
IMIGRANTE HÜBEL HÜBL HIEBL
Também temos evidências sobre estes imigrantes nas
pesquisas feitas por Paulo Henrique JÜRGENSEN que constam no livro, Famílias
Tradicionais Povoamento do Alto Vale do Rio Negro. São Bento do Sul 2006,
conforme descrevemos abaixo
1. Wenceslau Hübl c.c. Ana Maria Bohmann,
naturais de Heuhof, moradores na Estrada da Serra, ele filho de Francisco Hübl
e Bárbara Ertl (Oertl), ela filha de Pedro Bohmann e Catharina Hauslat.
Encontramos esse registro na lista de Navio: Hiebl, Wenzel: 32 anos operário,
Plass, Boêmia, c mulher Bárbara (38), filhos Theodoro (7), Josef (5), Catharina
(3), Marie (20, Theresia (3/4), católicos plelo Navio 102 do Anexo I. Com as coincidências
dos documentos que achamos, a não ser pelo nome da sua esposa e pela ausência
de Alois n alista de Navio, os dados conferem, casamento dos filhos Josef e
Catharina.
1.1.Alois
Hübl nasceu em Heuhof, batizado em Rothenbaum na Boêmia, casou aos 21 anos, no
dia 18.11.1884 com maria Selke. Testemunhas: José Augustin e Antonio Beckert.
Lavradores na Estrada Dona Francisca.
1.1.1. Catharina
nasceu em 01.12.188, batizada em 15.12.1888. Padrinhos: Catharina
Hilgenstieler.
1.2.
Catharina nascida e batizada na paróquia de Rothenbaum, casou com 17 anos no
dia 20.10.1886 com Pedro Hilgenstieler.
1.3.José
nasceu e foi batizado em Neuhof na Boêmia, morador da Estrada da Serra,
casou-se aos 24 anos em 26.02.1892 com Laurinda Maria Pereira (15 anos), filha
de Joaquim Eugenio Bispo e Maria Bernardina Pereira, nascida em São Bento do
Sul e batizada em Joinville. Testemunhas foram: Johann Jakush Von Gostomski e
Felizardo Agostinho dos Santos. Neste registro encontra-se pela primeira vez a
denominação Represo, referindo-se ao lugar de morada da noiva. Deve tratar-se
da localidade hoje conhecida como Rio Represo. Reg 20 Liv. Casamentos Ig. Cat.
São Bento do Sul 1892.
1.4.Bárbara
nasceu em 05.11.1876 e batizada em 12.11.1876, sendo madrinha Catharina
Kaunick.
1.5.Wenceslau
nasceu em 14.04.1879, batizado em 14.05.1879. Padrinhos: Wenceslau Kounik e
Catharina Kounik.
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Linha em amarelo divisa da Alemanha (lado esquerdo) e República Tcheca (lado direito), no período de imigração Império Austro-Húngaro. Wenceslau Hübl c.c. Ana Maria Bohmann, Theodoro Hübl, Josef Hübl, Catharina Hübl, Marie Hübl, Theresia Hübl e Alois Hübl naturais de Heuhof atual Sruby, trabalhou em Ploss e frequentou a igreja de Rothenbaum, onde batizou o filho Alois Hübl. Fleken atual Fleky ficava a cerca de 758 de Rothenbaum. Fleken local de origem de outros imigrantes vindos para São Bento do Sul como Treml, Zipperer, entre outros |
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Heuhof origem do imigrante Hübel, Plöss cidade onde trabalhava e Rothenbaum local que frequentavam a igreja, além da própria igreja de Heuhof, todos estes lugarem foram destruídos após a II Guerra, pelos Tchecos e após a Guerra Fria pelos Comunistas. Sobraram ruínas, e pessoas de boa índole que definiram a base da fundação da Igreja Nossa Senhora das Dores, tendo ainda a igreja, mesa e pia batismal em Rothenbaum e ainda ergueram em linha as lápides do cemitério. Ainda no mapa observa-se a linha pontilhada que faz a divisa com a Alemannha. |
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Rothenbaum atual Cervené Drevo - Depois da II Grerra, seguido pela Grerra Fria,
sobrou apenas o fundamento da igreja, cruz e artefatos e as lápides do semiterio |
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“A Igreja de Rothenbaum foi definida em 1667 pelo arcebispo
de Praga começou a ser construída em 1676 e santificada em 1680, mas foi
queimada em 3 de maio de 1953, e demolida em dezembro de 1957, vindo ao chão. O
local da antiga Rothenbaum, após cerca de 40 anos de restrições, passou por
escavações tendo a definição das fundações da igreja e do cemitério em 1990 e
1991. Tendo novas intervenções em 1996 de organização local e valorização. As
últimas ações tiveram participação e apoio da associação, “Vira a Domov”, fundação
presidida por “Antonina Haase” e da paróquia de Neukircchen”.
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2. Michael (Miguel) Hiebel imigrou com 34
anos, operário, Kaltenbaumn (?), Boêmia, c/ mulher Margaretha (24) (Margarida Tremmel), natural de Kutiva (Boêmia) ela filha de Antonio Treml e Thereza
Soicker, ele filho de Martin Hübl e Bárbara Rauschler, com os filhos Maria (3),
Barbara (12), católicos. Navio 102 do anexo I, moradores da R. Rio Negro desde
1876. Miguel faleceu em 20.09.188 aos 50 anos de “intoxicação com álcool” na
sua casa na Estrada Rio Negro sepultado em São Bento do Sul.
2.2.Bárbara
2.3.Fernando
nasceu em 06.10.1876 e batizada em São Bento do Sul em 12.11.1876. Padrinhos:
Fernando Altmann e sua mulher Catharina. Ele faleceu em 13.01.1950 aos 73 anos,
era casado com Maria Gruber.
2.4.José
nasceu em 20.12.1878 e batizado em 09.02.1879. Padrinhos: Fernando Altmann e
sua mulher Anna.
2.5.Anna
nasceu em 25.11.1880, batizada em 19.12.1880. Padrinhos: Fernando e Anna
Altmann.
2.6.João
nasceu em 24.06.1882, batizado em 20.04.1884. Padrinhos Miguel Mühlbauer e sua
mãe Maria Mühlbauer.
2.7.Francisca
nasceu em28.02.1884, batizada em 20.04.1884. Padrinhos: Miguel Mühlbauer. Neste
registro moradores na estrada dos Banhados
Há também uma Bárbara
Hübel filha de Miguel Hübl e Bárbara Leitermann, que casou-se com João
Mühlbauer. Deve se a que imigrou no mesmo Navio que Miguel acima: Hiebel ou
Hiebl, Barbara: 24 anos, Flecken, Boêmia, solteira, católica pelo Navio 102 do
anexo I. Pode ser irmã de Miguel se o padre errou o nome dos pais no registro
de seu casamento. Entretanto, só o primeiro nome da mãe confere.
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2015 |
ORIGEM
DE NASCIMENTO/MORADIA DE
WENCESLAU HÜBL, ESPOSA ANA MARIA BOHMANN E FILHOS
HEUHOF e SRUBY, PLOSS E ROTHENBAUM, localizada na divisa da Baviera, na atualidade são apenas resquícios de ruínas, destruídas após e II Guerra e aniquiladas durante a Grerra Fia pelos comunistas.
ORIGEM
– LOCAL DO TRABALHO DO IMIGRANTE WENZEL HÜBL NA BOÊMIA
Temos duas indicações
sendo Plass como registro da lista de imigrantes e Plöß ou Ploss do
livro de Josef.
Plass (b.
Kralowitz) atual Plasy. Plass (b. Jungsbunzlau) atual Plazy. Ou ainda Plöss: Pláne, quando o correto
parece ser Plöß
IMIGRANTE - WENZEL HÜBEL, AUS PLÖß
Contudo
temos a informação do livro Baiern in Brasilien de Josef Blau - Chronik der besiedlung von São Bento durch arme leute aus dem Böhmerwald, que consta:
“Wenzel Hübel, aus Plöß, war In wohner gewesen. Wohnte mitten unter
lauter Reichenbergern. Seine Söhne Alois und Wenzel, Tochter Kathel. Ihr
Mann war aus Dänemark. Als Wenzel Hübel einmal geld ausborgte, gab er als
Bürgschaft ein Harr aus seinem Weissen Vollbart. Es galt wie eine Urkunde
aus Pergament.”
Curioso observar que “aus”
em alemão também é indicativo para local de onde nasceu.
Reichenberger corresponde a parte nordeste da
Bohemia do Norte para a cidade de Liberec (Reichenberg).
A Região
Liberec (alemão Reichenberger
Região), é uma das 14
regiões na República Checa. A relação com a
superfície menor Região Checa está localizado no nordeste Bohemia. Centro
administrativo é Liberec (Reichenbergalemão). Aqui está o
triângulo fronteiriço Alemanha – Polónia e República Checa.
(http://de.wikipedia.org/wiki/Reichenberger_Bezirk)
Plöß é a grafia correta do local de trabalho de Wenzel (o “ß” na língua alemã
é o “éstsét” e tem som de “ss”) na lista de imigração de Wenzel consta o local
como Plass, de um registro que pode estar errado na escrita ou no momento da cópia
da lista. Mas é o certo parece ser mesmo o Plöß é igual a Ples que é igual a
Poss.
Plöß
ou Ples na atualidade
é uma aldeia deserta, na fronteira germano/checa, tendo apenas uma
casa e ruinas da antiga igreja e lápides do antigo cemitério a igreja é do “St.
John the Baptist”, também existe uma House a chamada Zikas-Heger ou
Rösslerhaus, uma pousada como um “alojamento”.(http://de.wikipedia.org/wiki/Ples)
Ples
foi mencionado pela primeira vez em 1606. 1789 tem sido chamado de
"Pless" sob a FideikommissherrschaftHeiligenkreuz.
Ploss
em 1839 é mencionado como uma vila com 54 casas e 483 habitantes. O nome
"Ploss" provavelmente vem de "nudez" - um corte no
esclarecimento da floresta. Em 1913 Ploss já apresenta 67 casas com 642
habitantes. Aldeia Wenzel e Estrasburgo cabana eram distritos de Ploss. O
censo de 01 de dezembro de 1930 relatado para Ploss seguinte resultado: Ploss:
105 casas, 707 habitantes alemães, tchecos, 8 11 estrangeiros. Estrasburgo
cabana: 1 Casa, 4 habitantes alemães. Wenzel aldeia: 61 casas, 452 habitantes
alemães, um estrangeiro. Para 1939 Ploss: Wenzel aldeia com 31 casas e 371
habitantes. Rappauf com 5 casas.Estrasburgo cabana com 2 casas e cinco
residentes. Ploss no total: 124 casas e 1.167 moradores
(http://de.wikipedia.org/wiki/Ples)
EDUCAÇÃO
1892 uma escola, por iniciativa do barão de
Kotz Dobrz esta escola teve até quatro classes.
RELIGIÃO
Em 1684 uma segunda capela foi construída acima
da cidade em Ploss. Desde 1787 o lugar era um ramo de Eisendorf cujo
capelão há cada terceiro domingo realizava-se adoração. Em 03 de março de
1858 Ploss tornou-se a freguesia e recebeu uma
paróquia e um pastor. No dia 28 de setmbro de 1906 uma
nova igreja paroquial foi inaugurada
ECONOMIA
Em Strass cabana havia 1789-1830 uma fábrica de
vidros/vidro de espelho produzidos e lixados. Esta base econômica ofereceu
as oportunidades de emprego em Plössern. Devido à altitude, o
clima severo e solos pobres, a agricultura era muito difícil em Ploss. No entanto, havia 10
agricultores com mais de 10 hectares de terra e boa criação de animais. Os
restantes residentes de Ploss trabalhavam como artesões ou como trabalhadores
na floresta ou no ambiente.
IMIGRANTE
MICHAEL (MIGUEL) HIEBEL
Imigrou com 34 anos,
operário, Kaltenbaumn (?), Boêmia, c/ mulher Margaretha (24) (Margarida
Tremmel), natural de Kutiva.
Por certo temos apenas
a Boêmia como origem, na época Império Austro-Húmgaro o mais próximo da
definição Kaltenbaumn é Kaltenbrunn atual Petrejov ou Studanky, e não existe
Kutiva. Mas como na história não temos interpretações ficamos sem informação no
momento.
RUAS
DE SÃO BENTO DO SUL – SANTA CATARINA - BRASIL
AFONSO HÜBL – 147m BAIRRO
25 DE JULHO
ALFREDO HÜBEL III – 76m
BAIRRO RIO NEGRO
FERNANDO HÜBL – 844m
BAIRRO SCHRAMM
JOÃO HUEBL – 190m –
BAIRRO CENTENÁRIO
JORGE HÜBL – 313m –
BAIRRO SCHRAMM
MIGUEL HÜBL – 640m
BAIRRO LENÇOL
PAULO HÜBL – 80m BAIRRO
SCHRAMM
REGINA HÜBL – 336m
BAIRRO SCHRAMM
WENCESLAU HÜBL – 469m
BAIRRO DONA FRANCISCA.
DOCUMENTOS E FOTOS
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REGISTRO DE CASAMENTO de Alois Hübel e Maria Selke (18/11/1884) Testemunhas: José Augustin e Antonio Beckert. Alois Hübel católico apostólico romano, com 21 anos filho legítimo de
Venceslau Hübl e Anna Maria Bohmann nascido em Heuhof e batizado em Rothenbaum
na Boêmia. Maria Selke protestante evangélica lutherana, com 17 anos filha legítima de
Luis Selke e Albertina Gresens nascida em Wallin e Batizada em Itajentin na
Prussia. Ambos solteiros e moradores de São Bento
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IGREJA DE ROTHENBAUM - local de batismo de Alois Hübel |
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Casa onde viveu Maria Selke (Hübl/Hoffmann/Natzke) filha de Alois Hübl, neta de Wenzel Hübl e mãe de Alfredo Hübel . Localizada na Estrada Dona Francisca em frente a ERM. Prof. Ladir dos Santos e da antiga escola Alemã de 1928. a casa rebocada, esconde a bela arquitetura trazida pelos imigrantes, sendo enxaimel . O Enxaimel, ou Fachwerk (originário de "Fach" assim denominavam o espaço preenchido com material entrelaçado de uma parede feita de caibros). Maria está sepultada no cemitério da Estrada Dona Francisca *30/12/1886 +08/03/1962, sua lápide é voltada ao nascer do sol e para sua casa, distante a poucos metros da sepultura. |
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Local onde a Maria viveu e foi sepultada, na imagem notamos o traçado dos lotes dos imigrantes que mediam de 1000 a 1500m de fundos por 250m de largura. Cada imigrante acima de 20 anos poderia adquirir um lote com cerca de 100 morgos/gerais correspondendo a 10 alqueires. No dia 23 de setembro foram distribuídos os primeiros lotes. Hoje comemoramos o aniversário de nossa cidade, São Bento do Sul, nesta data, e dos primeiros imigrantes que aqui chegaram em 1873. |
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