quinta-feira, 15 de julho de 2010

Aterro sanitário entra em operação

15/07/2010

Aterro sanitário entra em operação


Às 15h12 de quarta-feira, dia 14, entrou em operação o aterro sanitário controlado de São Bento do Sul. O início das atividades marca uma nova era para o município que, além de ter um local adequado para a deposição de seus resíduos, economizará cerca de R$ 90 mil por mês, que anteriormente era gasto com o transporte do material para a cidade de Mafra.

O ato que marcou o início das operações contou com a presença do prefeito Magno Bollmann, do vice Flávio Schuhmacher, além de secretários e vereadores, e ainda representantes da empresa Transresíduos, que é a responsável pela coleta do lixo e operação do aterro sanitário no município. “Hoje é um dia histórico. Há anos lutávamos para que este dia chegasse, para que São Bento do Sul pudesse contar com seu próprio aterro sanitário, e agora isso finalmente tornou-se realidade”, destacou o prefeito Magno Bollmann.

Com cerca 75 mil habitantes, há anos São Bento do Sul apresentava dificuldades de dar a destinação correta aos seus resíduos sólidos, devido a falta de um aterro sanitário controlado em seu território. Com uma produção de cerca de mil toneladas de lixo por mês, o material era enviado ao aterro sanitário de Mafra, a 70 km da cidade, tendo um custo médio de R$ 90 mil por mês apenas com o transbordo.

Diante destas dificuldades, em 2004, a Prefeitura Municipal apresentou um projeto de aterro sanitário a Fundação Nacional de Saúde, a fim de dar a devida destinação aos seus resíduos sólidos. Durante a tramitação do pleito do processo, foram encontradas várias dificuldades com os órgãos ambientais e promotoria pública a fim de aprovar o projeto, mas com a cooperação técnica dos engenheiros da Funasa, todas as dificuldade técnicas foram superadas. 

O engenheiro da Core/SC, Milton Tadashi Shiratori, explica que para a construção do Aterro Sanitário em São Bento do Sul, a Funasa empenhou R$ 800 mil do Orçamento da Fundação e o restante 700 mil é de contrapartida do município, totalizando R$ 1,5 milhões. “Esta obra atenderá São Bento do Sul e região nos próximos 15 anos. Tivemos todos os cuidados em atender a legislação ambiental, pois só assim iremos melhorar a qualidade de vida da população”, relatou. Cada célula foi revestida com uma manta de impermeabilização do solo, além de ser instalado o sistema de drenagem, evitando que haja a contaminação do lençol freático pelo chorume.

Hoje com obra finalizada o aterro sanitário vai compreender as duas células, que deverão durar cerca de 15 a 20 anos, conforme a estimativa atual do lixo produzido no município, que é de cerca de mil toneladas por mês. Em média, são produzidos cerca de 40 toneladas/mês de lixo no município, o que dá uma média percapita de 0,530 gramas de lixo/dia por habitante. A média nacional é de 0,750 gramas de lixo/dia por habitante. Tais números são possíveis graças a amplas ações de conscientização da população sobre a importância da reciclagem.





Reciclagem

Uma forma de aumentar a vida útil do aterro é incentivar cada vez mais a reciclagem e a compostagem, trabalho que já vem sendo desenvolvido nas escolas e que também já foi levado para a comunidade através das associações de moradores. “Queremos que para o aterro só venha aquilo que não tem como reaproveitar”, relatou o prefeito Magno Bollmann

Conforme estimativas, calcula-se que no município sejam recicladas atualmente cerca de 800 toneladas de materiais por mês, que desta forma deixam de ir para o aterro sanitário, gerando economia ao município.



Prefeitura de São Bento do Sul – Fabiano Kutach - DRT/SC 02844 - JP
47 3631-6158 - imprensa@saobentodosul.sc.gov.br