quinta-feira, 18 de abril de 2013

ÍNDIOS XOKLENG - Pioneiros




ÍNDIOS

HABITANTES DE LONGA DATA

Marcelo Hübel - Livro "Pioneiros" 2012
        
Podemos referenciar os primeiros moradores, os pioneiros, os colonizadores, mas devemos muito respeitosamente considerar, que nestas terras já andavam os índios Xokleng que viviam como nômades.
No sul do Brasil se desenvolveram somente 5 (cinco) etnias indíginas: Xokleng, Kaigang, Bia-Guaraní, Tapes e Carijó. Estes dois últimos estão atualmente extintos. Em Santa Catarina, existiram os Xokleng, Kaigang e o Carijó.
Anterior a data de 1500 os Xokleng eram parte integrante dos Kaingang, mas algumas características notavelmente foram diferenciando e desvinculando por completo formando os Xokleng, que passaram, portanto a constituir uma nova etnia.
Os Xokleng dominavam toda a área de floresta que encobre a área localizada entre o litoral e a encosta do planalto, desde a proximidade de Porto Alegre (RS) até Paranaguá (PR). (SANTOS, 1978).
O Engenheiro Carl Pabst, incubido de traçar uma estrada rumo no planalto em direção de Rio Negro em 1855 presenciou. “Em uma das planícies bastante isoladas que se comunicam entre si por estreitas aberturas formadas pela própria natureza, nas fraldes das montanhas e cercados de espesso mato virgem, encontrei uma horda da tribu dos Bugres bravios. O inesperado encontro da nossa comitiva com a horda dos índios fê-los fugir, sem que déssemos um só tiro”.(FICKER, 1973).

Livro: Pioneiros - Marcelo Hübel 2012
Ainda sobre o início da imigração e colonização de São Bento é transcrito a conseqüência do “falso” alarde de Doerffel que pedia ao Presidente da Província um destacamento de soldados para gerar segurança a invasores e o possível ataque de bugres. “Podemos resumir que os bugres nunca chegaram a incomodar ou molestar algum dos imigrantes. Também a Colônia Dona Francisca teve, em janeiro de 1876, no Caminho Blumenau, o seu último ataque de bugres, com um colono morto a pauladas. Isto, porém foi questão de sorte, pois muitos das colônias no noroeste da Santa Catarina sofreram amargamente com as incursões dos silvícolas, principalmente Blumenau, Brusque, Rio Negro etc.” (FICKER, 1973). Embora o conflito ainda parecia inevitável. “Nas últimas semanas os bugres outra vez foram presenciados em grande número nas proximidades de São Bento e aos lados da Estrada Dona Francisca, e mesmo aconteceu, que em dia claro lançaram do mato vizinho ao meio dos trabalhadores da estrada um pau, sem que podiam ser vistos os autores do lance. (FICKER, 1973)”.

        
 Mas seu território foi lentamente ocupado, ou ainda transitado, em outras circunstâncias pelo estado catarinense, como no caso da trilha dos tropeiros, no Livro “Caminho das Tropas” consta o relato de cenas ocorridas no município de Monte Castelo por “Jorge Schumacher, Ataliba Collet e Jordelino Cardoso,... eram comuns os bugres ficarem de tocaia nas margens do caminho, para atacar os tropeiros”. Os ataques seguidos de morte eram tantos, que nesse trecho havia muitas cruzes. Para dar segurança aos tropeiros, na descida da serra, era comum empreitarem os serviços dos bugreiros .” (LOCKS, et al 2006).
Nas proximidades do Rio Marombas, Curitibanos “Segundo histórias locais, uma família vinda de São Paulo sofreu um ataque dos índios no passo, que dizimou toda família. Como passava pouca gente, quando encontraram os corpos já estavam apodrecendo, não tendo condições de serem levados para o outro cemitério. A solução foi fazer algumas covas e sepultar todos ali mesmo, e para respeitar o lugar, fizeram, nas palavras de Aldair de Morais, essa taipinha, e plantaram uma cruz. A área pertence a Elias Sartor, que conserva o local.” (LOCKS, et al 2006)
Os imigrantes denominavam os índios pelo nome de bugres. Entretanto também encontramos relatos regionais referenciando o mesmo povo por Botocudos, denominada pelo uso do tembetá, artefato fixado no lábio inferior. Mas conforme já revelado aqui, a denominação usualmente utilizada pelos antropólogos para definir esta etnia indígena, é Xokleng.
Algumas características culturais dos Xokleng são muito interessantes como o próprio uso do tembetá, fixado abaixo do lábio e já usado no início da juventude ou ainda a tatuagem utilizada pelas meninas ou até mesmo o curioso ritual de cremação dos mortos. Um índio em toda sua vida consegue somar no máximo a posse de 100 objetos. Justificando a curiosidade pelos nossos pertences pessoais, que os instigam a colecionar.
No período de colonização imagina-se que existiam cerca de 3000 índios que eram nômades e percorriam a região naturalmente na procura de alimentos: caça, pesca, frutos e outros gêneros alimentícios, e se abrigavam em grutas ou no improviso de um abrigo conforme o relato de Josef Zipperer. “Como estávamos no inverno, havia, ao redor das palhoças, montões de cascas de pinhão, fruto que servia de alimento aos indígenas. Também não faltaram ossos de anta e de pássaros, que vinham provar, que os bugres, com os seus arcos e flechas, eram caçadores bem mais eficientes do que nós, que usávamos a pólvora e o chumbo. Das penas de aves jogadas, constatamos, nitidamente, que em sua maioria eram as de jacutinga, que também já conhecíamos como caça bem saborosa” (ZIPPERER, 1954). “As palhoças dos aborígines consistiam numas armações muito primitivas e destinadas, ao que parece, a uma utilização sempre temporária. Escolhiam quatro arvorezinhas apropriadas, distantes entre uns três metros, desgalhavam os troncos, vergavam-nos de encontro uns aos outros, com a taquara uniam os topes e cobriam com folhas de sapé, ou de papanduva, esta espécie de pequena pirâmide, que mal abrigava contra as intempéries. Agrupavam-nas de quatro em quatro, de maneiras que contamos quatro grupamentos distintos de palhoças, naquele aldeamento a que me referi. (ZIPPERER, 1954).
Na produção de pinhão, nos meses de abril e maio, os Xokleng percorriam o estado de Santa Catarina e arredores, indo mais para o oeste, onde geralmente ocorriam conflitos com os Kaingang. “A meu ver, como já disse, tratava-se sempre de moradas temporárias, condizentes mesmo com a vida nômade dos índios, que passavam o inverno no planalto, na abundância do pinhão e de caça, e provavelmente, no verão, desciam a serra, onde, nessa época, se deliciavam com o palmito e frutas.”(ZIPPERER, 1954).
Os índios dominavam libertos pela mata, sempre andando em grupos, mas também provocaram terríveis cenas de crueldade, quando a chegada dos colonizadores. Tanto por parte dos indígenas, bem como, pela ação revoltosa dos que sofreram terríveis ataques. Muitas vezes foram contratados os bugreiros, homens determinados a matar o índio, tendo muitas vezes suas orelhas cortadas como prova do serviço completo. “Houve brasileiros, porém, como os membros da família Ferreira, que se tornaram, ao que fomos informados, autênticos caçadores de bugres. Estes vinham lhe roubar o gado, e naturalmente, aqueles reagiam e se defendiam da ousadia dos bugres ladrões”. (ZIPPERER, 1954). Embora particularmente para São Bento as investidas dos Xokleng de fato não marcaram com violência os primeiros imigrantes. “...os habitantes selvagens desta terra, que aliás, nunca chegaram a incomodar ou molestar algum dos nossos. Já de modo diverso aconteceu anos mais tarde, quando da fundação da colônia Lucena, hoje Itaiópolis, para onde muitos de nossos companheiros se mudaram. Famílias inteiras foram ali massacradas pelos índios, entre elas uma família Neppel.” (ZIPPERER, 1954). O antropólogo SERVICE registrou em um depoimento de um velho chamado Ndile Ton Vô (morreu em 1983) que falou de sua grande mágoa em nunca ter matado um branco, como fizeram seu pai e seus parentes antes da pacificação.
Este comportamento de luta também ocorria entre o próprio povo Xokleng, pois estes viviam em diferentes e numerosos grupos de 50 a 300 indivíduos, e quando um grupo se deparava com o outro ocorriam brigas violentas. Este espírito de agressão é a marca e registro deste povo sempre conhecido como “ferozes guerreiros”. As lutas muitas vezes cessavam quando todos os homens estavam mortos, sobrando as crianças que eram adotadas e as mulheres “escravizadas” ou ainda serviam para a reprodução.


“As pressões exercidas pela frente de expansão sobre o território ocupado pelos Xokleng foi de tal ordem que, em vários episódios onde os índios assaltaram os brancos, evidencia-se claramente que a fome era a razão do ataque.” (SANTOS,1978).
Por pressão de uso de marketing no exterior o governo não teve outra opção, a não ser, tomar medidas de atenção e controle. Quando finalmente no ano de 1914 cerca de 400 a 600 Xokleng são “pacificados” por Eduardo de Lima e Silva Hoerhan, funcionário do SPI (Serviço de Proteção ao Índio).
Existem relatos de algumas crianças Xokleng adotadas pelo homem branco, estas, porém dificilmente chegavam na idade adulta, vindo a falecer. Provavelmente pelo pouco desenvolvimento do sistema imune, ficando fragilmente expostas as doenças venéreas (gripe, sarampo, pneumonia) até então desconhecidas para estes, causa que marcou a maior perda de índios entre 1914 até aproximadamente 1936 com diminuição em até dois terços da população.
Nesta série de eventos catastróficos e conseqüentes eventos, pode-se dizer que: “A partir desse impacto, torna-se difícil aos remanescentes manterem em funcionamento as instituições, usos e costumes tradicionais do grupo” (RIBEIRO, 1977).
Livro: Pioneiros - Marcelo Hübel 2012
“Mais tarde, em 1926, Eduardo conseguiu que o Governo do Estado de Santa Catarina doasse à comunidade indígena o território que ainda hoje ocupa. Foram doados 141.565.866,02m2.”(MÜLLER, 1987). Sendo então agrupados na Reserva que ficou conhecida por: Reserva José Boiteux, Reserva Ibirama ou ainda Reserva Duque de Caxias. “Incerida nas cidades de: José Boiteux, Victor Meirelles, Doutor Pedrinho e Itaiópolis. (WIIK, Flavio Braune, 1999). Esta área pertencia a Cia. De Colonização hanseática. O “confinamento” indígena ocorreu juntamente com a introdução de algumas famílias Kaingang, inseridas propositalmente na intenção de facilitar o assentamento e serem exemplos para a prática de atividades agrícolas. A reserva nunca apresentou um líder nativo como responsável, como estruturador político, sendo portanto caracteristicamente anarquista, mas quando devem ser tomadas algumas decisões estas são formadas e decididas por influência de famílias e líderes.
Nos dias atuais os Xokleng vivem aldeados no Posto Indígena Ibirama, no alto vale do Itajaí, embora também constam algumas famílias de Kaingang trazidas na década de 10 do Paraná, e também alguns representantes Guarani que migraram na década de 50 e ainda a introdução de cafuzos, expulsos pela Guerra do Contestado e também de alguns brancos e funcionários do S.P.I (Serviço de Proteção ao Índio).
Mas a reserva, nunca prosperou da forma esperada, sendo sempre palco de desavenças e de infrações sociais, nas tentativas de integração, sendo certamente desgastante as tentativas de mudanças. A pretensão de introduzir a agricultura, que é contraria a sua cultura, visto que anteriormente baseava-se na coleta, não prosperou sendo uma das primeiras tentativas frustrantes. A introdução de outras pessoas que não Xokleng na reserva, não ajudou e muito pelo contrário gerou sucessivas perturbações. A localidade passou por situações conflitantes em distintos períodos, com problemas que rondam a extração de palmito (Euterpe edulis), o corte ilegal da floresta nativa, a caça predatória e o uso inapropriado do solo. Ações impostas que são o somatório de um fracassado e insistente sonho da utilização de técnicas apropriadas e práticas sustentáveis, perdurando apenas a impossibilidade de integrar uma condição de subsistência. Mas ainda temos outras parcelas de contribuição frente ao descaso e de inapropriadas ações. “Também a tutela exercida pela FUNAI sobre os interesses da comunidade caracteriza-se como frouxa, ineficaz e infiel.” (MÜLLER, 1987).
Outra situação de intervenção, sendo mais atual, também sinaliza outro erro e um descarrilar de crise futuro. Na década de 70 foi construída uma barragem que entre outras, evitaria as enchentes do Vale do Itajaí, mas gerou por conseqüência muita polêmica e prejuízo para a reserva. Uma ação sem planejamento e de resultados desastrosos, devido o próprio represamento e também pelas cheias que inundavam as propriedades dos indígenas, quando num período prolongado de chuvas. “Localizada a cerca de 6km a jusante da área indígena Ibirama de início, por absoluta falta de informação os indígenas não se opuseram a sua construção. Alguns anos depois, em 1978, devido a ensecadeira que havia sido construído para permitir os trabalhos no leito do rio ocorre uma primeira cheia na área indígena.” (SANTOS, ).Somente no ano de 1982 ocorreram as primeiras indenizações aos índios que perderam suas roças, animais domésticos, currais e depósitos, então massacrados pela enchente. “O lago de contenção ocupou cerca de 900ha das terras da área indígena.” (SANTOS, ).

Menino índio, provável Xokleng, segurando uma anta,
(Tapirus terrestris) (AHSBS)

Outra problemática e ainda conseqüente foi à ação dos índios na década de 90. O tumulto iniciou porque reivindicavam uma área maior da reserva. Aproveitando o primeiro traçado, apenas um esboço que demonstrava um aumento da área com cerca de 14.000ha para 37.000ha, culminou a ação descomunal dos índios sem lei. Usavam este “novo mapa de ampliação da reserva” como pretexto para coibir as atividades em seu território. Deflagram conflitos diretos com os moradores locais, chegando a invadir propriedade e casas dos moradores de Bonsucesso, roubando cabeças de gado e outros bens, seguindo de vandalismo, sujando e depredando as construções. Também invadiram fazendas com reflorestamento de Pinus sp, e roubaram sucessivamente centenas de hectares, colhidos em corte raso. Os proprietários ficavam relativamente sem defesas, sobre a desordem que se alastrava, e de ações extremamente difíceis de serem controladas. A mobilização da sociedade e empresas para minimizar as perdas foi intensa. Embora restavam ainda atitudes coerentes e de sensatez regidos pela ação judicial. Culminava o desespero das famílias que imaginavam a possível desapropriação das terras de uso a gerações. Nos reflorestamentos os índios, circulavam indiferentes e vendiam as toras por preços irrisórios, e também  acobertavam os colhedores, transportadores e serrarias que interferiam diretamente nas áreas.
As ações trágicas dos índios foram se esgotando, na mesma proporção que exauria a madeira, quando então perdura a incipiente paz. Muitas propriedades são colocadas a venda, os proprietários adquirem reintegração de posse, os investimentos na região são exauridos, sobram ainda as marcas de desgaste ostentado pela comunidade sofredora, que resistiu as calúnias e as injustiças praticadas.
Em 1997 constavam na Reserva aproximadamente: 1430 indivíduos, embora o Xokleng “índio puro” representa uma parcela menor ficando entre 360 a 400 índios, constituindo um total de 243 famílias.




BIBLIOGRAFIA


FICKER, Carlos. “São Bento do Sul Subsídios Para a sua História”. Impressora Ipiranga S. A Joinville, 1973.


LOCKS, Geraldo Augusto; Iáscara Almeida Varela;Ricardo Almeida; Sandro César Moreira; Sérgio Sartóri. “ Caminho da Tropas:Caminhos, Pousos e Passoa em Santa Catarina”. Editora Uniplac, Lages, 2006
  
MÜLLER, Sálvio A. “Opressão e Depredação”. Editora da FURB. Blumenau, 1987.



RIBEIRO, Darcy. “Os Índios e a Civilização”. Vozes. Petrópolis, 1977.

SANTOS, Sílvio Coelho dos. “Os Índios Xokleng; memória visual”. Ed. Da UFSC. Florianópolis; Ed. Da Univali Itajaí, 1997. 

SANTOS, Sílvio Coelho dos. “O Homem Índio Sobrevivente do Sul”. Ed. Garatuja Ltda, 1978.



IMAGENS


(AHSBS) Arquivo Histórico de São Bento do Sul.


PERIÓDICOS


A Notícia 16/07/98 “Índios Ameaçam Atacar Agricultores.”
A Notícia 16/07/98 “Índios Pressionam Agricultores.”
A Notícia 17/07/98 “Situação Entre Colonos e Índios Ainda Indefinida.”
Diário Catarinense 22/07/98 “Índios Libertam policiais Reféns”.
A Notícia 22/07/98 “Índios Fazem Novas Ameaças Contra Colonos”.
Jornal de Santa Catarina 22/07/98 “Índios Contra PMs Policiais. Militares São Liberados Após Horas de Tenção na Reserva Indígena”.
A Notícia 23/07/98 “Índios Vão Suspender a Extração de Madeira”.
A Notícia 29/07/98 “Juis Ameaça Pedir Intervenção no Estado. Índios Ocupam Casa de Colono”.
A Notícia 03/08/98 “Índios Invadem Mais 20 Casas”.
A Notícia 04/08/98 “Impasse em Bonsucesso Pode acabar Hoje”.
A Notícia 05/08/08 “Índios Aceitam Proposta, Mas Decidem permanecer em Área”.
Jornal de Santa Catarina 06/09/98 “Bandeira Branca em Cenário Devastador”.
Jornal de Santa Catarina 08/09/98 “Destino Inseguro Crise Entre Índios e Agricultores em Bonsucesso, em Itaiópolis, Deixa muitas Incertezas”.
Diário Catarinense 16/10/98 “Justiça Determina Ação de Reintegração de Posse”.
Diário Catarinense 21/11/98 “PM Deve Retirar Xokleng de Área de Ocupação Hoje”.
A Notícia 20/11/98 PM e Índios Voltam a Negociar
Diário Catarinense 19/04/99 “Luta por Conquista Não Para”.
Diário Catarinense 25/11/99 “Funai Estuda a Ampliação da Área dos Índios Xokleng.”
A Notícia 14/12/99 “Xoclengues Voltam a Invadir Reflorestamento”.
A Notícia 04/01/00 “Índios Xoclengues Acusados de Extrais Pinus”.
A Notícia 08/02/00 “Presidente da Funai Visita Reserva Duque de Caxias”.
A Notícia 09/02/00 “Municípios Contestam Ampliação de Reserva”.
A Notícia 17/02/00 “Colonos e Índios Chegam a Entendimento Xoclengues Vão Continuar a Extração nos Reflorestamentos”.
A Notícia 24/04/00 “Igreja Pede Perdão aos Índios”.
A Notícia 16/05/00 “Funai Mantém Ampliação de Área”.
Diário Catarinense 13/09/00 “Confronto entre Xokleng e Agricultores Prejudica Escola”.


Fonte: Livro "PIONEIROS" 2012 - Marcelo Hübel